“Geraldinho” Carvalho: dos picadeiros de circos em Campina Grande para Fox Music USA Wards, em Miami

Geraldo Carvalho de Oliveira Júnior, nascido na micro-região do Sertão Central, na cidade de Angicos/RN, em 08 janeiro de 1967, concretizando um sonho de menino, mora em Brasília/DF desde os anos de 2009. O músico potiguar filho de Geraldo Carvalho de Oliveira, ferroviário e dona Joana Guedes de Oliveira, do lar, passou parte de sua infância e adolescência em Campina Grande/PB onde adotou o nome artístico de Geraldo Carvalho de onde saiu para ganhar o mundo. 

Geraldo foi o único brasileiro na entrega do Prêmio Fox Music USA Wards 2018, em Miami, Flórida, na versão latino-americano, onde venceu na categoria Melhor Balada Pop, com a canção Estilhaço de Alegria, de parceria com Mário Noya, que também intitula o seu terceiro CD. Antes foram Manhecença (2001) e Um Toque a Mais (2007).  Vejamos um pouco mais de “Geraldinho”, assim chamado carinhosamente por todos.  

Quando deu seus primeiros na música?

Meus primeiros passos na música, foi ainda na infância, em Campina Grande. Apesar de ser de Angicos, meu pai ferroviário mudou-se, foi transferido para Campina Grande/PB, lá meus irmãos já tocavam violão, sempre tinha um violão em casa, e entre 9 e 10 anos eu comecei a aprender tocar violão, e daí fui tocar em igrejas em Campina Grande, em circos, participar de festivais em circos, e na TV Borborema de Campina Grande. 

Suas influências musicais?

Minhas influências são do rádio, sempre tinha um rádio ligado lá em casa. Meu pai sempre deixava um rádio ligado, minha mãe também adorava músicas, todos os dois, e influencias é Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Zé Ramalho, Fagner, Belchior, Caetano Veloso, Gilberto Gil, essa galera toda da MPB.

A família apoiou?

Bom minha família sempre gostou de música, meus pais, meus irmãos tocavam então não tinha muito isso, a gente estudava e o violão estava sempre ali, gente aprendia e meu pai nunca se opôs, lógico quando a gente já fica um pouco maior, para sair da adolescência surge aquela preocupação né? Que todos irmãos fazendo escola técnica e eu enveredando pelo caminho da música, então sempre tem uma preocupaçãozinha, de vez enquanto perguntava se era isso mesmo que eu queria, mas nunca interferiram não.

Em que grupos que participou?

Bom o único grupo que eu participei foi um grupo de rock, um grupo escolar, do querido amigo Marcelo Bob, artista plástico, grande artista plástico Marcelo Bob.

Dá para viver de música no RN?

Viver de música no Rio grande do Norte eu sempre vivi, cheguei a trabalhar com música também na saúde mental da prefeitura e do Estado Rio grande do Norte da prefeitura de Natal do Estado do Rio grande do Norte, mas sempre vivi de música na noite, toquei muito a noite, tem que tocar muito, mas na época dava. Hoje como eu tô morando em Brasília não posso responder muito bem essa pergunta, mas vejo meus amigos aí vivendo de música todos eles né?

Se pudesse escolher, seria músico ou escolheria outra profissão?

É, se eu pudesse escolher escolheria música ou outra arte, ou Artes plásticas, cinema, ou teatro a literatura, mas com certeza seria artes se eu pudesse escolher. 

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