CORECON/RN CONCLAMA A TODOS PARA UM PACTO DE CONCILIAÇÃO EM TORNO DA GOVERNABILIDADE
Passada a acirrada campanha política implementada em nível Estadual e Nacional, em um clima de extrema tensão e intolerância mútua, é chegada a hora de desmontar os palanques e olharmos para um projeto de Nação.
Esgotadas as agressões e a polarização entre direita e esquerda, o foco tem que passar pela necessária e importante “Governabilidade”, clima de união, sem a qual não outra maneira de governar para todos os brasileiros e os norte-rio-grandenses.
É preciso que os eleitos tenham a grandeza dos grandes líderes, que demonstraram ser, por suas expressivas votações obtidas, e seguindo com a resiliência e responsabilidade cívica esperada, buscarem o desarmamento das convicções de campanha, fazendo da mediação, seus dogmas de aproximação dos contrários para uma convivência respeitosa entre todos.
O Brasil e o RN, são pacientes com doenças crônicas, onde anos a fio vem gastando mais do que arrecada e, ainda para agravamento deste cenário, gasta os insuficientes recursos que resta, com investimentos duvidosos, como foi o caso do nosso Aeroporto de São Gonçalo e da monumental Arena da Dunas.
Os eleitos, não podem frustrar as expectativas dos seus eleitores, e têm que buscar, de forma urgente, a retomada efetiva do crescimento econômico, pois a fome, a desesperança, a Educação, Saúde e Segurança de qualidade exige soluções imediatas. Além da falta de emprego e renda, não tem cor, ideologia e menos ainda, partido político, assim sendo, não cabe mais em discursos e promessas de campanha, temos que ir às práticas com enorme espírito público e capacidade de renúncias e aceitações das urgentes mudanças.
É necessário que os eleitos, entendam que o poder somente é digno, quem dele é concedido, se o líder se desprender, para servir a sociedade e não para a sociedade o servi-lo, dando-lhe dignidade efetividade ao voto do povo.
O Brasil requer reformas urgentes e corajosas, em uma grande e ampla discursão com a sociedade civil organizada, para que os menos favorecidos não continuem como sempre, sendo os mais sacrificados, notadamente na reforma da Previdência Social, que deve se concentrar em cortar os privilégios e as enormes distorções entre as diversas categorias.
É primordial adequar o tamanho da União e do Estado, fazer uma reforma fiscal em que os recursos sejam descentralizados de Brasília e que os Estados e Municípios, passem a ter maior autonomia orçamentária.
Perseguir o equilíbrio fiscal se faz urgente, para deixarmos de estar alimentando o rentismo nefasto no Brasil, que consumem mais recursos que os orçamentos da saúde e educação.
A busca da queda urgente das taxas de juros, que trava a retomada dos investimentos e sacrifica os mais 64 milhões de endividados condenando-os à inadimplência permanente, é imperativa e indispensável.
A nível do Estado do Rio Grande do Norte, temos que perseguir o urgente a readequação das receitas correntes Liquida-RCL, onde o legislativo e o Judiciário estão consumindo em seus orçamentos acima da média nacional e regional, descapitalizando o tesouro Estadual.
Aproveitar os diferenciais do RN, como fatores de atratividade é imperativo para alçar caminhos mais seguros para o desenvolvimento do Estado. Pois não é todo Estado, que tem a enorme autonomia em energética limpa, importante insumos de produção, que ainda é muito pouco explorada essa excepcional vantagem competitiva. Temos ainda, uma localização geográfica privilegiada, condições invejáveis e estratégica, agregada as potencialidades: ventos e sol em abundância.
O agronegócio e indústria extrativa, são promissoras, com grande capacidade de expansão, nas áreas da fruticultura, carcinicultura, pesca oceânica, mineração, indústrias salineira e da cana de açúcar, entre outras riquezas naturais, que o governo deve ter um olhar mais atento a estas matrizes de desenvolvimento.
É de fundamental importância valorizar e dar maior segurança jurídica, fiscal e ambiental, para se criar fatores de atratividade, e assim conquistar novos investimentos, notadamente para atrair o capital privado.
A principal indústria e vocação que é a turística, tem que ser mais reconhecida, incentivava e interiorizada, com boas estradas e a volta da segurança do tranquilo e pacífico Estado de outrora.
Mas, para avançar nesta sinergia positiva, se urgente exigir que os governantes se desprendam de vaidades, ideologias e desçam dos palanques, para que possam fluir os entendimentos pelo uma projeto de Nação e Estado, afinal somos todos irmãos brasileiros e somente seremos uma nação e um Estado atrativo, com a necessária redução do desemprego, das enormes desigualdades sociais e diferenças regionais.
Que Deus abençoe e ilumine o Presidente Jair Bolsonaro e a nossa Governadora Fátima Bezerra, para uma gestão assertiva e que o povo brasileiro, se una em torno de um projeto de nação, superando todo e qualquer radicalismo, violência e a intolerância, afinal somos todos Brasileiros e Potiguares.