Bullying

Outro dia ficamos sem energia das 14h às 18h, claro, evidentemente sem internet, meu contato com o mundo foi, literalmente, a moldura de minha janela, de onde vejo e escuto os ruídos da cidade e seus transeuntes. Já à tardinha, me encantando com o sol que vestia o pijama para dormir, quando um barulho de moto me chamou atenção, com duas pessoas, o garupa gritou para um homem que estava na calçada da pizzaria: “Diga aí baxin cu de calango”.

O piloto acelerou e o “tamborete de forró” saiu para o meio da rua gesticulando e berrando impropérios com a mãe do “anunciante”: “seu fii de uma égua que ronca” foi o mais publicável. Todos riam de orelha a orelha, até o momento em que o que baixinho olhou em direção eles, o silêncio foi sepulcral. 

Algumas pessoas entraram na loja outras foram saindo à francesa, de resto, ficou apenas um homem, no qual ele se aproximou e ainda gesticulando, mas agora falando baixo, em um tom inaudível para mim, certamente, ainda reclamava com os rapazes da moto.

Se este senhor conhecer os motoqueiros, não tenho dúvidas, com ajuda de um advogado irá acioná-los na justiça com processo por Bullying. O que de fato, o bullying é uma coisa seríssima já registrando várias vítimas fatais, principalmente, em grupos de adolescentes, o que antes, parecia uma brincadeira inofensiva, estudos feitos mundo afora comprovam que muitas pessoas, de todas as idades não reagem muito bem a apelidos e “brincadeiras” de natureza. O Bullying nas escolas é uma das causas de muitas desistências, entre adolescentes o efeito de constrangimento tem levado a malquerenças entre amigos, também vem forçando o número de suicídios entre jovens. Portanto, o Bullying não é brincadeira. 

Entretanto, há pessoas que não dão muita bola para apelidos, não são 
“cavaquistas” como se diz lá na beira do açude, em Baixa do Chico. O que poderia ter conotação pejorativa elas os transformam em marketing a seu favor: Cara Suja, Bar do Gordo, Borracharia de Zé Doido, Zé Peixeiro, o Homem do Carneiro, o mais emblemático deles foi (é), talvez, o “Tamborete de forró” cunhado ao Governador Geraldo Melo, que não é menino besta de cair da rede e ficar brincando com as varandas, prontamente colou a alcunha na sua vitoriosa campanha política. Também tive meus apelidos: Peninha, Britovisky, Baxin, Jubileu – esse eu tinha raiva, não do apelido em si, mas da burrice de quem me designou assim – mas, de resto sempre fui bem resolvido. A minha amiga psicóloga Guadalupe, disse certa vez que tenho um equilíbrio emocional bastante vigoroso – o que, de fato, me ajudou e ajuda muito no dia, equilíbrio, o que agora chamam de inteligência emocional. 

Com 1.61cm de altura, pobre, analfabeto e feio, se tivesse tempo para me traumatizar com estes predicados estaria lascado do primeiro ao quinto. Com o naco de memória que não foi corroído pelos “burrinhos” do Djalma Bar e as “loiras suadas” do Kinkão me fez lembrar quando comprei uma moto MZ250. Todas às vezes que Canindé Queiroz me via chegar no jornal Gazeta do Oeste gritava: “Inácio pé de Quenga, traga o banquinho pra Brito descer da moto”. Mas, como não sou besta nem nada, rebaixei a minha bela MZ250: descia e subia sem maiores problemas na “bela dona”. Nera não, Maria?

Prefeito Cloroquina

A bela capital potiguar anda abandonada pela direção administração municipal, o lixo é permanente por todos os quadrantes. A praça ao lado da igreja Nossa Senhora da Candelária, está completamente destruída e mal cuidada, o passeio público cheio de buracos. Ainda assim, o prefeito Álvaro Dias Cloroquina sonha ser Governador. Pois, sim. Deixe estar!

Véi da Havan

O Luciano Hang, deu um canto de carroceria no Capitão Bufão. O “Véi da Havan” se declarou para o “Marreco de Maringá” causando ciumeira danada no Bozo. 

Frase

“Não aprendeu nada” Bolsonaro sobre Moro

Caricatura

Caricatura do Presidente Lula para o “Salão Internacional de Cartoons de Imprensa e Artes Visuais Satíricas” da Romênia.

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