64 anos: vale a pena estar por aqui

Coluna da Revista PAPANGU.

No último 20 de julho completei 64 anos de vida, diria que bem vividos, claro, a minha maneira de ver e projetar que perceber o mundo ao meu redor, certamente, haverá alguém a dizer que não foi bem assim, certo, acredita saber mais de mim que as próprias células que regam minhas veias, e, por isso mesmo, dirá “e os momentos que devem ser esquecidos?” Ora, sobrevivi! E hoje posso contar aos filhos e netos da aventura de cruzar o “Cabo da Boa Esperança” e, o que é carregar mais de 6 décadas nos costados e estar feliz por isso.

Certamente, nesta caminhada foi necessário aprender a viver e lidar com o universo em torno de mim, que nunca se dispôs a ajudar, me apontar caminhos menos tortuosos, sem pedras, sem medos, como também não esteve ali para me causar algum mal, por vezes fiquei certo que tramava contra mim, logo fui obrigado a entender que eu era um nada, um zero a esquerda aos “olhos” dele, que apenas se expandia (se expande) completamente indiferente a minha parca existência, segui tocando a vida sem sobressaltos de conspirações universais. Creio ter feito uma boa travessia até aqui, sem muitas culpas, não dando bolas à síndrome do Epitáfio. Sim, existiram coisas que hoje não faria, se dissesse que faria igual, evidentemente, seria cinicamente hipócrita, o que foi feito, feito foi, não há o que se fazer nada a respeito.

Todos meus erros e acertos forjaram o que sou e, cá pra nós, ando satisfeito quando me olho, não que, se os astros e o acaso, permitirem ainda terei outras conquistas: ser menos egoístas, mais transigente, não me tornar um velho mais tolo do que já sou. Minhas inspirações hoje são mais calmas, um afago de Maria, um “paim”, um sorriso de um neto, um pão doce quentinho com uma boa caneca de café com leite e música a gosto já me fazem alguns segundos de imensa felicidade, a qual imagino nem merecer tamanha desmedida, mas que vale a pena estar aqui e, por isso mesmo, tenho muito para agradecer.

Rezo todos os dias que Deus dá para não cair na esparrela de me encantar com a tal da “melhor idade”, porra nenhuma! Quando vejo um sujeito caminhando no rumo aos 70 anos falando, vestindo e se comportando como “boy”, rezo a Buda, Alá, Jesus, Tupã e todos os deuses do Olimpo que me concedam a graça de não me tornar um velho tolamente ridículo.

Jumento

O “inteligente’ Bolsonaro em evento, na capital paulista chamou o Presidente Lula de “jumento” e “analfabeto” ao mesmo tempo que acusava Fenando Haddad de nunca ter trabalhado.

Lula três vezes Presidente do Brasil, por isto só, basta. Fernando Haddad bacharel em direito, mestre em economia e doutor em filosofia, professor da USP, foi ministro da Educação duas vezes, prefeito de São Paulo e atualmente ministro da Fazenda.

França

O chargista fluminense radicado na “Cidade do Sol”, Natal/RN, Brum, como diria os colunistas sociais “está afivelando as malas”, para uma estadia de duas semanas na França. Na terra do “liberté, egalité, fraternité” será recepcionado pelo cartunista potiguar Joe Bonfim, que organizou uma exposição de charge, cartuns e caricaturas do Brum, no Festival de Humor Saint Juste Le Martel.

Inclusive o Brum está fazendo uma campanha para arrecadar fundos para custear sua empreitada. Se você quiser participar com qualquer valor basta fazer um pix para a chave PIX: (CNPJ) 49.859.482/0001-29 (Rodrigo Serra Brum Machado)

Barbie

Uma preguiça danada de assistir o filme “Barbie”. Talvez, quando os evangélicos começarem a queimar a “rosadinha” em praça pública irei ver.

Marielle

Quem mandou matar Marielle? A família de milicianos está em polvorosa com o ministro Flávio Dino.

Frase

“O que seria ofensivo seria comparar um jumento a ele, isso sim. Ofensivo aos jumentinhos que não fazem mal a ninguém”, ironizou o presidente nas redes sociais⁠ em resposta a Bolsonaro.

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