Airton Cilon: Eu não saberia viver sem isso!

Airton Cilon, pintor, artista plástico e músico encanta a todos os frequentadores das noites da terra de Santa Luzia com sua voz e seu violão nos bares da cidade e nos movimentos culturais da capital do oeste potiguar: Mossoró/RN.

Nascido no mês consagrado aos festejos juninos, em 02 de junho de 1968, talvez, e por isto mesmo, a plasticidade de suas pinturas com suas cores e paisagens têm um caráter representativo das coisas essencialmente nordestinas, sertanejas, o que sua poesia também o faz, às vezes, de maneira contundente.

Seus primeiros acordes foram no violão comprado do seu irmão Alex a quem deve as primeiras lições. Em 2000 começou a tocar dando “canja” no bar Chap-Chap de Rogério Dias. Adotando o nome artístico de Airton Cilon logo se consolidando como um dos melhores músico do RN. Conheçam um pouco mais deste artista mossoroense: 

Quando deu seus primeiros passos na música?

Eu sempre gostei de música e gostava de cantar acompanhando os meus ídolos da música pelo rádio. Depois de adulto, um irmão meu, mais novo, comprou um violão em sociedade com um amigo, para aprender tocar. Tempos depois ele comprou outro violão e depois comprou a sociedade do primeiro, ficando assim com dois violões. Aí ele me ofereceu um dos violões e eu decidi comprar. Meu irmão Alex me passou os primeiros acordes.

No início era uma coisa só para me divertir e divertir os amigos. Mas, foi no início dos anos 2000 que comecei a dá minhas canjas no bar do amigo Rogério Dias. Daí a coisa foi se firmando e estou nessa lida até hoje.

Quais foram suas influências musicais?

Eu sou influenciado pelo rock, pela música pop, MPB e alguns artistas me tocaram profundamente, tais como o Raul Seixas, Renato Russo, Cazuza, Ângela Rô-Rô, Lobão, Belchior. Entre outros.

A família apoiou? 

Sim, acho que eles sempre me viram como alguém que estaria ligado as artes. 

Participa ou participou de grupos musicais?

Não participei de nenhum grupo. Apesar de ter tocado com outros músicos e até montado uma banda, mas são coisas esporádicas.

Dá para viver de música no RN?

Não dá mesmo, é uma profissão inglória. Os cachês são defasados há mais de 10 anos. É uma classe desunida. Daí, fica difícil negociar com o contratante. Devia existir um teto mínimo por músico! Mas… 

Se pudesse escolher, seria músico ou escolheria outra profissão?

Eu toco em barzinho como forma de complementar minha renda e também porque é algo que gosto de fazer e faço com alma. Mas tem seus sacrifícios, assim como outras formas de artes. Eu também sou poeta e artista plástico, e uma complementa a outra e vice versa…  Eu não saberia viver sem isso! 

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