Chapolin Alves
“Tem genti qui nasci cum a bunda pra lua”, diz sem pestanejar, meu amigo Delegado (porteiro e filósofo). De certa forma tem razão. Carlos Eduardo (PDT), prefeito de Natal, poderia não, se enquadrar direitinho.
Depois que o PMDB sofreu o cangapé com a prisão do ex-deputado Henrique Eduardo Alves, o Senador Garibaldi Alves – apesar da denúncia ter sido arquivada, pelo Ministro Edson Fachin -, constar o nome na lista da Odebrecht e do seu filho, o deputado Walter Alves, qualquer solução caseira da família do patriarca Aluízio Alves, passaria pela cozinha de Carlos. Claro, o prefeito de Natal é Alves. Entretanto, sempre foi o patinho feio, a prioridade era Henrique, Garibaldi e sua prole, Carlos permanecia à margem. Mas, agora, a coisa mudou de figura. E quem poderá salvar os Alves? Os Alves mesmo, isto é, Carlos Eduardo Alves é o Chapolin Colorado da família e está em suas mãos até a escolha do cargo a concorrer em 2018.
Por outro lado, o senador José Agripino não se movimenta muito para não descer mais ainda na movediça Lava Jato. Quem poderia fazer frente a Carlitos, seria o Bob Pai. Porém, a justiça, ao que se descortina, irá nocautear o governador Robinson Faria, que mesmo sem ajuda da lei, seria um oponente mais fraco que caldo de batatas. Então, Carlinhos está de melê solto.
O prefeito da Cidade do Sol, não fez nada que se possa destacar, no atual cenário acredita não necessitar muito esforço: uma obrinha aqui, outra ali, será o suficiente para catapultá-lo a voos mais altos em 2018. Começou a fazer obras visíveis, uma delas é a Avenida Prudente de Morais que está recebendo uma camada de asfaltou novinho em folha.
Carlos, a Avenida Dr. João Medeiros Filho, parece pista de cross. Ah! Lembre-se que deste lado do rio, também têm votos.
Alcaçuz
Grave às denúncias contra o Governador Robinson Faria. Alguns entendidos do borogodó afirmam que Mister não terminará seu mandato e poderá se hospedar compulsoriamente em Alcaçuz.
Cidadão
João Dória é cidadão natalense e o empresário Flávio Rocha recebeu a medalha Frei Miguelinho, certamente, nesta tórrida, sofrida e ensolarada cidade nunca mais calamidades. Na solenidade ocorrida no Teatro Riachuelo, o nome impronunciável e não dito, parece ter sido combinado previamente, foi do Presidente da Câmara, afastado, Raniere Barbosa, ninguém quis colar seu nome ao do vereador, nem mesmo os homenageados ousaram falar. Mesmo tendo sido dele a iniciativa das homenagens. Que coisa!
INSS
O governo do chupa-cabras, presidente golpista temer, vai massagear o lombo dos servidores públicos federais com um porrete de urtiga. Está em estudo um aumento da contribuição do INSS, atualmente é de 11%, com a elevação passaria para 14%. É a conta chegando!
Frase
“Imprensa acha que usa, mas ela é usada”, diz Dunga sobre escalações.