Entrevistas

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Genildo Costa: Grossos é um ambiente de luz e inspiração

Nascido, em 17 de setembro de 1960, na cidade de Grossos/RN, Genildo Costa Silva, poeta, cantor, músico e professor, como tal percebendo que não poderia viver sem a arte, deixou a sala de aula onde ensinava sociologia para abraçar sua grande paixão: a música. Na verdade, Genildo anda com desenvoltura pelas veredas das artes, além de acariciar as seis cordas de seu violão como quem afaga uma madona, escreve poemas e canta com o diapasão de quem sabe o que faz e tem a dizer. 

Sobre sua bela Grossos proferiu: Sou natural da cidade de Grossos/RN e já expresso, orgulhosamente, a felicidade de ter tido o privilégio de vir ao mundo num ambiente de luz e inspiração. Diria, régua e compasso. Genildo Costa, assim conhecido e reconhecido no meu artístico potiguar, também edita seu canal no youtube para o qual convida artistas para uma conversa cantada. Um pouco mais de Genildo:


Quando deu seus primeiros passos na música?


Já adolescente acompanhava os recitais pelos botecos da cidade de Grossos na companhia de meu pai Dagmar da Costa e Silva (poeta boêmio e de uma desenvoltura extraordinária). 

Suas influências musicais?


Sou de uma geração que a música participava, efetivamente, de nossa formação política e social. Estava sempre atento aos lançamentos de discos (long plays) e eu como tantos outros de meu tempo parávamos pra ouvir: Raul Seixas, Alceu Valença, Zé Ramalho, Milton Nascimento, Sérgio Sampaio, enfim, uma galeria de nomes de uma reputação enorme no contexto da MÚSICA BRASILEIRA.


A família apoiou?


Sim. Havia um engajamento muito forte. Daí então, começou surgir as primeiras composições nos espaços da cidade e nos festivais. 

Em que grupos participou ou participa?


À época fizemos um grupo intitulado PERMUTAÇÃO que executava nomes da música brasileira e também algumas já de nossas canções.

Dá para viver de música no RN?


Olha, muito complicado. Não acho que seja impossível. É a sua criatividade e, sobretudo, o nível de sua capacidade de produzir e se relacionar nessa teia tão movediça que é o campo da música, da arte.


Se pudesse escolher, seria músico ou escolheria outra profissão?


Inicialmente, vivi uma experiência em sala de aula que me trouxe um aprendizado belíssimo. Abdiquei do fazer pedagógico pra ingressar no ofício que mais realiza e que me deixa muito tranquilo por saber que o que faço poeticamente, musicalmente traduz por demais os meus sentimentos e me fortalece nos momentos mais difíceis de minha existência. Muito grato por essa oportunidade e que se pudesse faria tudo outra vez. 

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Gilberto Loia: “Nasci músico”.

Gilberto Pereira Melo mossoroense da gema, nasceu em 14 de agosto de 1961, logo aos 6 anos sentiu-se atraído pelos acordes do violão e aos 7 anos ganhou do seu pai o primeiro instrumento e nunca mais largou. Entretanto, antes de abraçar definitivamente a silhueta do “pinho” trabalhou no departamento de arte do Jornal Gazeta do Oeste e O Mossoroense como diagramador.

Adotando o nome de Gilberto Loia, com sua forma única excepcional de tocar João Bosco caiu na noite de Mossoró a qual o reconheceu, o acolheu e, assim sendo, virou sucesso. Com seu amigo, jornalista e músico Gilberto Souza, criou o Bar Musical 145, passando a ser uma das referências, fazendo história nas noites e madrugadas na terra da Santa dos Olhos. Loia é um músico em tom maior! Vejamos um pouco mais de sua vida:

Quando deu seus primeiros passos na música?

Quando tinha 6 anos de idade comecei a ter o primeiro contato com o violão e com 7 anos ganhei meu primeiro violão de meu pai.

Suas influências musicais?

Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, The Beatles, Renato e Seus Blue Caps, o rádio AM com toda a sua Amplitude Modulada, Trio Mossoró, Fagner, Zé Ramalho. Alceu Valença, Dominguinhos, Sivuca, João Gilberto, João Bosco, Caetano Veloso, Gilberto Gil… O Movimento Tropicália e a Bossa Nova, Demônios da Garôa, Paulinho da Viola, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Valdir Azevedo, Chico Buarque… E ainda carrego essas e outras influencias até hoje que são minhas fontes de inspiração. Sou apenas interprete.

A família apoiou?

Meu pai, principalmente, foi quem me deu de presente de aniversário um violão

Em que grupos participou ou participa?

Meu primeiro grupo foi o RPGA (sigla para Renan (Tamborim), Paccelli Gurgel (Pandeiro), Gilberto (Cavaquinho/Violão) e Adriano Gomes (Surdo), onde nos apresentávamos cantando na maioria das vezes sambas nos colégios da cidade. Depois criamos um grupo musical, Eu e Flávio Robson junto com Antônio e Lupércio Almeida (irmãos), sobrinhos de Francisco Duarte (Chiquinho Duarte), colunista social na época, Mário Costa (Percussão), irmão de Sabiá da Costa (Percussionista), Getúlio (Contrabaixo) e Nestor (Teclado) formamos uma banda para tocar um carnaval em Tibau. Antes com Flávio Robson, Antônio e Lupércio Almeida, éramos um grupo musical que acompanhávamos Ricardo Rogério (em memória) e nos apresentávamos nos saudosos 1º de Maio na cidade de Mossoró como também participamos do FECAP (Festival da Canção Potiguar) defendendo música de compositores locais. Eu e Gilberto de Sousa (Jornalista) criamos o bar Musical 145, Musical vem da música e 145 do Disque Amizade, que era o mesmo que os aplicativos de mídia social de hoje. No Musical 145, criamos a ½ (meia) Banda, Eu (Voz/Violão), Maninho (Bateria e Denílson (Contrabaixo), onde nos apresentávamos quase que toda semana com repertório sempre de MPB.

De lá pra cá minhas apresentações foram quase que sozinho, Eu e o Violão.

Dá para viver de música no RN?

Falando de hoje, está difícil viver de “Música de Boa Qualidade” no Brasil em relação ao que se conheceu no nosso país grandes compositores e cantores e música de um modo geral.

Se pudesse escolher, seria músico ou escolheria outra profissão?

Músico, pois acredito que nasci músico e tive a possibilidade de descobrir cedo na vida.

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Luiz Alves Neto, o Velho.

“Minha vida sempre foi permeada pelo conflito, desde as próprias condições de existência, filho de um operário marítimo, dentro das contradições existentes na sociedade era um lutador”. Luiz Alves Neto.

O Velho, assim chamado pelos mais íntimos foi militante do PCB – Partido Comunista Brasileiro, juntamente com sua esposa Anatália (Marina) foram brutalmente torturados. Ela morreu sob tortura no calabouço da Ditadura Militar.

Documentário produzido pelo Decom/UERN

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O Coronel Das Oiticicas – Sebo Vermelho

Neste próximo sábado,18, o amigo economista e Doutor em geografia Raimundo Inácio, profundo conhecedor das coisas do sertão, de fato, no Sebo Vermelho das 9h às 12h irá lançar o seu segundo romance O Coronel Das Oiticicas.

Tive o privilégio de fazer essa viagem fantástica às veredas, picadas da Caatinga guiado pelo belo escrito de Raimundo. Um romance, que a nós sertanejos, parece mais um relato de cena de nossa vida, pois certamente, todos nós, de certa forma temos alguma tatuagem na memória do sertão profundo: o cheiro da terra molhada, dos açudes cheios, dos juazeiros e, claro essas figuras: os coronéis que dominavam, intimidavam e exploravam o forte sertanejo.

Não percam! Sábado, dia 18, das 9 às 12h no Sebo Vermelho, Abimael Silva e Raimundo Inácio estarão lhe aguardando.

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O PONTO DE VISTA DE BRITO E SILVA

Colaborador das Revistas Palumbo, Papangu e TV União, Além de diversos sites e blogs

BRITO E SILVA CARICATURAS DE POTIGUARES EM EXPOSIÇÃO 

Por Sérgio Vilar

O cartunista e desenhista Brito e Silva inaugurou nesta quarta-feira, 7, em Natal/RN, a primeira exposição “totalmente virtual”, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa e ficará aberta à visitação pública até 16 de dezembro, das 8h às 15h. A exposição se ancorou na sugestão de webleitores do  site em que Brito publica diariamente seus trabalhos: cartuns, tirinhas, charges estáticas, charges animadas e caricaturas de políticos e figuras da geografia humana do Rio Grande do Norte. 

Governadora  Rosalba Ciarlini – DEM, Senador  Garibaldi Alves – PMDB Senador  Paulo Davim – PV, Sernador  José Agripino – DEM

Brito encontrou uma maneira prática e moderna de exposição. Ele desenha no papel, escaneia o desenho, joga no ambiente virtual e trabalha o desenho a partir de programas específicos onde inclui cor, volume e outros adereços à caricatura. E o comprador recebe a arte em CD para fazer o que quiser com o desenho: colocar em camisa, boné, tela de computador ou mesmo o tradicional quadro. As caricaturas de Brito estarão expostas em TVs de LCD. E quem desejar, pode levar sua fotografia para Brito fazer a caricatura e negociar seu preço. “A insistência e o incentivo dos leitores nos fez pensar em uma exposição que fugisse do tradicional e aportasse diretamente no ambiente virtual. Apesar do trabalho começar com desenhos em grafite sobre papel, coberto com caneta nanquim 0,5 o processo tradicional se exaure, e a partir de então todas as ferramentas utilizadas serão totalmente digitais, até a finalização da caricatura: por isso uma exposição virtual”, comenta. 

Felipe Maia – Deputado Federal – DEM,  Hermano Morais – Deputado Estadual –  PMDB  Fábio Faria – Deputado Federal – PMN,  Fernando Mineiro –  Deputado Estadual – PT 

Brito começou a trabalhar como cartunista em 1979 no departamento de arte e diagramação do Jornal Gazeta do Oeste e Astecam. Nos início dos anos 80 migrou para Natal, onde atuou na RN Econômico, Cooperativa dos Jornalistas de Natal, jornal Dois Pontos, jornal Salário Mínimo, entre outros. Publicou no Pasquim, Tribuna da Imprensa e Tribuna Operária. Também nos anos 1980, juntamente com o cartunista Laércio Eugênio Cavalcanti e Jackson Cassiano, fundou a TABEFE, revista de charges e cartuns. No final da década de 80 foi para Rio Branco-AC, dirigir o departamento de arte ecenografia da Tv e Jornal Rio Branco (AC). De volta a Mossoró, em 1992, trabalhou nos jornais O Mossoroense e Gazeta do Oeste. Em 95, fundou a Bn Propaganda e posteriormente Brito Propaganda. Atualmente, colabora com as revistas Papangu e TV União, além de diversos sites e blogs.  CHARGE É  um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas opostas a governos ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos (principalmente impérios), porém ganharam  grande popularidade com a população, fato que acarretou sua existência até os tempos de hoje.

Publicado no Potiguarte, em 06 de dezembro de 2011

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Journalist, Cartoonist cum Caricaturist Mr.José Brito e Silva from Natal

Caricature

José Brito e Silva jornalista/cartunista – DRT/RN:166. Brito e Silva, começou a trabalhar como cartunista em 1979, no departamento de arte e diagramação do Jornal Gazeta do Oeste e Astecam. No início dos anos 80 migrou para Natal, onde atuou na RN Econômico, Cooperativa dos Jornalistas de Natal, jornal Dois Pontos, jornal Salário Mínimo, entre outros. Publicou no Pasquim, Tribuna da Imprensa e Tribuna Operária. Também nos anos 1980, juntamente com o cartunista Laércio Eugênio Cavalcanti e Jackson Cassiano, fundou a TABEFE, revista de charges e cartuns.

Em Rio Branco-AC, dirigiu o departamento de arte e cenografia da Tv e Jornal Rio Branco (AC).
De volta a Mossoró, em 1992, trabalhou nos jornais O Mossoroense e Gazeta do Oeste. Em 95, fundou a Bn Propaganda e posteriormente Brito Propaganda. Colabora com as revistas Papangu, Palumbo(não existe mais). Além, de publicar em diversos sites e blogs.

Exposições Individual de caricaturas

I Exposição de caricaturas na casa do jornalista Dorian Jorge Freire – 1992 Mossoró/RN

II Exposição de Caricaturas no Bar e Restaurante 145 – 1993 Mossoró/RN

III Exposição de Caricaturas no Bar e Restaurante Travessia – 1998 – Mossoró/RN

Exposição de Caricaturas “totalmente virtual” no Salão Nobre da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Em 2012, Em Natal/RN.

O primeiro cartunista potiguar a veicular charge animada na TV. Inicialmente na Tv Tropical, IntertvCabugi e Tv União.

Prêmio

Ganhador do Prêmio Vladimir Herzog de 2020 – 42º Prêmio Jornalístico Vlademir Herzorg, ganhou o prêmio coletivo na categoria Prêmio Destaque Vlademir Herzorg com “Charge Continuada”.

Festivais de Humor:

Ano 2020

I Festival Internacional de Caricaturas e Cartuns — do Maciço de Baturité/CE, em homenagem ao grande cartunista cearense Mário Mendez – 2020

XII Salão de Humor — Humana Saúde/Medplan – 2020

42º Prêmio Jornalístico Vlademir Herzorg – 2020

Exposição do “Pandemonium” Festival Internacional de Caricaturas e Cartuns de Saint Juste Le Martel(FR) e Marseille(FR) – 2020

Exposição do “Pandemonium” Festival Internacional de Caricaturas e Cartuns de Marseille(FR) – 2020

Ano 2021

16º Salão Internacional de Humor de Caratinga – A VOZ, em homenagem

Ao canto Agnaldo Timóteio – 2021

16º Salão Internacional de Humor de Caratinga – A VOZ, em homenagem

Ao canto Agnaldo Timóteio – 2021

Exposição da Associação dos Cartunistas do Brasil organizou uma exposição virtual para homenagear ao ator Paulo Gustavo, humorista brasileiro que morreu nesta terça-feira 04-05-2021

16º Salão Internacional de Humor de Caratinga – Caricaturas CARTUNISTAS do BRASIL” Jal&Gual – 2021

17º Salão Internacional de Limeira/SP – 2021

3° SOH – Salão OnLine de Humor de Pindamonhangaba – 2021

Exposições ′′RasleBolsonaro′′ 2021, de Saint Juste Le Martel(FR) e Marseille(FR) – 2021

Atualmente edita o www.blogdobrito.com

Colabora com revista Papangu

Greetings From: India Toons

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Brito: Não existe “novo normal” nem “antigo normal”; Vivemos uma tragédia humana

22/12/2020 
Por: CEFAS CARVALHO 

Desenhista, ilustrador, chargista e, sobretudo, caricaturista, José Brito e Silva está consolidado nas artes visuais potiguares, sendo celebrado como  um craque do traço, capaz de reinterpretar a perfeição as feições mais características de personalidades e de gente comum, como já definiram, tendo lançado livros de caricaruras e tendo feito div ersas expsoições indivudiais. Em entrevista ao Portal PN< falou sobre os tempos atuais e sua arte. Confira:  

Como foi a sua produção durante o tempo de isolamento e pandemia?

 Na verdade, a Pandemia, do ponto de vista profissional, não alterou muito minha rotina. Desde o ano de 2000 que trabalho em casa, isto é, em home office e, desde então, tenho mantido um relacionamento com nossos clientes através das mídias sociais. Portanto, não teve um impacto tão importante em nossa produção, talvez alguma oscilação, mas nada que mereça destaque. Entretanto, do ponto de vista emocional e psicológico, creio que tenha afetado a todos e eu, certamente, não fiquei imune, talvez neste período tenha produzido minhas charges e caricaturas, dependendo do dia e dos noticiosos, com uma certa carga emocional mais contundente. Passei a usar certos termos e palavras que não usava, tanto nos textos como nas próprias imagens.    

Você lançou um livro de caricaturas. Fale sobre esse projeto?

 “Sem a música, a vida seria um erro”, frase cunhada  Friedrich Nietzsch, trabalhamos juntos, eu e você no Jornal Gazeta do Oeste, solicito seu testemunho lembrando que na minha prancheta havia sempre uma aparelho de som ligado, agora não é diferente, creio que piorou: Às vezes a tv e o som estão ligados e eu com fones ouvindo outras músicas. Então, por causa dessa mania, passei a caricaturar vários artistas que ouvia e publicava no nosso site. Maria, minha mulher, sugeriu que fizesse um livro e, assim nasceu o 200 Caricaturas de Astros da Música Nacional e Internacional. Livro para quem gosta de música, da arte caricatural e também para aqueles que estão começando a desenhar, pois, cada caricaturado tem seu rascunho, como foi desenhado para que as pessoas possam colorir ou servir de referência para reprodução. A ideia era lançar neste ano de 2020, primeiro faríamos uma exposição virtual, em março no Sebo Balalaika, com todas as caricaturas do livro, uma espécie de “avant-première” para promover o livro e logo após, teríamos o lançamento, mas veio o vírus desorganizando tudo, então decidimos transformá-lo num e-book e colocar em nossa loja virtual, https://blogdobrito.com/loja/, que para nossa boa surpresa vem se mantendo além de nossas expectativas.  

Acredita que em 2021 as exposições de artes virtuais serão um híbrido de presenciais com virtuais? 

Em 2012, contra os argumentos de várias pessoas do meio artístico, comunicação e publicitário com os quais me relaciono, descrentes de um bom resultado, fiz a primeira exposição virtual de caricaturas, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, com todos os deputados estaduais, federais, senadores e a governadora e o prefeito de Natal, foi sucesso.  Desde então, já vi várias exposições e eventos virtuais, creio que será o legado desta pandemia que aliada às tecnologias forçaram uma nova maneira de se comunicar e oferecer arte para pessoas com um potencial de alcançar públicos de números inimagináveis, que certamente, não caberiam em um ambiente de quatro paredes. Imagino que a classe artística, pelas próprias circunstâncias, está em ebulição. Não há dúvida que creio que será bastante fértil, na colheita.   

Quais seus projetos para 2021? 

Neste ano de 2020, fui convidado pela Secretaria de Cultura de Mossoró, através de Isaura Amélia, pela qual tenho um profundo respeito e admiração por seu trabalho frente a cultura do RN, para participar dos festejos comemorativos de algumas personalidades que tiveram relevância na vida cultural da cidade de Mossoró, onde faria 30 caricaturas com um pequeno perfil de cada um.  A exposição seria ancorada em um site, também desenvolvido por nós. Entretanto, tudo acertado, quando fomos amarrar os pontos no edital, vimos que não compensaria – para não dizer um desrespeito – participar, pois, o resultado financeiro era menor que o valor para produzir a exposição, logo desisti.Mas, com todo esse material já pesquisado, organizado, revisado mudei o foco e estamos finalizando um livro com 100 personalidades das artes e cultura do nosso estado, onde pretendemos resgatar algumas figuras que não frequentam as mídias e outras tantos que já foram esquecidas, como também mostrar novos personagens, claro, não será nenhum almanaque, não tem essa pretensão, mas apenas registrar pessoas que conheci, revisitei e fui apresentadas. Então, em 2021, teremos um livro e uma exposição, nos mesmos moldes planejado para o livro 200 Caricaturas de Astros da Música Nacional e Internacional.  

Em que a pandemia afetou sua produção e sua visão da vida e da arte?

 Como disse antes, no volume não afetou e se afetou foi muito pouco. O que de fato, imprimiu a todos foi um forte impacto psicológico e eu não passei imune e algumas de minhas charges e textos refletiam e exprimem isto. Passei a usar palavras que não usava por respeito a quem se dedicava, como por exemplo “vagabundo”. O dicionário grafa: Vagabundo: quem leva a vida no ócio; indolente, vadio e algumas vezes chamei o presidente Bolsonaro de vagabundo, pois ele o é, e seu histórico baliza isto: 28 anos de parlamento produziu apenas 4 projetos, tendo 2 aprovados, uma média de 1 projeto a cada 7 anos e, além, da própria indignação com suas ações ou falta delas em relação ao povo mais pobre.  Hoje, vejo as pessoas falarem em “novo normal”, como se isto fosse uma roupa que você compra e veste para ir uma festa e, não é nada disto. Não existe “novo normal” nem “antigo normal”. Estamos vivendo uma tragédia humana, talvez nunca pensado pelas pessoas comuns, que não estavam e não estão preparadas para entendê-la para poder sobreviver a ela e, ainda por cima, os políticos de forma geral, não colaboraram como vimos na campanha passada. Sem falar do presidente influenciando pessoas falando asnices do tipo “gripezinha”, que não vai tomar vacina. Por isto, não acredito neste “novo normal”, para existir seria preciso uma mudança de comportamento coletivo, mas, o que vimos e vemos são praias cheias e muitas aglomerações nos noticiários com os índices de contaminação e morte subindo. Porém, ouso contradizer o poeta: “navegar é preciso e viver também é preciso. A humanidade vai continuar navegando e sobrevivendo. Sou otimista enraizado. Ah! Sem arte seríamos todos normais, o que seria insuportável.

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Professor Luis Carlos Noronha fala do seu livro e futuro político.

Luis Carlos Noronha é um renomado professor de física da rede estadual e do sistema privada de ensino. Bastante conhecido por suas aulas via internet, de conteúdo preparatórios para o ENEM e também por sua atividade política partidária, na qual obteve dois mandatos de vereador na capital do estado, Natal/RN, foi candidato a deputado estadual em 2018 onde conseguiu a segunda suplência do Psol, partido do qual é filiado.

O professor Luis Carlos, como é mais conhecido, fala de seu livro “Os modelos do universo através dos tempos”, onde expressa de forma bastante didática as construções e desconstruções do universo no tempo, leitura imprescindível a estudantes e aqueles que gostam de uma boa leitura, o professor também se estende a sua presente vida política e futura. 

“O texto abaixo foi extraído da entrevista à Tv Potiguar Notícias, para o jornalista Hugo Vieira”

HV – Exatamente a vida dos brasileiros e também do universo por que não por que no passado o professor lançou esse título aqui chamado “Os modelos do universo através dos tempos” professor Luiz Carlos que é professor de física. Professor esse livro aí ele faz um resumo da história de como nós seres humanos compreendemos aí, passando a compreender o universo desde o heliocentrismo passando aí as várias teses que moldaram a nossa percepção. 

LCN –  Começamos por pensamento racional né que para o nosso lado ocidental, aqui ele começou ali na Grécia antiga né deixando de lado né, então veio aquela parte lá no pensamento racional a terra como centro do universo como o sol e os planetas girando ao redor depois veio o heliocentrismo que era o sol do centro da Terra o planeta girando ao redor, hoje nós temos não só o nosso sistema solar mas eu acho que no nosso sistema solar dentro de uma galáxia com bilhões de planetas e estrelas e de sois, como o nosso sol é uma estrela pequeno, e as outras estrelas são bem mais forte, tão bem mais longe por isso que não não ilumina o nosso planeta, mas são de três maiores, o nosso sol só faz por exemplo só produz por exemplo hélio tem estrelas que produz muito mais elementos nitrogênio, oxigênio, alumínio.

HV –  Esses componentes viajam pelo universo?

LCN –  Isso é uma galáxia e hoje nós sabemos que existem bilhões de galáxias formando nosso universo, então a gente saiu da Terra para o sol no centro do universo, e hoje nós temos o nosso sistema solar o que é um grão de areia dentro de uma galáxia enorme completa de outros planetas e outras estrelas, outros sois falando linguajar mais popular e esse universo hoje às vezes teorias matematicamente que já existe outros multiversos.

HV –  Professor, é, desculpa, a expressão, mais hoje em dia tem uns caras malucos é na internet que acreditam que a Terra é plana da onde é que esse pessoal tirou essa ideia e por que diante de tantos fatos científicos os pesquisadores comprovando a centenas de teses de anos de cientistas que perduram até hoje é porque essas pessoas acreditam que a Terra é plana e reta?

LCN – Hoje nós estamos tranquilo o livro até coloca isso daí que a Terra é redonda porque nós sabemos que o sol é uma estrela que ela produz a luz própria a fusão e libera aquela energia  ilumina o sol ilumina a lua que são corpos iluminados por fonte secundária de luz ele não produzem  a própria luz, a luz do sol que bate, bate na lua e vem, quando  a terra fica entre o sol e a lua e a terra vai tomando a luz que chegaria na lua. Você pode observar  que a Lua passa então já que ela é redonda quando a terra fica entre o sol e a lua ela vai tomando  a posição da lua vai falando uma sombra da lua e forma uma sombra exatamente redonda tá certo mostrando aí que a Terra é redonda desde a antiguidade já na Grécia antiga já por esse fenômeno já acreditava que a Terra é redonda e também para observar Galileu Galilei, tantos outros observarão os planetas Júpiter redondo Saturno redonda a lua e do Sol redondo pela a  atração da matéria a Terra é  redonda. 

HV – Professor também tem uma presença na internet, com vídeo aulas aí a foto aí para o ensino médio não é exclusividade da ajuda para o pessoal que vai fazer o Enem.

LCN –  Nós temos um blog profluiscarlos.com.br né, nosso blog é só procurar o blog do professor Luis Carlos Noronha does conhece nós temos o nosso blog e no lado direito tem dois canais totalizando mais de mil aulas gratuitas, são todas as disciplinas aí para o Enem aula particular para ensino médio, então o aluno não a maioria das aulas comigo, mas não só comigo ou alguma endometriose professor lá de Natal também dar umas aulas, a maioria também HD não é uma parte ainda não tinha essa HD que a gente tem que se trabalha mais de 10 anos com mais de dois milhões de seguidores, temos mais de 2.500 acessos mais ao longo desses dez anos. Pessoal que assiste tá sendo Graças a Deus muito útil, eu fui aluno da rede Estadual, eu vim de Apodi aqui do interior, depois de Mossoró interior do Rio Grande do Norte a cidade de Apodi a gente veio naquele pau de arara, retirante naquela época mais estudamos e colégio público né e foi uma forma da gente também contribuir com a sociedade deixando esse mais de mil aulas, todo agora a gente vai começar de novo então todo ano a gente coloca mais aulas é só procurar lá do blog do professor Luiz Carlos Noronha pesquisa lá do lado direito tem dois canais com mais de 1.000 aulas que vai ser bom para quem vai fazer concurso Enem matemática redação todas as disciplinas.

HV –  Show de bola, então acesso prof. Luis Carlos lá no Google já vai aparecer lá é o primeiro resultado talvez. O professor tem pós-graduação em gestão pública ,e talvez aí venha o seu interesse por política por ajudar a sociedade o senhor teve dois mandatos como Vereador pela cidade do Natal por quais legendas do seu foi vereador e quais foram as suas principais bandeiras e projetos dentro da casa legislativa?

LCN –  Eu tive dois mandatos o primeiro pelo PV, depois com a entrada da futura, depois, ainda não era na época, mas era a futura prefeita Natal Micarla, houve um  desentendimento lá no início e depois a gente saiu e foi pra o PMDB e temos também o mandado pelo PMDB tive 4.000 depois 6.000 votos, Natal  fui muito bem votado em Natal, hoje sou pré-candidato a vereador de Natal pelo PSOL e a pergunta pelo pessoal porque eu vivi em Natal né, os partidos infelizmente não vem do nome de partilha, Partido quer dizer partilha para a sociedade participar, o que a gente vê são partidos de donos são  grupos centralizado e o executivo é a família todinha, mulher cunhada, irmão tesoureiro do partido, é tanto quando falo em reforma partidária a primeira bandeira que tem que mudar é a legislação partidária é acabar com essa reeleição dentro do partido, que o caba fica dono do partido, acabar com nepotismo, onde ele coloca como tesoureiro a família é o cunhado é um irmão o diretor tudo tem que acabar com o nepotismo, quem for presidente não pode indicar ninguém no partido da família.

HV – Professor porque o senhor saiu da política?

LCN –  Não, eu não sai, eu sai a candidato a deputado estadual tive 3.500 votos sou o segundo suplente Deputado Estadual pelo PSOL, continuo no PSOL, sou pré-candidato a vereador em Natal 2020 né e é um partido que não faz parte desse sistema aqui de natal então tá ficando a gente pode bater aí o fez isso no PV do PMDB né até discutir às vezes com Garibaldi, Henrique, embora a gente trabalhou muito no partido que a gente ajudou a construir, mas a gente teve empasse que eles mesmos colocaram isso e na mídia, né consumindo mais, mais  nós fizemos a nossa parte, por que o vereador não pode por exemplo fazer uma lei para cobrir todas as quadras de esportes, construir escola, isso não pode, porque um projeto de vereador ele não pode gerar despesas, ao prefeito, Porque se não cada vereador criava uma lei o prefeito ia só cumprir, então a principal função do vereador e fiscalizar, isso eu fui no ápice nós reprovamos pela primeira vez a conta do prefeito na capital para Carlos Eduardo Alves, na época isso era difícil ,mas nós conseguimos, mesmo sendo do PMDB nós depois veio Micarla que era oposição a ele, disseram que eu ia me vender eu ia ficar do lado de  Micarla, não sente isso.

HV – Você sempre foi de independente dentro da câmera?

– Não sentir o espírito público dentro do governo e cheguei até pedi o Impeachment de Micarla então a principal função do vereador sem sombra de dúvida fiscalizar, que na hora que você fiscaliza começa a sobrar dinheiro da merenda começa a sobrar dinheiro para uma praça para cobrir uma quadra de esporte e não chegar lá como alguns vereadores que se junta ao prefeito não faz um pronunciamento e a vereador da capital em vez de construir para as novas gerações porque se a gente não fizer algo agora, os nossos filhos dela com as outras gerações mas vão pegar muito mais dificuldade, então a gente tem que construir alguma coisa para alencar e no pessoa a gente tem condição de fazer isso, porque o partido que não tem compromisso com sistema que tá aí anos na prefeitura de Natal, com aquelas trocas só de nomes, né, você viu que Álvaro Dias  foi indicado por Henrique Alves.  

HV – O que você acha da administração do prefeito Álvaro?

LCN – Acho que Natal é a mesma mesmice, os problemas são os mesmos, ninguém resolve esses problemas por exemplo de inundação de água de alagamentos, que isso é importante pra ser resolvido para melhorar a qualidade de água de Natal, teve um projeto meu quando vereador que hoje é lei, dos sumidouros que que é condomínios, residências, prédios  maiores do que 500 metros quadrados ou seja quem tem mais de 10m por 50m já tem que construir Sumidouro para aquela água fica lá e tal forma que essa água desça pro lençol freático, melhora qualidade de água de vida de natal e só vá para rua depois que encher, porque aí depois que enche que for para rua ela vai atrasar em relação a chuva e evita aquele alagamento descer e isso é usado em alguns o pessoal que tem um pessoal que tem essa cultura que vem fazer prédio em  Ponta Negra e tal, já usa nossa lei esse sumidouro e a água de Natal melhorou  muito, agora se  prefeitura de Natal usasse isso, estaria bem na frente, mas é um sistema que não sua as própria leis e contribuírem, por isso que eu digo que é a gestão do prefeito  Álvaro dias até então desconhecida aqui em Natal, porque não tinha nenhum vínculo Henrique botou pessoa que ele confiava que ele podia continuar no sistema aqui na terra.

HV – Você acha que Henrique vai ter alguma influência?

LCN –  Não, não Henrique coloca ele de novo, e agora, Carlos Eduardo vai indicar o vice, na outra Carlos Eduardo prefeito e Henrique Alves indicou o vice que era Álvaro Dias, Carlos Eduardo saiu pra Governador achando que ia ganhar, Álvaro Dias veio pra prefeito que era o vice assumiu, não conseguiu ganhar Carlos Eduardo enfraquece Álvaro Dias, mais o compromisso é o mesmo sistema. Eu acredito como mudou geral são os senadores votaram os deputados federais tudo bem vou mudar agora em Natal e até pela porcentagem das pesquisas de Álvaro Dias, Carlos Eduardo daquele tempo outros prefeitos tinha 50 60% e sempre iam para segundo turno, natal não elege no primeiro turno com 50 60% achando que ia ganhar no primeiro, mais nunca ganhava, imagine Álvaro que está ai no máximo em 20%. Então vai cair aí eu acredito que a eleição em natal esses ano para prefeito está aberta qualquer um dos candidato eu acredito que o nosso pessoal ou com Robério o Sandro Pimentel o Daniel nosso presidente quem for tem espaço porque o PSOL Natal vai pesquisar ninguém quer mais né tá a eleição passada já mostrou essa mudança e nós acreditando nisso e também deixar bem claro que o PSOL ele é um partido bom para fazer vereador porque lá não tem ninguém com mandato né? Sou pré-candidato pelo PSOL um nominata, já saímos agora não pode mais coligar, que antes coligava dois três partidos e hoje e você votava num partido e elegia outro, agora cada partido tem que ser individual, muitos partidos ai que tem vereadores não conseguiu fazer essa nominata, porque ninguém quer ir, porque só é eleito os dois três que tem mais voto, então o cabra vai pra lá pra eleger um vereador, então eles estão com essa dificuldade, o pessoal já saiu só, pra Deputado Estadual, e atingiu o cociente que é muito maior, imagine pra vereador, então o Psol é uma chapa enxuta, estão sempre chegando mais representante das entidades pra participar, pra ser pré-candidato, isso dá mais identidade aos partidos.

E também, deixar bem claro, que o pessoal ele é um partido bom para fazer Vereador porque lá não tem ninguém para mandar né? 

–  É um partido que o pessoal tem várias frente, não tem um dono, então lá nós vamos ter oportunidade de colocar várias frentes lá com vereadores novos, pessoas novas.  Um partido que já está ajeitado, porque quando eu disse já atingiu o coeficiente para deputado, imagine para vereador que é bem menos enquanto os outros partidos aí, não vou nem conseguir. Eu acho que alguns vereadores com mandato não vou nem sair candidato que não tem essa nominata, porque precisa de vários candidatos para votar num para eleger os dois os três mais votados.  A gente tá bem, trabalhado é um partido, a gente ajudou a construir essa Chapa de vereadores e Natal vai ter uma boa representatividade na câmara municipal.

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No Oitão Com Brito

O cartunista Brito e Silva fala No Oitão, sobre a exposição virtual de caricaturas que foi suspensa e o lançamento de sua loja virtual no seu www.blogdobrito.com

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Entrevista do cartunista Brito ao jornalista Cefas Carvalho

Entrevista do cartunista Brito e Silva ao jornalista Cefas Carvalho, da Tv Potiguar Notícias, onde fala do seu livro que traz 200 caricaturas de astros da música nacional e internacional. Também abordou a exposição que deverá acontecer, ainda, no primeiro semestre com estas caricaturas.

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A Arte de José Brito e Silva no beBee

Desenhista, ilustrador, chargista e, sobretudo, caricaturista, José Brito e Silva é uma verdadeiro craque do lápis, capaz de reinterpretar a perfeição as feições mais características de personalidades e de gente comum.

Suas habilidades, bem como seu longo currículo, foram construídos ao longo dos anos através da ‘práxis’ artística. Começou a desenvolver suas habilidades muito jovem, quando ainda cursava o ensino fundamental. Não chegou a frequentar a universidade, já que isso era algo pouco habitual para um garoto filho de camponeses de uma pequena cidade do Rio Grande do Norte.

Mesmo assim, sua paixão pelos grandes nomes das Artes Plásticas sempre foi muito grande, tanto que chegou a comentar em uma entrevista:

 

“A admiração por Picasso, Salvador Dali, Anita Malfatti e Cândido Portinari me levaria a ter cursado Belas Artes, porém, na minha cidade não existia.”

José Brito e Silva

Sua carreira começou, efetivamente, nos anos 80. Dotado de uma grande iniciativa levou a cabo vários projetos pessoais bem como outros tantos contando com a participação de amigos. Foi nessa época também que começou a trabalhar com uma infinidade de destacados meios de imprenssa, dentre os quais podemos destacar a Gazeta do Oeste e O Mossoroense, chegando, Inclusive, a colaborar com o mítico Pasquim.

No entanto, essa lista é ainda mais extensa como podemos ver na entrevista que concedeu a Tifany Rodio e também nesse outro artigo publicado em nossa Hive Blog.

No vídeo abaixo podemos escutar através de suas próprias palavras toda essa fantástica trajetória.

Brito na internet

Zeloso com sua marca pessoal, Brito não tardou em marcar presença na web, criando o Blog de Brito, plataforma onde posta regularmente seus trabalhos mais recentes.

Também é muito ativo nas Redes Sociais. Nesse ano de 2016 tornou-se mais um dos Producer que compartilham conteúdo relevante no beBee. Desde então temos o prazer de ver sua obra em nossas colméias.

Bem, melhor que falar, é apreciar o trabalho desse grande artista. Abaixo, deixo uma mostra de seu incrível trabalho:

Da direita para a esquerda: Donald Trump, Fidel Castro e Gilberto Gil

Da direita para a esquerda: Bob Dylan, John Denver e Chico Buarque

Da direita para a esquerda: Ferreira Gullar, Jimi Hendrix e Brigitte Bardot

Da direita para a esquerda: Xuxa, Arnaldo Antunes e Belchior

E, evidentemente, os capitães do navio, Javier 🐝 beBeeJuan Imaz

Espero que vocês tenham gostado e não deixem de visitar o Blog de Brito e seu muro no beBee

Artigo escrito por Marcos Vinicius Fernandes Ferreira – Marketing Strategist for Brazil • beBee

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beBee: um caso de amor

brito-bebee

Não costumo, aliás, acredito ser esta a primeira vez que publico algo assim no meu site. Sempre fui de bastidores, para mim, meu trabalho é sempre quem deve estar na linha de frente e, ainda penso assim – dizem alguns “maldosos” que é minha timidez pisando no ABS, sou réu confesso: a timidez é maior que a vaidade. Entretanto, devo afirmar que fiquei bastante lisonjeado quando fui escolhido à reinauguração da página Perfis profissionais do beBee, com minha entrevista e não bastasse isso, logo depois, recebo estes mimos – como diz por aqui, no meio publicitário-, não resisti ao espelho: publico. Obrigado  Juan Imaz e Javier Cámara, presidente e o CEO do beBee. Tifany Rodio (beBee Content Manager – Madrid, Espanha) meu muito obrigado pela generosidade. Abraços. Sucesso à beBee!!!

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Decifrando o trabalho de um… Caricaturista

Juan-e-Javier.bebee
26/07/16

Perfis profissionais

Como é o trabalho de um caricaturista e chargista? Entrevistamos o grande José Brito e Silva, autor do Blog do Brito e responsável por ter assinado trabalhos em um sem-número de veículos de comunicação pelo país.

Ao hiveBlog ele conta sua história pessoal e detalhes sobre a profissão. Aprenda com as respostas inspiradas deste craque!

 

1- Qual sua formação?

Venho de uma cidade do interior do Rio Grande do Norte, Angicos, da região nordeste do Brasil, e um filho de camponês pensar em uma formação acadêmica era sonho mesmo, quase impossível nos anos 70, pois poucos conseguiam.

Primeiro, o homem do campo imaginava uma vida melhor nas cidades maiores e migrava, como fez meu pai que acabou indo para Mossoró (a segunda maior cidade do estado). A ação mais emergente ao chegar na cidade grande era a subsistência, depois se pensava em outras possibilidades para família. Porém, no ensino fundamental, nas aulas comecei meus primeiros rabiscos desenhando figuras para ilustrar os trabalhos de história e isto foi continuado no ensino médio.

admiração por Picasso, Salvador Dali, Anita Malfatti e Cândido Portinari me levaria a ter cursado Belas Artes, porém, na minha cidade não existia.

 

“A admiração por Picasso, Salvador Dali, Anita Malfatti e Cândido Portinari me levaria a ter cursado Belas Artes”

 

2- Como é a reação das pessoas quando você conta sobre seu trabalho? Acham curioso?

 

Dentro do universo da comunicação e da arte não há esse tipo de questionamento. Logo que chegou a internet, criei um site www.blogdobrito.com onde passei a escrever e publicar charges e cartuns.

A reação foi imediata, porque passei a atingir outro tipo de público, mas aí começou umaenxurrada de pedidos para fazer desenhos e caricaturas gratuitas e isto foi potencializado com as redes sociais. Muitas pessoas não acreditam que desenhar é um trabalho como outro qualquer, que nós desenhamos por esporte e não como ofício, um trabalho…

 

“Muitas pessoas não acreditam que desenhar é um trabalho como outro qualquer”

 

Grace-Jones-blog

Grace Jones, por José Brito e Silva

 

3- Você trabalhou 37 anos em meios de comunicação… é muita coisa! Onde você já publicou seus trabalhos e onde ainda gostaria de publicá-los?

 

Aqui, no meu estado, RN, trabalhei em quase todos os jornais e TVs. Em Mossoró, trabalhei no jornal Gazeta do Oeste, o Mossoroense e atualmente faço uma charge semanal para o Mossoró Hoje, jornal de Fato mantém um link do www.blogdobrito.com e mais de uma dezenas de blogs reproduzem charges minhas.

Em Natal (RN) trabalhei no RN Econômico,(Revista); jornal Dois Pontos; jornal Salário Mínimo (jornal de esquerda); Jornal Estilo; O Povão(PE); publiquei uma ou duas charges no Pasquim (Rio de Janeiro); Novo Jornal e fiz charge animada para as Tvs Tropical (Rede Record) e Intertv Cabugi (Rede Globo).

Hoje, estou na bancada do programa Liberdade de Expressão, da TV União (Natal) semanalmente, onde faço comentários e veiculo uma charge animada.

No Final dos anos 80, fomos para Rio Branco (AC), no norte do país, eu e minha mulher Maria do Socorro, onde fui assumir a direção de arte e cenografia da TV e Jornal Rio Branco. Participei de várias exposições de artes e fiz algumas exposições individuais de caricaturas de políticos do Estado do Rio Grande do Norte.

Ah! Nos 80, eu, Laércio Eugênio e Jackson Cassiano criamos uma revista só de charges e cartuns– talvez a primeira do estado-, chamada Tabefe, dizem que está exposta no Museu de Arte Moderna do Japão.

Sinceramente não sei onde gostaria mais de publicar, talvez eu não me enquadraria nos grandes veículos de comunicação nacional. Não fico muito à vontade fora da minha zona de conforto que é meu escritório. Trabalho ouvindo a música que eu gosto e os sons da minha casa: Socorro conversando com as plantas dela, a voz de um neto, no viva voz, o som desafinado do meu violão, são hábitos que uma pessoa com mais de meio século de vida adquiriu e só vai somando a outros…Talvez trabalhar para o beBee.com…kkkkk 🎉

 

“Nos 80, eu, Laércio Eugênio e Jackson Cassiano criamos uma revista só de charges e cartuns”

 

4- A charge necessariamente tem que ter um ponto de comédia e atualidade ou não é bem assim? 

 

Não! Porque charge não é humorEla tem que ser fundamentalmente crítica e caricata. Se couber uma pitada humor a mais cai muito bem, mas você não pode ou não deveria fazer uma charge com humor usando a imagem daquele menino sírio que apareceu morto numa praia turca, isto seria descontruir a essência da charge, da denúncia, do tapa na cara, a charge (carga do francês).

Muito embora charges, cartuns e caricaturas não se enquadrem no politicamente correto,é preciso saber dosar e não ultrapassar a linha tênue do respeito e da ética. E claro, para fazer uma boa charge você tem que está antenado com os assuntos mais importantes daquele momento.

Já o cartum é essencialmente atemporal e mais solto, proporciona mais liberdade exatamente por não possuir compromisso com o atualidade, mas com uma causa, um hábito, um comportamento.

 

“Charge não é humor. Ela tem que ser fundamentalmente crítica e caricata”

 

Menino-sírio-blog

Menino Sírio, por José Brito e Silva

 

5- Sabemos que os veículos impressos estão passando por uma grande reestruturação. Qual é o impacto da era digital na carreira de um chargista? Para onde você vê que ela está caminhando?

Todos as vezes que há mudanças de grande monta, se cria um pânico, porque ninguém tem a certeza para onde se vai. Vi isto na mudança da tipografia para impressão offset, com a chegada do computador, e agora estamos vivenciando a era digital. Muitos jornais e revistas estão fechando ou migrando para a grande rede e com isso causando um frisson entre os profissionais.

Eu gosto do novo, do desafio do papel em branco. Logo que surgiu a mesa digital comprei uma, no segundo dia já estava desenhando nela. Tive que voltar a desenhar no papel para não perder minha identidade profissional, mas desenho no papel digitalizo e finalizo no Mac.

A carreira de chargista vai existir enquanto houver um veiculo de comunicação. Outro vi dia um robô japonês que desenhava, mas ele não tem o meu traço, não tem a minha imprevisibilidade. Para onde vai nossa profissão eu não sei. Mas, se estiver vivo, vou pra onde ela for.

 

“Outro vi dia um robô japonês que desenhava, mas ele não tem o meu traço, não tem a minha imprevisibilidade”

 

6- Quais são as características e habilidades que um profissional que trabalha com charges e caricaturas deve ter?

 

Bem, para fazer caricaturas saber desenhar é fundamental ao passo que, para ser um chargista não é necessário este atributo.Tínhamos aqui no Brasil, infelizmente nos deixou nesta dimensão, o maior exemplo: Millôr Fernandes, que era um genial chargista e desenhava horrivelmente, mas tinha ciência do seu tempo, dos conflitos e mazelas que afligem a humanidade e, isto, é primordial para um chargista.

 

“Millôr Fernandes desenhava horrivelmente, mas tinha ciência do seu tempo, dos conflitos e mazelas”

 

Brito é o autor da caricatura de capa desta entrevista, que retrata com perfeição o presidente e o CEO do beBee, Juan Imaz e Javier Cámara.

+BÔNUS!

“Escutar” o que este artista tem a dizer é um privilégio. Neste artigo do Producer você encontra novas perguntas e uma caricatura exclusiva para seguir conhecendo mais sobre ele;

A curiosa carreira de cartunista – com José Brito e Silva

Todos (ou quase todos) os usuários do beBee já conhecem José Brito e Silva, este grande cartunista que está dando o que falar com as caricaturas dos integrantes de nossa rede social. Ele começou retratando nosso presidente Juan Imaz e o CEO Javier Cámara e promete mais desenhos pela frente.

Ficamos curiosos para saber mais sobre sua profissão, e portanto trazemos aqui mais uma entrevista com um ilustre usuário do beBee. Quem sabe você não será o próximo?

 

Papa Francisco, por José Brito e Silva

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Brito, que tipo de desenho você mais gosta de fazer?

Indiscutivelmente qualquer tipo que possa inserir umamensagem crítica do nosso tempo e, isso o cartum me possibilita. Quando você faz a caricatura de um político, de um empresário ou mesmo de um fato que tenha uma certa expressão na sociedade, ela vai carregada de críticas, as vezes positivas outras nem tanto.

Por exemplo: quando fiz as caricaturas de Juan e Javier foi uma forma de dizer: eu aprovo a estratégia usada por vocês, que é de ser eles mesmos os garotos propaganda do negócio, são eles os maiores vendedores do beBee, achei fantásticos. Então, me sinto bem a vontade desenhando cartuns e nem sempre sou tão bonzinho. kkkk, às vezes pego pesado com os políticos.

 

Houve um ponto de transição em que desenhar passou de um hobby para ser uma carreira?

 

Desde os bancos escolares já desenhava. Em 1979, fiz um concurso de desenho promovido pelo jornal Gazeta do Oeste, tirei o primeiro lugar e passei a fazer parte do departamento de arte do jornal. Meu sogro, Antônio Caetano, quando soube, disse que eu não conseguiria dar de comer a filha dele com isso kkkk, e foi falar com o dono do jornal, Canindé Queiroz (que era amigo dele), para que me deixasse por lá que ele mesmo pagaria o meu salário, o quê não foi necessário, pois Canindé afirmou que eu tinha talento.

Eu acreditei… Desde então, milito na área. Agora, sem dúvidas foi um transição brusca, saí de desenhos escolares para desenhar profissionalmente figuras que estavam fazendo história.

Conte pra gente nos comentários o que achou da entrevista!