Só No Blog Mesmo

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Agnaldo Timóteo Recebe Homenagens de Cartunistas

Exposição “A VOZ”, será inaugurada amanhã, quando completará um mês da morte do cantor.A exposição virtual de caricaturas denominada “A Voz”, em homenagem ao cantor caratinguense Agnaldo Timóteo, organizada pelo cartunista Edra, estará a disposição para visitação do público a partir de amanhã, 3, na fanpage e no blog do Salão Internacional de Caratinga. São caricaturas enviadas de vários estados do Brasil e também do exterior. Na edição de hoje o Diário de Caratinga apresenta o trabalho de alguns cartunistas que estarão na mostra.

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Cenas da pandemia

Por Brito e Silva

A primeira vez, daqui do terceiro andar, que vi meus filhos e netos lá embaixo, no estacionamento sem sentir o cheiro, sem poder tocá-los, sem ver os olhos deles, me deu um nó na garganta e os meus começaram a minar como os olhos de um condenado, que inerte, sente apenas o frio do fio do machado cortando o ar descendo em direção do seu pescoço e, somente uma imensa tristeza invade a alma.

Esta cena se repetiu neste último ano e ainda continua se multiplicando. Outro dia toca o meu celular era Felipe, meu genro, com minha neta Valentina, filha de Pollynne, lá embaixo, que o “obrigou” a vir aqui, porque ela insistentemente dizia estar morrendo de saudades dos avós. Lá de baixo mandou uma porção de beijos e foi-se embora com sua saudade matada, deixando a nossa cada vez mais doída. 

Outra vez, aliás, no natal passado Jade/Roberto trouxeram sua filha, nossa neta, nós fomos até à portaria, ficamos a mais de dois metros deles e devidamente mascarados. Lívia quando nos viu estirava os braços em nossa direção e balbuciando vovô – Maria jura até hoje, que ela dizia vovó – e nós ali paralisados, sem podermos avançar nenhum centímetro, ela olhava para mãe como se perguntasse porquê de nós não tomá-la nos braços, repetiu o gesto por diversas vezes. E como se fosse para driblar nossa memória futura, a cena se repetiu logo depois com Valentina trazido por Pollyanne/Felipe. Não resisti. Subi com os olhos marejando.

É verdade que aprendemos a lidar com esta nova situação, até com um certo controle emocional para poder permanecer saudável mentalmente. Mas não me transformei sólido e duro quanto o mármore. Sei, que feitos condenados estamos todos em prisão domiciliar, vigiados por milhões de legiões invisíveis prontas para surrupiar nosso último suspiro, nossa alma. Nesta solitária os sentimentos e sentidos oscilam em um vai-e-vem como as ondas dos mares que teimam em subir à areia branca e se banharem ao sol, mas não vão além da última espuma seca. Entretanto, como pingente me apego aquelas cenas dos netos no estacionamento, igualmente uma âncora que penetra o solo marinho parando o transatlântico sobre as águas ou como a raiz fincada no alto da colina suporta o balanço do capim durante o temporal mais medonho sem deixa-lo perder a honra. Assim me posto, convicto que passada a tormenta estaremos todos juntos e, talvez, credite isto de “novo normal”, antes disto, jamais!

Como chamar de normal não poder abraçar meus filhos e netos? Como chamar de normal mais de quatro mil mortes por dia? Como chamar de normal mais de 360 mil mortes? Como chamar de normal a ineficiência voluntária e genocida do Governo Federal? Parece óbvio que não é normal. Mas, também nunca foi tão preciso dizer o óbvio: isto não é normal, é óbvio, e menos ainda “novo normal”, se o é, protesto e não aceito.

O normal ou novo normal frente a pandemia seria o Governo Federal logo no primeiro momento ter comprado as vacinas que foram disponibilizadas, falar ao povo da necessidade do uso de máscaras, de não fazer aglomerações, ter implementado uma força tarefa para cuidar da crise sanitária que se mostrava no horizonte, ter implementado um Auxílio Emergencial capaz de manter as pessoas alimentadas e pagando suas contas básicas sem a necessidade de sair às ruas atrás do pão de cada dia. Isto sim, seria um “novo normal”. Não temos “novo normal”. 

Normal ou novo normal será quando meus netos, filhos, pais, irmãos e amigos couberem num abraço.

Editais

Tenho uma vontade danada de um dia participar de algum edital estatal, seja ele com RG municipal, estadual ou federal. Até tentei participar da Lei Aldir Blanc, mas quando abri, percebi que estes “troços” não são escritos para gente de baixo QI, como eu. Recorri a um amigo especialista, de pronto disse precisar de ajuda de um outro especialista, que também iria carecer de um terceiro. Desisti. Fiquei lambendo o dedo.

Pedro, o esnobe

Para ficar bem na “telinha” e com seus pares de direita do “Manhattan Connection”, no 14 de abril, o jornalista Pedro Bial, tido como inteligente e cortes, perdeu fleuma. Talvez para mostrar aos Marinho, seus patrões, que mesmo em dando entrevista em outra tv, se mantém firme ao antipetismo implementado pela Globo.

O Pedro, grosseiro, preconceituoso, presunçoso e esnobe afirmou que só entrevistaria Lula com ajuda de um polígrafo. Ainda não aprendeu que o mundo gira e a terra é redonda. 

Polígrafo

Fico imaginando o Capitão Bufão sendo entrevistado pelo “Pedroca’ com o auxílio de um polígrafo. Certamente, daria um trabalho danado à logística. Pois, teriam que levar todo estoque para o estúdio ou a entrevista seria no almoxarifado para facilitar a reposição do polígrafo a todo instante.  

Fogo baixo

O nosso Fogão anda mesmo em fogo baixo. Eliminado da Copa do Brasil pelo ABC de Natal, em um jogo sofrível. Diz meu amigo Delegado: “Com esse joguinho perde até para o Potiguar, e ele torce pelo Leão da Doze”.  Isto já me conformaria.

O Conde

O amigo, Rubens Coelho, chamado de Conde por todos, disse “Não dá para viver sem chorar com o normal bolsonariano com essa diabólica pandemia”. É verdade. Mas, também não dá para viver sem lutar. 

Caricatura (Seu Jorge)

Desenho do cantor e compositor Seu Jorge, que ilustra nosso e-Book 200 Caricaturas de Astros da Música Nacional e Internacional, disponível no site https://blogdobrito.com/loja/ Para quem gosta de caricatura e música é uma boa pedida. 

Frase

Inspiradora e contunde frase do meu amigo Delegado (porteiro, filósofo, monge e sociólogo): “Quem mente, mente!”

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No duro, o sexo é um bom negócio.

O mercado do sexo virtual levantou o astral dos empresários que entendem do borogodó e seus cofres prazerosamente estão indo ao clímax, provando que no duro dá para ganhar dinheiro com o sexo. Neste trabalho não tem moleza. A mão de obra especializada está dando tudo de si e um pouco mais, trabalhando diuturnamente para poder gozar de uma tesuda conta bancária advinda do cibermercado sexual e deixar muitos seus clientes de mãos peludas. 

É movimentada anualmente uma gama enorme de produtos neste mercado multimilionário, cada vez crescente: fotos, vídeos, filmes, sexo explicito on-line, instrumentos, “brinquedos” e jogos sexuais, conversas estimulantes, entre outros, o cardápio tem a gosto do freguês. Na Califórnia, Estados Unidos, são produzidos, todos os anos, cerca de 11.000 filmes de pornô hard-core, o que demonstra o gigantesco tamanho do mercado e sua demanda. De acordo com o “libido” do seu cartão de crédito, o ponto G é o limite.

Pesquisas indicam um aumento expressivo durante a pandemia por brinquedos sexuais e em mais de 50% na busca por sites pornográficos. Atualmente, existem 25 milhões de sites pornôs pagos e grátis, sendo que eles representam 12% de todos os sites da internet é mais de 30% de todo o tráfego online do planeta.

A professora norte-americano do Arizona/USA, Courtney Tillia, 33 anos, com mestrado em educação especial, decidiu despir-se da beca de professora, largou seu emprego para se dedicar ao OnlyFans, certamente, foi aprovado com louvor por seus alunos assinantes, haja visto que suas páginas de nudes e poses sensuais lhe rendem de 100 a 500 mil dólares ao ano.

Mas, para os que têm um potencial financeiro menor, há os sites pornográficos gratuitos, prazerosos à primeira vista, na verdade para os mais afoitos e desavisados podem ser uma arapuca, sem falar da multidão de profissionais da chamada “vida fácil” que navegam atrás de qualquer um que cai na rede a procura e uma “mãozinha”. 

Por aqui, na terra de Tupã o negócio também subiu. Já existem algumas figuras famosos usando OnlyFans, entre elas a nossa Anita. O que me deixou encafifado, é o que será que ela vai mostrar e oferecer aos seus fãs que ainda não vimos nos seus clipes? Bom, esperemos. 

Porém, se você pretende pôr sua piroga para navegar nas gélidas águas da internet, preste atenção nos ventos de popa, que ao invés de um porto seguro podem fazê-lo baixar o mastro diante de tempestades tortuosas.  Há belas mulheres enviando fotos nuas a navegantes de primeira viagem, os chamados “nudes”, depois começam a fazer chantagens. Lembram do filme Piratas do Caribe? Pois, bem, muito cuidado com o canto das sereias, o final pode ser brochante.

Brilha uma Estrela

“Ô ô ô, o campeão voltou!” costumam cantar por estádios afora fanáticas torcidas de futebol para seus times do coração. Ora, e por quê não dizer: “Ô, ô, ô, Lula voltou!!!”.

Lula voltou

Sim, ele voltou, Lula está de volta e, certamente, tem grandes chances de ser nosso presidente nos levar a patamares civilizatórias aceitáveis. Nos colocar novamente no cenário internacional não como uma nação pária, de bárbaros e sim como uma grande nação que merece e respeita todas as convenções das quais é signatária e com honra, altivez, sem se rebaixar, colocar-se em seu merecido lugar de destaque nas políticas de interesses mundiais. 

Entretanto, para fechar o ciclo, se faz necessário, desmascarar o Moro, “herói dos pés de barros”, com a confirmação da 2ª Turma do STF, de sua suspeição para que todos saiba que o deputado Glauber Braga, (Psol/RJ) tinha razão quando disse que o ex-juiz Moro entraria para história como “juiz ladrão, capanga de Bolsonaro”, confirmando o que Lula dizia desde há muito. 

Lula Voltou II

Essa nova jornada de Lula já começa obrigando uma engenharia na retórica da direita. O PSDB desenha um discurso, no qual mostra sua diminuta capacidade eleitoral onde prevê um cenário no qual não se coloca na disputa direta contra Lula nas próximas eleições de 2022, e sim, diz claramente que a disputa ficaria entre Lula e Bolsonaro e que a polarização entre Lula e Bolsonaro é ruim para o Brasil. 

Não poderia ser mais contundente, esta sentença é uma declaração de incompetência incontestável.

Efeito Lula: Depois de sua fala na última quarta-feira(10), toda cúpula ministerial do Palácio do Planalto mudou de postura, apareceu, inclusive, o Presidente Bolsonaro, usando máscaras.

Caricatura 

Desenho da mossoroense Marieta Lima, artista plástica e professora de artes, que estará nas páginas de nosso próximo livro, ainda sendo gestado. 

Frase

“A verdade venceu e vai continuar vencendo.” Luiz Inácio Lula da Silva

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Presente

Ontem(9) à noite, meu amigo jornalista Paulo Procópio, o qual conheci lá pelas redações d’O Mossoroense ou Gazeta do Oeste, me enviou essa foto sobre uma exposição de Caricaturas que fizemso no Restaurante Travessia, do amigo Flávio Gurgel. Promovida pelo saudoso amigo Caby Da Costa Lima, nosso Camaradinha que hoje mora com o JC, – como costumava denominar Jesus Cristo – isto em 28 de novembro de 1993. Cefas amigo, você tem razão, na matéria diz que a minha exposição na casa do jornalista Dorian Jorge Freire, foi no ano anterior, portanto, em 1992. Os 60 anos desmatou-me a cachola e parte da memória aproveitou e desceu a ribanceira.

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Veni, vidi, vici.

Ex-Presidente francês, François Hollande

Duas pessoas confessavam entre si suas angustias do ano que pereceu, bem aqui, abaixo da soleira de minha janela. Entre rosários de lamúrias e desventuras, uma delas citou a decepção com o Bolsonaro. Quase gritei “cada um tem o Presidente que merece”, percebi não merecer.

Eu, por outro lado se fosse imprimir uma retrospectiva de 2020, fazia um command C, command V da “Veni, vidi, vici” – Vim, vi e venci — frase em latim, tatuada ao cônsul romano Júlio César em 47 a.C.. A qual estava em mensagem enviada ao senado romano anunciando sua vitória sobre Fárnaces II do Ponto na Batalha de Zela. Vencemos todos, somos vitoriosos sobreviventes. Certamente, menos aquelas famílias vítimas do feroz vírus e da incompetência da besta-fera bufônica.

Mas, devo confidenciar: se não fosse a saudade dos meus netos e filhos que corrói o coração causada pelo isolamento social decorrente deste virulento e maldosos vírus e tudo que o envolve, apesar de Bolsonaro, do ponto de vista profissional, o ano que abriu a década não foi tão ruim assim.

É verdade que havia agendamento do lançamento do livro 200 Caricaturas de Astros da Música Nacional e Internacional para julho, por força da pandemia fomos obrigados a transformar em um e-book, e ancorá-lo no www.blogdobrito.com/loja/, também tivemos que suspender a exposição virtual de caricaturas, para promover o livro e oportunizar amantes deste tipo de desenho e músicas terem esse contato, esta seria realizada no Cebo Balalaika — Natal/RN —, por motivos diferentes também não realizamos uma exposição virtual programada pela Secretária de Cultura da Prefeitura de Mossoró.

Foram alguns percalços que certamente, muitas outras pessoas também sofreram pela mesma motivação. Entretanto, participei de cinco festivais de cartuns, três no Brasil e dois na França: I Festival Internacional de Caricaturas e Cartuns — do Maciço de Baturité/CE, em homenagem ao grande cartunista cearense Mário Mendez; XII Salão de Humor — Humana Saúde/Medplan, entre os quase três mil participantes, com a caricatura do cantor Milton Nascimento fiquei entre os duzentos selecionados; 42º Prêmio Jornalístico Vlademir Herzorg, ganhei o prêmio coletivo na categoria Prêmio Destaque Vlademir Herzorg com Charge Continuada – Somos Todos Aroeira e na Exposição do “Pandemonium” Festival Internacional de Caricaturas e Cartuns de Saint Juste Le Martel(FR) e Marseille(FR), em palestra do ex-Presidente francês, François Hollande, sentou-se na frente de minha caricatura retratando presidente Bolsonaro, exposta logo acima de sua cabeça. Segundo o cartunista potiguar e o criador do Festival, Joe Bonfim, o registro fotográfico ilustrou os principais jornais franceses e europeus que estavam dando cobertura ao evento, então, não posso me queixar.

Ilustrei livros e caricaturei muita gente. Me desculpem os demais amigos, mas, desenhei um livro que certamente, pelo valor de sua importância histórica, fiquei bastante feliz em fazê-lo, foi o livro do poeta Caio César Muniz, no qual faz homenagem aos cem anos de Vingt-un Rosado.

Claro, que flores têm espinhos. Também tivemos alguns embates políticos desagradáveis e estéreis, perdemos amigos para Covid-19, arranjamos algumas malquerenças vãs, muitas destas, como dizia vovô – in memoriam – lá do jornal O Mossoroense, “sai na urina”. Porém, com muita esperança na vacina para poder abraçar meus netos e filhos, o impeachment do Boca de Esgoto, logo 2021 não poderá ser menos que 2020.

Direito
As convenções, regramentos, leis, protocolos são instrumentos civilizatórios, são linhas limites, freios aos nossos instintos primitivos. Quando estas linhas são ultrapassadas perdemos o respeito a estes instrumentos, nos tornamos bárbaros, selvagens e torturadores aonde impera a lei do mais forte. O grande sonho do Bufão Boca de Esgoto.

Culpa
Dizer que o povo, por motivos mil, anda ressabiado com a política e sua tríade que forma o poder democrático, isto seria chover no molhado. Entretanto, afirmar que este mesmo povo tem neste arcabouço uma boa parcela de culpa também seria verdadeiramente verdade, então logo, precisamos todos rejuvenescer. Uma “mea culpa” sincera, talvez, nos fizéssemos enxergar melhor o futuro.

Twitter
“Vacina sim, cloroquina não. Vacina sim, porte de arma não. Vacina sim, sem furar a fila, sem aglomerar, com máscara”, estava lá no Twitter do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, no 17 de fevereiro de 2021. Ora Carlitos, quem patrocina o contrário disto, é o seu apadrinhado, prefeito Álvaro Dias, entupindo UPAs com o kit do Bufão: Cloroquina e Ivermectina. Nem vem que não tem.

Armas
É notório a todos o sentimento de antipatia do Capitão Bufão, Boca de Esgoto, dedica a democracia e a vida humana. Haja vista seu comportamento diário ignorando todos os protocolos sanitários e suas falas. Se não bastasse, desnudado de qualquer sentimento cristão, publica decretos flexibilizando a compra de armas de fogo por pessoas comuns.
Enquanto o mundo implementa uma corrida contra o tempo, buscando maneiras para apressar o fim da pandemia e consequentemente salvar vidas, aqui a morte é louvada e o vírus desdenhado.

Armas II
Para muitos estes decretos, que a princípio têm o inocente objetivo de armar o “cidadão de bem” para que possa se defender da violência que permeia o país, na verdade, camufla a real intensão do Capitão, que seria de armar seus asseclas, que numa possível derrota em 2022 irão às ruas armados, talvez até invadir o Congresso Nacional e o STF. Para nortear e alicerçar a tese, existem inúmeras falas do Capitão, a um clique de qualquer cristão.

Batalhas
Há batalhas que não precisam acontecer, mas se travadas, não merecem ser vencidas e se ainda assim, vencidas forem, laureadas não serão, pois, nelas poucas ou quase nenhuma honra existem.

Caricatura
Caricatura da poetisa acariense, Jeanne Araújo, que ao lado de outros 99 escritores potiguares, também estará ilustrando as páginas de nosso próximo livro, programado para o final de 2021.

Brito e Silva – Cartunista

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Festival Internacional de Caricaturas e Cartuns de Saint Juste Le Martel, na França.

François Hollande Ex-presidente da França em palestra no Festival Internacional de Caricaturas e Cartuns de Saint Juste Le Martel – Acima no último quadro, nossa caricatura –

E-mail recebido do amigo cartunista Joe Bonfim, potiguar da gema, morador de Paris há mais de 20 anos, criador e um dos organizadores da exposição:

Caro Caricaturista ou cartunista,
Obrigado pela sua participação à nossa Exposição “Pandemonium” no Festival Internacional de Caricaturas e Cartuns de Saint Juste Le Martel, na França.
Eu aproveito esta mensagem para agradecer e enviar seu diplôma de participação.
Esta exposição vai viajou, Até Marseille, no sul da França.
Cordialmente e até o ano que vem!
Obrigado pela consideração e confiança,
Cuidem se bem,
Um grande Abraço,
Joe Bonfim, de Brasil-Cartoons, Criador e organisador da exposição junto com os co-presidentes do Centre Permanent de St Juste Le Martel.

Bolsonaro na Rampa do Palácio do Planalto. Esta caricatura, por estar atrás do ex-Presidente da França, François Hollande, na palestra que fez no Festival apareceu nos princiapais jornais da França e Europa.
Bolsonaro conduzido pelo vírus.
Bolsonaro numa cama de pregos para agradar Turmp
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Esta terra ainda vai cumprir seu ideal

O escritor Machado de Assis, cunhou um extraordinário conceito entre as diferenças que coabitam o Brasil, porém, separadas pelas castas: O Brasil real e o Brasil oficial. Para Machado o país real é bom, e reserva os melhores instintos. O país oficial é caricato e burlesco.

O Brasil oficial é do Capitão Bufão, que ignora a pandemia, afirmando tratar-se de uma “gripezinha” e, quando não, diz que esta se aproxima do “finalzinho” quando, na verdade, ainda estamos na média de 600 vidas ceifadas pela COVID-19 por dia, em total de mais de 165 mil e, talvez, já surfando uma segunda onda. O país oficial é o estado da negação das ciências, da exaltação à ignorância, onde 6.671 militares receberam o auxílio emergencial – criado para aqueles trabalhadores que não teriam renda durante a pandemia – e não devolveram, do descaramento e do sorriso amarelo. O país que será um dos últimos a vacinar seu povo, porque o presidente é obscurantista, obtuso embebido de ignorância ímpar.

O país oficial é glamouroso nas telas, telinhas e telões: explicitamente editado e reeditado nas novelas globais, no Mais Você onde Ana Maria Braga dita receitas às festividades de dezembro da fanfarrona e bolorenta classe média posar de rica, nas redes sociais. 

Outro dia, seguindo conselhos do meu fisioterapeuta – meu genro Roberto Freire – exercitando os dedos no meu poderoso Remote Control tropecei no talk show Casos de Família, apresentado pela jornalista Christina Rocha. Programa que é a cara do Brasil real, do qual muita gente “chic” e alguns falsos, pseudos intelectuais torcem o nariz, o denominam de brega e “coisa de pobre”, mas, que certamente, silenciosamente assistem e, na maioria das vezes, se reconhecem nos “casos” expostos: há brigas, puxões de cabelos, gritos, palavrões expressados pelos convidados. Estes que são pessoas comuns das periferias das grande cidades do “sul maravilha” e seus dramas cotidianos, que na tv, aos olhos de muita gente viram piadas e destas não merecem um olhar mais atencioso, mais caridoso, mais acolhedor ou mesmo uma lágrima de remorso. 

O Brasil oficial é arrogante, mentiroso, sujo, ilusionista onde abriga um Luciano Huck, que faz do Lata-Velha,  ‘Lar Doce Lar’  e seu Caldeirão de quadros para grandes audiências do Ibope, assim poder suportar sua vida nababesca e, talvez alicerçar uma possível candidatura à Presidência da República; que faz herói um juiz que levou o país a uma crise política e econômica sem precedentes, em nome de uma falsa e mentirosa “guerra” contra a corrupção, prendendo e destruindo reputações, pichando empresas como “antro de corrupção” e hoje, sem constrangimento algum, bem à vontade se encontra trabalhando para estas mesmas empresas. O Brasil Oficial é horrorosamente abençoado por um querubim caído.

No Brasil real moram milhões de almas piedosamente alegres, apesar da dor e das mazelas seculares que lhes impuseram; nele há milhões lutando bravamente nos hospitais, UPAs, Postos de Saúde e outros tantas em laboratórios, freneticamente buscando frear este maldoso vírus. Vivas ao Brasil real.

Como diz Chico, “esta terra ainda vai cumprir seu ideal”. 

Epitáfio

O que esperar de 2021? Ora a vacina. Não podemos supor que alguém mude, o sol passe a nascer no oeste, o gato deixe de miar porque começa um Ano Novo. Entretanto, toda e qualquer mudança permitida começa em você e mude enquanto é tempo, depois não adianta cantarolar, com a voz embargada e os olhos cheios de falsas lágrimas: “Devia ter amado mais, ter chorado mais…”.

Salários

Álvaro Dias, como todo político de carreira sem o menor compromisso com o povo, deixou o funcionalismo municipal a ver navios, isto é, sem salários de dezembro. Eleito, agora é a política da malvadeza, do castigo, do “não tô nem aí”, confia na memória curta do povo. 

Capitalismo selvagem

Lembre-me de um amigo de direita, que no Governo Lula, tinha um pequeno negócio familiar: vendia peças para computador e, estufava o peito com uma certa galhofa dizia “não vejo a hora desse governo comunista acabar antes que esse barbudo tome tudo que é meu e dê para esses vagabundos comunistas”, respirava e dava uma risada escandalosamente, demosntrando satisfacão pelo dito. O capitalismo tomou-lhe o pão de cada dia, foi obrigado a fechar sua microempresa.

Sangue

Disse-me um velho comunista, seu José, lá em Mossoró, em uma reunião no Sindicato da Construção Civil: “Não há riqueza que não tenha sangue de trabalhador”.

Caricatura do amigo escritor mossoroense Canindé Silva. Confidenciou-me que ela vai fazer pousada na contracapa de seu próximo livro.

Sede

Do meu amigo Delegado(porteiro, filósofo, monge e sociólogo): “Na hora da onça beber água, todos perdem a sede”. 

Brito e Silva – Cartunista

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Última “dança”

Desde que me entendo por gente, por pessoa, procurei entender as minhas limitações e possibilidades na sociedade em que vivia/vivo. Assim sendo, passei a conhecer o meu lugar e os meus iguais e decidi lutar por um lugar ao sol para todos nós.

Sei que vocês vão dizer que não passo de um medíocre fanfarrão cartunista que, aos 61 anos, tem a cara de pau de dizer que lutou por seus iguais, sem nos mostrar um catatau de provas com lutas e batalhas épicas carimbadas e certificadas. Outros, talvez, indagarão se ouço estrelas, se perdi o senso… E eu vos direi, no entanto: talvez, os dois!

Nesse Brasil de “cabôco” de Mãe-Preta e Pai João, faz-se necessário um pouco de loucura e de “ouvir estrela”, não só ouvi-la, mas também segui-la como um farol. Nunca me conformei com a minha e a pobreza alheia, nunca fiquei indiferente ao sofrimento do outro, nunca vi uma criança em sinal pedindo ou vendendo pirulito, ao invés de estar numa escola ou brincando sendo criança, para não encharcar os olhos d’água.

Nos anos 80, entrei para o movimento sindical gráfico – Não imprimi uma história de grandes feitos sindicais que tenha mudado a categoria, longe disso. Foi uma passagem meramente estratégica: eu já era filiado ao Sindicato dos jornalistas/FENAJ – Federação dos Jornalistas Profissionais), para muitos amigos da época, servia até de deboche, pois eu era tesoureiro de um sindicato de pobres, que não tinha dinheiro, e quando aparecia não dava tempo de entrar em caixa. Entretanto, foi lá nessa época, no jornal Gazeta do Oeste, em uma sentada com Maria Emília Lopes Pereira, com sua folha de pagamentos do pessoal da Astecam, que aumentamos os salários de todos os funcionários, inclusive, teve um que recebeu 100% de aumento, se não evitando uma greve, mas, pondo uma pressão sobre as outras gráficas.

Também nos anos 80, fiz número para fundar o PMDB, em sua primeira reunião na capela do Hospital Duarte Filho. Logo depois, fiz a mesma coisa com o PT mossoroense. Porém nunca me filiei a nenhum dos dois partidos – não sou, mas minha alma é liberta, não aceita algemas e ainda hoje, sou um “petista” fiel.
Nesse tempo, construí uma família da qual muito me orgulho, com cinco filhos, cinco netos, duas noras e dois genros, que neste momento de isolamento social, comprovei que sem eles a vida seria pifiamente nula, sem muito sentido, não merecia ter sido vivida.

Com um lápis na mão fiz e continuo lutando minhas batalhas, sei que ignorada por alguns e desdenhada por outros, porém são 42 anos sem fugir, entrincheirado no pé da Jurema. Muitas batalhas foram sonhos, utópicas, inglórias, moinhos de vento. Não fui e não sou nenhum Aquiles ou o honroso Hector. Porém, é certo que tive minhas “Tróias” a conquistar e defender, certamente, devo ter ofertado “presentes de gregos”. Contudo, não há nada a pedir perdão ou perdoar, foram e são minhas batalhas, minhas lutas e por favor, não me peça para ficar alheio às lutas por uma vida melhor para todos e, se por castigo, perder completamente o senso, pedirei a “dama de negro” a última “dança”.

ACA
Não sei porque cargas d’água o grande artista digital Túlio Ratto, editor desta nossa Papangu – que graça a Deus para o bem de todos e felicidade geral daqueles que apreciam um bom conteúdo, com exceção do nosso, voltou – não fez minha caricatura na campanha de retorno da revista.

Talvez, não quisesse minha inimizade, mas não devia ter tanta preocupação, sou amigo do espelho.

Por outro lado, me frustrou. Desde então frequento diariamente a ACA – Associação dos Cartunistas Anônimos. Mas, decidi fazer uma campanha: Quero minha “Caloi”.

Ódio
Pelo que indica os narizes da renas, meu barroco não está no itinerário do bom velhinho. Certamente ficarei sem ceia e panetone.

Não consigo entender o ódio concreto do poder público aos seus artistas aldeões. Tapinhas nas costas, elogios a carradas e até comendas, mas na hora do “vamos ver”, isto é, de transformar toda essa bajulação em o que, de fato, se tornar respeito ao trabalho, que é sua remuneração, são tratados com desdém, o ódio, o desrespeito, a arrogância se impõem.

Não conheço um só artista, que tenha ou já teve seu trabalho comprado, seja por prefeituras ou governos de estado que não sentiu na pele a humilhação da peregrinação na tentativa de receber seu suado dinheiro.

Estou na iminência de não receber mais um trabalho. Desta feita da Secretário de Cultura – Prefeitura de Mossoró/RN, que certamente, no apagar das luzes, não vai pagar. Até porque venho cobrando a dias, recebo respostas vãs.

Erro
Enxergar o erro alheio é um prazer vulgar, nulo. Porém, reconhecer os seus pode até ser doloroso, mas é libertador.

Caricatura
A caricatura de Raimundo de Brito, está ilustrando no próximo livro, no qual iremos desenhar 100 figuras da arte e cultura do Rio Grande do Norte.

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A doce escolha de Robério

Luis Carlos Noronha

O Professor Robério Paulino, vereador eleito pelo Psol, encontra-se em uma encruzilhada, ponto-chave de sua carreira política: escolher entre ocupar um cargo no parlamento municipal natalense, para o qual foi mandado pelo povo ou para o estadual, herdado em uma suplência. Certamente, não será tão dolorosa e traumatizante quanto a Escolha de Sofia.

O deputado Sandro Pimentel(Psol), em ação da Justiça Eleitoral, por erros na prestação de contas de sua campanha, perdeu o mandato, tendo como primeiro suplente, o professor Robério. Agora, vereador eleito, vai às redes sociais para que seus eleitores opinem sobre sua decisão.

Robério também não vai escolher na base do “bem me quer, mal me quer”. Não irá trocar 4 anos na Câmara Municipal de Natal, por 2 anos Assembleia Legislativa. Assim sendo, abrirá vaga ao terceiro suplente, o também professor Luis Carlos Noronha, que possui uma larga experiência de 8 anos de parlamento como vereador da cidade de  Natal e, agora, pode experimentar o legislativo estadual. 

O professor Robério não se encontra em uma “sinuca de bico”, não será uma amarga e sim, uma doce escolha. 

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12º Salão de Humor

O Salão de Humor tem a alegria de compartilhar com você a lista dos duzentos trabalhos finalistas de sua 12ª edição.Tivemos 2.740 inscritos, com a participação de artistas de mais de 60 países. Um recorde que mostra como a arte e a liberdade importam, principalmente, em momentos delicados como o que estamos vivendo.A lista com o nome dos finalistas está em anexo, confira se o seu nome está entre eles. E mesmo que não esteja, o nosso muito obrigada pela sua participação. Estou finalista com a caricatura de Milton Nascimento.

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Simplesmente Maria

Hoje, é o dia dela, é aniversário de Maria. Mas, o que dizer se eu já dissera tudo ou quase tudo? Logo, tenho que agradecer sua infinita paciência, a sua generosidade, que muitas vezes, dissimula, faz de conta que não viu, não ouviu, não sentiu para não ferir nem magoar, mas sei que viu ouviu, sentiu e a às vezes sangrou, mas manteve-se firme como uma rocha, um alicerce a suportar o peso da construção.

Há 34 anos, como diz os jovens, “juntamos nossas escovas de dentes” e desde então estamos juntos, 24 horas por dia, o dia todo, todos os dias e, certamente, esta longevidade, esta permanência se deve a ela ser a âncora, o equilíbrio, o alicerce e assim, juntamos famílias e construímos um grande amada família com 5 filhos, 5 netos e 3 genros e duas noras, que na verdades, são todos filhos. 

Ela é aquela que pondera. Entretanto, contraditoriamente é intensa, viva, ardente: Não rir, gargalha; não chora faz rio; não odeia, perdoa. Ora, direis, então Maria é perfeita? Não, direi. É humana.

Apesar de, tem longas conversas com suas plantas. Certa vez me disse que a saudade tem cheiros e gostos.

Certamente, hoje vai chorar por saudades dos netos, rir por estarem todos com saúde e descansar o coração por estarmos, aqui, sexagenariamente juntos.

Maria! Eu ídem! 

Feliz Aniversário Maria.

Brito

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Cada um tem o Luis XIV que merece!

Uma das crianças do atual Presidente da República, fez uma analogia a Luis XIV  Rei da França. Aquele que foi o dono do maior reinado da história com 72 anos de poder absoluto. Pensador e criador do Palácio de Versailles. Um rei católico, e muito moderno quando falamos em arquitetura, arte e moda. Pouco tempo depois o próprio Presidente da República proferiu uma das frases famosas de Luís XIV “Eu sou a constituição”. Achei interessante eles saberem quem foi Luís XIV, já que eles desconhecem tanto da nossa história, nunca imaginaria que eles saberiam tanto sobre o Rei Sol.

O Monarca está em alta aparentemente na nata (azeda) da política nacional e regional. Aliás, a monarquia por si só já tem vários fãs em cargos públicos brasileiros. Alguns deles não se tocaram ainda que o presidencialismo e democracia não funcionam exatamente como uma monarquia. 

Acho que foi pensando assim e se inspirando no absolutismo do nosso amigo Lulu, o Ex-Prefeito da cidade do Natal, Carlos Eduardo Alves, foi o político que comandou a província Natalense por vários anos, foi reeleito algumas outras vezes, enfim, é daqueles urubus que sempre estão pairando por aqui.  Eu não me lembro a vez que ele não esteve envolvido com o nossos poderes regionais (direta ou indiretamente) em todos esses anos de my life.

Natal já é a Cidade do Sol, Carlos, por sua vez, não satisfeito com tal solaridade da cidade, Carlitos gostaria também ter o título de “Rei Sol”, que combinaria perfeitamente com seu legado deixado pra cidade – nenhum -. Acredito que a partir dessa ideia, ele começou a ser crítico de arte e arquitetura, tal qual como o verdadeiro Rei Sol, o  Luís XIV. 

Seu plano para se tornar o Luís da Cidade do Sol, começou com o grande projeto arquitetônico feito no lugar onde aconteceu uma das maiores tragédias da história da nossa cidade. O deslizamento que aconteceu no bairro de Mãe Luiza em 2014, deixou muita gente sem casa, outras, sem vida. Lembro da grande preocupação com as pessoas do bairro, lembro o espanto coletivo que tivemos por toda cidade. Desastre que deixou famílias sem um lar, e sem um chão, literalmente. Essa semana tive o desprazer de lembrar desse acontecimento através das redes sociais de Carlitos.  Nos comentários que não foram apagados, pessoas davam notícias de que ainda existem famílias que não tiveram suporte necessário pelos poderes públicos pós-tragédia.

Mas plano infalível pra recompensar aquelas famílias não poderia falhar, Carlos, em um dos seus milhões de mandatos, construiu uma escadaria, de uma arquitetura realmente inquestionável. Que tapou o buraco deixado pelo deslizamento com inúmeros degraus e um arco do McDonalds. 

Não satisfeito apenas com a construção, ele decidiu ser crítico de arte. Soube que ele planejava aquilo como Luís XIV planejava o palácio de Versailles. Tive a confirmação depois que aconteceu uma intervenção artística no monumento. Carlitos ficou extrem

amente ofendido nas artes que foram feitas em “suas paredes”. Depois desta, que ficou de muito de bom gosto, sensível, popular, agradou a população e deu realmente uma vida a um lugar de memórias tristes como um lugar acolhedor pro morador. 

O crítico de arte e arquitetura Sr. Carlos Eduardo disse que “achou feio” e gostaria que “aquilo” fosse retirado imediatamente do monumento que planejou com tanto carinho. Fiquei imaginando Luís XIV construindo Versailles. 

Quem és tu, Carlos Eduardo, pra criticar arte popular? Um político de família, que teve todos os privilégios que alguém pode ter na vida. A arte pode não significar muito pra você, mas para quem é pobre, da comunidade que fica escondida atrás daqueles prédios de luxo, ter sua arte e sua voz, sua cara representada cura dores inimagináveis. 

Fora que pra se retratar com a classe artística posta uma foto com Gilberto Gil pra tentar iludir meia dúzia de seguidores que apoia a arte. Não sei nem o que dizer, só sinto ódios dessa burguesia que nos gere desde que o mundo é mundo. 

Desculpe Carlos Eduardo, mas durante as suas caminhadas você vai ver muito sua escadaria Versailles sendo galeria a céu aberto para todos apreciarem a arte. Sinto muito, mas arte é política. Fazer arte é um ato político.

Jade Brito e Silva – Publicitária

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TSE cassa mandato do deputado estadual Sandro Pimentel

O Segundo suplente prof. Luís Carlos, pode ser beneficiado com as movimentações políticas.

Na segunda-feira, dia 3, o Ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal Eleitoral (TSE), rejeitou recurso apresentado pelo advogado   do deputado estadual, Sandro Pimentel(PSol), mantendo a decisão da Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte que cassou o mandato. Entretanto, Sandro vai continuar no exercício do mandato porque ainda cabe recurso na Corte.

Caso, não aceite o recurso e o parlamentar seja confirmado sua cassação, assume o primeiro suplente do PSOL, seu desafeto, professor universitário Robério Paulino, que obteve 18.550 votos na eleição de 2018. Mas, já em andamento conversas e movimentações para que Robério assuma uma secretaria no Governo Fátima Bezerra, deste modo mudaria novamente um tabuleiro político e a composição da Assembleia Legislativa, pois, o professor Luis Carlos Noronha, assumiria a cadeira de deputado. 

O professor Luis Carlos foi vereador por dois mandatos em Natal e tem amplo trânsito no partido e bom relacionamento com o PT. Não há dúvida que neste cenário a Governadora Fátima Bezerra, certamente, sai com vantagem, que além de ganhar um secretário com doutorado em políticas públicas e um deputado, que tem seu patrimônio eleitoral na região oeste, fortalecendo sua base eleitoral, principalmente na cidade do Apodi, sendo o mais votado nas duas últimas eleições. Vale salientar, que Psol só conseguiu a meta de eleger um deputado com a chegada do  professor Luis Carlos, fazendo cumprir o quociente eleitoral. 

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Corecon-RN-Observatório COVID-19: O mundo comemora vacina produzida na Universidade De Oxford

Ricardo Valério, Presidente do Corecon-RN, comenta sobre a grande e alvissareira notícia vindo da Inglaterra, mais precisamente da respeitadíssima Universidade de Oxford, que fez novas testagens da vacina contra o Coronavírus com resultados extraordinários de imunização. No início de junho já havia demostrado seu entusiasmo pela produção da vacina e que o Brasil seria uma base de testes, com possibilidade do país ser uma unidade de produção para América Latina, o que, de fato, seria um grande avanço para a ciência brasileira.

Por outro lado, faz um protesto e condena o comportamento visto por todos os norte-rio-grandenses, as aglomerações acontecidas, neste último final de semana, nas praias do estado, e principalmente, nas orlas urbanas. Na capital a mais chocante, que tomou proporções perigosas, na notoriamente na bela e mais conhecida de Natal, a Praia de Ponta Negra.

Faz uma reflexão dos decretos dos Governos, os quais mostra que não são um “liberou geral”, mas, um modo de paulatinamente a vida tenha uma certa normalidade e da responsabilidade dos jovens, que ora, estavam naquela multidão, que podem ser um vetores ativos com a possibilidades de levarem o vírus para seus familiares.

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Todos pagam seu quinhão.

Não tenho a menor dúvida, depois desta pandemia, a vida não será como antes. As relações, certamente, ganharam novos contornos, ficarão expressadas e balizadas nas ações do antes, durante e depois.

Se, dessa passar, vou rever alguns conceitos que nutria a alguns bolsonaristas, que ainda imaginava ter neles um pouco de sensatez e hombridade, talvez uma migalha de honradez, muito embora no período da campanha e todo o mandato do Tapir até aqui, se mostraram nebulosamente vazios de tais caros provimentos de caráter.

Agora, não é hora de arengas, pendengas menores, é certo. O momento é de solidariedade coletiva. Entretanto, falo destes que nem mesmo nestes tempos se comportam ou não têm o menor respeito pelo que diz as autoridades sanitárias. Parecem não possuir amor próprio, ao próximo, talvez por ignorância ou puro absoluto desprezo por suas vidas e alheias.

Não lhes são bastante o que se ver mundo afora. O amontoado de gente mortas e mais outras milhares de infectadas pelo coronavírus, que certamente, irão gerar outros milhares de cadáveres, ainda assim, não dão a menor bola para o isolamento social. Chefiados e incentivados por um presidente da República desiquilibrado, muitos atendem o som do berrante, saem às ruas sem os devidos cuidados. 

Na cidade João Câmara/RN, o poder público municipal faz vistas grossas à desobediência ao isolamento, segundo o amigo Gilvan Leite e, fotos comprovam pessoas se aglomerando nos espetinhos, supermercados, paredões de som. Tudo isto acontecendo, certamente, com a conivência das autoridades municipais maior do município, com as bênçãos do prefeito Manoel Bernardo. Nada mais bizarro, dantesco e irresponsável. As urnas puniram os responsáveis. Aqui, sobre este torrão ressequido, de uma maneira ou de outra, todos pagam seu quinhão.