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Brad Whitford

Whitford se formou na Reading Memorial High School em 1970. Depois de participar da Berklee College of Music, Whitford tocou nas bandas locais Cymbals of Resistance, Teapot Dome, Earth, Inc. e finalmente uma banda chamada Justin Thyme antes de ingressar no Aerosmith em 1971, substituindo a original. guitarrista Ray Tabano. O Aerosmith seria uma das bandas mais bem sucedidas dos anos 70. No entanto, seguindo uma série de álbuns menos bem sucedidos no final dos anos 1970, Whitford deixou a banda em 1981 para trabalhar em seu próprio projeto com o cantor Derek St. Holmes, chamado simplesmente de Whitford / St. Holmes. O projeto foi dissolvido depois que um único álbum auto-intitulado foi lançado em 1981 (no entanto, Whitford / St. Holmes se reuniu para uma turnê de 2015. Um CD de acompanhamento intitulado “REUNION” foi vendido nesses shows). 

Whitford fez uma pequena turnê com o Joe Perry Project, apresentando o ex-colega de banda do Aerosmith, Joe Perry, antes de Perry e Whitford voltarem para o Aerosmith em 1984. Em meados dos anos 80, todos os membros da banda completaram a reabilitação de drogas, incluindo Whitford, que completou programas para combater seu abuso de álcool. Whitford permanece sóbrio até hoje e continua a ser um membro ativo do Aerosmith. 

Whitford também foi produtor de uma conhecida banda de Boston, os Neighborhoods, que eram liderados por um fanático fã do Aerosmith, David Minehan. Quando, em 1994, Whitford foi forçado a sair inesperadamente no meio de uma turnê asiática devido a doenças familiares, Minehan foi levado para o Japão, onde se apresentou na casa de Whitford por vários dias, até que Whitford retornasse. 

Whitford perdeu o início da turnê de verão do Aerosmith em 2009, depois de precisar de uma cirurgia devido a uma lesão na cabeça sofrida enquanto saía de sua Ferrari, participando da turnê depois de um mês.

Whitford se apresentando com Whitford / St. Holmes em St. Charles, Illinois em 13 de novembro de 2015 

Em 2010, Whitford foi anunciado como um dos guitarristas a participar da turnê Experience Hendrix, tocando músicas interpretadas e inspiradas por Jimi Hendrix junto com outros músicos como Joe Satriani, Sacred Steel, Jonny Lang, Eric Johnson e Kenny Wayne Shepherd. Ernie Isley, Cor viva, Hubert Sumlin, Chris Layton e o baixista Billy Cox. 

Junto com o colega guitarrista do Aerosmith, Joe Perry, Whitford foi incluído no livro do Guitar World, The 100 Greatest Guitarists of All Time, em 2007.

Em 2013 tocou com Buddy Guy, Steven Tyler e Joe Perry no Evil Twin. 

Em novembro de 2015, Whitford / St. Holmes Reunido para uma turnê de 10 shows.

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Branco Mello

Joaquim Cláudio Corrêa de Mello Júnior (São Paulo, 16 de março de 1962), mais conhecido como Branco Mello, é um cantor e compositor brasileiro, integrante dos Titãs.

Ainda criança, Branco era levado pelo pai quase toda semana para assistir aos célebres musicais da Metro. As trilhas do cinema se misturavam a outras influências, como a Bossa Nova (através do pai), e aos shows e peças promovidos pela mãe, Lu Brandão.

A partir da adolescência, já apelidado de Branco pelos amigos do colégio primário, ele ouvia artistas e bandas como Frank Sinatra, Glenn Miller, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chuck Berry, Little Richard, The Doors, Stray Cats, The Clash, João Gilberto, Raul Seixas, Tim Maia, Cartola e Zé Keti.

Cercado das mais diferentes influências, logo aprendeu a tocar violão. Aos 13 anos, no Colégio Hugo Sarmento, conheceu o guitarrista Marcelo Fromer. Tempos depois, começaram a esboçar parcerias, inscrevendo duas músicas em um festival da cervejaria Brahma, no Rio de Janeiro. Não se classificaram, porém, juntaram-se ao também guitarrista Tony Bellotto, formando o Trio Mamão e as Mamonetes. Enquanto estudavam no colégio Equipe, chegaram a auxiliar o hoje apresentador televisivo Serginho Groisman, na época organizador de eventos memoráveis no colégio, na produção de shows de artistas consagrados da música brasileira, como Clementina de Jesus, Jorge Mautner e Luiz Melodia, três de seus ídolos.

Em 1982, Branco foi mestre-de-cerimônias do TV Eclipson, espetáculo que parodiava programas de auditório e reunia quase todos os nove integrantes que formariam os Titãs do Iê-Iê e outros artistas do cenário alternativo paulistano. Branco Mello encarnava um apresentador que misturava os estilos de Flávio Cavalcanti e Hebe Camargo.

O talento para atuar veio à tona novamente em 1985, no filme Areias Escaldantes, em que participou como sushiman e manicure, além de cantar com os Titãs. A dobradinha música/cinema sempre fez parte da vida de Branco, que, com uma câmera portátil, registra a trajetória da banda desde os seus primeiros meses de vida. No total, são mais de 100 fitas gravadas, a partir de 1986.

Na primeira interrupção de atividades dos Titãs, em 1994, Branco se juntou ao colega Sérgio Britto (tecladista e vocalista da banda) e à baterista Roberta Parisi e formou a banda Kleiderman, na qual cantava e tocava baixo. O grupo, de som pesado e letras agressivas, lançou pelo selo Banguela o disco Con el Mundo a Mis Pies. Em 2000, formou a banda S. Futurismo, apenas para se divertir. Porém, com o sucesso dos shows, o grupo se apresentou na Tenda Brasil da terceira edição do Rock in Rio, em janeiro de 2001.

No fim do mesmo ano, Branco lançou um projeto infantil: o livro/CD Eu e Meu Guarda-Chuva, que conta a história de Eugênio e seu inseparável guarda-chuva. O disco, com dez canções feitas em parceria com Ciro Pessoa (membro fundador dos Titãs que deixou o grupo antes mesmo do lançamento do primeiro CD), traz convidados em cada faixa, entre eles Arnaldo Antunes (outro ex-Titã), Elza Soares, Cássia Eller, Frejat, Toni Garrido e Marcelo D2.

A partir de 2009, Branco, que era apenas vocalista dos Titãs, tornou-se também o baixista oficial. Desde 2002, com a saída de Nando Reis, o baixo havia sido assumido por Lee Marcucci, integrante do grupo Rádio Táxi, apesar de Branco ter tocado o instrumento eventualmente. Nas faixas em que ele canta, Sérgio é quem assume o instrumento.

No mesmo ano, o cantor lançou o filme Titãs – A Vida até Parece uma Festa, que retrata os 25 anos de carreira da banda, em parceria com o videomaker Oscar Rodrigues Alves, baseado nas fitas filmadas por Branco desde 1986.

Desde 2017, apresenta, com o locutor e músico Zé Luiz, o ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Walter Casagrande e o escritor Marcelo Rubens Paiva, o programa de rádio Rock Bola, da rádio 89 FM a Rádio Rock, que mistura música, futebol e humor. Quando sua agenda com os Titãs o impede de participar, seu filho Bento assume seu lugar.

Em maio de 2018, foi diagnosticado com um tumor na laringe, que o deixará afastado dos Titãs por três meses. Ele deverá retornar a tempo de gravar o DVD da ópera-rock Doze Flores Amarelas.

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Bob Marley

Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley(Nine Mile, 6 de fevereiro de 1945 — Miami, 11 de maio de 1981), foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o género. Marley já vendeu mais de 75 milhões de discos.

Dedicado a protestar contra problemas sociais, levou, através de sua música, o movimento rastafári e suas ideias de paz, irmandade, igualdade social, preservação ambiental, libertação, resistência, liberdade e amor universal ao mundo. A música de Marley foi fortemente influenciada pelas questões sociais e políticas de sua terra natal, fazendo com que considerassem-no a voz do povo negro, pobre e oprimido da Jamaica. A África e seus problemas como a miséria, guerras e domínio europeu também foram centro de assunto das suas músicas, por se tratar da terra sagrada do movimento rastafári.

A coletânea Legend, lançada três anos após sua morte e que reúne algumas músicas de álbuns do artista, é o álbum de reggae mais vendido da história. Bob foi casado com Rita Marley (de 1966 até a morte), uma das I Threes, que passaram a cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley (pronuncia-se Stivân), que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outros de seus filhos, Ky-Mani Marley, Julian Marley e Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiram carreira musical. Foi eleito pela revista Rolling Stone o 11º maior artista da música de todos os tempos.

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Beth Carvalho

Elizabeth Santos Leal de Carvalho, mais conhecida como Beth Carvalho (Rio de Janeiro, 5 de maio de 1946), é uma cantora e compositorabrasileira de samba. Desde que começou a fazer sucesso, na década de 1970, Beth se tornou uma das maiores intérpretes do gênero, ajudando a revelar nomes como Luiz Carlos da Vila, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, o grupo Fundo de Quintal e Arlindo Cruz e Bezerra da Silva.

A carreira de Beth Carvalho se originou na Bossa nova. No início de 1968 participou no movimento Música nossa, que foi fundado pelo jornalista Armando Henrique, e pelo hoje, maestro Hugo Bellard. Os espetáculos eram realizados no Teatro Santa Rosa, em Ipanema, onde teve a oportunidade de gravar uma das suas canções “O Som e o Tempo”, no longplay do Música nossa. Nesta época ela gravou com o cantor Taiguara, pela gravadora Emi-Odeon. Em 1965, gravou o seu primeiro compacto simples com a música “Por quem morreu de amor”, de Menescal e Bôscoli. Em 66, já envolvida com o samba, participou do show “A Hora e a Vez do Samba”, ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela. Vieram os festivais e Beth participou de quase todos: Festival Internacional da Canção (FIC), Festival Universitário, Brasil Canta no Rio, entre outros.

No FIC de 68, conquistou o 3º lugar com “Andança”, de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi, e ficou conhecida em todo o país. Além de seu primeiro grande sucesso, “Andança” é o título de seu primeiro LP lançado no ano seguinte. A partir de 73, passou a lançar um disco por ano e se tornou sucesso de vendas, emplacando vários sucessos como “1.800 Colinas”, “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Coisinha do Pai”, “Firme e Forte” e “Vou Festejar”, “Acreditar”, “Mas quem disse que eu te esqueço”. Beth Carvalho é reconhecida por resgatar e revelar músicos e compositores do samba. Em 72, buscou Nelson Cavaquinho para a gravação de “Folhas Secas” e em 75, fez o mesmo com Cartola, ao lançar “As Rosas Não Falam”. Diz o poeta que todo artista tem de ir onde o povo está. Esses versos, além de grande verdade, definem com rara precisão a atitude de Beth Carvalho diante da vida. Beth é inquieta. Não espera que as coisas lhe cheguem, vai mesmo buscar. Pagodeira, conhece a fertilidade dos compositores do povo e, mais do que isso, conhece os lugares onde estão, onde vivem, onde cantam, como cantam e como tocam. Frequentadora assídua dos pagodes, entre eles os do Cacique de Ramos, Beth Carvalho revelou artistas como o grupo Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Sombra, Sombrinha, Arlindo Cruz, Luis Carlos da Vila, Jorge Aragão e muitos outros. Por essa característica, Beth ganhou a alcunha de “Madrinha do Samba”. Mais do que isso, a cantora trouxe um novo som ao samba, porque introduziu em seus shows e discos instrumentos como o banjo com afinação de cavaquinho, o tan-tan e o repique de mão, que até então eram utilizados exclusivamente nos pagodes do Cacique.

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Benito DI Paula

Benito di Paula, nascido Uday Vellozzo (Nova Friburgo, 28 de novembro de 1941) é um pianista, cantor e compositor brasileiro.

Uday Vellozo ganhou fama nacional com o pseudônimo de Benito di Paula. Nascido em 1941, em Nova Friburgo, RJ, é um dos grandes nomes da canção nacional dos anos 70. Foi crooner de boates do Rio de Janeiro, e depois continuou tocando na noite paulistana. Iniciou carreira pela gravadora Copacabana no início dos anos 70. Seu estilo musical é conhecido como “samba-jóia”, ao combinar o samba tradicional com piano e arranjos românticos e jazzisticos. Seu primeiro disco “Benito Di Paula” de 1971, foi censurado por trazer a música “Apesar de Você” de Chico Buarque.[

Seu segundo LP, “Ela” também não trouxe grande êxito. Mas estourou nas paradas de sucesso com o terceiro, “Um Novo Samba”, onde já aparecia na capa com sua longa barba e cabelos, inúmeras correntes, brincos, pulseiras, etc. O grande sucesso desse disco foi a música “Retalhos de Cetim”.[

Teve inúmeros sucessos ao longo de sua carreira como “Retalhos de Cetim”“Charlie Brown”“Vai Ficar Na Saudade”“Se Não For Amor”“Amigo do Sol, Amigo da Lua”“Mulher Brasileira” e “‘Ah! Como Eu Amei”. É o quarto maior vendedor de discos da história do Brasil, com cerca de 60 milhões de cópias vendidas, somente ficando atrás de Roberto Carlos, Nelson Gonçalves e Teixeirinha. Chegou nos anos 70, a disputar a venda de LPs juntamente com Roberto Carlos, tendo composto muitas músicas para este.[

Comandou o programa “Benito di Paula e seus convidados – Brasil Som 75” na TV Tupi. Tem mais de 35 discos gravados, tendo parte importante de sua obra relançada em CD, devido ao sucesso de suas músicas. Chegou a fazer sucesso em nível internacional como no México, Japão, Estados Unidos e principalmente na América Latina.[

Teve parte de sua história contada no livro “Eu Não Sou Cachorro Não” do historiador, jornalista e escritor baiano Paulo Cesar de Araújo.[

Após 10 anos sem gravar, Benito di Paula lançou, em 2009, pela EMI Music seu segundo CD e primeiro DVD ao vivo, gravado no Vivo Rio, e que traz seus maiores sucessos, como Retalhos de CetimSanfona Branca e Charlie Brown.[

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Barry Gibb

Sir Barry Alan Crompton Gibb, CBE (Douglas, Ilha de Man, 1 de setembro de 1946) é um cantor, compositor, produtor e guitarrista britânico. Tornou-se mundialmente famoso como um dos membros dos Bee Gees. É o único integrante ainda vivo.

Em 1956, os pais descobriram o talento musical dos filhos. Barry ganhou sua primeira guitarra e rapidamente aprendeu a tocar.

Sua família mudou-se de Manchester, na Inglaterra, para Brisbane, na Austrália, onde em 1957 ele e seus irmãos, os gêmeos Robin e Maurice, formaram os Bee Gees, que se tornou um dos grupos musicais de maior sucesso de todos os tempos.

Em 1961, Barry acabou os estudos e a família se mudou para a área de Surfers Paradise, passando bom tempo entre 1961 e 1962 se apresentando em hotéis e clubes noturnos.

Em 1976, lançaram Children of the World, considerado como o “primeiro álbum disco music” da banda, que continha a balada “Love So Right” e o hit “You Should Be Dancing“, um clássico do gênero. Foi nestes dois discos que surgiu o famoso falsete (voz aguda) de Barry, que alguns anos depois se tornaria marca registrada do grupo.

Ele ainda compôs em 1978 a faixa-título do filme musical Grease – Nos Tempos da Brilhantina, interpretada por Frankie Valli. Entre 1977 e 1979 ninguém superava os Bee Gees, em qualquer rádio, no mundo inteiro.

Na década de 1980, os Bee Gees deixaram a carreira como cantores um pouco de lado e investiram na produção de discos para outros artistas. Barry produziu After Dark para o irmão caçula Andy Gibb, e Guilty para Barbra Streisand, que vendeu mais de vinte milhões de cópias no mundo inteiro. Em um último trabalho como produtor, Barry Gibb assinou a trilha sonora do filme Hawks. Em 1988, a família sofreu um forte abalo com a morte de Andy, de apenas 30 anos, que sofria de um problema cardíaco agravado após anos de uso de drogas e álcool.

Em 2003 veio outro baque: a morte repentina do irmão e companheiro de banda Maurice, aos 53 anos. Barry e Robin concordaram: não existe Bee Gees sem um deles. Portanto, com a morte de Maurice, a banda acabava ali. Depois do luto, Barry trabalhou compondo e produzindo para Cliff Richard, em 2004, e para Barbra Streisand, em 2005, revivendo o sucesso de 1980. O álbum Guilty Pleasures, produzido para ela, foi bem visto em todo o mundo e incluía os singles “Come Tomorrow” em dueto com Barry e “Stranger In a Strange Land“. Ainda em 2005, a dupla relançou o álbum Guilty, como edição especial de 25 anos, com CD e DVD, o que fez com que Barry aparecesse na mídia mais uma vez.

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Alice Cooper

Vincent Damon Furnier, mais conhecido por seu nome artístico Alice Cooper (Detroit, 4 de fevereiro de 1948), é um cantor, compositor e ator americano. Ficou mundialmente conhecido nos anos 70 por seus shows de rock inovadores e designados para chocar e provocar o público, junto com letras obscenas, obscuras e sangrentas que, junto com seu visual gótico, transformaram Alice em um ícone do rock que continua como fonte de inspirações para artistas de todos os estilos até hoje. Ao longo da carreira, Cooper já lançou 26 álbuns de estúdio e vendeu mais de 50 milhões de cópias.[2]

Alice Cooper era originalmente o nome da banda de que Vincent Furnier fazia parte como vocalista, juntamente com Glen Buxton e Michael Bruce nas guitarras, Dennis Dunaway no baixo e Neal Smith na bateria, e com quem lançou sete álbuns. Porém, a banda acabou se separando e Vincent adotou o pseudônimo Alice Cooper para si mesmo e obteve legalmente o nome pouco depois, iniciando sua carreira solo sob esse nome em 1975 com o álbum Welcome to My Nightmare, e já lançou mais dezoito álbuns desde então. As apresentações de Alice tornaram-se célebres pelo uso de vários elementos performáticos baseados em filmes de terror realizadas ao vivo, como guilhotinas, cadeiras elétricas, cobras vivas, bonecas voodoo, sangue falso e muitos outros, com Alice vestindo roupas obscuras e ornamentadas com coisas como patas reais de aranha, cobras vivas, correntes e outras, o que levou os concertos de Alice a serem apelidados de “teatro de terror” pela crítica, um termo que o próprio cantor passou a usar para designar seu trabalho.

Alice também é conhecido por seus trabalhos independentes da música, pois ele já atuou em diversos filmes de terror. Mas um dos filmes onde mais se destaca além de estar ao lado de seu amigo Johnny Depp em um filme dirigido por Tim Burton, é Sombras da Noite, Alice Cooper aparece como cantor onde vira foco no filme. Cooper também já compôs trilhas sonoras para Televisão e cinema, além de ter se envolvido em diversas campanhas publicitárias sobre assuntos diversos, o que levou a revista Rolling Stone a elegê-lo o “mais amado artista do heavy metal” em 2006, tendo sido incorporado à Calçada da Fama de Hollywood em 2003 e ao Rock and Roll Hall of Fame em 2011 junto com a formação original da banda. Alice continua fazendo turnês até hoje, mas com uma banda nova chamada Hollywood Vampires sendo ele o vocalista e tendo Johnny Depp como guitarrista base e Joe Perry como guitarrista solo, esta banda já teve varias lendas do Rock, na época em que eram mais conhecidos como um grupo de amigos que saía para encontros, como: John Lennon , Keith Moon, Ringo Starr, Elton John e vários outros artistas.

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Alcione

Alcione Dias Nazareth (São Luís, 21 de novembro de 1947) é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Sendo uma das mais notórias sambistas do país, a cantora recebeu a alcunha de Rainha do Samba.

O nome de batismo foi ideia do pai, inspirado na personagem Alcíone, a protagonista do romance espírita Renúncia, psicografado por Chico Xavier. Ela é a quarta dos nove irmãos: Wilson, João Carlos, Ubiratan, Alcione, Ribamar, Jofel, Ivone, Maria Helena e Solange. Alcione tem mais nove irmãos que seu pai teve com outras mulheres. Sua mãe chegou a amamentar algumas dessas crianças, por considerar que as crianças não poderiam ser culpadas pelas traições do marido.[

Desde pequena, graças ao pai policial e integrante da banda de sua corporação, João Carlos Dias Nazareth, inserida no meio musical maranhense, Alcione fez sua primeira apresentação já aos doze anos. O pai foi mestre da banda da Polícia Militar do Maranhão e professor de música. Além disso, foi compositor e entusiasta do bumba-meu-boi, folguedo típico da capital maranhense. Foi ele quem lhe ensinou, ainda cedo, a tocar diversos instrumentos de sopro, como o trompete e  clarinete que começou a praticar aos nove anos.

Com essa idade, tocava e cantava em festas de amigos e familiares, e na Queimação de Palhinha da festa do Divino Espírito Santo. Sua mãe, Filipa Teles Rodrigues, entretanto, guardava o desejo de que a filha aprendesse a tocar acordeão ou piano. Não queria que Alcione aprendesse a tocar instrumentos de sopro temendo que a filha ficasse tuberculosa, crendice comum à época.

Sua primeira apresentação profissional foi aos 12 anos, na Orquestra Jazz Guarani, regida por seu pai. Certa noite, o crooner da orquestra ficou rouco, sendo substituído pela menina. Na ocasião, cantou a canção “Pombinha Branca” e o fado “Ai, Mouraria”.

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Adriana Calcanhotto

Adriana da Cunha Calcanhotto (Porto Alegre, 3 de outubro de 1965) é uma cantora e compositora brasileira.

As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, pop e baladas. Dentre as características de repertório, observa-se a regravação de antigos sucessos da MPB e arranjos diferenciados. Também gravou um disco de música infantil sob a alcunha Adriana Partimpim.

Infância e família

É filha de Carlos Calcanhoto, baterista de jazz e bossa nova, e de Morgada Assumpção Cunha, bailarina e professora de Educação Física. Aos seis anos ganha do avô o primeiro instrumento: um violão. Aprendeu a tocar o instrumento e também, mais tarde, a cantar. Logo emergiu nas influências musicais (MPB) e literárias (Modernismo Brasileiro). Ficou fascinada pelo Movimento antropofágico de Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e outros nomes daquele movimento cultural.

A vida artística iniciou-se em bares de Porto Alegre, como o Fazendo Artes, situado próximo à I Cia. de Guardas do Exército, próximo ao Parque Farroupilha, e o Porto de Elis, na av. Protásio Alves. Também trabalhou em peças teatrais e depois se lançou em concertos e festivais por todo o país no estilo voz e violão.

Os primeiros álbuns

O primeiro disco, lançado em 1990 pela gravadora CBS, trouxe canções de autoria (a faixa título e Mortaes) e regravações de clássicos da MPB (Sonífera Ilha, do grupo Titãs, Caminhoneiro de Roberto e Erasmo Carlos, Disseram que Voltei Americanizada, gravada por Carmem Miranda, e Nunca, do conterrâneo Lupicínio Rodrigues).

Naquela estação, por sua vez, integrou a trilha sonora da telenovela global Rainha da Sucata, de Sílvio de Abreu (1990). No ano seguinte, recebeu o Prêmio Sharp de revelação feminina. No segundo trabalho, Senhas, de 1992, o repertório estava focado nas canções de autoria, com destaque para Esquadros e Mentiras; esta última foi incluída na trilha da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa.

Em 1994, a fórmula dá sinais de cansaço e desgaste devido à exposição excessiva na mídia. Por isso, nesse mesmo ano lançou o LP A fábrica do poema, com algumas doses de experimentalismo (poemas de Augusto de Campos, Gertrude Stein, textos do cineasta Joaquim Pedro de Andrade e parcerias com Waly Salomão, Arnaldo Antunes, Antônio Cícero e Jorge Salomão). No terceiro disco, que também foi o último a ter versão em vinil, os destaques foram Metade e Inverno. Prosseguiu com o álbum Maritmo, que simulou uma incursão pela dance music (Pista de dançaParangolé Pamplona), samplers (Vamos comer Caetano), e a regravação de Quem vem para beira do mar, de Dorival Caymmi.

Uma das participações foi uma performance na livraria Argumento, no Rio de Janeiro, musicando poemas do poeta português Mário de Sá Carneiro em 1996. Um deles, O outro acabou por entrar no CD Público (2000), que trazia regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas e também rendeu um DVD, lançado no ano seguinte pela gravadora BMG.

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Milton Nascimento

Milton do Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942), apelidado “Bituca”, é um cantor e compositor brasileiro reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira. Mineiro de coração, tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção “Travessia”, composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, de 1967. Tem como parceiros e músicos que regravaram suas canções, nomes como: Wayne Shorter, Pat Metheny, Björk, Peter Gabriel, Sarah Vaughan, Chico Buarque, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Fafá de Belém, Simone e Elis Regina. Já recebeu 5 prêmios Grammy. Em 1998, ganhou o Grammy de Best World Music Album in 1997. Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.

Até agora, Milton Nascimento já gravou 34 álbuns. Cantou com dúzias de outros artistas, incluindo Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Caetano Veloso, Simone, Chico Buarque, Clementina de Jesus, Gilberto Gil, Lô Borges, Beto Guedes, Paul Simon, Criolo, Angra, Peter Gabriel, Duran Duran (com quem co-escreveu e gravou a faixa “Breath After Breath”, de 1993), Herbie Hancock, Quincy Jones.

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Alceu Valença

Alceu Paiva Valença (São Bento do Una, 1 de julho de 1946) é um cantor, compositor e advogado brasileiro. Seu disco de estreia foi gravado em parceria com Geraldo Azevedo.

Nasceu no interior de Pernambuco, nos limites do agreste com o sertão. Influenciado pelos maracatus, cocos e repentes de viola, Alceu conseguiu utilizar a guitarra com baixo elétrico e, mais tarde, com o sintetizador eletrônico nas suas canções.

Alceu Paiva Valença, nascido na cidade de São Bento do Una, nasceu do dia 1 de julho de 1946. O envolvimento de Alceu com a música começa na infância, através dos cantadores de feira da sua cidade natal. Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês, três dos principais irradiadores da cultura musical nordestina, foram captados por ele. Em casa, a formação ficou por conta do avô, Orestes Alves Valença, que era poeta e violeiro. Aos 10 anos vai para Recife, onde mantém contato com a cultura urbana, e ouve a música de Orlando Silva e Dalva de Oliveira, alternando com o ritmo de Little Richard, Ray Charles e outros ícones da chamada primeira geração do rock and roll.

Recém-formado em Direito no Recife, em 1969, desiste das carreiras de advogado e jornalista – trabalhou como correspondente do Jornal do Brasil – e resolve investir na música.

Em 1971, vai para o Rio de Janeiro com o amigo e incentivador Geraldo Azevedo. Começa a participar de festivais universitários, como o da TV Tupi com a faixa Planetário.Nada acontece. Nenhuma classificação, pois a orquestra do evento não conseguiu tocar o arranjo da canção.

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Elba Ramalho

Elba Maria Nunes Ramalho (Conceição, 17 de agosto de 1951) é uma cantora e atriz brasileira. Sua primeira experiência musical veio em 1968, tocando bateria no conjunto feminino “As Brasas“. Posteriormente, o grupo se transformou de musical para teatral. Contudo, Elba continuou a cantar e a participar de festivais pelo Nordeste brasileiro. Em 1979, lançou seu primeiro álbum, “Ave de Prata“, e desde então consolidou-se como uma das principais cantoras brasileiras em atividade.

É bicampeã do Grammy Latino, pelos álbuns: Qual o Assunto Que Mais Lhe Interessa?, lançado em 2008 e Balaio de Amor, 2009, na categoria Melhor Álbum de Raízes Brasileiras: Regional e Tropical. Em mais de 35 anos de carreira, Elba Ramalho vendeu mais de 10 milhões de discos. Recebeu da Associação de Críticos de Arte de São Paulo prêmio de “Melhor Show do Ano”, em duas ocasiões: em 1989 pelo show Popular Brasileira e em 1996 pelo show Leão do Norte.

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Antonio Carlos Brasileiro

Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido pelo seu nome artístico Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. É considerado o maior expoente de todos os tempos da música popular brasileira pela revista Rolling Stone e um dos criadores e principais forças do movimento da bossa nova.

Nascido no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro (na época Distrito Federal), Tom mudou-se com a família no ano seguinte para Ipanema, onde foi criado. A ausência do pai, Jorge de Oliveira Jobim, durante a infância e adolescência lhe impôs um contido ressentimento[carece de fontes], desenvolvendo no maestro uma profunda relação com a tristeza e o romantismo melódico, transferido peculiarmente para as construções harmônicas e melódicas. Aprendeu a tocar violão e piano em aulas, entre outros, com o professor alemão Hans-Joachim Koellreutter, introdutor da técnica dodecafônica no Brasil.

O trisavô paterno do compositor, José Martins da Cruz Jobim, era natural de Jovim, Gondomar, Portugal. O sobrenome de Jobim alude a essa localidade. A bisavó do compositor, Maria Joaquina, era meia-irmã do barão de Cambaí, Antônio Martins da Cruz Jobim. Era descendente, também, do bandeirante Fernão Dias Pais.

Pensou em trabalhar como arquiteto, chegando a cursar o primeiro ano da faculdade e até a se empregar em um escritório, mas logo desistiu e decidiu ser pianista. Tocava em bares e boates em Copacabana, como no Beco das Garrafas no início dos anos 1950, até que em 1952 foi contratado como arranjador pela gravadora Continental, onde trabalhou com Sávio Silveira. Além dos arranjos, também tinha a função de transcrever para a pauta as melodias de compositores que não dominavam a escrita musical. Datam dessa época as primeiras composições, sendo a primeira gravada “Incerteza”, uma parceria com Newton Mendonça, na voz de Mauricy Moura.

Tom foi um dos destaques do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall, em Nova York, em 1962. No ano seguinte compôs, com Vinícius, um dos maiores sucessos e possivelmente a canção brasileira mais executada no exterior: Garota de Ipanema. Nos anos de 1962 e 1963 a quantidade de “clássicos” produzidos por Tom é impressionante: Samba do AviãoSó Danço Samba (com Vinícius), Ela é Carioca (com Vinícius), O Morro Não Tem VezInútil Paisagem (com Aloysio), Vivo Sonhando. Nos Estados Unidos gravou discos (o primeiro individual foi The Composer of Desafinado, Plays, de 1965), participou de espetáculos e fundou sua própria editora, a Corcovado Music. Em 1964, competindo com os Beatles, os Rolling Stones e Elvis Presley, Tom Jobim ganhou o Grammy de Música do Ano com a “Garota de Ipanema”.

 

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Amy Jade Winehouse

Amy Jade Winehouse (Londres, 14 de setembro de 1983 — Ibid., 23 de julho de 2011) foi uma cantora e compositora britânica conhecida por seu poderoso e profundo contralto vocal e por sua mistura eclética de gêneros musicais, incluindo souljazz, R&B e ritmos caribenhos, como o ska. Oriunda de uma família com forte tradição musical ligada ao jazz, Winehouse ingressou na carreira artística ainda na adolescência, apresentando-se em pequenos clubes do gênero em Londres. O talento promissor da garota rapidamente despertou o interesse dos representantes de companhias discográficas e, como consequência, rendeu-lhe a assinatura de um contrato de gravação com a Island Records, em 2002.

A sua estreia no cenário musical britânico ocorreu em 2003, com o álbum Frank, que, embora elogiado pelos críticos musicais, não obteve, inicialmente, boas vendagens. Apenas em 2006, com o lançamento do seu segundo álbum de estúdio, Back to Black, Amy Winehouse ganhou proeminência como uma artista. Back to Black obteve a aclamação dos críticos e, impulsionado pelo êxito de “Rehab”, a canção-assinatura de Winehouse, atingiu recordes de vendas em territórios britânico e americano. O disco foi o mais vendido do mundo em 2007, com seis milhões de cópias comercializadas, e, ao vencer cinco troféus durante a 50.ª edição dos Grammy Awards, em 2008, consagrou a cantora como a britânica mais premiada em apenas uma edição da supracitada premiação. A intérprete trabalhava em seu aguardado terceiro disco de estúdio desde 2008, mas uma trágica sequência de eventos impediu-a de concluí-lo.

Considerada a precursora da Nova Invasão Britânica, Amy Winehouse é referida pelos especialistas como a responsável por desencadear a revolução a que se assistiu na música soul dos anos 2000. A cantora apareceu por dois anos consecutivos, 2006 e 2007, na “Lista dos Mais Populares” da NME, foi eleita a “heroína suprema” dos britânicos pela Sky News, em 2008, com base em uma pesquisa realizada entre pessoas com menos de 25 anos de idade, e, no mesmo ano, foi incluída na lista “Personalidades Mais Influentes da Música”, do periódico The Evening Standard. Em 2009, ocupou a primeira posição entre as cantoras internacionais que mais venderam em território brasileiro no ano anterior, de acordo com a revista Veja, com mais de 500 mil álbuns comercializados, tornando-se um dos recordistas de vendas no país. Apesar de sua curta discografia, Winehouse vendeu mais de 40 milhões de álbuns e singles em todo o mundo. O visual característico da artista, composto por um alto penteado em forma de colmeia e forte sombra negra para olhos, transformou-a em um ícone fashion reconhecido por influentes marcas de moda.

No entanto, apesar de bem-sucedida, a sua carreira foi muitas vezes ofuscada por seus problemas pessoais. O conturbado relacionamento com o ex-assistente de vídeo Blake Fielder-Civil, o seu abuso de substâncias psicoativas e a constante perda de peso tornaram-se assuntos recorrentes nos tabloides e culminaram em seu afastamento da indústria fonográfica em 2008. A cantora realizou uma tentativa fracassada de retornar aos palcos em 2011, ano em que veio a falecer em sua própria residência, em Londres, no dia 23 de julho, aos 27 anos, devido a uma ingestão excessiva de bebidas alcoólicas após um período de abstinência. Após o falecimento da cantora, Back to Black tornou-se o disco mais vendido do século XXI no Reino Unido. Posteriormente, foi lançada a compilação Lioness: Hidden Treasures, que dividiu os críticos musicais e registrou boas vendagens. Em 2012, a cantora entrou para a lista “100 Grandes Mulheres na Música”, do VH1, na 26.ª colocação. Em 2015, foi lançada a cinebiografia Amy: The Girl Behind The Name, que retrata a trajetória de Winehouse e recebeu aclamação dos críticos e atingiu recordes de bilheteria em território britânico.

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Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 – Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor e cantor brasileiro. Conhecido como o Rei do Baião, ele foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira.

Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou as festas juninas e os forrós pé-de-serra, bem como o relato sobre a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

Admirado por músicos como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, o genial instrumentista e sofisticado criador de melodias e harmonias ganhou notoriedade com as antológicas canções “Baião” (), “Asa Branca” (1947), “Siridó” (1948), “Juazeiro” (1948), “Qui Nem Jiló” (1949) e “Baião de Dois” (1950).

Antes de ser o rei do baião, conheceu Domingos Ambrósio, também soldado e conhecido na região pela sua habilidade como acordeonista. A partir daí começou a se interessar pela área musical.

Em 1939, deu baixa do exército na cidade do Rio de Janeiro: Estava decidido a se dedicar à música. Na então capital do Brasil, começou por tocar nas áreas de prostituição da cidade. No início da carreira, apenas solava acordeão em choros, sambas, foxtrotes e outros gêneros da época. Seu repertório era composto basicamente de músicas estrangeiras que apresentava, sem sucesso, em programas de calouros. Apresentava-se com o típico figurino do músico profissional: paletó e gravata. Até que, em 1941, no programa de Ary Barroso, foi aplaudido executando Vira e Mexe, com sabor regional, de sua autoria. O sucesso lhe valeu um contrato com a gravadora RCA Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Vira e mexe foi a primeira música que gravou em disco.

Veio depois sua primeira contratação, pela Rádio Nacional. Lá conheceu o acordeonista gaúcho Pedro Raimundo, que usava trajes típicos da sua região. Daí surgiu a ideia de apresentar-se vestido de vaqueiro, figurino que o consagrou como artista.

Em 11 de abril de 1945, gravou sua primeira música como cantor, no estúdio da RCA Victor: a mazurca Dança Mariquinha em parceria com Saulo Augusto Silveira Oliveira.

Entre 1951 e 1952 o Colírio Moura Brasil celebrou um contrato de puro teor promocional com o cantor, então o maior nome de cultura de massa no Brasil, custeando-lhe a excursão por todo o país, fato este registrado por Gilberto Gil.

Luiz Gonzaga sofreu de osteoporose por anos. Em 2 de agosto de 1989, morreu vítima de Parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Foi velado em Juazeiro do Norte (a contragosto de Gonzaguinha, que pediu que o corpo fosse levado o mais rápido possível para Exu, irritando várias pessoas que iriam ao velório e tornando Gonzaguinha uma pessoa mal vista em Juazeiro do Norte) e posteriormente sepultado em seu município natal.

Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga é uma homenagem ao cantor.

Em 2012 Luiz Gonzaga foi tema do carnaval da GRES Unidos da Tijuca, no Rio de Janeiro, com o enredo “O Dia em Que Toda a Realeza Desembarcou na Avenida para Coroar o Rei Luiz do Sertão”, fazendo com que a escola ganhasse o carnaval carioca daquele ano.

Ana Krepp, da Revista da Cultura escreveu: “O rei do baião pode ser também considerado o primeiro rei do pop no Brasil. Pop, aqui, empregado em seu sentido original, de popular. De 1946 a 1955 foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, somando quase 200 gravados e mais de 80 milhões de cópias vendidas. ‘Comparo Gonzagão a Michael Jackson. Ele desenhava as próprias roupas e inventava os passos que fazia no palco com os músicos’, ilustra [o cineasta] Breno [Silveira, diretor de Gonzaga — De pai para filho]. Foi o cantor e músico e também o primeiro a fazer uma turnê pelo Brasil. Antes dele, os artistas não saíam do eixo Rio-SP. Gonzagão gostava mesmo era do showbiz: viajar, fazer shows e tocar para plateias do interior.”

Em 2012, o filme de Breno Silveira, Gonzaga – De Pai pra Filho, narrando a relação conturbada de Luiz com o filho Gonzaguinha, em três semanas de exibição já alcançara a marca de um milhão de espectadores.