De malas prontas e, percebendo que não iria ganhar musculatura e nenhuma consistência bebendo o caldo de batatas advindo do seu companheiro de administração, governador Bob Pai, – conhecido também como Robinson Faria(PSD), que por pura picuinha ainda insiste em governar o RN -, o “camarada”, Vice-governador, Fábio Dantas, do PCdoB (ainda), está “sartando” fora, de “picuaios arrumados” esperando apenas o primeiro bonde passar.
O Presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), já manifestou interesse de oferecer carona ao Fábio rumo ao centro Administrativo. Para isto, o Presidente exibiu seu poder de força, liderando um bando de 89 fieis bicos-longos e oferecendo 14 opções de partidos para aninhar o Vice-governador. Agora, cabe a ele escolher qual deles caberá a sua “ideologia”. Resta saber, se aceitando, os tucanos – como têm voo muito curto-, serão capazes de manter o voo até a Governadoria ou irão abrir o bico e “pousar” no Complexo Viário do Senador Carlos Alberto. Esperemos.
Idiotas
Domingo (25), no Manhattan Connection, da GloboNews, o jornalista Lucas Mendes, âncora do programa, disse que um dos fundadores do Feicebuque – que agora, me falha a memória -, faz campanha para que ao invés dos ricos terem descontos, repassem estes, em forma de doação de U$ 500 a quem ganha até U$ 50 mil anual. Segundo o raciocínio dele, dar descontos a ricos é um desperdício, pois o dinheiro nem sai do lugar que está, ao passo que o dinheiro na mão da classe média, vai imediatamente para o mercado consumidor e consequentemente irá voltar ao cofre do doador.
Aqui, na terra de Tupã, o “nego” gasta R$ 1.000 para o vizinho não ganhar R$ 100. Sem falar, dos idiotizados que reclamam dos programas sociais governamentais. O “Bolsa Família”, que é uma miséria – uma esmola para quem não precisa e, uma fortuna para quem recebe -, causa tanto desdenhe, desprezo e no Congresso Nacional sofre vários atentados, imagine uma ideia dessas aqui no Atlântico sul. Haveria uma fila enorme de coxinhas nos Pronto-Atendimentos, para suturas retal, pois, muitos iriam se mutilar usando pedra-lascada.
Por falar em Feicebuque, o Zuckerberg, confirmou que sua rede abriu um furo e mais de 2,5 milhões de pessoas fecharam suas contas. Os motivos mais comuns são as intrigas por comentários preconceituosos e intransigentes, fake news, invasão de privacidade, dentre outros tantos.
Devo concordar com a máxima do Nelson Rodrigues: “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos.”
Crueldade
Assisti novamente o Além da Linha Vermelha, um filme de 98, com uma carrada de atores, que hoje são astros lá em Hollywood, falando dos dramas e traumas de cada soldado – dos nossos -, que alheios ao ambiente, em uma ilha de rara beleza, travam batalhas com o inimigo, mais cruel de todos, si mesmos, no final todos morreram ou de morte matada ou de alma.
Todas às vezes, que leio, assisto algum filme ou documentários sobre guerra, fico mais certo da colossal crueldade humana. Aliás, da minha, sua, nossa. Ora, quando digo “crueldade humana”, parece muito longe, e, ela é tão inerente a mim e a você, quanto o amor de mãe. Como somos cruéis.
Frase do Dia
“PSC não descarta apoio a possível candidatura de Robinson”, afirma Renato Fernandes
“Durmo e acordo, pensando em gestão”. Frase dita pelo governador Bob Pai, no Bom Dia RN, também revelou que o Rio Grande do Norte foi o único Estado do Nordeste, que não cresceu nos últimos 14 anos, ainda segundo o Mister Robinson, a quinta potiguar, além, de não avançar, retrocedeu.
O Estado do Piauí, cresceu 69 vezes mais que o RN, outra informação falada pelo chefe do Governo do Estado.
Sem grande esforço, podemos fazer um exercício de retrospectivas e, facilmente, comprovaremos que o todos os governadores tinham DNA das oligarquias dominantes, neste torrão pisado pelos potiguaras. Todas as famílias, que a mais de meio século dominam a cena política do estado, foram contempladas, passaram pelo Centro Administrativo, dando sua indiscutível contribuição no desmantelamento e sucateamento da máquina administrativa.
Portanto, não adianta se esconderem atrás da ineficiência, incompetência e do fraco desempenho do Robinson Faria, pois as digitais dos Alves, Maia e Rosado salta aos olhos, estão tatuadas no atraso e na penúria econômica que padece nossa terra.
Robinson, além, de sua falta, comprovada, de aptidão nata para administrar o Estado, tem um azar dos incapazes, dos incompetentes. Porém, isto não retira sua culpabilidade ou lhe permite um atestado de “inocente”, não, pelo contrário Robinson Faria faz parte desta cúpula que anos a fio sacrifica e viola e continuará a violar, se assim, nós permitirmos.
Com todo respeito que lhe é devido, pensar em reeleição, amigo Robinson, já não é problema de inteligência política, mas, de quem pirou na “maionese”, coisa de natureza mental mesmo.
Batata
E o batata, hein? Ora prefeito, sabemos que a crise está impondo certos comportamentos de austeridade, principalmente, a agentes públicos, mas cá pra nós, não precisava pagar esse “mico”, aliás, cometer este delito, de copiar o discurso do prefeito de Salvador, ACM Neto, e proferi-lo na abertura dos trabalhos legislativo da urbe caicoense. Bastava contratar um jornalista para escrever suas falas e, assim, não teria evitado esse constrangimento de colocar a bela cidade de Caicó nas manchetes, não da forma que ela merece. Este é um exemplo de quando, o barato sai caro.
Raio
A arrogância de Carlos Eduardo, prefeito de Natal, só não é maior que sua incapacidade de diálogo. Vai ser anti-democrático assim, no raio que o parta.
O mijão do Planalto vomitou “O crime organizado quase tomou conta do estado do Rio de Janeiro”.
Ora, faça me o favor, o crime organizado tomou conta não só do Rio, mas também de Brasília, basta ver de qual partido pertencem(ciam) esses “meninos” traquinos: o ex-governador Sérgio Cabral, Henrique Eduardo Alves, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Romero Jucá, Eunício Oliveira, Geddel Vieira, Rocha Lores e o próprio conde das trevas, claro do PMDB, que até fez “prástica”, mudou de nome para não ser reconhecido e agora atende pela alcunha de MDB.
Por sugestão(encomenda) de Plabo Sánchez, espanhol, de Sevilha, comecei a desenhar o violonista flamenco Paco de Lucía, o qual tenho, como quase todo mundo que gosto de violão, uma admiração profunda por seu estilo de acariciar as cordas de sua guitarra, que ainda hoje ressoam estrada afora.
Antes mesmo dos primeiros traços sobre a pálida folha de papel que se expunha imóvel, como quem esperando e pedindo de mim algo que a tornasse útil, viva de serventia ímpar. Como num abracadabra, abriu-se uma pequena gaveta de minha parca e rala memória, uma bem empoeirada lembrança, que imobilizada adormecia gastada pelo tempo e desuso, é certo, que às vezes, e até quase frequente e, principalmente quando ouço Raimundo Fagner ela vem à toa, mas não com essa ênfase, impulsiva, sem controle. É engraçado, mas, no dia nos sentimos de outro planeta, e talvez, os outros acharam isso mesmo.
Finalzinho dos anos 80, precisamente em 88, fomos convidados, eu e Maria para trabalharmos no jornal e Tv Rio Branco (AC) e, por motivos que não vou dizer, Socorro não quis ir de avião, aliás, que ela não nos ouça, digo: pura matutice. Logo, nos empoleiramos em um ônibus, lá pelas tantas, talvez pelo 5º dia de viagem, por Goiás, não lembro bem, mas por ali, pelo Centro-Oeste, nossos ouvidos sofriam e surdos já eram de tanto ouvir música sertaneja. Nos cantos dos olhos de Maria escorriam água sempre que Xitãozinho/Xoxoró ou Zezé de Camargo/Luciano abriam a boca, e não era de alegria não, é que os olhos dela também não conseguiam mais escutar os gasguitos.
Comovido, peguei uma fita cassete gravada lá Disco Fitas com Carlinhos, me dirigi até o motorista lhe pedi para botar no seu RoadStar, gentilmente ele o fez, segundo após o play, Fagner e Paco de Lucía começaram a cantar “Verde que te quero verde”, um mórbido silêncio de milésimo de segundos, se apoderou do ônibus seguido de uma vaia e uns “tira isso daí, que coisa ruim, ô música choca…”, apressadamente dei meia volta à nossa poltrona, devidamente bem acompanhado dos artistas guardados e seguros na Basf. De sorriso amarelo compulsoriamente estampado no rosto sentei para consolar os olhos de Maria e meus doídos ouvidos. O resto da viagem foi sob a mesma e torturante trilha sonora, por castigo, creio eu.
Personalizee.com.br é o site, que com ajuda de minhas publicitárias Pollyanne Brito e Jade Brito, eu e Maria desenvolvemos. Aliás, para não ser ingrato, tivemos o assessoramento luxuoso dos designers Vilson Ferrari e Kaio Cristian sem eles a ideia ainda, certamente, estaria deitada no papel.
Depois que paramos com a publicidade me dediquei mais ao desenho de caricaturas, charges (estática e animada) e ilustrações para livros, revistas, sites, televisão e passei a cuidar melhor do blogdobrito.com. Nesse meio tempo participei de várias exposições e concursos de caricaturas pelo mundo. Ganhei o Prêmio de Honra ao Mérito, do Museo de Humor Grafico Diogenes Taborda, Buenos Aires/AR.
Em 2017, através do cartunista Túlio Ratto, conheci a rede social espanhola beBee.com, fui convidado a produzir material, logo solicitaram uma entrevista e depois mais outra, o que me possibilitou visibilidade na Europa, comecei a fazer aqui acolá uma ou outra caricatura para Espanha, Portugal, Estados Unidos e Inglaterra. Da França aconteceu um fato curioso: recebi um e-mail de uma professora de jornalismo em Oxford/UK, que convidava a mim e meu advogado para irmos à Paris para uma proposta de trabalho em um jornal da Capital da Luz, pedia para não dar publicidade. Durante uns 15 dias, trocamos vários e-mails onde os meus, deixava claro que resposta positiva estava condicionada a saber que jornal era esse, e ela irredutível, insistia em mandar as quatro passagens, mas só podia dizer pessoalmente, quando ela sairia de Londres e nos encontraria no Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle. Ora, lá dos cafundós de Angicos, matuto e sem paciência que sou, a mandei se banhar no Tâmisa. E o medo de ser o Charlie Hebdo?
E Maria, prendada que é, além de dividir comigo o manuseio das artes gráficas por anos a fio, não perdia a delicadeza dos bordados, paralelo trançava linhas e agulhas desenhando enxovais para as netas, sobrinhas, sem falar das bonecas de panos que presenteava parentes e aderentes. Então juntamos “Tomé com Bebé”, não deu outra, resultou no personalizee.com.br.
Lembramos a todos nossos economistas, que hoje às 15 horas na Sede do Corecon-RN, estará ocorrendo a Assembleia Geral de Constituição da Cooperativa dos Economistas do RN-COOPECON.
Trata-se de uma excelente e criativa iniciativa dos Economistas do RN, com o apoio do Corecon e do Sindecon. Possivelmente a COOPECON, como será exclusivamente só de Economistas, dever ser a primeira do gênero em todo Brasil, numa experiência inovadora dos Economistas do RN, já que de profissionais liberais existem. Várias no Brasil, inclusive aqui no RN, um ótima experiência e bem-sucedida pela Cooperativa dos profissionais que prestavam serviços ao Sebrae. Recomendada para qualquer profissional Economistas que queira usar racionalmente suas experiências de trabalho, exercendo de forma autônoma a sua nobre profissão de Economista, via a doutrina milenar Cooperativista, onde todos podem entrar em sua entidade livre e democraticamente, respeitando-se as normas seus estatutos sociais. Ressalto que o Economistas e secretário de Finanças de Parnamirim/RN. Geovane, um dos maiores incentivadores da criação da Cooperativa, ao lado do Economistas Sérgio Costa, um dos articuladores juntamente com diversos outros nobres companheiros Economistas, que estão liderando o movimento da criação da Cooperativa, estará muito em breve, a disposição dos Economistas para fazer um cursos em Gestão Pública, já que as prefeituras Municipais serão um dos nossos principais Clientes.
Já articulamos contato com o Presidente da Federação dos Municípios, Benes Leocadio, que muito em breve irá aproveitar uma reunião geral com os prefeitos municipais, para que os dirigentes da nossa futura Cooperativa, possam fazer exposição sobre os serviços que os economistas podem prestar às suas cooperativas, devidamente credenciada e com nota fiscal, conforme requer a natureza jurídica para a prestação de serviços exigidos pelo setor público em qualquer esfera . Não tenham dúvida, que a Cooperativa, será os braços executivos das Portas comerciais que o Corecon-RN e o Sindecon-RN, estão abrindo para os trabalhos Autônomos dos nossos economistas, função e atribuições, que a natureza jurídica das duas instituições não podem fazer, e novas e promissoras oportunidades nas áreas de assessorias econômicas, consultorias, projetos etc, geradoras de ocupação e renda, que não tenha dúvidas vão se abrir em 2018 a partir da inovadora criação da nossa Cooperativa. O Corecon-RN e o Sindecon em conjunto com os economistas da comissão de criação da COOPERATIVA, contamos com a presença de todos, para que você seja um dos sociais fundadores da COOPECON, hoje as 15 horas no Corecon-RN. Sejam todos muito bem vindos.
A generalização que muitos querem impor, para que o eleitor perca a confiança na política e na hora de votar o faça sem muita responsabilidade, na base do “todos são iguais”, “tanto faz votar em um como no outro”, o que não é verdade. Esse pensamento que todos calçam 40 só beneficia maus políticos.
Um simples exercício comparativo veremos a postura de dois políticos. Um professor de física, Luís Carlos Noronha, foi vereador por dois mandatos, em Natal, depois suplente de deputado estadual, com13 mil votos, com este patrimônio eleitoral recebeu vários convites de diversas lideranças para ocupar cargos comissionados, optou para voltar à sala de aula, na rede particular e na estadual a qual leciona como professor concursado.
O professor Luís Carlos que têm serviços prestados à Educação do Rio Grande do Norte, filiado ao Psol, se coloca como pré-candidato a deputado estadual com reais chances de ser eleito, para isso basta igualar o desempenho da eleição passada e um pouquinho mais. “Sem dúvidas, não podemos colocar todos os políticos, na mesma vala comum, existem pessoas compromissadas com a boa política, e eu faça parte deste grupo que acredita que só podemos melhorar o que está ruim com a política, votando em pessoas que realmente queiram mudar, por isso, pus meu nome a disposição do partido”.
Já o Gilson Moura, que também foi vereador por Natal e logo depois deputado, teve o mandato cassado por improbidade administrativa, porém, conseguiu permanecer recebendo salário da Assembleia Legislativa, ao garantir um cargo efetivo de Assessor Técnico Administrativo, pelo qual é mensalmente remunerado com o valor bruto de R$ 23.703,61, proveniente de salário e de outras vantagens obtidas, respondendo a processo não pode ser candidato, por ter a ficha suja.
Por isso, ao nivelar todos políticos incorremos em um grande erro: Há Políticos e políticos. “Não aceito cargos públicos, só se for eleito”, afirmou o prof. Luís Carlos.
O quê mais o Mister Robinson quer provar? Ora, sua incompetência é latente e consagrada, certamente, ela o colocará no lugar mais alto do pódio, na história do Rio Grande do Norte, como o governador mais inábil, fraco e chorão.
Pois, então! Que mais quer o Bob Pai? Provar o quê? Para quem?
Incompetente, fraco, chorão disto sabemos todos. Lembro quando Carlos Augusto Rosado – governador regente -, ele Secretário Estadual de Recursos Hídricos, andou “amuado” fazendo birra e beicinho culminando com sua demissão sumária, saiu do governo esbravejando, do seu “quarto escuro”, não teve coragem de enfrentar a Rosa, face to face. Pelo contrário, na eleição seguinte traiu seu aliado, o então, prefeito de Mossoró, Silveira Júnior. Inclusive declinou nas redes sociais sua preferência pela vitória de Rosalba Ciarlini, o que aconteceu.
Outro episódio que expõe sua fraqueza e despreparo para o cargo, fato também, ocorrido em Mossoró, quando Rosalba tomou-lhe o microfone e o desmentiu perante a todos.
Aconteceu(2) uma reunião com os três poderes, solicitada por Robinson Faria, onde mais uma vez sua falta de habilidade e liderança política se fez presente acentuadamente. Nenhuma resolução positiva teve sucesso, ao contrário, um representante do legislativo, Poder o qual ele pertenceu por anos, disse que a “Casa do Povo” não tinha culpa pela crise, uma forma educada de dizer “se vira Robinson, cuida, que o filho é teu.”
Incompetente, fraco, chorão. Os historiadores lhe acrescentarão outros adjetivos. Arrisco a cunhar que também, não serão pingentes que políticos querem pendurar no pescoço. Então por quê? Por quê não “pede penico”, jogue a tolha. Tenha hombridade, renuncie. Saía com um pouco de dignidade, se é que ainda lhe resta.
Será que quer acrescentar ao “prego”, prisões dos policiais? Tentativa de suicídio de policial que não tinha nada em casa para comer? Quem mais queres prender, além dos famintos policiais? Todos os funcionários públicos, que dividem com eles o mesmo estado de penúria? Ora, homi, tome tento.
Ouvi em palestras, festas, bares, encontros casuais, etc.
Alguns complementam: “Foste Ministro de Lula e da Dilma, tens que saber…”
Não perguntam qual conduta de Lula seria delituosa.
Nem mesmo perguntam sobre ser, ou não, culpado.
Eles têm como certo a ocorrência do delito, sem descrevê-lo.
Pergunto do que se está falando.
A resposta é genérica: é a Lava-Jato.
Pergunto sobre quais são os fatos e os processos judiciais.
Quais as acusações?
Nada sobre fatos, acusações e processos.
Alguns referem-se, por alto, ao sítio de … (não sabem onde se localiza), ao apartamento do Guarujá, às afirmações do ex-Senador Delcidio Amaral, à Petrobrás, ao PT…
Sobre o ex-Senador dizem que ele teria dito algo que não lembram.
E completam: “está na cara que tem que ser preso”.
Dos fatos não descritos e, mesmo, desconhecidos, e da culpa afirmada em abstrato se segue a indignação por Lula não ter sido, ainda, preso!
[Lembro da ironia de J.L. Borges: “Mas não vamos falar sobre fatos. Ninguém se importa com os fatos. Eles são meros pontos de partida para a invenção e o raciocínio”.]
Tal indignação, para alguns, verte-se em espanto e raiva, ao mencionarem pesquisas eleitorais, para 2018, em que Lula aparece em primeiro lugar.
Dizem: “Essa gente é maluca; esse país não dá…”
Qual a origem dessa dispensa de descrição e apuração de fatos?
Por que a desnecessidade de uma sentença?
Por que a presunção absoluta e certa da culpa?
Por que tal certeza?
Especulo.
Uns, de um facciosismo raivoso, intransigente, esterilizador da razão, dizem que a Justiça deve ser feita com antecipação.
Sem saber, relacionam e, mesmo, identificam Justiça com Vingança.
Querem penas radicais e se deliciam com as midiáticas conduções coercitivas.
Orgulham-se com o histerismo de suas paixões ou ódios.
Lutam por “uma verdade” e não “pela verdade”.
Alguns, porque olham 2018, esperam por uma condenação rápida, que torne Lula inelegível.
Outros, simplesmente são meros espectadores.
Nada é com eles.
Entre estes, tem os que não concordam com o atropelo, mas não se manifestam. Parecem sensíveis a uma “patrulha”, que decorre da exaltação das emoções, sabotadora da razão e das garantias constitucionais.
Ora, o delito é um atentado à vida coletiva.
Exige repressão.
Mas, tanto é usurpação impedir a repressão do delito, como o é o desprezo às garantias individuais.
A tolerância e o diálogo são uma exigência da democracia – asseguram o convívio. Nietzsche está certo: As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.
*Nelson Jobin foi ministro dos governos Dilma, Lula e Fernando Henrique, quando foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
As expectativas do Conselho Regional de Economia-Corecon-RN, divulgadas hoje, é de que a economia nacional, fecha o balanço do PIB positivo em 2017 na faixa dos 0,7%, considerando-se como um ótimo resultado, levando em conta que o país amargou dois anos consecutivos do Produto Interno Produto-PIB negativos, registrados em 2015 e 2016. Neste dois anos passados, foram acumulados os mais baixos índices dos PIBs da história, com mais de 7,2% negativos e com o agravante de serem consecutivos, que colocou o Brasil numa recessão sem precedentes da economia, registrando mais de 13 milhões de desempregados.
No início de 2017, com a inflação controlada e as taxas de juros e de desemprego em queda consistente, a enorme instabilidade política do contestado Governo Temer, acumulando graves denuncias de corrupção, ao lado dos escândalos da Lava Jato, que enlameou grandes grupos de empreiteiras e boa parte da classe política nacional, ainda assim, a economia ficou brilhantemente blindada e superou a avalanche de notícias capazes, em outros momentos, a destruir qualquer economia.
Assim, considerando todo este cenário conturbado e ainda as tentativas frustradas da aprovação da reforma da Previdência pelo Governo Temer, deverá ser aprovada com um placar bem apertado em 2018, embora que com mudanças bem mais tímidas dos que as desejadas pela equipe do Ministro Meireles, chagou-se ao final de 2017 melhor que em 2016 e com perspectivas igualmente mais otimista para 2018.
A notícias ruim notadamente para os trabalhadores assalariados que fecha o noticiário econômico em 2017, com reflexos para o início de 2018, é que emplacados o mais baixo índice de aumento de nosso salário mínimo ao longo dos últimos 24 anos, registrados ainda na época do plano real, com um índice de reajuste do salário mínimo para 2018, de 1,81% abaixo da própria inflação. O resultado do baixo mínimo, é reflexo do PIB negativo de 2016, cabendo aos trabalhadores assalariado no Brasil, a passarem a receber apenas R$ 17,00 reais de aumento nominal, já que o mínimo passou dos atuais R$ 937,00 para R$ 954,00, a partir da próxima segunda feira(01). De positivo para a classe trabalhadora em contra ponto com o baixo reajuste do salário mínimo, foi a queda acentuada e consistente da nossa taxa de inflação que deverá emplacar este ano abaixo dos 3% a.a, mas que em 2018, já com a volta do crescimento econômico ainda que gradual, dever subir um pouquinho, algo em torno de3,5 a 4%, mais abaixo do centro da meta de 4,5%. Esta pequena alta da inflação, na avaliação do Corecon-RN, não deverá assustar ninguém, será provocado pela natural recomposição de alguns custos Administrados pelo Governo e pela reposição de preços dos produtos no mercado, com a economia em ascensão em 2018.
Para o Presidente do Corecon-RN, economista Ricardo Valério Menezes, os primeiros sinais de recuperação econômica gradual, teve seu início com o impulso dado pelo crescimento do agronegócio, que alavancou logo em seguida a reação de outros segmentos da economia. Daí por diante, o Banco Central começou com redução da taxa Selic de forma mais consistente, o que levou para o menor patamar da história, de 7% a.a, agora, no final deste ano, graças a inflação debelada e a taxa de câmbio sob controle, que foram fatores que contribuíram para um PIB positivo em 2017. Já para 2018, o PIB será melhor ainda, devendo ficar na faixa de 1,9 a 2,2 % e em 2019, com um governo legitimado pelo povo, poderá surpreender a todos com algo variando entre 2,3 a 2,6%, dependendo do cenário mundial.
Caso o cenário mundial venha a ter uma reação superior à média atual situado entre 3 a 3,5%, o país pode vir a obter um PIB na faixa de um pouco superior a 3%, o que seria muito animador para recuperar parcialmente as perdas de 2015 e 2016, que acumulados mais de 7,2% negativos. “Isto ocorrendo, seria extraordinário comparativamente a esses dois anos históricos infelizmente de perdas, e iriam contribuir, para a recuperação dos nossos empregos, que em 2018, continuará na escalada de queda ainda gradual, porém, mais acelerada do que em 2017, devendo recuperarmos, pelas nossas estimativas, algo em torno de um milhão de empregos”, disse o Presidente do Corecon/RN.
Para o Corecon-RN, a taxa Selic em 2018, que serve com referencial dos juros da nossa economia, continua com víeis de baixa, podendo atingir números antes não sonhado nem pelos mais otimistas dos economistas, caindo para níveis entre 5 a 6% a.a, até o terceiro trimestre de 2018, e se mantendo estáveis até que o novo governo eleito seja empossado. Para o presidente Ricardo Valério, a diferença entre a manutenção do declínio da taxa Selic em relação a 2017, e o que ele espera e cobra do sistema financeiro nacional, que as taxas efetivas passem de fato a caírem de forma mais acentuadas para o mercado dos consumidores e empresarial, já que a taxa Selic teve uma queda expressiva, caindo dos 14.25% para os 7% no final de 2017, mas o mercado financeiro muito ganancioso e precavido pela elevada inadimplência, que já começa cair, inclusive, passe assim a abrir espaços para os Bancos baixarem consideravelmente a taxa de juros ao crédito direto ao consumidor e ao setor produtivo nacional. Somente com Taxas de juros mais atrativas e não as maiores do mundo como o mercado financeiro insiste em praticar atualmente, só assim, será retomado, com mais agilidade, o crescimento nacional e a recuperação mais rápida da taxa de desemprego.
Os economistas alertam, que os juros atuais, somente servem para estimular a prática de rentismo no Brasil, o aumento da dívida pública e da população em geral. Cobra o presidente do Corecon-RN, que as taxas de juros baixem em proporção similar e aceitáveis a exemplo do que o Banco Central aplicou na redução da taxa Selic, ao longo de 2017 e a continua em 2018, conforme espera todo o mercado.
O câmbio para 2018, deve continuar estável, mas seguindo com pequenas flutuações, de acordo o humor de Donald Trump e do líder coreano, entre outras variáveis internacionais, também de olho na temperatura e discursos poucos conservadores de algum candidato à Presidência da República.
Ressalva o Presidente do Corecon-RN, em que pese a algumas medidas acertadas da equipe do Ministro Meireles em 2017. “Não podemos creditar a um Governo tão impopular e com enumeras denúncias de corrupção, todas melhorias da economia nacional, as boas tentativas de conter de forma correta o déficit público. O Governo Temer, aproveitou-se e está surfando nos históricos ciclos de mudanças da nossa economia, marcada em nossa literatura econômica, de baixa e altas, inauguradas desde o Brasil Imperial até o Brasil contemporâneo”, afirmou Ricardo Valério.
Seguindo o curso de fim do ciclo natural recessivo, iniciado, agora no primeiro trimestre de 2017, graças ao ótimo crescimento do agronegócio e que culminou com a retomada do crescimento econômico também nos demais segmentos da economia, embora que ainda gradual em relação ao crescimento do PIB e lenta redução da taxa de desemprego. “Mas sem dúvida nenhuma, é um alento que teremos dias melhores em 2018”, diz o presidente.
Mas Corecon-RN faz um alerta, para que seja consolidada a retomada do crescimento econômico nacional, é preciso, que o povo Brasileiro, tenha apreendido a lição, que vote com muita mais responsabilidade e prudência, fazendo uma avaliação criteriosa dos seus candidatos, e promovendo uma grande renovação do Congresso Nacional, notadamente escolhendo um Presidente da República, que seja um verdadeiro Estadistas, coisa que infelizmente, por enquanto ainda entre os postumamente, nenhum grande nome surgiu no atual cenário. “Mas, tenho convicção, que agora no primeiro trimestre de 2018, surja um nome novo, de um verdadeiro estadistas, que possa ter a legitimidade de promover um choque de gestão que o Brasil requer. Precisamos, notadamente de numa reforma política e tributária mais justa e de forma a valorizar uma melhor distribuição da renda, a partir de melhoria acentuada do compartilhamento das receitas tributárias nacional, pois necessitamos urgentemente de termos menos Brasília e mais Brasil”, conclui o presidente do Corecon-RN, Ricardo Valério Menezes.
Rio Grande do Norte, pobre RN, enquanto o Ceará, o governo do PT, claro, com ajuda de todos os outros anteriores, torna projetos com assinatura de Estado e não de governo, nós rezamos a Tupã.
Aqui ficamos na pequinês, na parte mais baixa, arando a grama que as oligarquias pisam. Por pura indolência, conivência, conveniência ou medo de jogar “lama” nos brasões das famílias que há mais de meio século dominam a política potiguar e inegavelmente, são responsáveis diretas pelo caos instalado, pelo abandono em que está relegado os potiguares.
Quando o Ceará recebe viaturas para Polícia Militar, nós, recebemos 2000 soldados da Força Nacional, que nada mais é que um paliativo, pois quando forem embora, se restabelece o status quo. Sem, citar que nossos policiais vão às ruas em viaturas com pneus carecas, coletes vencidos, balas “chocas” e agora, salários atrasados, e muitas vezes ficam a pé por falta de gasolina, é uma vergonha? É uma vergonha, sim. A culpa é do incompetente Robinson? Claro, que é. Mas, venha cá e fica aí mesmo. E os outros: Rosalba Ciarlini; Wilma de Faria; Garibaldi Alves Filho; José Agripino; Geraldo Melo também não o são? Certamente que sim.
Entretanto, não tomamos atitude nenhum, a não ser elegê-los sucessivamente. Navegamos em terreno de pantanoso lamaçal e, protozoariamente nos acovardamos, não assumimos nossos erros, não dividimos culpas, a repassamos aos adversários com todas as responsabilidades pretéritas, pois é mais fácil e cômodo.
Se assim continuarmos pensando e agindo, não há dúvidas que permaneceremos no atraso, mendigando favores do Governo Central, seja ele de qual matize for, pois sempre haverá um pequeno político norte-rio-grandense a lambê-lo os pés, com nossa preciosa letargia.
Não quero fazer loas ao governo petista cearense(que merece, ah, isso sim: merece), mas me deu uma inveja danada, quando vi aquele vídeo com o Camilo Santana, todo orgulhoso entregando aquelas viaturas à Polícia Militar do seu estado. Digo sem medo de cometer algum sacrilégio, que o Ceará sempre esteve a anos luz da tribo potigura. E nós, para justificarmos a violência em Mossoró, discutimos que se mata mais hoje, que no período da ditadura militar, isto é, ainda estamos com um pezinho – para ser generoso -, no período paleolítico.
Na ótica do Conselho Regional de Economia do Rio Grande Norte, a necessidade de uma “repactuação orçamentária” entre os poderes constituídos: Executivo, Legislativo e Judiciário do Rio Grande do Norte é mais que uma ação política/administrativa urgente, mas, uma operação que pode garantir a “governabilidade do estado”, oferecendo uma tomada de fôlego capaz de abrir novos horizontes e perspectivas positivas.
Bastante elucidativa e didática, a nota assinada nesta sexta-feira, 22, pelo Presidente da entidade, Ricardo Valério Menezes, traz à luz algumas distorções, entre elas se destaca o fluxo de caixa entre os poderes que potencializa o desequilíbrio orçamentário e a crise financeira provocando no executivo caixa negativo, ao passo que em outros poderes existem sobras de caixas, em demonstração clara de uma incontestável inversão de necessidades.
Veja a nota na íntegra:
OFICIAL
O Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Norte – CORECON/RN, diante do caótico cenário fiscal do Estado, que culminou com a divulgação pelo Governo do RN sobre a folha de pagamento dos servidores, aos quais não receberão – como é de direito – o décimo terceiro salário, bem como os proventos do mês de dezembro, além dos atrasos em relação aos salários de novembro/2017, se solidariza com os funcionários públicos e seus familiares, ciente do enorme transtorno que a atual situação traz, também, diante do período natalino e das festas de final de ano.
Ressaltamos que, este cenário de ‘crônica da morta anunciada’ das finanças do Estado do Rio Grande do Norte, a bem da verdade, foram originados, também, em governos anteriores, esses, postergando medidas urgentes para ajustar as contas e a realidade fiscal do Estado , se agravando no Governo atual.
Há tempos, os economistas do RN, entre outras entidades, como a Fecomércio, vêm alertando para a desproporcionalidade dos repasses das Receitas Correntes Líquidas – RCL, ao Poder Legislativo e, notadamente, ao Judiciário, acima da média nacional.
Não se concebe que, em um Estado pobre como o RN, esses Poderes tenham sucessivas sobras orçamentárias, sendo suficientes, inclusive, para cobrir a folha do décimo terceiro dos servidores públicos. E que, essas sobras de origem do caixa único do Governo do Estado, não sejam devidamente devolvidas aos reais e legítimos detentores, o Governo, emanado constitucionalmente pelo povo, ao qual o elegeu.
Assim, conclamamos mais uma vez, aos Três Poderes constituídos, a promoverem uma repactuação orçamentária, em nome da Governabilidade do Estado.
É urgente a prática dos princípios da solidariedade, do bom senso e da moralidade pública, antes que os carros blindados não sejam suficientes para resistir ao clamor popular, que tem levado ao então pacato RN, a tamanha insegurança, precarização da educação e da saúde pública.
Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, será o novo Presidente do PSDB e prontamente já colocou seu nome à Presidência da República. Uma declaração chamou a atenção de muitos observadores políticos. No jantar, ontem em SP, se ventilou que o partido irá ter um posicionamento mais a esquerda. Muitos daqueles que foram às ruas protestando e até agredindo partidos de esquerda, acreditavam que o PSDB seria seu representante legítimo de direita, certamente irão se sentir frustrados, traídos.
Entretanto, se enganaram ou se enganam, porque querem. É sabido que o partido é assim mesmo, nunca tem uma posição clara definida. Basta ver no caso do Governo temer: uma hora apoia o (des)governo outra hora não apoia, uma hora sai do governo outra hora não sai. O PSDB prefere a boa preguiça do ninho, isto é, um bom muro, em “não sei se vou, não sei se fico interminável. Acena para um lado e vai para outro, ou não sai do lugar. Incitou o povo aos protestos, dançar aquelas musicasinhas ridículas, foi contundente ao impeachment, depois disse que foi um erro.
Há pouco teve seu Presidente, senador Aécio Neves, envolvido com propinas, expondo que o ninho tucano também precisa de uma boa faxina, feita pela Polícia Federal. Essa guinada ou pretensa guinada à esquerda tem como objetivo atrair uma leva de simpatizantes desgostosos com o PT, que certamente, também não veem com bons olhos a tucanada paulista.
2018 será bastante interessante observar os discursos de campanhas. Cada um tentando pôr uma pá de cal em seu passado mais recente. Será divertido.
Preconceito
A grande notícia que permeia os grandes jornais de todo o mundo, é o casamento, na primavera (hemisfério norte) de 2018, do galego príncipe Harry, sexto na linha de sucessão ao trono de Elizabeth II, com a plebeia e a atriz americana Meghan Markle, de 36 anos.
Meghan é divorciada e tem mãe negra, alguns jornais do “civilizado” Reino Unido, dizem que ela tem DNA exótico. Uma maneira “educada” do primeiro mundo expressar o seu danoso preconceito.
Direto do Canadá, Day McCarthy, nome artístico de Dayane Alcântara Couto, proferiu comentários racistas contra a pequena Tati, de 4 anos, filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, que acionou-a na justiça.
O preconceito é uma doença universal.
Agripino
O senador José Agripino Maia, Presidente nacional do DEM, está na mira da Polícia Federal. A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal realize uma série de diligências para investigar se o senador Agripino que teria colocado, de forma irregular, um servidor em seu gabinete. As ações atende solicitação da Procuradoria-Geral da República, que aponta suposta lavagem de dinheiro e peculato. O senador potiguar, como todos fazem, se diz inocente.