Quem perdeu?
Não se confirmou a profecia do Cabo Daciolo, que teríamos 7 dias de joelhos no chão em reza ao Senhor, logo no janeiro próximo. Entretanto, teremos 21 dias de muitas rezas e orações pedindo proteção e às benções de todos os deuses para manda-lo de volta às profundezas, a besta-fera, o medonho MICO e sua sede de sangue.
Quem ganhou e quem perdeu? Na verdade, no Rio grande do Norte, todos ganharam, porém, as tradicionais oligarquias foram abatidas em pleno voo, perderam e perderam feio. Os clãs do estado não conseguiram o intento: Maia, Alves, Rosado, Faria, Melo não elegeram seus nomes mais proeminentes: Felipe Maia – por questões de sobrevivência de seu pai, o senador José Agripino foi sacrificado logo de imediato, muito antes do pleito-; o ex-governador e senador Garibaldi Alves, Larissa Rosado, Betinho Rosado, Geraldo Melo, José Agripino Maia e Márcia Maia.
Mossoró merece uma análise mais profunda aparte – deixo para Thurbay e Givanildo que são mestres no traçado -, entretanto, não me esquivo de botar meu dedo neste angu. Os Rosados que antes detinha o monopólio político da cidade e região, quando de sua divisão emplacavam anos a fio dois deputados estaduais e dois federais, além, de uma forte e respeitada força na Câmara Municipal e uma influência estadual expressiva, afinal dividia com os Alves e Maia os condomínios eleitorais da terra potiguar.
Hoje, sem nenhum eleito a família Rosado foi golpeada duramente, saí extremamente machucada, derrotada e porque não dizer frágil? Rosalba, prefeita da cidade, busca “salvar a honra” da família com a eleição de seu filho Kadu Ciarlini, Vice na chapa de Carlos Eduardo, – que está no segundo turno contra a petista Fátima Bezerra – e também luta para salvaguardar os Alves, apesar de não ter usado o nome da família em sua campanha. Agora, isto é uma resposta às políticas erradas dos Rosados? E foram erradas suas políticas? Não sou eu a responder, talvez um estudo político/sociológico será mais convincente ou talvez por sua natureza política – Mossoró respira política -, alguém do boteco mais próximo, nos dê uma resolução, se não definitiva, mas com uma certa plausibilidade.
Voltando à política nacional. O PT foi o grande vitorioso, pondo por terra aquela história que o partido não resistiria ao mar de denúncias e todos seus imbróglios advindos.
Não à violência, à truculência. Ele não!!!