Alcaçuz

Quem tem o mínimo de conhecimento do poder e suas entranhas, sabe que o jogo é bruto, sujo e desonesto. O povo é sempre descartado como parte integrante decisória no processo, pois, os acordos e alinhavos políticos são feitos nos bastidores, em boa monta, a margem da ética e dos interesses coletivos.

O povo não sabe de nada, e na verdade, nem ao menos sabe que não sabe. Numa pequena viagem no tempo, podemos lembrar do caso de Lula e Collor de Melo, o famoso “Caçador de Marajás”, em um debate na Rede Globo onde acusaram Lula de ter uma amante, anos depois, o Boni, diretor da Globo, disse que foi tudo armação, pois, eles – os Marinhos – queiram Collor como vencedor do debate e Presidente do país.

Há tempos, o povo potiguar vem sendo saqueado, roubado e tripudiado pelas forças políticas e conservadoras que sem mantém no poder a todo custo, custo esse, que parece não ter limites.

A “Dama de Espadas”, Rita da Mercês, ex-Procuradora da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, em acordo de delação premiada fez denuncias que atingiu os três poderes. Foram mais de 50 nomes citados como beneficiários do esquema de corrupção praticados em larga escala nos poderes, tendo como matriz a “Casa do Povo”.

Senadores, deputados, ex-governadores, ex-deputados, ex-senadores, desembargadores, conselheiros do TCE e, segunda a “Dama Rita”, o atual governador, o “Bob Pai”, Robinson Faria seria o comandante-chefe da quadrilha.

O quê essa gente esquece é que o povo tem a arma mais letal de todas: o voto, que pode desmascarar toda essa corriola, desnudando-a do famigerado foro privilegiado e, envia-la direto para Alcaçuz.

Carta

Professores e intelectuais de universidades britânicas publicaram nesta sexta-feira, 8, carta no jornal inglês The Guardian fazendo críticas à prisão do ex-presidente Lula.

No escrito, os intelectuais dizem que a prisão do ex-presidente tem como pano de fundo, apenas afastá-lo do processo político das eleições de 2018, portanto, barrar sua volta à Presidência do Brasil. “Há provas contundentes de sua inocência e de que ele foi julgado injustamente”. No texto pedem que Lula seja solto para “concorrer a eleições e permitir que os cidadãos brasileiros possam exercer seus direitos democráticos”, encerram.

Bom

Diz o colunista de Veja, Lauro Jardim, que o mercado financeiro aceita Jair Bolsonaro, como presidente. Se é bom para o mercado, certamente, não será bom para o povo.

Desistência

O sociólogo Darcy Ribeiro, certa vez afirmou: “O Senado brasileiro é como o “céu”, com a vantagem de “não precisar morrer para estar nele”. Mesmo com essa definição o senador Garibaldi Alves(MDB), segundo os filhos de “Caindinha” dizem a boca larga, que o senador pensa na possibilidade de não tentar voltar ao “Céu”.

Lá por Brasília, está um verdadeiro “inferno” para alguns membros do MDB, dentre eles o próprio Gari, que tem a justiça em seus calcanhares, sem falar da situação de seu primo, o ex-deputado Henrique Eduardo Alves atolado até o pescoço no lamaçal da corrupção no país e, certamente, este tema estará presente nos palanques da oposição.

Sua desistência, pode ser uma maneira de ficar invisível e abrir espaço para passar o bastão para outro Alves.

Seleção

Tem uma porção de gente de mau humor por aí dizendo que não vai torcer para nossa seleção internacional brasileira de futebol, porque a coxinhada usou a camisa do “escrete canarinho” nas manifestações contra Dilma. Ora, bolas, diria meu amigo Delegado (porteiro, filósofo, monge e sociólogo): O que tem a ver “cê u” com as calças?

Daqui há pouco estaremos ideologizando jogo de botão, porrinha e sabe-se lá mais o quê. Talvez o feijão verde; milho; couve-flor; a cueca. Já pensou sairmos por aí pintando tucano, papagaio, arara azul e o famoso canarinho de vermelho? Respeito os que pensam em contrário, mas, acho uma besteira besta.

Frase

“Nós somos como o mealheiro, que toda a gente está a roubar. Isto tem de acabar”, Donald Trump, Presidente do Estados Unidos na reunião do G7, no Canadá.

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