Só No Blog Mesmo

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Joga bosta no Marinho


Diz o Estadão que o potiguar – para vergonha nossa – Rogério Marinho de grande articulador, pois, lhe é dedicada à vitória do Governo Golpista do temer, relativo a reforma trabalhista ao “isolamento político”, de quem todos, agora se afastam em um processo de esvaziamento de seu “prestígio”, o qual nunca teve. Na verdade, foi um destemido cínico a serviço da FIESP e de toda comunidade patronal, hoje, recebe o pagamento que todo serviçal bajulador, mas cede ou mais tarde, recebe: o desprezo.

Ambicioso e vaidoso Rogério mirou o estado de São Paulo para domiciliar seu título de eleitor, visando uma eventual aventura política, entretanto, sua enorme empáfia o cegou privando de ver que ele foi e, é, apenas um mero instrumento aos interesses  do capital, que não tendo mais serventia, certamente, será jogado fora aos gritos de “Joga pedra na Marinho, joga bosta na Marinho”. 

Pretencioso, a “Geni” potiguar, imaginara que a elite política paulista iria ceder-lhe lugar na fila da frente. Hoje, dizem que vive um inferno astral dentro e fora governo do Tapir. Certamente, ainda terá que lamber muitas botas, para fazer parte do “Club do Jardins”, mas, certo que sempre entrará pela porta dos fundos, para servir, claro.

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Exposição – Emanoel Amaral

Cartunista Emanoel Amaral

Nunca tive uma amizade muito próxima com Emanoel Amaral, entretanto seu generoso talento me aceitou como irmão nas artes, o copiava freneticamente lá pelos anos 70, a procura da minha própria identidade gráfica.

No final dos anos 80 fui para o estado do Acre, trabalhar na Tv e Jornal Rio Branco, período em que Emanoel estava voltando, pois, seu direito de expressão foi violentamente violado. Sua verve e sua crítica fina não agradou a muitos políticos nazifascistas acreanos e puseram fogo em um jornal que ele trabalhava, o Folha do Acre, na capital Rio Branco, seus algozes lhe deram horas para sair da cidade, que o fez volta a nossa bela Natal/RN. 

Ao chegar no Ceará, foi preso com de drogas em sua bagagem, fato que atribuía a uma ação do Palácio Rio Branco, fato complementar as perseguições por suas charges contundentes. Os fascistas mudam apenas de lugar. 

Outro dia, em passagem pelo Sebo Balalaika, perguntei por Emanoel, fui informado que estava muito doente, entre uma conversa e outra Ramos disse que tinha uma aquarela de Amaral, pensava em emoldura-la e fazer uma rifa para reverter o saldo para alentar o o seu tratamento.  

Não houve tempo, ele veio a falecer antes. Então sugeri a Ramos que nós cartunistas e amigos fizéssemos uma caricatura, desenho, charge de Emanoel e depois expuséssemos lá mesmo no Balalaika ideia acatado de imediato.

Ramos está arregimentando cartunista, organizando a exposição em uma data ainda a ser definhada. Então aqui, vai minha pequena e irrisória homenagem (in memoriam) ao amigo cartunista, Emanoel Amaral.

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“Mejor Compañero Quinto Año a 2019”,

Outro dia, em conversa com Polary, disse-lhe, sem muita pretensão que a palavra deste século seria Solidariedade. Mas, assistindo o documentário/série com do Bill Gates, digo sem medo de errar que a Solidariedade em toda sua extensão, poderia, de fato, ser levada à prática se consolidando como a palavra dos próximos cem anos.

Quando vejo um presidente desprovido de senso crítico, sendo ridicularizado por uma adolescente que está fazendo o que, talvez ou certamente, nós deviríamos está fazendo me causa um certo desânimo no futuro.

Entretanto, do Chile me chega uma notícia que me anuncia que nem tudo parece perdido. Minha neta Aléssia recebeu o Diploma de Honor, Escula Dr. Luis Calvo Mackenna, “Mejor Compañero Quinto Año a 2019”, isto é, “Melhor companheira do quinto anos de 2019”, por ser uma aluna solidária, que ajuda os seus colegas.

Solidariedade sim, para aqueles que têm fome de justiça, que perecem nas lutas pelos seus direitos, que lutam por um mundo melhor e mais justo para todos. Aqueles que fazem o que nós na teoria ainda bradamos, mas que esquecemos os caminhos da prática.

Tenho uma confiança extraordinária nesta nova geração, creio que fará tudo e resolverão tudo aquilo em que fracassamos.

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Sábado de Ramos e de nós todos.

Fabrício Cavalcante, João Cavalcante, Laércio Eugênio Cavalcante, Brito e Silva, Socorro Brito, Pollyanne Brito, Arlete Cavalcante e Lariza Cavalcante.

Ontem, 7, sai da toca. Peguei Maria , – ou foi o contrário?, Deixa pra lá – e fomos lá no Sebo Balalaika, na exposição do meu amigo Laércio Eugênio Cavalcante, que depois dos traços, veio flores. Muitas flores expressamente encrustadas em telas, com cores de tons variados das mãos habilidosas de somente quem entende do riscado consegue extrair tanta beleza. O Sábado de Ramos também teve a presença do escritor Lenilson Antunes relançando Paramirim Field – Último Pouso, uma leitura para aqueles gostam das histórias que vão além das contadas nos livros didáticos e, para todos que preferem degustar um bom texto literário.

Por lá também tivemos um pouco da mais fina música da MPB a cargo de Joca Costa e Heliana Pinheiro, músicos consagrados nos palcos com anos de estradas.

Logo na entrada revi o amigo Carlos Sérvulo, o qual há anos não trocávamos um dedinho de prosa e, claro, falamos de tudo um pouco. Antes mesmo que me desse conta, esbarrei com o jornalista e advogado Paulo Procópio, apesar de nos vermos todos os dias na net, nada mais justo que um olho no olho.

Por lá também encontrei Amorim, lá de nós, de Mossoró, morava ali na Mário Negócio, próximo a padaria 2001.

Foi um sábado agradável, onde eu e Laércio reunimos parte de nossa prole, como fazíamos nos anos 80. Claro, antes era muito mais fácil, pois era bem menor e todos crianças. Hoje, cada um com seus afazeres e responsabilidades de adultos, muitos deles, não puderam se juntar a gente, entretanto, certamente, foram talvez, os mais citados em nossas conversas se fazendo presentes. Fica o registro na foto. 

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Sábado de Ramos

Neste 7, a partir das 10h, até às 16h, o Sebo Balalaika promove seu Sábado de Ramos, onde os artistas Laércio Eugênio Cavalcante, Lenilson Antunes, Joca Costa e Heliana Pinheiro emprestam seus talentos para o Evento. 

Laércio Eugênio plástico, não carece de apresentação. Chargista e ilustrador, trabalhou e publicou em diversos jornais potiguares, entre eles Tribuna do Norte, o Mossoroense e Gazeta do Oeste, em paralelo colocava suas imagens vividas em tempo de menino, lá do sítio Mata Seca, no alto oeste. Logo nas primeiras fortes pinceladas arregimentou uma porção de admiradores, hoje, se rendeu às flores e expõe “Depois dos traços, flores “. Confessou-me, que busca em suas tintas, uma textura das pinceladas que ainda não existe.

Laércio soma algumas dezenas de exposição e a participações em salões de Artes, sendo ganhador de alguns deles.

Lenilson Antunes, é professor e escritor Sociólogo da UFRN, o seu livro Parnamirim Field – Último Pouso, já esgotou a primeira edição. O impresso traz a narrativa das histórias de bastidores da Segunda Grande Guerra vividas em solo norte-rio-grandense, no chamado Trampolim da Vitória. Uma boa leitura com um belo passeio pelos intramuros da história.

A dupla, Joca Costa e Heliana Pinheiro, possuem seu caminho já bastante consolidado no meio artístico musical do estado e do país, realizando inúmeras apresentações em bares e casa noturnas.

Com vasto repertório podemos pinçar peças de Cole Porter, Tom Jobim, Duke Ellington e dos irmãos Gerswhin, entre outros.

Produtor, professor e arranjador musical, Joca Costa é referência para gerações de instrumentistas. Começou a carreira como integrante da Orquestra Clube América e integrou o lendário Impacto 5 nos anos 70. Também atuou como requisitado instrumentista ao lado de nomes como Geraldo Azevedo, Gilberto Gil e Elba Ramalho com a qual se apresentou no Festival de Jaz de Montreuax, Suíça.

Já ao lado de Heliana Pinheiro, esteve no Festival de Jazz do Arizona. Desde então a dupla sempre realiza shows que tiveram ótima repercussão entre a crítica especializada em música.

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Lívia, decidida, decidiu!

Alguns queriam sua chegada para 20 de julho – não sei porque, certamente, não tinha nada a ver com o gringo Neil – outros nem tanto, a agenda de Dra. Michelle Amaral dizia para os 22, pois bem, neste impasse, ela decidida, decidiu, se antecipou e veio ontem (15), às 21h44, no Hospital da Unimed. Mais uma natalense à aconchega-se ao meu tesouro mais precioso: Família.

Não importa.

Lívia, não importa 13, 23, 27 ou mesmo o 20, julho é julho e, somente ele, poder ser infinitamente julho.
Nada importa, a não ser, o julho que corre em suas veias, a alimentá-la e, assim o fará, julhos a fio. 

Julho abraça todos, cabe os janeiros, fevereiros, abris e agostos!
E, em teus olhos cabem todos os meus julhos e os que ainda virão.
Seja bem-vinda, Lívia Brito e Silva, sob o céu de julho. 

Obrigado, Jade, filha minha.

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Fé e sebo nas canelas

Maria, postou hoje cedinho, uma frase atribuída a Martin Luter King, que “Há sempre a hora certa para fazer a coisa certa”. O problema é saber a hora certa. Dizem os coachs, os gurus, os magos que detém o segredo do “pulo do gato”, também acredito, sou de fé.

Aliás, eu sou um homem crente, de fé. Acredito em tudo, de Mula sem Cabeça a Saci Pererê, de Caipora a aquele velhinho safado vestido de vermelho, que quando de minha infância evitava passando na minha casa. Se estiver passando na rua não me assustarei se de repente um poste me cumprimentar, logo responderei “bom dia, senhor poste”. 

Mas, quem sabe mesmo o “pulo do gato”, são meus amigos. Por isso, sou atento aos seus conselhos, de boa fé, crendo piamente nas boas intensões. Minha amiga Doril – Dorineide, esposa do meu amigo/irmão Thurbay -, que certamente, quando desta partir, terá cadeira cativa entre os santos, fará parte da confraria, pois, estará entre seus iguais, se já não é uma em vida.

Pois, bem, Dorineide, ligou para Maria, disse quando Thurbay foi acometido do primeiro AVC, ela o ensaboava com sebo de carneiro capado, da cabeça ao dedão do pé, deixando meu amigo novinho em folha. Ora, Maria não perdeu tempo.  Em uma de suas milhares idas ao Nordestão, me chega carregada com uma dúzia de Sebo de Carneiro, com extrato Arnica e Mastruz e mais outra dúzia de Canela de Velho – Não gostei do nome -, também a base de sebo de carneiro, com Arnica, Alecrim, Carqueja e Óleo de Copaíba – os rótulos não falam de carneiro capado-, minha dúvida, é se a gente não poderia saborear um bom lombo ou uma costelinha de carneiro não faria o mesmo efeito? Bom, mas Maria já começou a me untar. 

O amigo e companheiro de lutas, Nelson Rebouças fez um post, dizendo a Roberto Freitas, genro e também meu fisioterapeuta, que Portugal liberou a maconha para uso medicinal.  Já avisei a Maria que foi lá em Portugal. Ela, como eu, é muito crente. Outro dia, a vizinha disse que fez promessa “se o marido ficasse bom das sequelas do AVC, ele a acompanharia – vitalícia- todas às vezes que ela fosse fazer a feira”, todo fim mês o vejo entrar no carro como que vai para o dentista. Maria, já insinuou a fazer o mesmo, a vi outro dia, acendendo uma vela de sete dias para São Nordestão. 

Galba, amigo de décadas, veterinário e também que faz terapia com agulhas em gente, disse que a melhor terapia para recuperar o equilíbrio é fazer sexo em pé numa rede. Na sei se Maria leu, mas, já gritou lá do quarto me alertando que necessitamos comprar uma rede mais resistente. Fé e sebo nas canelas.

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Mais um economista nomeado no Governo de Fátima Bezerra

Após o Governo de Fátima Bezerra já contar com a nomeação de três economistas como Secretários de Estado e, mais de 10 outros em cargos técnicos estratégicos, no Diário Oficial desta segunda-feira (18), o nomeado da vez, foi nosso Vice-Presidente do Corecon/RN, Ricardo Valério Costa Menezes, como Assessor Técnico para a Secretária de Planejamento – SEPLAN.

Segue assim, o corpo técnico que dá pujança e encorpando o compromisso de campanha da Governadora Fátima Bezerra de fazer um secretariado extremamente técnico, e assim, o está fazendo.

O ex-Presidente do Corecon/RN, o economista Ricardo Valério e atual Vice, também Conselheiro titular do Cofecon – Conselho Federal de Economia – , por onde têm passado fincou sua grande rede de ações concretas e de amizades, sendo um entusiasta incorrigível do desenvolvimento perene do Rio Grande do Norte, durante sua estadia como Presidente, seguindo os passos de seus antecessores, não deixou por menos e com apoio dos economistas conselheiros, de seus pares, se lançou na ousadia deixar marcada a data comemorativa dos 40 anos de Corecon/RN, a reforma da sede do Conselho, a realização do Simpósio Nacional de Conselho de Economia, pela primeira vez em todo Nordeste, além da enorme visibilidade que o Conselho de Economia obteve em quase todos os fóruns juntos ao Governo do Estado, ALERN e TJRN entre outras entidades, como UERN, UFRN, TCE, FIERN, Sebrae e Fecomercio. 

O economista Ricardo Valério, fez marca de suas gestões, estabelecer um diálogo, direto com os meios de comunicação, através da assessoria de comunicação, que abastece as redes sociais com notícias relevantes aos economistas, como também utilizando os meios de comunicações tradicionais: Jornais, televisões, blogs concedendo entrevistas, opiniões e análises sobre temas econômicos, abrindo espaços para que os meios sentissem a necessidade, deles economistas, em suas matérias.

“Nada se constrói sozinho, sou consciente do que fiz e faço pelo Conselho e pela profissão de economistas, mas, também sei que jamais poderia ter feito tudo isto sem o apoio, dos conselheiros e amigos, sem o exemplo dos ex-Presidentes. Esta nomeação somente aumenta as nossas responsabilidades chamamento a responsabilidade, que não é pouca, pois, estarei diretamente assessorando o também o competente economista, Secretário de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire e, e lá, representando os economistas e o nosso Conselho. Espero corresponder a confiança da Governadora Fátima Bezerra, do Secretário Aldemir Freire, do nosso senador Jean Paul Prates, que está fazendo um notável trabalho na câmara alta, do nosso Wagner Puerta Presidente do Corecon e ainda dos nossos economistas em geral. A missão não é pouca, mas os desafios estão para ser superados”, finalizou o economista Ricardo Valério. 

“Sem dúvidas, não há como contestar que esta nomeação é mais uma vitória dos economistas e, particularmente, da competência de nosso colega Ricardo Valério, que teve uma profícua a frente do nosso Corecon/RN. Desejamos, e faremos isto, trabalharemos para que sua estada no Governo seja tão ou maior mais produtiva de sua anteriores. Em nome do Corecon/RN, e particularmente, apostamos no sucesso dessa nova jornada de Ricardo, parabéns”, expressou Wagner Puerta, Presidente do Corecon.

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Deu Bode!

Natal, 05 de março de 2019.

Aos meus netos

Kaylanne, Aléssia, Enzo, Valentina e Lívia (que ainda não conhece as dores do mundo, repousa sossegada no ventre de sua mãe). O povo cearense tem a sabedoria como essência, pois cultiva a arte, cultura e o bom humor a flor da pele, tanto é que nos ofereceu ao Brasil e ao mundo, José de Alencar, Raquel de Queiroz, Patativa do Assaré, Adolfo Caminha, Domingos Olímpio dentre outros escritores; nas artes plásticas nos encheu os olhos com Antônio Bandeira, Nice Firmeza, Estrigas e Aldemir Martin; na música cantamos ao lado Belchior, Ednardo, Raimundo Fagner, Alcimar Monteiro, Amelinha, Catulo da Paixão Cearense sem falar de centenas de músicos e cantores.

Em todas as áreas das manifestações humanas os cearenses se fazem presentes. Em maio de 1919, 4 anos após o físico Albert Einstein, publicar sua Teoria da Relatividade, Sobral (CE), e Ilha de Príncipe, na África, foram escolhidas por cientistas para comprovar e darem o veredicto que todos já sabemos.

Esse povo precisa ser estudado. Existe um fenômeno, que no mundo há outro igual e, desconfio que, somente ser privativo dos nascidos no chão cearense: o gene do bom humor.

A generosidade desse povo é imensa. Nos presenteou com o gênio Chico Anísio, o trapalhão Renato Aragão, Tom Cavalcantie Adamastor Pitaco – vou parar, senão terei que citar os 8,843 milhões de cômicos -, mas, como todos os humanos, os cearenses são passiveis de erros.

Na política fomos vítimas, do que pior que ela pode oferecer: o golpista de 64, o General Humberto Castello Branco. Entretanto, também, são os cearenses cientes de suas mazelas e a combatem com sátira. Pois, como Voltaire, sabem que a sátira é a forma mais eficaz de lutar contra o que está posto, contra as iniquidades da política e, em 1922, elegeu o Bode Ioiô como vereador na capital alencarina, história trazida à avenida do samba, agora, em 2019, pela escola de samba Tuiuti.

Alguns incautos invejosos brasileiros sem entenderem bulhufas do feitio do humor cearense e desconhecendo o primeiro parágrafo do “segundo caderno”, onde expressa exigir cérebro para usar ironia, como um feitiço pelo às avessas, elegeram um jumento para nos governar pelos próximos 4 anos. Ô povo sem tutano e humor! 

 

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Tenebroso inverno mossoroense.

Têm algumas notícias, que não merecemos saber em certos dias. Porém, desobrigo o amigo Erasmo Firmino, de me deixar triste, pois, seu papel é dizer a verdade nua e crua, doa a quem doer. Confesso que doeu, está doendo, abriu pequenas chagas em minha já combalida, memória.

Feia, horrorosa e desmedida esta cena de escombros de uma parte importante e rica história da comunicação de Mossoró, os restos mortais do jornal Gazeta Oeste estendido e mutilado no chão.  Histórias e estórias foram construídas ali, entre aquelas paredes, birôs, lápis, papéis e barulhos das máquinas de escrever. Muitas foram escritas, oralizadas, gritadas, outras não, e, ainda outras tantas jamais serão ouvidas, mencionadas, no máximo cochichas ao pé do ouvido, por entre os dentes. Além de muitas lendas e mitos criados. Local onde mais se vertia contos era na cozinha de Dona Neide – que merece um livro -. Tenho sim, saudades daqueles tempos.

Sei que vocês vão dizer que estou exagerando ou faço coro com aqueles que costumam desmerecer a cidade que pôs Lampião a correr, não mesmo, não me acorrento a isto. Mas, a voz do povo diz que Mossoró é “a cidade do já teve” e, de fato, os administradores da cidade nunca se deram ao trabalho cuidar do patrimônio cultural arquitetônico, contribuindo em demasia para este título. Nos meus 59 anos vi muitos prédios históricos se transformarem em entulhos, em tralhas retorcidas e suas histórias virarem pó. Não preciso me estender nesta realidade cruel e danosa à memória da cidade de Santa Luzia.

Minha neta, Aléssia, de 10 anos, que veio passar o Reveillon, aqui comigo, em Natal, logo na entrada disse: “Vovô Brito, fecharam a Livraria Saraiva em Mossoró…”. Ontem, foram ao Midway, ela se enfurnou na Saraiva a comprar um livro, que já comeu faz tempo.

É sim, Mossoró é “a cidade do já teve”. Já teve o jornal Gazeta do Oeste, ancorado em sua casa azul com detalhes brancos, que marcava a rua Cunha da Mota, servindo de referência aos transeuntes da região oeste, que ali se amontoavam para pegar transportes de volta às suas cidades. Agora, acabaram de pôr uma pá de cal em seu nascedouro, somente entulhos a triste cena anuncia. Certamente, as boas almas que habitavam aquele sagrado chão, não foram suficientes para aplacar o sacrilégio e a voracidade do capital.

Canindé Queiroz, dizia se roubassem a Catedral de Santa Luzia, com sua fundação e tudo, não haveria uma voz contrária. Fico imaginando quando irão incendiar o seu arquivo, com a justificativa se aquecerem no tenebroso inverno mossoroense.

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O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) como mecanismo de política de inclusão na agricultura familiar do Nordeste do Brasil

Emanoel Márcio Nunes, Adriano Costa de Morais, Joacir Rufino de Aquino, Ienilton Alves Gurgel

Resumo

O objetivo é analisar a importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) como mecanismo de inclusão e de política com foco na demanda, e explicar as transformações que o PNAE tem possibilitado na estrutura da agricultura familiar da região Nordeste do Brasil. Como metodologia, os dados utilizados no trabalho são de base secundária, extraídos dos sites do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (INEP), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Portal da Transparência do Governo Federal, tendo como foco o número de alunos das escolas municipais e estaduais e os repasses do PNAE nos municípios, bem como a compra da agricultura familiar por meio da Lei 11.947/2009. A pesquisa buscará demonstrar que o PNAE tem contribuído para a diversificação da agricultura familiar, na formação de hábitos alimentares mais saudáveis, e no surgimento e consolidação de organizações coletivas (cooperativas) dos agricultores familiares, contribuindo para a construção de mercados e para a dinamização no nível dos municípios. Concluindo, buscaremos revelar que a região Nordeste possui significativo potencial especialmente através dos pequenos municípios, mas que necessita de mecanismos legais para a inserção dos produtos da agricultura familiar nos mercados, a exemplo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), entre outros desafios.

 

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Robinson Faria quer implementar Ensino Médio de Tempo Integral em Escolas sem estruturas.

Sala de aulas da Escola Estadual Walfredo Gurgel, Candelária, Natala/RN

Em 31 de dezembro se encerra o desastroso Governo de Robinson Faria, que com toda pompa de campanha prometeu aos quatro cantos do Rio Grande do Norte que seria o “Governo da Segurança”, por pura falta de conhecimento da realidade ou por falta de compromisso com a verdade ao povo potiguar.

Em ambas as questões o senhor Robinson Faria pecou. Se foi por falta de conhecimento da realidade em que se encontrava a Segurança Estadual em 2014, demonstrou um desleixo com seus eleitores, um desdém imperdoável. Se sabia, mentiu para nós, aí o pecado e tem igual valor – tanto foi que o povo lhe impôs um castigo equivalente, não o reelegendo – de toda forma, Robinson foi irresponsável por tamanha promessa.

O desastre de seu governo, além de conter seu DNA de incompetência também deu azar de cair em seu colo todas as mazelas acumuladas durantes os últimos 14 anos. É verdade, que neste período o Rio Grande do Norte, estudos dizem que houve um encolhimento econômico. Segundo o Ranking de Eficiência dos Estados – Folha (REEF-F) publicado pela Folha de São Paulo, o RN é o quarto estado mais ineficiente do país. Porém, não justifica o caos ter se instalado nos últimos 4 anos, com atraso de pagamentos a fornecedores, funcionários entre outros disparates.

Para deixar um legado ainda mais vergonhoso e manchar a sua, já enlameada imagem, o Governo Robinson por meio da SEEC (Educação) explicita sua irresponsabilidade transformando a Escola Estadual Walfredo Gurgel Candelária, Natal/RN, e uma dúzia, em escolas de períodos de Ensino Médio Integral, com intuito exclusivo de gerar números, sem ao menos ter tido um planejamento ao longo do ano letivo, ou no segundo semestre com diretores, professores, alunos, funcionários, conselho escolar e toda a comunidade  escolar. Aliás, sem ao menos conhecer as instalações físicas da escola, que estruturalmente está em estado deplorável.

Preocupados com a situação bizarra ao apagar das luzes de um governo pífio, professores da escola estão em mobilização junto a Promotoria, para acionar Secretaria Estadual de Educação, para que esta reveja tal atitude. Não que os professores, equipe técnica e estudantes sejam contra a escola integral, estão estranhando a FORMA que está sendo implantada, evitando assim uma maior precarização do ensino, que se assim permanecer.

Os alunos, professores e toda a comunidade envolvida, decidiram em reunião se posicionar contrária, pois, estão cientes de grandes perdas. “Como os alunos passarão o dia na escola, sem quadra esportiva, pátio com muito lixo, banheiros malconservados, instalações elétricas bastante precárias, isto sendo implantado no último mês, não sabemos nem se teremos turmas, afinal os alunos não foram orientados ao longo do ano letivo, sobre esta transição para ter que passar o dia na escola. Sabemos que não haverá condições de ter aulas, pois, a estruturas físicas estão deterioradas. É lamentável a atitude da SEEC”, pontou o professor Laélio Costa.

Robinson Faria ao que parece, quer pôr uma cereja seca e podre sobre o bolo bolorento de final de seu melancólico governo.

Quadro da Escola Walfredo Gurgel…

…Pátio…

…Janela…

…Banheiros.

#EuAcreditoNaEscolaPublica

#RNMaisLeitor

 

 

 

 

 

 

 

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Ilha

Ser ou não ser honesto, eis a questão. Não vejo nenhuma questão nisto. Você é honesto ou não, simples assim. Claro, em um país onde se criou a cultura que “todos passam a perna em todos”, ser honesto parece uma ilha, entretanto só parece. Estou certo que a maioria da população brasileira é um Pacífico e tem a honestidade como premissa.

Outro dia, bandidos explodiram um carro-forte a caminho de Mossoró, uma dinheirama ficou espalhada no asfalto outro tanto voando, pessoas que passavam parava suas maravilhosas máquinas e se danava a pescar reais. Fiz um comentário que aquilo não era crime, pois o dinheiro tinha dono. Em menor grau, quem estava praticando o ato também infringia a lei. Logo um sujeito foi contundente: “Se você estivesse aqui também estaria pegando…”, não levei a discussão avante, pois dizer a um cego o quê é um raio de sol, certamente, ele sentirá o calor, entretanto, jamais poderá ver a luz branca se colorir através de um prisma.

Meu filho, Polary, que ora habita a terra de Pablo Neruda, confidenciou que por lá em Santiago, coletivo é “gratuito”. Você declara que não pode pagar e pronto, anda de “grátis”. Porém, se governo descobrir que mentiu, em 48 horas estará na frente de um juiz, onde pode ser sentenciado a alguns dias a um “descanso forçado” por conta do Estado, em um “albergue”, além de uma multa. Caso aplicado a um casal de brasileiros que por lá tentaram dar um “jeitinho” nos seus custos diários com o transporte. No Chile moram milhares de brasileiros que trabalham e vivem honestamente, este casal é daquela “ilha”.

Não sou nativo desta “ilha” do “a ocasião faz o ladrão” surfo ao lado daqueles se banham no “a ocasião revela o ladrão”, também não congrego chamar um marmanjo de “garoto” para justificar seu mau-caratismo e querer reduzir a idade mínima para jogar um miserável que teve a infelicidade de nascer em alguma ruela de uma favela, a qual o Estado ignora sua existência, onde a hostilidade à vida e barbárie são obscenamente naturais, na prisão para depois lhe conceder um “canudo” em PhD de criminalidade. Ou você é honesto, ético ou não, não há meio termo.

Outro dia tente transformar meu Peugeot velho de guerra em um iate, não deu certo. Levei-o à oficina, gentilmente recebi o orçamento: mão-de-obra, R$ 800,00 peças R$ 3.000,00(com ressalva que poderia chegar R$ 5.000,00). Antes tinha ido com meu irmão Elian tentar consertar o ar do meu e do carro dele, pois, sendo dois, acharíamos que negociando ficaria mais em conta. A “loja” condenou os compressores, R$ 4.300,00 para nos livrarmos do calor da Cidade do Sol: Não fizemos.

Para deixar o carro em condições de rodar teria que desembolsar R$ 5.950,00 (O carro não vale isto, que não nos ouça – Socorro diz que ele possessivo, todo dinheiro que entra na conta ele se aposso -), decidi vender, também não deu certo, ignoram. Sem saída resolvi consertar, um amigo indicou uma oficina lá em Parnamirim (Paulo). R$ 2.150,00, ficou tinindo, além de me nortear a outra oficina ao lado da Saci-Parnamirim-, agora, estou “ostentando no bafo” ao custo de R$ 180,00. Ah! Honestidade só existe se praticada.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Obsceno

José Saramago disse “Não é a pornografia que é obscena, é a fome que é obscena”. Claro, certamente tudo está na cabeça do expectador, não há como não concordar com o patrício.

Entretanto, hoje, vi uma postagem no faceibuque do jornalista Thurbay – que também reprovava – duas jovens usando seus belos seios para protestar contra o Jair e uma delas cortava o “pênis” de um boneco com o rosto do candidato à Presidente da República do Brasil, a cena não me choca, também não me diz nada. A fome, certamente, é muito mais chocante e horrorosamente feia.

E um deputado dizer a uma colega deputada, que não a estuprava porque ela não merecia, por ser feia ou dizer que seus filhos foram muito bem criados e jamais namorariam uma negra ou ainda, que não contrataria uma mulher com o mesmo salário de um homem para ocupar o mesmo cargo e mais: daria uma medalha ao proprietário que matasse quem invadisse suas terras, sem falar que vai combater a violência  armando a população? Isto sim, é imoral, obsceno!

Duas belas jovens, seminuas não existe nada de imoral, entretanto, também não vejo a necessidade de transformar seios em outdoor, a não ser que tenham levado ao pé da letra, a música do cafona Roberto Carlos: “Vou Ficar Nu Pra Chamar Sua Atenção”, de toda forma não vejo conexão.

José, amigo velho, por aqui, estuprar, fazer apologia ao crime, matar de fome, matar de bala tudo poderá um dia ser permitido…Vivemos tempos incomuns, há algo de errado nestas terras de Pau Brasil.

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Professor Luiz Carlos lidera pesquisas para deputado estadual no seu partido.

A equipe, eleitores, entusiastas, colaboradores, familiares e o próprio professor Luiz Carlos Noronha, candidato a deputado estadual pelo Psol, estão eufóricos com os resultados de cada pesquisa apresentada ao público, pois, trazem sempre em primeiro lugar dentro do seu partido, o professor Luiz Carlos.

Pesquisas realizadas em Apodi, região oeste e em todo o estado, dão como certas, seu nome como o melhor desempenho no partido, já que são eleitos os primeiros dos partidos ou coligações. Demonstrando que seria o mais votado no partido, o quê para muitos de seus eleitores já era de se esperar, pois, o mesmo tem relevantes serviços prestados aos Estado. Seja eles como vereador por duas legislaturas, na Cidade de Natal, em que criou lei que minimiza os alagamentos, exigindo sumidouros para novas construções de edifícios na zona urbana, teve coragem de reprovar as contas, do então prefeito Carlos Eduardo, que detinha uma bancada forte e expressiva na Câmara Municipal também solicitou o impeachment da prefeita Micarla de Souza.

O professor Luiz Carlos Noronha, é especialista em Gestão Pública, engenheiro, físico, e optou para ir às salas de aulas, conhecer de perto as carências e necessidades dos alunos e, assim, pode levar seus conhecimentos aos milhares de alunos, tornando-os melhores cidadãos e colaborando a vida profissional deles. Porém, acreditando que podia fazer mais, ousou e criou aulas virtuais, através de um blog e posteriormente na tv onde pode, de fato, potencializar uma gama maior de alunos em todo o Estado.

Não há dúvidas que chegando à Assembleia Legislativa, a educação, terá um aliado forte e combatente em favor de uma escola em que o ensino seja prioridade. Sem, falar que a cidade do Apodi, depois de anos, pode ser representada no Legislativo estadual: “Agora, teremos nosso deputado”, disse um eleitor apodiense.

Homem ao mar – Cid Augusto 22.09.208

A pedra

se despe

Para a onda

que a deixa

toda úmida

de maresia

 

IBOPE: Fátima sobe para 39%; Carlos Eduardo tem 25% e Robinson 13%

Pesquisa Ibope/InterTV divulgada nesta sexta-feira, 21, mostrou que Fátima Bezerra (PT) segue na liderança das intenções de voto para o pleito ao Governo do Rio Grande do Norte. A petista, de acordo com o levantamento, tem a preferência de 39% dos entrevistados; atrás vêm o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT) com 25% e o atual chefe do Executivo Estadual, Robinson Faria (PSD) com 13% das intenções.

No levantamento anterior, feito de 14 a 16 de agosto, os percentuais de intenção de votos eram os seguintes: Fátima Bezerra, 34%; Carlos Eduardo, 15% e Robinson Faria, 8%.

Confira o resultado da pesquisa Ibope/InterTV na íntegra:

Fátima Bezerra (PT): 39%
Carlos Eduardo (PDT): 25%
Robinson Faria (PSD): 13%
Brenno Queiroga (Solidariedade): 3%
Professor Carlos Alberto (PSOL): 2%
Freitas Jr. (Rede): 1%
Dário Barbosa (PSTU): 1%
Heró Bezerra (PRTB): 1%
Brancos/nulos: 11%
Não sabe ou não respondeu: 5%

Na pesquisa anterior, Brenno Queiroga tinha 1% das intenções; Professor Carlos Alberto, 2%; brancos ou nulos foram 31%; não sabiam ou não responderam, 9%. Freitas Jr., Dario Barbosa e Heró Bezerra não pontuaram na primeira pesquisa.

A margem de erro é 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidos 812 eleitores de todas as regiões do estado, com 16 anos ou mais de 18 a 20 de setembro. As pesquisas foram submetidas com os registros no TRE: RN-08720/2018 e TSE: BR‐0811/2018.

O nível de confiança utilizado é de 95%, ou seja, há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

AgoraRN