Só No Blog Mesmo

1

Dias Melhores

Frei Betto, finalizando entrevista no REconversa, com os jornalistas Reinaldo Azevedo e o Walfrido Warde cunhou “Vamos guardar o pessimismo para dias melhores”. Quem me dera tanta resiliência e sapiência para lutar.

       Há dias de amargar: ver a direita-extremista, segundo analistas e cientistas políticos, assegurando o potencial de eleger as maiores bancadas de vereadores e prefeitos, nas eleições que se avizinham, deixando a direita tradicional – verdadeiramente conservadora – e a esquerda na mesma nau, fazendo água. Certamente, isto deveria ser e, talvez o seja, um sinal de alerta aos democratas, de esquerda ou direita, a colocarem em pauta na ordem do dia, a luta pela DEMOCRACIA como prioridade máxima.

       Já houve dias em que somente a extrema-direita reacionária, assassina e terrorista tinha voz, e certamente, todos que prezam a liberdade não querem sua volta, mas o ovo da serpente está sendo chocado.

Brito e Silva – Cartunista

2

Eu não sou cachorro não

Eu não sou cachorro não

Fazendo uma pesquisa no Youtube, encontrei uma cantora chamada Bárbara Eugênia, soltando a voz suavemente em “Por que brigamos”, um versão dos anos 70, da canção “I Am…I Said” do Niel Diamond, interpretada por Diana que fez um sucesso danada, tanto a original como a versão tupiniquim. Pois muito bem, continuei ouvindo a cantante, que de fato, é bárbara – não resisti ao trocadilho – seguindo na mesma “vibe” cantou Márcio Creyk, Tim Maia…

A razão, puxou-me as orelhas para concentrar na busca, com outra aba aberta permaneci de ouvidos bem atentos nas ondas da suave voz agradavelmente afinada, os olhos e os dedos freneticamente buscavam algum sinal de minha “caçada”. Porém, passei a ouvir uns acordes de órgão de uma melodia, que imaginava conhecer, deslizando como se fosse uma brisa do Atlântico sobre a Praia de São Cristóvão – Areia Branca/RN – trazendo o “Amigo, por favor leve essa carta…”, “Paixão de um Homem”, música do Valdick Soriano, fui tomado, como se imergisse numa máquina do tempo ou entrasse numa sala de cinema para assistir um filme que já tinha vista, aliás, era integrante.

No final dos anos 70, início dos 80 – não lembro bem o ano – estava sendo feito o asfaltamento da BR 110, que liga Mossoró à cidade de Areia Branca/RN e nós, eu e Laércio e outros amigos – que agora minha esquálida memória não me permitir revelar – decidimos ir tomar um banho na Praia de São Cristóvão, enchi o tanque da possante Monark – três litros de gasolina davam para ir ao Atacama e voltar – e Laércio Eugênio Cavalcante na Cinquentinha Yamaha e em um domingo típico da cidade dos Monxorós, lá fomos nós. Logo ao sair dos Pintos começamos a enfrentar as dificuldades da empreitada, eram montes e mais montes de areia, brita, pedra, não sei se estávamos acometidos da síndrome do “Selvagem”, filme estrelado por Marlon Brando, até que depois do Rio do Carmo, avistamos o Piquiri, isto já passava do meio-dia, o sol cozinhando os miolos.

Paramos sob uma árvore, a qual o nosso amigo Claudino, fotógrafo da Gazeta, possuía mais cabelos no alto do cucurutu, que ela tinha folhas em seus galhos, em assembleia decidimos desistir do sacrificoso banho, haja vista, que naquela pisada íamos chegar na praia lá por volta da segunda-feira à tarde e, certamente, dona Maria Emília já teria instruído Mazé – dona Maria José – a fazer nossas contas.

Sedentos, com a língua mais seca que de papagaio, enchemos os olhos ao avistar uma hipnótica placa de Coca-Cola do outro lado da via, nos dirigimos à aquela reconfortável visão:

– Boa tarde.

– Boa tarde.

– Tem algo para comer?

– Tem não!

– Então, traga duas cervejas, bem geladinhas!

– Tem cerveja não!

– Tem Pitú?

– Tem não!

– Tem o quê?

– Caranguejo!

– Traga um meiota!

– Tem algum tira-gosto?

– Não!

Alguém da turma comentou “um bar que não tem nada”, o atendente com limões partidos na mão, os pondo sobre a mesa arrematou:

– Tem limão, e é se quiser.

– Dá para botar um som?

O atencioso proprietário dirigiu-se até uma vitrola portátil pôs um long-play para rodar “Eu não sou cachorro…” …E só tem esse disco!

Experiência

Coloquei um projeto na Lei Paulo Gustavo, que tem como enredo a passagem de Lampião em Mossoró, seria uma animação de 10 minutos, não fomos selecionados não por haver experiência e referências estéticas e, não ter pelo menos dois trabalhos produzido. Pois, sim.

Prefeito Cloroquina I

A mídia do prefeito de Natal/RN, Álvaro Dias Cloroquina, é de uma competência exemplar, haja vista as peças publicitárias veiculadas em horário nobre nas tvs. Entretanto, a incompetência do prefeito e sua equipe de fiscalização diz diz as belas imagens. A praça Armando Nobre Viana inaugurada há pouco mais de dois meses tem a pista de caminhada com toda sua tinta largando.

Prefeito Cloroquina II

Fazer obras que beneficiem a coletividade é obrigação do poder público, mas, também tem que ser feitas com qualidade, usando produtos e insumos de primeira e não apenas, uma bela maquiagem para uma pomposa inauguração para o Prefeito Cloroquina se empavonar como se fora algo excepcional.

Prefeito Cloroquina III

“É obra por todo canto, é obra em todo lugar” diz o jingle da administração Cloroquina, torço, de fato, que obras sejam duradouras, sentadas em produtos de qualidade. Mas, pelas “feridas” na Praça Armando Nobre, em Candelária, nos deixa temeroso quanto a excelência.

Frase

“Comunismo acabou. Para mim não existe o comunismo, no Brasil não existe”. presidente do Superior Tribunal Militar – Ministro Francisco Joseli Parente Camelo

Caricatura

Caricatura do Tezuka Osamu, tido no Japão como o “pai do mangá moderno”, para o “Manga Pandemic Web Exhibition 2024”, no Japão.

Nossa coluna na PAPANGU RE REDE

0

Sonhos

Dizem que na vida há tempo para tudo: nascer, crescer e morrer, esta é a lei mais proeminente e, sem adendo, da natureza na qual todo ser vivo desde uma bactéria aos mais sábios de todos os homens, têm a ela o seu chamado atendido.

Os sonhos também nascem, crescem e morrem. Já sonhei acordado algumas centenas de vezes, estes, na verdade são apenas delírios e desejos que jamais sairão deste universo. Há sonhos que você alimenta, cultiva, rega, capina, asfalta o caminho por onde ele deverá passar, criando atmosfera aonde se realizará a metamorfose, deixando de ser sonho e, sim, tornar-se uma concretude. Claro, neste tipo de empreitada o dispêndio de energia, provavelmente, será volumoso, ainda assim, compensador e prazeroso. Entretanto, há outros nascidos pré-determinado a deixar o berçário apenas para se acomodar no baú do esquecimento, de fato, pode até ser que não fora nem sonho, mas, apenas um desejo fugaz.

Lá na boa terra da Santa dos Olhos, Mossoró, no final dos anos 70, precisamente, em 1979, deu-se início a minha carreira profissional quando fui contratado pelo Jornal Gazeta do Oeste. Na cidade haviam dois jornais, O Mossoroense – terceiro jornal mais antigo da América Latina – carinhosamente chamado por todos de “O Mossoroense velho de guerra” e naturalmente a Gazeta, porém, circulavam na urbe O Diário de Natal, O Poty e a Tribuna do Norte dentre outros do “Sul maravilha”, com um delay de dias.

No meio se dizia “quem trabalhava N’O Mossoroense queria trabalhar na Gazeta e quem trabalhava na Gazeta, queria um dia trabalhar na Tribuna do Norte”. Pois, muito bem, fiz meio ao contrário – porém desejando seguir à risca – do jornal Gazeta fui convidado por Marcos Aurélio para a gráfica RN Econômico, momento em que a sociedade da revista homônima estava se desfazendo para surgimento do jornal Dois Pontos.

Por aqui na capital potiguar, em 1982, trabalhei na Cooperativa dos Jornalistas de Natal, no jornal Estilo, de Toinho Silveira, quando fui convidado pelo jornalista Dorian Jorge Freire a voltar para Mossoró e participar de um novo projeto do jornal O Mossoroense e, lá se foi meu sonho(?) de fazer parte da equipe da Tribuna do Norte. Em 1989 fui para Rio Branco/AC, dirigir o departamento de Arte e Cenografia da TV e jornal Rio Branco e, portanto, o sonho definhou.

1999, vim morar em Natal, prestei serviço, nas Tvs Tropical, Intertv e na Tv União, onde participávamos do programa político Liberdade de Expressão fazendo trinca com Manoel Ramalho e Professor Luis Carlos Noronha. Um belo dia o meu amigo cartunista Brum, da Tribuna do Norte, naquele período, em meados de 2018, me convidou para eu tirar suas férias, percebi que aquele sonho tinha virado notícia do jornal de ontem, sem alternativa, disse não. Afinal, eu não era mais aquele Brito de antes e, certamente, a Tribuna do Norte, já aquela época não era mais a mesma.

Brito e Silva – Cartunista

0

Prefeito Álvaro Dias: desonesto intelectual

Tenho comigo a ideia, não sei se vã, que a política é uma das atividades mais nobres da humanidade, haja vista, se praticadas por pessoas de também igual faculdade. Há pouco mais de dois mil anos a frase cunhada por Júlio César “a mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta” balizou muitos caracteres de figuras públicas de notória sabedoria e honradez, também incrustou em muitos anônimos, em sua maioria.

Sim, a política é sim o caminho mais digno para o poder constituído devolver aos cidadãos o que lhes é de direito: serviços e ações para o bem-estar comum da comunidade, entretanto, para que isto, seja, de fato, concretizado, cristalizado se faz necessário político com os predicados “ser honesto e parecer honesto”, caso haja desequilíbrio não há aderência uniforme entre o político e o povo, um dos dois tende a sair perdendo, à regra geral, o cidadão é o grande perdedor.

O político que inaugura uma reforma e menos de dois meses se revelam os resultados da má qualidade do material utilizado, certamente, este gestor não está em consonância com as qualidades acima citadas, logo o Álvaro Dias Cloroquina, prefeito de Natal, põe por terra o dito de Júlio César, não é honesto e não parece ser honesto.

Calminha aí! Não acuso o prefeito Cloroquina de roubo, corrupção – pelo menos na literalidade das palavras – mas de incompetência intelectual, pois, fez um “carnaval” dos diabos com a Praça Armando Nobre Viana, em Candelária, enganou, falseou a verdade, todos esperavam uma obra de qualidade e não me venha falar de “meia-qualidade” ou “meia-verdade”, ambas não existem: parte da tinta das pistas está largando. Portanto, prefeito Álvaro Dias Cloroquina, o senhor é um desonesto intelectual: seja por incompetência de fiscalização ou por suas falas nas publicidades.

0

20 anos da Papangu

Confesso que busquei um tema que tivesse aderência aos 20 anos da revista Papangu, que não fosse somente o surrado “Parabéns…”, mas algo que não me expusesse como um tolo, mais do que já sou. Certamente, falar da beleza semelhante de nosso editor Túlio Ratto com a de Alain Delon, correria o risco de ser “despapanguzado”, o que de fato, não busco, muito me honra fazer parte do time dos “papangus na rede”, citar a inegável inteligência de sua musa e âncora, a jornalista Ana Cadengue, seria chover no molhado, logo minha árida e infértil mente não conseguiu germinar nenhuma boa ideia, nenhum bom tema.

Dizer da árdua luta de criar, manter e consolidar uma revista com esse olhar de fomentar a arte e cultural por 20 anos nestas planícies ressequidas, sem os devidos e necessários apoios financeiros, é sem sombra de dúvidas, uma tarefa hercúlea. Bom, todos têm ciência de quantas outras tantas tentativas de fazer florescer veículos de comunicação neste sentindo foram natimortas, pereceram na alvorada. Tatuar que o casal Túlio/Ana, é herói, mito, palavras tão desgastadas e dedicadas a embusteiros, não seria correto e de bom tom. Porém, são pessoas na melhor versão, que verdadeiramente acreditam no que faz, acreditam na arte, cultura do nosso estado, se não assim o fizesse, já teriam dado um tchau, bye bye, so long, farewell…

Poderia até dizer que o escrito acima foi enchimento de linguiça para dar tempo a “tico e teco” escacaviarem a minha improdutiva e seca mente na frenética busca de um robusto tema homenageando a aniversariante, que pudesse me fazer ficar “bem na fita, nos 20 anos da Papangu. Mesmo sucumbindo a inata habilidade e gigantesca burrice, não farei pelo simples fato de ser minhas verdades.

Entretanto, ainda afobado e acuado pela ausência total do “tal” tema a salvar-me desse vexame, lembrei de um trecho da música do Djavan “Esquinas”, que versa “sabe lá, o que é não ter e ter que ter pra dar”, de certo, é uma esquina, uma sinuca de bico ou você desiste da perseguição ou cai na ardilosa escrotice da facilidade da bajulação pura e simples, como isto não me apetece, reconheço a derrota e como a gente só dá o que tem, busco guarida em um dos sentimentos balizares e mais nobres do cristianismo que é o de gratidão. Logo, agradeço a Túlio, Ana e a todos que fizeram e fazem a Papangu por me aturarem. Obrigado.

Viva os 20 anos da Papangu.

Joe

Já em solo sagrado potiguar Joe Bonfim, cartunista norte-rio-grandense que há mais de três décadas mora na terra de Napoleão Bonaparte, todavia, ano após ano vem banhar-se nas águas mornas da Praia de Ponta Negra. Bem-vindo, amigo.

91 anos

Neste, 21/02, minha primeira sogra — mãe de Isi, in memoriam — completou 91 anos, lúcida e cheia de vida. Dona Lurdes, sempre foi uma pessoa extremamente generosa, calma, leve. Mesmo em momentos difíceis se postava serena. Saiba, acho que já sabe – a senhora mora no meu lado esquerdo do peito. Vivas à Dona Lurdes.

Vivas à Larissa!!!

Minha bela e inteligente filha Larissa Brito foi aprovada na Qualificação de Mestrado em Bioinformática. Estou certo que seu caminho será de muitas e sólidas vitórias. Vivas à Larissa!!!

Caricatura

Desenho de Benjamin Netanyahu para segunda exposição de caricaturas charges e cartuns na Aliança Francesa, em Natal/RN, nesse ano de 2024, ainda sem data.

0

Certificado

Diploma por nossa participação na Terceira Iniciativa Internacional de Arte da Caricatura “A pena da caricatura pica a consciência do mundo”.

Obrigado amigo Ahmed Fathi Elsarrag, pela oportunidade de poder me juntar a grandes nomes do cartum internacional, para em nome da paz e da vida, protestar contra os crimes praticados em Gaza. Vivas à paz, vivas à vida, vivas ao povo palestino.

0

Noel arrombou a festa

Ouvi de um palestrante em um congresso da Unimed, em São Paulo, quando detínhamos a conta publicitária da unidade de Mossoró/RN, a respeito da eficácia do marketing como ferramenta de comunicação de massa, cintando a igreja católica como uma das entidades fomentadoras mais competentes no uso desse instrumento: organizando, planejando e uniformizando sua comunicação para poder cristalizar simbologias e marcas na mente dos fiéis: a cruz, torres das igrejas, os sinos, que em cada badalada comunica uma mensagem diferente. Uma verdade cristalina.

Se valendo do seu poder o cristianismo apoderou-se da festa pagã na qual os romanos celebravam a chegada do inverno (solstício de inverno) e, solidificou o 25 de dezembro como dia do nascimento de Jesus Cristo e por anos a fio foi o natal uma festa que envolvia todo mundo católico. Talvez ainda seja, uma das festas mais importantes para os cristãos. Entretanto, um velhinho escroto rechonchudo vestindo vermelho, tendo alguma ligação histórica e mítica, com santo católico, o São Nicolau passou a dividir as atenções dos festejos com o principal protagonista, o Menino Jesus.

No país do marketing em 1931, o desenhista Haddon Sundblom utilizou a imagem de Noel em um comercial da Coca-Cola e acrescentou um saco de presentes e um gorro, deste então o velhote se comporta como ator principal, corrompendo crianças, jovens, adultos e velhos. Noel, agora é pop e não poupa ninguém. Na verdade, poupar não faz parte de seu vocabulário, cooptado pelo marketing uma vez por ano vem como um furacão, arrasando quarteirões, causando estragos devastadores nos bolsos de muitos pobres cristãos desavisados, que trocaram o Aniversariante pelo embusteiro e, só vão dar por si no mês seguinte quando as faturas dos cartões de créditos entopem dramaticamente a caixa de correspondência dos celulares.

Noel e o consumo desenfreado estão intricadamente cimentados. O natal, festa, que outrora fora católica, hoje, rendeu-se, cedeu lugar a festa da gastança, festa do comércio, festa dos ricos, que cada vez ficam mais riscos deixando outros mais pobres que Jó. O marketing por tempos fortemente aplicado pela igreja católica com destreza foi rompido pela força do capital vitimando sua Joia, sua simbologia Maior: o próprio Deus. Chico que ponha as barbas de molho, por aí tem um outro charlatão orelhudo que diz pôr ovo de chocolate ameaçando outra data importante ao catolicismo.

“O Natal já foi festa, já foi um profundo gesto de amor. Hoje, o Natal é um orçamento” Nelson Rodrigues.

Extrema-Direita

Na Argentina, apoiadores do presidente extremista Javier Milei estão sugerindo aos pobres apenas uma refeição por dia, para contribuírem com o plano de resgate da economia.

Economia TOP

O FMI divulga as 20 maiores economia do mundo, o Brasil ocupa o nono lugar, o que deveria ser motivo de orgulho para nós os brasilianos, na verdade é um vergonhoso retrato da cruel desigualdade imperando há séculos. Um país onde suas riquezas são para poucos apaniguados, sendo, hoje, em 2023, a nação com a maior concentração de renda onde 1% da população detém 50% das riquezas. Um escárnio.

Música do ano 2023

“Erro Gostoso” de Simone Mendes, eleita a melhor música de 2023 aferida pelo Domingão do Hulk. Graças a Deus meus pobres ouvidos foram poupados, na verdade não nem sei quem diabos é Simone Mendes. Como soube? Ora, pensei que fosse Simone Bittencourt de Oliveira, aquela que canta Martinho da Vila, Geraldo Vandré, que canta o potiguar Romildo Soares, de saudosa memória.

Frase

Previsão sobre o Governo Lula “Para virar Argentina seis meses, para virar Venezuela um ano e meio” – Paulo Guedes.

Com um ano Lula fez o Brasil ultrapassar o Canadá.

Papangu 2024

Sendo esta a última Papangu de 2023, desejo que em 2024 a paz, saúde e solidariedade sejam a tônica. Papanguzada até 2024.

Caricatura

Caricatura do compositor potiguar Iremar Leite, autor da música “Santo de Barro”, gravado pelo Trio Mossoró, que por sai vez também teve uma belíssima interpretação do amigo Pe. Guimarães.

Brito e Silva – Cartunista

0

Feliz 15 anos, viva sua idade.

Hoje, seria e é, um dia para lhe oferecer meus parabéns, felicidade etecetera, etecetera, etecetera… …Mas, antes devo render gratidão aos céus, universo, deuses por me permitirem ainda respirar os ares terrestres e poder ver duas netas chegarem a idade mágica dos 15 anos: Kayllanne e, neste dia de 18 de novembro de 2023, você minha amada neta Aléssia Brito. Por motivos de distância e tempo não posso lhe dar um abraço e um beijo. Apesar dos mais de 7 mil quilômetros que nos separam fisicamente, me apego a Lei da Relatividade, em que tempo e distância são relativos, no meu coração você e seu irmão são uma constante.

Hoje, eu poderia aborrece-la com um monte de conselhos dizendo que a vida é boa e a felicidade até existe, o que, de fato, pode ser que sim. Entretanto, segundo alguns filósofos boa parte do nosso futuro, felicidade e boa vida depende de nós, talvez, 50%. Já São Thiago diz “fé sem obra é morta”, isto é, somente a vontade sem ação nada se faz. Se pudesse, fique certa, que aplanaria seu caminho para sua felicidade ser plena.

Agora sim, um conselho: nunca se esqueça de onde você veio, suas raízes são os alicerces de uma jornada à felicidade.

Feliz 15 anos, viva sua idade.

Vovô te ama muito, aqui com o coração esborrotando de saudades.  

Brito.

0

18º Salão Internacional de Humor de Caratinga.

Caricatura do pintor, desenhista e caricaturista brasileiro Helios Seelinger selecionada para “Cartunistas do Brasil” do 18º Salão Internacional de Humor de Caratinga. Helios foi um grande ícone de sua época, influenciando, e continua, gerações até os dias atuais.

0

Exposição “ELE POR ELES E ELAS

A exposição “ELE POR ELES E ELAS” montada desde o dia 05 de novembro em um dos locais mais lindos de Sampa, que é o Solar Fábio Prado da Fundação Padre Anchieta, Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705 – SP. Se você estiver na bela capital, dê uma chegadinha por lá.

0

“50 Vezes Zélio” – Registro de Fotos da Paralela do 50º Salão Internacional de Humor de Piracicaba

Exposição “50 Vezes Zélio”

     O 50º Salão Internacional de Humor de Piracicaba teve em sua programação, uma mostra paralela em homenagem a Zélio, ‘pai’ do Salão de Humor, que ficou aberta ao público até o dia 29 de outubro. A Exposição denominada ’50 vezes Zélio’, reuniu 50 caricaturas de Zélio Alves Pinto, feitas por 50 artistas convidados, entre brasileiros e estrangeiros teve curadoria do cartunista e produtor cultural caratinguense Elcio Danilo Russo Amorim, o Edra, diretor do Salão de Humor de Caratinga (MG).

    “Em 2018, quando fiz parte da comissão julgadora de premiação em Piracicaba, foi assinado um convênio de parceria mútua entre os Salões de Humor de Caratinga e o Salão de Humor de Piracicaba. A exemplo da edição do ano passado, quando propus ao Júnior Kadeshi a exposição paralela em homenagem aos 90 anos de Ziraldo, voltei a fazer uma nova proposta uma nova mostra paralela de caricaturas pra este ano, desta vez em homenagem a Zélio Alves Pinto”, revela Edra. 

     O curador ressalta que é inegável a importância do Zélio na história do Salão de Humor de Piracicaba e a consideração que todos externizam a ele. “Fico imensamente grato a todos os artistas que atenderam ao meu convite e muito feliz em poder prestar esta merecida homenagem ao Zélio, por tudo que ele representa nas artes gráficas e pela sua importância em relação à existência de todos os salões de humor realizados no Brasil”, finaliza. 

CARTUNISTAS PARTICIPANTES BRASIL: Adnael (AL), Aleixo (GO), Alex Faria, Alisson Afonso (RS), Amorim (RJ), Antoni Ribeiro Martins (RJ), Baptistão (SP), Brito (RN), Duarte (SP), Deraldo (BA), Edra (MG), Érico San Juan (SP), Fernandes (SP), F. Machado (SP), Fredson Silva (SP), Guedes (SP), Glen Batoca (RJ), Jal (SP), J. Bosco (PA), Jorge Inácio (ES), Jindelt (SC), Juska (RS), Leite (MG), Luciano Soares Lima (RS), Manga (SP), Maraska (SP), Miller (RJ), Mauro Miranda (RJ), Nei Lima (RJ), Paffaro (SP), Rosana Amorim (SP), Ricardo Antônio da Silveira (MG), Ricardo Soares (SP), Robinson (SP), Spacca (SP), Synnöve (SP), Ulisses (RJ). EXTERIOR: Santiagu (Portugal), Bassir Hassan (Iran), Berly Rivadeneira Sanchés (Peru), Brady Isquierdo (Dubai), Luis Armestar Miranda (Peru), Luis Demétrio (Cuba), Martín Falloca (Argentina), Walter Toscano (Peru), Omar Zevallos (Peru), Paulo Pinto (Portugal), Pedro Silva (Portugal), Shankar Parmarthy (Índia), Siamak Babani Gholami (Iran), Yuksel Cengiz (Turquia).

0

Exposição “ELE POR ELES E ELAS

A exposição “ELE POR ELES E ELAS” estará montada já no dia 05 de novembro em um dos locais mais lindos de Sampa que é o Solar Fábio Prado da Fundação Padre Anchieta.

Será em um espaço pequeno – um corredor de entrada – mas muito bem aproveitado para este evento que homenageia o nosso Paulo Caruso que faria 74 anos no próximo dia 06 de dezembro. No mesmo momento está acontecendo neste mesmo endereço a exposição do Fantástico e por isso com um bom público.

Como não haverá coquetel de abertura e gostaríamos de ter desenhistas presentes e juntos, estamos pedindo que quem puder estar por lá no dia 07 de novembro, às 16h, poderemos nos encontrar ao mesmo tempo. Endereço: Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705 – SP.

Claro que há desenhistas de todo o Brasil participando, mas os mais próximos de Sampa nos dariam uma alegria grande em estarem presentes.  

O Chico Caruso estará por lá e mais pessoas da família talvez estejam também.

Agradeço se quem puder estar lá já dê um OK agora.

Jornalista/cartunista José Alberto Lovetro

Desenhistas participantes:

Abel Costa, Adão de Lima Jr., Adnael, Alecrim, Alexandre Cabral, Allen Campos, Amorim, André Camargo, André Ribeiro, Aroeira, Baptistão, Bira Dantas, Brito, Bruno Dutra Che, Cacinho Jr., Cafalli, Camilo Riani, Caó Cruz Alves, Capucci Jr., Cárcamo, Cau Gomes, Chico Caruso, Claudio Duarte, Clayton Rebouças, Dálcio Machado, Ed Carlos, Eder Santos, Edgar Vasques, Ediel Ribeiro, Edra, Erasmo Spadotto, Érico San Juan, Fábio Vicente,Fausto Bergocce, Fernandes, Fluzão, Francisco Machado, Fred Ozanan, Glen Batoca, Gomes Oliveira, Humberto Pessoa, JAL, J.Caesar, Jean Claude, Jean Pires, Júnior Lopes, Kleber Sales, Laerte, Leandro Hals, Luciano Meskyta, Manga, Manoel Dama, Maraska, Mario Sergio, Mauricio de Sousa, Mauro Miranda, Max Ziemer, Miguel Paiva, Nank Ngablak, Nei Lima, Nilson Felix, Omar, Paffaro, Paulo Lima, Priscila Faria, Quinho, Ricardo Soares, Rui Miranda, Spacca, Synnove Hilkner, Toni D”Agostinho, Trilho, Veronezi, William Medeiros, Xavi.

0

“Job” é meus “zóvus”

Quando o Waldeck Artur de Macedo humorista, radialista, cantor e compositor baiano, conhecido por Gordurinha, compôs a musica “Chiclete Com Banana”, pareceu apenas uma bem-humorada música e é, entretanto, também uma crítica aos americanos que tinham pouco ou quase nenhum conhecimento do Brasil e a uma boa parcela dos brasileiros que expunham uma verdadeira admiração exacerbada pelo estilo dos galegos, principalmente porque ainda estava bastante viva a presença dos soldados estadunidenses em terras brasilis.

O certo, é que nosso complexo de vira-lata sempre nos empurrou para outras paragens além fronteira, em busca frenética de uma sofisticação social aceitável nas cortes europeias renegando nosso passado mestiço, indígena e caboclo, assim íamos para França, é certo, alguns apaniguados da elite, que de fato, somente alimentavam ela própria, em detrimento da casta mais baixa, da ralé que ficava a ver navios, literalmente.

No período da Ditadura Militar, a arte sofreu uma recrudescente censura, logo abriu-se um mercado para o que vinha de fora: passamos a consumir de forma compulsória a arte e costumes dos ianques; música, filme, teatro, “baicon”, MacDonald… Claro, que Reino Unido por aqui também fazia a festa, The Beatles, Pink Floyd, Rod Stwart e tantos outros cantores e bandas. Evidentemente toda essa profusão da língua inglesa impregnou a todos nós.

Lembro quando entrei no jornal Gazeta do Oeste, nos anos 1979, encontrei palavras chique “Copy Desk” que era o cara que fazia a revisão dos textos; na diagramação tínhamos o “Paste up”, profissional que fazia a colagem determinada pelo diagramador; “picas“, unidade de medida; “ombudsman” o sujeito que fazia uma análise do jornal impresso naquele dia dentre muitas outras. Quando migrei para publicidade a palavra mais dândi, sofisticado era “brainstorm”, na boca deste cabeça chata comedor jerimum perdia todo seu glamour, não podia ser mais brega, isto nos anos 90. Agora, é quase impossível ligar a tv e não ouvir pelo menos uma centena de palavras em inglês que sepultaram suas semelhantes em português. Não sei há motivos para os estudiosos da língua pátria terem alguma preocupação ou é pura breguice usual ou, talvez ainda, uma posição alarmista deste bocó, lá do sertão de Angicos. O fato é, na percepção de um monte de cabeça de vento, acredita, ser “descolado”, usar Call ao invés de ligação; deadline ao invés prazo; feedback ao invés de retorno…Ora, meus caros, “job” é meus “zóvus”. Aqui trabalhamos feitos condenados.

Como disse o grande dramaturgo Ariano Suassuna “Não troco o meu “oxente” pelo “ok” de ninguém!

“Chiclete Com Banana”,

Eu só ponho bib-bop no meu samba

Quando o Tio Sam tocar o tamborim

Quando ele pegar no pandeiro e no zabumba

Quando ele aprender que o samba não é rumba…”

– Almira Castilho/Gordurinha.

Rabo entre as pernas

O Malta, aquele senador “pastor” bolsonarista, que aparece sempre, vociferando na CPMI de 8 de janeiro, como se fora o próprio bastião da verdade e da venturança. Rodeado por outros rotos mentais vomitou em uma coletiva acusando o Presidente Lula de não ter assinado a Lei de Liberdade Religiosa.

Depois de um vídeo circular internet o qual mostra as fuças do mentiroso pastor, na solenidade em que Lula assina a lei em questão. De cara lisa, na última sessão da CPMI, estava quietinho lá no fundão com o rabo entre as pernas. A mentira parece ser um mandamento de alguns pastores bolsonaristas.

Emirados

O fisioterapeuta Roberto Freitas, de passaporte em mãos rumo aos Emirados Árabes Unidos, fazendo parte do staff do lutador de MMA Paulo Borrachinha, que irá lutar no dia 21 de outubro, em Abu Dhabi. Roberto fará toda preparação física do atleta. Vitória!!!

Livro 1 – Rock’n Roll

Logo mais na Amazon, o livro Rock’n Roll – Uma Breve História da Música Que Mudou a Maneira de ver o Mundo – do advogado, professor e músico Ugo Monte. Socorro Brito, que fez a diagramação antes, agora faz a adaptação para o formato da empresa do Jeff Bezos.

Livro 2 – Memórias do meu Eu, na Terra Syara Minor

Também na grade do InDesign do computador de Maria o mais novo livro Memórias do meu Eu, na Terra Syara Minor, do professor Severino Martiniano, lá da bela cidade de Ceará-Mirim/RN, meus miolos fervem para uma boa capa, além das ilustrações que anteveem aos capítulos.

Frase

“O senhor se tornou uma pessoa abjeta, misógina” – Senadora Eliziane Gama falando com o deputado Marcos Feliciano.

Caricatura

Caricatura do jornalista, tradutor e poeta romeno George Cosbuc para Festival Internacional da Romênia.

Brito e Silva – Cartunista