Cartunista Nani

Nossa fauna ficou muito mais pobre nesta sexta-feira, 8. Morreu aos 70 anos, vítima da Covid-19, Ernani Diniz Lucas, conhecido em todo o país pelo apelido Nani, era um dos expoentes e mais habilidosos do cartum brasileiro.
Nossa fauna ficou muito mais pobre nesta sexta-feira, 8. Morreu aos 70 anos, vítima da Covid-19, Ernani Diniz Lucas, conhecido em todo o país pelo apelido Nani, era um dos expoentes e mais habilidosos do cartum brasileiro.
Desta vez Apodi deve realizar o sonho de ter um deputado estadual. O prof. Luís Carlos Noronha está numa legenda em que lhe possibilita maiores chances de eleição e as pesquisas também revelam esta oportunidade real, haja vista sua posição nas primeiras sondagens em que permanece em boa posição.
A pesquisa IP/SENSUS realizada agora, entre 27 de setembro e 1 de Outubro, trouxe mais uma vez o nome do Apodiense, professor Luís Carlos Noronha.
Seguindo uma sequência de citações, essa não é a primeira pesquisa em que aparece o nome do professor.
Professor Luís Carlos que é bastante atuante no esporte amador, no bairro de potilandia em Natal e possui um cartão digital com mais de 1000 aulas, além de uma web-tv (LCN) com aulas gravadas ou ao vivo 24h no ar, é só baixar o aplicativo no play store.
Dr. Kerginaldo 0,12%
Elidio Quieroz 0,12%
Jaime Calado 0,12%
Hélio Miranda 0,12%
Robinson Farias 0,12%
Wolney 0,12%
Marcone Barreto 0,12%
Issac da Casca 0,12%
Preto Aquino 0,12%
Aninha Siqueira 0,12%
Dison Lisboa 0,12%
Ver Aldo Clemente 0,06%
PROF LUÍS CARLOS 0,06%
Ver Julia Arruda 0,06%
Dep Jacó Jácome 0,06%
Ver Miklei 0,06%
Ver Klauss…..0,06%
“Sem música a vida não faria sentido” – Nietzsche. Sentença com a qual estou plenamente alinhado. A música é um dos meus combustíveis, é minha armadura, para batalhas e pendengas diárias.
Lembro quando trabalhávamos no jornal Gazeta do Oeste, sobre nossa mesa nos acompanhando, residia um aparelho de som em que passava dias e noites nos prestando seu serviço fim. Na verdade, era uma mesa bem longa onde acomodava eu e Maria. Duas pranchetas também compunham a sala, as quais fazíamos rodízios com prioridade para quem fosse ou estivesse desenhando.
Na sala de arte e diagramação éramos três: eu, Maria e Lins – um amigo de infância lá dos Paredões que por ser um fino desenhista levei para trabalhar comigo na Gazeta, infelizmente não está mais conosco, subiu aos céus – pois bem, por vezes a gente gravava uma fita cassete, os dois lados, somente com uma música e ouvíamos por semanas, isto irritou Lins, que foi reclamar com Canindé Queiroz:
– Canindé não tem quem aguente aqueles dois. Eles passam o dia ouvindo música e pior: é somente uma música!
Canindé em sua irreverência respondeu: Mas você não é surdo?
Nesta pandemia, senti muita falta dos filhos e netos reunidos e eu gastando meu vasto repertório de três músicas, tendo como uma efusiva claque dos meus fiéis netos. Devidamente furado duas vezes com AstraZeneca, álcool em gel e máscara já estou recebendo meus filhos e netos. Lívia, minha neta caçula, quando me viu com o violão pegou um pedaço pau, que a avó iria usar num artesanato, postou-se como se fosse um violão e começou a cantar junto comigo, quando eu parava, ela insistia “canta vovô bito”. Agora, de violão em punho fazemos dupla, afinal, ouvir “vovô” é música para meus ouvidos e abranda meu coração.
Brito e Silva – Cartunista
Escritor Abraão Gustavo
Esses dias, me encontrei com Stanislaw Ponte Preta. O cronista? Não. O Uber mesmo. Não sei o que deu no pai desse homem para colocar o nome do filho de um cronista. A crônica, por muitos, é considerada um gênero menor da literatura. Mas, pelo pai desse motorista, a crônica era o que havia de primeiro.
– Nada de menor, vai ser o nome do meu filho!
– Sergio Porto! Não! Tem que ser nome de artista, para o pessoal botar uma fé. Concluiu o motorista.
– Patrão, já ouviu a história da velha contrabandista?
– Aquilo é Brasil, patrão!
– Enquanto os policiais esquentam com a areia que a velha carrega, vai passando a lambreta desapercebida.
Eu pensei comigo: não é que o homem conhece mesmo a história do cronista e seus escritos? Fico pensando: será que, quando eu morrer, minhas crônicas serão comentadas em botecos? Algum Uber vai ter meu nome e conhecer minhas obras? Ou taxista vai perguntar:
– Para onde vamos?
E alguém vai responder:
– Para rua Abraão Gustavo.
Ou alguém em transportes públicos, na fila do dentista, na sala de espera de um hospital, lendo esta crônica, com um sorriso no canto da boca?
Bom, para não ter erro, vou fazer meninos e colocar os nomes dos cronistas que eu admiro. Gostei dessa ideia, já imaginou?
– Bilac, vai ajudar sua irmã, Clarice, a vestir a roupa para ir à escola.
– Pô, Drummond, já falei para você parar com história de pedra no meio do caminho, seus colegas não entendem você, meu amor. Nem todos estão a fim de ingressar nessa viagem.
– Braguinha, como foi o futebol na escola?
– Veríssimo, fez gol? Teu negócio é música, né? Pede ajuda do Vinicius.
– Sabino, desce daí. Você vai cair, cara!
– Amor, o Prata não tomou banho ainda. Disse que o Chico já está no banheiro há meia hora.
– Lygia, vamos com papai na padaria, filha?
– Arnaldo, hoje o cinema está fechado, filho.
– Manoel, concordo com você. Ficar muito tempo no celular faz mal.
– Paulo, seu nome é lindo, cara. Mendes Campos. Olha só que natureza!
Na volta para casa, fui deixado por um outro motorista enquanto pensava. O nome dele? Adivinha? Descartes. Fico pensando se essa moda pega em larga escala.
Estes são os cartunistas finalistas na categoria “Caricaturas GUAL” do 16º Salão Internacional de Humor de Caratinga: Brito, Cláudio Teixeira, Deraldo, Duarte, Elias Gabriel, Fernandes, Hippertt, J. Bosco, Juliano Kaapora, Marian, Martim Fallocca,Moisés, Nei Lima, Paulo Pinto, Pedro Silva, Samuca, Souza, Spacca, Ulisses, Xavier e Yustinus.
Os trabalhos inscritos foram julgados pela Comissão formada por: Amarildo (ES), Dani Baptista (SP), Izabela Wieczorek (Polônia), Izânio (PI), Natália Forcat (Argentina), Radu Iactu (Romênia), Santiago (RS), Seri (SP) e Thina Curtis (SP).
Os trabalhos finalistas farão parte da exposição física em data a ser confirmada e no catálogo do evento, caso o mesmo consiga ser viabilizado. Entre eles estão os três trabalhos premiados, que serão divulgados na próxima semana.
Neste 19 de setembro, o mais premiado mundo afora, educador do Brasil, fez 100 anos do seu nascimento. Em um tempo em que se propaga e festeja a neurociência, lá pelo idos do século XIX Paulo Freire já usava em sua pedagogia, na qual tentava entender o ambiente para nele poder aplicar a melhor forma de ensino. Foi um homem além do seu tempo com espírito humanista sem igual. E minha cidade natal Angicos/RN, foi premiada para entrar para história onde Paulo Freire aplicou sua teoria e 380 trabalhadores foram alfabetizados no que ficou conhecido como “Quarenta horas de Angicos”.Patrono da Educação brasileira, recebendo do ignorante obtuso presidente da República, senhor Jair Bolsonaro – desculpem o palavrão – agressões. Paulo Freire, presente!
Neste 25 de setembro o escritor, editor e fundador da Coleção Mossoroense, Vingt-un Rosado faria 101 anos se ainda estive fisicamente conosco. Jerônimo Vingt-un Rosado Maia, presente!!!
Ilustração, com sua amada dona América, para o livro/cordel do poeta e amigo Caio César Muniz, “Parabéns, Vingt-un Rosado! Homenagem ao centenário de Jerônimo Vingt-un Rosado Maia” .
Escritor Abraão Gustavo
Esses dias eu precisei ir ao médico e peguei um Uber que me fez lembrar a infância. Nos tempos que ia a parquinhos de diversões de bairro. Nada contra os grandes parques, como Hopi Hari ou Playcenter, mas os de bairro são mais vagabundos e divertidos. Por exemplo, a Barca, para quem não sabe, é um dos brinquedos mais divertidos de um parque de diversão, não somente pela adrenalina do brinquedo em si, mas pela sensação de estar em um brinquedo enferrujado, que tem sempre um nome em inglês abrasileirado: Flying Dutchman, mais conhecido como Holandês voador, que nunca ouviu a palavra “manutenção” desde o início de sua existência. Geralmente, é controlado por alguém que aparenta ser um ex-presidiário, em regime semiaberto, com tatuagens de cadeia à mostra, com cicatriz no rosto, provavelmente tem pouca coisa na vida a perder e gosta do perigo. E quanto mais escuta gritos de pessoas, mais ele faz o barco voar.
Sempre desconfio de pessoas que dirigem um Classic branco e perguntam: – Está com pressa? É com emoção ou sem emoção, meu patrão?
“A cidade acorda e sai para trabalha, na mesma rotina, no mesmo lugar”, versos da música Conformópolis, do grande músico Di Melo. Depois de muita resistência, laudos falsos(imaginários), dores na cabeça no dedo mendinho do pé esquerdo, desculpas descaradamente esfarrapadas para Roberto Freitas, meu genro fisioterapeuta – a quem agradeço todos os dias e todas às vezes que me oferece oportunidade e, assim farei sempre, por seu atendimento imediatamente nas primeiras horas do meu AVC – que dizia se eu não caminhasse, certamente, acrescentaria mais uma deficiência à minha “cacunda”, desta feita, física.
É verdade, passados 2 anos a minha fonte de alegações para não deixar o calor da cama definhou, sua força gorou. Porém, Maria também perdeu a paciência e, unilateralmente, decretou: “A partir de hoje, vamos caminhar!”. Ainda tentei um habeas corpos junto a mais alta corte familiar, para ter o direito inalienável do bom cristão de permanecer deitado no seu “berço” nas primeiras horas do dia, pedido indeferido pelos netos, com anuência dos filhos, que em complô fizeram coro com Maria. Hoje, me sacode às 5h da manhã e sorrir um sorriso pontual e com ele uma horrenda frase: “Está na hora”, torturando minha admirável e amada preguiça da alvorada. Saio para essa jornada como quem vai à fila da Caixa Econômica para receber o milionário auxílio emergencial de R$ 150,00. Na verdade, essa coisa de caminhar é uma tortura, um castigo permanente, no instante em que ponho o pé fora da cama, tal qual Sísifo, imagino logo que cumpra meu destino o dia acaba e amanhã terei que fazer tudo novamente, igualzinho: mesmo horário, mesmo trajeto, mesmas pessoas passando por nós, a mesma senhora com seu feioso e fedorento Puddle nos mostrando seus amarelos caninos ameaçadores…
No trajeto encontramos gente indo e vindo de carros, ônibus, motos, bicicletas e outros a pé, todos apressados. São trabalhadores que por motivos mil não podem ficar em casa em isolamento social e são obrigados a cumprir seus destinos. Cada um com histórias de vitórias e derrotas, acertos e erros, amor e desamor. São pretos, brancos, mulatos, pardos, homens, mulheres, homossexuais, LGBT+, católicos, evangélicos, umbandistas, espíritas, com partido, sem partido, na verdade são apenas humanos condenados a comerem o pão que o diabo amassou dia após dia, além de tudo, não bastasse os dessabores da falta de transporte público com o mínimo conforto, educação de qualidade para si e seus filhos, saúde, salários dignos ainda são forçados a enfrentarem a besta-fera do Coronavírus e aquela outra inquilina do Palácio do Planalto.
Mais uma fila de ônibus, micro-ônibus e vans apinhados de gente passam por nós, que destino terá essa gente? Me pergunto. Não daqui há um ano, dez anos, mas logo amanhã, no dia seguinte? Como eu e Sísifo, toda essa gente perseguirá apenas cumprindo seu destino, seu “castigo”, sua sentença proferida por algum deus raivoso e vingativo. Me entristeço. Se soubesse rezar, rezaria, como não sei rezar, com um nó na garganta, canto em silêncio. A Endorfina já me invadindo meu sofrido e dolorido corpo sigo minha rota caminhando e cantando, puxado por Maria.
Educação
Segundo o Professor Luiz Carlos Noronha, vem novidades para seus alunos de física, certamente, não será nada de “terraplanismo”. Aguardermos, pois.
SindForte
Aos “meninos” Márcio Figueredo e Tertuliano Santiago – In memoriam – presidente e ex-presidente do SindFoforte respectivamente, fundadores do Sindicato dos Transportes de valores, que na época assim foram denominados com desdém por alguns sindicalistas pelegos, mas hoje o SindFort comemora 10 anos de muitas vitórias para categoria. Parabéns, aos “meninos” que compõem o Sindicato!
Caricatura
Neste 19 de setembro, o mais premiado mundo afora, educador do Brasil, fez 100 anos do seu nascimento. Em um tempo em que se propaga e festeja a neurociência, lá pelo idos do século XIX Paulo Freire já usava em sua pedagogia, na qual tentava entender o ambiente para nele poder aplicar a melhor forma de ensino. Foi um homem além do seu tempo com espírito humanista sem igual. E minha cidade natal Angicos/RN, foi premiada para entrar para história onde seria sua teria, onde Paulo Freire aplicou sua teoria e 380 trabalhadores foram alfabetizados no que ficou conhecido como “Quarenta horas de Angicos”.
Patrono da Educação brasileira, recebendo do ignorante obtuso presidente da República, senhor Jair Bolsonaro – desculpem o palavrão – agressões. Paulo Freire, presente!
Frase
Do meu amigo Delegado (Porteiro, filósofo, monge e sociólogo): “Não adiante a maquiagem diurna, se o travesseiro o revela noturnamente” – Delegado –
Brito e Silva – Cartunista
Picanha e salmão as custas do povo
Quando um deputado federal gasta mais de um salário mínimo, quantia que a maioria do povo brasileiro leva um mês para receber e que não dá para comida de uma família, com picanha e salmão só pode haver algo de podre no Reino da Dinamarca. O Girão que virou jirau!