Cultura

Fiz um “bate e volta”, à boa terra de Santa Luzia, antes de uma malquerença, com razão, já peço perdão ao meu amigo/irmão Thurbay, por não ter ido vê-lo e muito menos ligado, pois, se assim tivesse procedido, certamente, ainda estaríamos na introdução dos muitos assuntos postos em nossa pauta. Perdão pedido e perdoado sei que estou.

Lá de Pium, Nelsinho Rebouças, já tinha gasto toda sua paciência de monge tibetano, na vã tentativa de falar com o Secretário de Cultura de Mossoró, Eduardo Falcão, sem falar de Moacir, de joelhos em cima caroços de milho fazendo uma tratativa com São Longuinho para que nós encontrássemos Eduardo, antes de junho de 2019. Impulsionando por Maria que precisava ir lá em Joca Bruno cuidar de outras tarefas, seguimos à Mossoró.

No Gabinete Civil, procuro saber do paradeiro da secreta Secretária de Cultura, muito bem atendido, disseram-me que a tal estaria fincada no Centro Administrativo, antiga rodoviária:

– Bom dia, amigo. Onde fica a Secretária de Cultura?

Esticando a mão esquerda sem muita vontade de informar, com um desdém de político dando a mão para o povo beijar, verbalizou:

– Fica por aí!

– Por aí?

– Sim, por aí.

Vi que o sujeito não era do meu “tope”, dei-me por satisfeito. Fui parar na Educação, apontaram o indicador no sentido contrário, voltei, sai por aí, acabei topando com uma sala na qual um impresso em um A4 indicava a Secretária de Cultura, bati à porta, muda estava, muda permaneceu, dirigi-me à sala ao lado, onde uma simpática moça não soube dizer onde se encontrava o “povo” da Cultura, ela estava de volta de 2 meses de férias: “as coisas mudam todos os dias por aqui”, justificou, ainda assim, aconselhou passar no auditório, uma vez ou outra “eles” se reúnem por lá, completou. Exercitando os cambitos me danei ao auditório, dei uns cocorotes, na surda e muda folha de Eucatex, que não deu bolas aos meus ataques. Respirei fundo.

Uma senhora, que já tinha visto eu passar por diversas vezes por ali, se compadeceu, inteirou-se de minha saga, pegou o telefone, não sem antes dizer que tinha saudades de Gonzaga Chimbinho e Gustavo Rosado, “No tempo desses dois existia Secretária de Cultura”, fez várias ligações e descobriu que o Eduardo Falcão “senta praça” na Secretária de Administração, agradecido desço a Felipe Camarão, de volta ao gabinete, onde imaginei funcionar a Administração, – a senhora gentil da Saúde não disse e eu esqueci de perguntar onde funcionava -:

– Bom dia, estou de volta. Você me informou errado, a Secretaria de Cultura não funciona lá ou pelo menos o secretário não vai ao Centro Administrativo…

– De jeito nenhum! É lá…

– Olhe, não precisa ficar chateada não, acontece…

– Não, eu vou tirar isto a limpo…

– Me disseram que o secretário dá expediente na Administração, e na salinha no Centro Administrativo é apenas para dois funcionários, que por sinal faz dois dias que por lá não põem os pés.

– Sabe onde era o Banorte?

– Sei.

– É lá!

– Obrigado, bom dia!

Na Cultura fui recebido pela secretária do secretário – o mesmo, não me atendeu, estava em reunião -, pondo-me à vontade e em contato com uma pessoa da Cultura a qual suprimiu meu intuito. Ufa!!!

De volta para pegar o carro, passei no Bagdá Café, logo fui recepcionado por Arnaldo Honorato, amigo de longas datas, proseamos um pouco regado a uma dose de café.

Mossoró

Multa neles. Amigos que aqui vêm ou em conversa, dizem que a indústria da multa em Mossoró age com “gosto de gás”. Ora, me parece que a realidade é outra. O que vi foi multa gente cortando sinal, ultrapassado pela direita, estacionando nas saídas de garagens. Minha santa mãezinha nunca foi tão desacatada por eu parar e espera o sinal abrir: “sai do mei filho da puta, só pode ser de Natal…”

Calor

Queria ter trocado dois dedinhos de prosa com Thurbay, Givanildo Silva, Gilberto Souza, ido ter com Laércio Eugênio Cavalcante, mas devo confessar que fui vencido pelo mormaço.

Cachorro Quente

Sábado cedinho passei pela Cobal, eu Maria e Vitória, minha sobrinha, para dizer-lhe como se come cachorro quente em Mossoró e, também sentir o cheiro do passado, de quando saíamos d’O Mossoroense ou Gazeta do Oeste para as farras e acabávamos o dia restabelecendo as forças no famoso cachorro quente de Zé Leão. Bons tempos.

Vergonha

Nada de novo há na BR 304. Uma vergonha vergonhosa ou talvez, falta dela. Muita tralha pouco trabalho na Reta Tabajara. Henrique já foi preso, já saiu, o que não sai mesmo é sua promessa de campanha de 2014, a duplicação da BR 304 e da criminosa Reta Tabajara. Aliás, podemos debitar na conta de Rosalba Ciarlini, ela também fez a mesma promessa aos potiguares e, babau.

Imprudência

No Posto da Polícia Rodoviária, de Lages a velocidade máxima é de 40km por hora, fomos “surpreendidos” por uma ultrapassagem – que também proibida -, por um veículo com adesivos da campanha de um general, a deputado federal, supomos que a mais de 60km, – a munganga continuou -, logo depois ultrapassou em faixa dupla. Conhecendo as normas, regras e disciplina, aquele carro não é do general e muito menos o motorista, mas se for, certamente, creio eu, que ele não estava no veículo.

Corecon/RN

Me diz entusiasmado, Ricardo Valério, Presidente do Corecon/RN, com sorriso de orelha, do sucesso absoluto da Semana do Economista, o Dia “D” da Educação Financeira” realizado no Via Direta com atendimento direto ao público. A Semana Culminou com a palestra bastante concorrida da Dra. Tânia Bacelar, inclusive com estudantes e interessados no tema sentados no chão, pois o auditório estava todo ocupado. “Foi uma programação bastante intensa, em função dos 40 anos de fundação do Corecon/RN, reforma da fachada da sede do Conselho, homenagens a economistas de relevantes serviços prestados à sociedade, foi gratificante, agora, é pensar no próximo ano”, finalizou Ricardo.

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