Personalizee.com.br é o site, que com ajuda de minhas publicitárias Pollyanne Brito e Jade Brito, eu e Maria desenvolvemos. Aliás, para não ser ingrato, tivemos o assessoramento luxuoso dos designers Vilson Ferrari e Kaio Cristian sem eles a ideia ainda, certamente, estaria deitada no papel.
Depois que paramos com a publicidade me dediquei mais ao desenho de caricaturas, charges (estática e animada) e ilustrações para livros, revistas, sites, televisão e passei a cuidar melhor do blogdobrito.com. Nesse meio tempo participei de várias exposições e concursos de caricaturas pelo mundo. Ganhei o Prêmio de Honra ao Mérito, do Museo de Humor Grafico Diogenes Taborda, Buenos Aires/AR.
Em 2017, através do cartunista Túlio Ratto, conheci a rede social espanhola beBee.com, fui convidado a produzir material, logo solicitaram uma entrevista e depois mais outra, o que me possibilitou visibilidade na Europa, comecei a fazer aqui acolá uma ou outra caricatura para Espanha, Portugal, Estados Unidos e Inglaterra. Da França aconteceu um fato curioso: recebi um e-mail de uma professora de jornalismo em Oxford/UK, que convidava a mim e meu advogado para irmos à Paris para uma proposta de trabalho em um jornal da Capital da Luz, pedia para não dar publicidade. Durante uns 15 dias, trocamos vários e-mails onde os meus, deixava claro que resposta positiva estava condicionada a saber que jornal era esse, e ela irredutível, insistia em mandar as quatro passagens, mas só podia dizer pessoalmente, quando ela sairia de Londres e nos encontraria no Aeroporto de Paris-Charles de Gaulle. Ora, lá dos cafundós de Angicos, matuto e sem paciência que sou, a mandei se banhar no Tâmisa. E o medo de ser o Charlie Hebdo?
E Maria, prendada que é, além de dividir comigo o manuseio das artes gráficas por anos a fio, não perdia a delicadeza dos bordados, paralelo trançava linhas e agulhas desenhando enxovais para as netas, sobrinhas, sem falar das bonecas de panos que presenteava parentes e aderentes. Então juntamos “Tomé com Bebé”, não deu outra, resultou no personalizee.com.br.
João Gilberto Prado Pereira de Oliveira (Juazeiro, 10 de junho de 1931), conhecido como João Gilberto, é um cantor, violonista e compositor brasileiro. Tido como o pioneiro criador da bossa nova, é considerado um gênio e uma lenda viva da música popular brasileira. Foi eleito pela revista Rolling Stone Brasil o 2º maior artista brasileiro de todos os tempos, atrás somente de Tom Jobim.
Desde o lançamento do compacto que continha Chega de Saudade e Bim Bom, munido apenas da voz e do violão, começou uma revolução na música brasileira e na música mundial. Dono de uma sonoridade original e moderna, João Gilberto foi o artista que levou a música popular brasileira ao mundo, principalmente para os Estados Unidos, Europa e Japão. Tido como um dos maiores influentes do jazz americano no século XX, ganhou prêmios importantes nos Estados Unidos e na Europa, como o Grammy, em meio à beatlemania.
Início da carreira
Convidado para integrar o conjunto vocal Garotos da Lua, em 1950, João Gilberto parte para o Rio de Janeiro. No ano seguinte, com o destaque na rádio, os Garotos da Lua gravaram dois discos de 78 rpm. Entretanto, com um início de carreira turbulento, marcado por atrasos, João acabou despedido do grupo. Pouco depois, em 1952, teve oportunidade de gravar um disco solo para a gravadora Copacabana, marcado pela semelhança do canto de João com o de Orlando Silva em seu auge, com vozeirão e uso de artifícios técnicos como vibratos, a mesma divisão de palavras e o mesmo “sentimento”. Curiosamente, João canta sem violão, que viria a se tornar tão ligado a imagem de João no futuro. O disco, no entanto, não alcançou nenhum sucesso, Orlando era antiquado e moderno era Dick Farney e Lúcio Alves.
Na época, João namorava a futura cantora Sylvia Telles. Nesta época dividia o quarto da pensão com Luiz Carlos Paraná.
Oportunidades surgiram e Lúcio Alves sugeriu a Rádio Nacional que João gravasse um acetato contendo “Just one more chance”, de Sam Coslow e Arthur Johnson em versão de Haroldo Barbosa chamada “Um minuto só”.
Em 1953, teve sua primeira composição gravada, “Você esteve com meu bem”, parceria com Russo do Pandeiro, na voz de Marisa Gata Mansa, sua namorada à época. A gravação contou com acompanhamento de João ao violão, ainda sem a famosa batida da bossa nova.
Durante esses anos, João Gilberto chegou a gravar alguns jingles no estúdio de Russo do Pandeiro, como um para a Toddy, de letra “Eu era um garoto magricelo/ Muito feio e amarelo.// Toddy todo dia ele tomou/ Engordou e melhorou/ Forte ficou.// As garotas agora me chamam bonitão/ No esporte eu sou campeão”. Tocava também em festas da sociedade, com cachês irrisórios.
Em 1954, João conheceu Carlos Machado, o Rei da Noite, e com ele consegue participar do show “Esta vida é um carnaval”, na boate Casablanca, com participação de Grande Otelo, Ataulfo Alves, a bateria da Império Serrano, entre outros artistas. João cantava em coro em uma cena e em outra cantava como solista um samba de Sinhô, “Recordar é viver”, além de fazer pequenas aparições teatrais. O espetáculo foi um sucesso de crítica e público. Nesse mesmo ano, se juntara ao conjunto Quitandinha Serenaders. No grupo, conheceu Luiz Bonfá, Alberto Ruschel e Luís Telles, que se tornou um grande amigo de João. Chegou a integrar o conjunto Anjos do Inferno, em uma curta temporada paulista.
A consagração, no entanto, não viria a João ainda nestes anos.
Em 1955, João dirige-se a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com seu amigo Luís Telles. Lá, conheceu Armando Albuquerque, compositor, pianista, violinista, professor, musicólogo e amigo de Radamés Gnatalli, com quem passou horas estudando música, principalmente harmonia. Depois de oito meses, João decide se dirigir a Diamantina, Minas Gerais, para viver com a irmã Dadainha, recém casada e com uma filha recém nascida. Durante os estudos, João percebeu que, se cantasse mais baixo, sem vibrato, poderia adiantar ou atrasar o canto em relação ao ritmo, desde que a batida fosse constante, criando assim seu próprio tempo. Depois de sete meses em Diamantina, João partiu para Juazeiro, onde passa dois meses com a família. Lá, compõe “Bim Bom”, confiante de que havia encontrado a batida que queria. Vai a Salvador, capital do estado, e por lá permanece por alguns dias. No início de 1957, João Gilberto parte para o Rio de Janeiro, para sua consagração.
Lembramos a todos nossos economistas, que hoje às 15 horas na Sede do Corecon-RN, estará ocorrendo a Assembleia Geral de Constituição da Cooperativa dos Economistas do RN-COOPECON.
Trata-se de uma excelente e criativa iniciativa dos Economistas do RN, com o apoio do Corecon e do Sindecon. Possivelmente a COOPECON, como será exclusivamente só de Economistas, dever ser a primeira do gênero em todo Brasil, numa experiência inovadora dos Economistas do RN, já que de profissionais liberais existem. Várias no Brasil, inclusive aqui no RN, um ótima experiência e bem-sucedida pela Cooperativa dos profissionais que prestavam serviços ao Sebrae. Recomendada para qualquer profissional Economistas que queira usar racionalmente suas experiências de trabalho, exercendo de forma autônoma a sua nobre profissão de Economista, via a doutrina milenar Cooperativista, onde todos podem entrar em sua entidade livre e democraticamente, respeitando-se as normas seus estatutos sociais. Ressalto que o Economistas e secretário de Finanças de Parnamirim/RN. Geovane, um dos maiores incentivadores da criação da Cooperativa, ao lado do Economistas Sérgio Costa, um dos articuladores juntamente com diversos outros nobres companheiros Economistas, que estão liderando o movimento da criação da Cooperativa, estará muito em breve, a disposição dos Economistas para fazer um cursos em Gestão Pública, já que as prefeituras Municipais serão um dos nossos principais Clientes.
Já articulamos contato com o Presidente da Federação dos Municípios, Benes Leocadio, que muito em breve irá aproveitar uma reunião geral com os prefeitos municipais, para que os dirigentes da nossa futura Cooperativa, possam fazer exposição sobre os serviços que os economistas podem prestar às suas cooperativas, devidamente credenciada e com nota fiscal, conforme requer a natureza jurídica para a prestação de serviços exigidos pelo setor público em qualquer esfera . Não tenham dúvida, que a Cooperativa, será os braços executivos das Portas comerciais que o Corecon-RN e o Sindecon-RN, estão abrindo para os trabalhos Autônomos dos nossos economistas, função e atribuições, que a natureza jurídica das duas instituições não podem fazer, e novas e promissoras oportunidades nas áreas de assessorias econômicas, consultorias, projetos etc, geradoras de ocupação e renda, que não tenha dúvidas vão se abrir em 2018 a partir da inovadora criação da nossa Cooperativa. O Corecon-RN e o Sindecon em conjunto com os economistas da comissão de criação da COOPERATIVA, contamos com a presença de todos, para que você seja um dos sociais fundadores da COOPECON, hoje as 15 horas no Corecon-RN. Sejam todos muito bem vindos.
Roberto Carlos Braga (Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941) é um cantor, empresário e compositor brasileiro.
Embora tivesse iniciado a carreira sob influência do samba-canção e da bossa nova, no início da década de 1960, Roberto mudou seu repertório para o rock. Com composições próprias, geralmente feitas em parceria com o amigo Erasmo Carlos, e versões de sucessos do então recente gênero musical, fundando as bases para o primeiro movimento de rock feito no Brasil. Com a fama, estrelou ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa um programa na TV Record chamado Jovem Guarda, que daria nome ao primeiro movimento musical do rock brasileiro. Além da carreira musical, estrelou filmes inspirados na fórmula lançada pelos Beatles- como “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa” e “Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora”.
Na virada para década de 1970, reformulou seu repertório rock’n’roll e se tornou um cantor e compositor basicamente romântico, que não modificou desde então. Logo também mudava seu público-alvo, que deixou de ser o jovem e passou a ser o adulto. Atualmente continua se apresentando com frequência e produz anualmente um especial que vai ao ar na semana do Natal pela Rede Globo, mesma época em que costumavam ser lançados seus discos anuais. Entre 1961 e 1998, Roberto lançou um disco inédito por ano. Dezenas de artistas já fizeram regravações de suas músicas, entre os quais Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia.
Segundo a ABPD, Roberto Carlos é o artista solo com mais álbuns vendidos na história da música popular brasileira. Seus discos já venderam mais de 120 milhões de cópias e bateram recordes de venda – em 1994chegou a marca de 70 milhões de discos vendidos – incluindo gravações em espanhol, inglês, italiano e francês, em diversos países. Tendo realizado milhares de shows em centenas de cidades no Brasil e no exterior, sua popularidade o tornou conhecido no Brasil e na América Latina como Rei, contando com um dos maiores fã-clubes do mundo.
Um dos elementos que compõem a vida social é o poder. Todavia, o que é isto? São bem simples as definições teóricas desse fenômeno extremamente complexo: o sociólogo Max Weber (1991, p.33) entende que “poder significa toda probabilidade de impor a vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade”. Em conceituações mais atuais, poder é entendido como “a relação entre dois sujeitos, dos quais o primeiro obtém do segundo um comportamento que, em caso contrário não ocorreria”, segundo John Dahl, conceito este que parte da negação a exemplo, também, da concepção de Renato Monseff Perissinoto em texto publicado na Revista de Sociologia e Política, nº 20, 2003: “O poder de ‘A’ implica a não liberdade de ‘B’; a liberdade de ‘A’ implica o não poder de ‘B’ ”).
Para Norberto Bobbio (2000, p.221), há uma tricotomização do poder: o poder econômico; o poder ideológico; e o poder político, que traduz de modo mais nítido esse fenômeno, inclusive, por albergar a possibilidade do uso da força e da violência para ser concretizado. Quando compõe a formação do Estado, o poder político é exercido tanto de modo unitário, em que enfeixa várias funções, o que é comum nas autocracias, ou disseminado organicamente em contexto de compartição de competências funcionais – executivas, legislativas e judiciárias – por agentes distintos.
No modelo sistematizado genialmente pelo Barão de Montesquieu, o poder político do Estado se aloja de em três esferas – executivo, legislativo e judiciário -, são autônomos (jamais soberanos!), porém, devem funcionar harmonicamente, o que implica distribuição de competências, cooperação e controles mútuos, como elementos de legitimação e efetividade. Ressalte-se que cada Estado tem, na sua constituição, um desenho peculiar desses poderes-funções em que a distribuição de competências e atribuições seja balanceada, justo para evitar que um deles possa sobrepor-se aos outros.
Na prática, todavia, é quase inevitável a ocorrência de eventos que traduzem quebras da harmonia entre poderes, o que exige a atuação de mecanismos institucionais políticos-normativos capazes de impor as correções necessárias ao funcionamento normal do aparelho de Estado. É bem certo, aliás, que muitas vezes o desbalanceamento entre poderes pode residir na origem constitucional, o que é mais grave e difícil de ser superado.
A hipertrofia de um poder, caracterizada por excessivo acúmulo de competências, é um fenômeno que leva a crises institucionais que, tornadas insuperáveis pela incapacidade de atuação desses mecanismos políticos-normativos, pode desagregar toda a estrutura estatal e propiciar indesejáveis efeitos, sendo o mais grave aquele que descamba em rompimento da ordem constitucional, em especial quando o conflito se localiza no núcleo central do poder federativo, que é a União Federal. Nas unidades federadas, sobretudo naquelas de segundo grau, – os Estados-Membros e o Distrito Federal -, à míngua de decisão política o conflito entre poderes poderá ser composto pela via pretoriana, principalmente quando a solução é dada por órgão judicante de esfera federativa superior.
Com efeito, um dos conflitos entre poderes que mais ocorrem no Brasil, no âmbito dos Estados-Membros e Distrito Federal, decorre da inobservância da regra do artigo 168 da Constituição Federal, pelo Poder Executivo (“Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.”), principalmente, nesta quadra da vida político-institucional brasileira em que se tem presente uma das maiores crises fiscais da história republicana e que literalmente devastou as finanças de alguns Estados-Membros e Municípios brasileiros, a exemplo do Estado do Rio Grande do Norte.
Nos últimos quatro anos, no período que abrange o final do governo Rosalba Ciarlini e, até agora, o governo Robinson Faria, o Rio Grande do Norte, a despeito da manutenção do ritmo positivo na arrecadação tributária própria, teve perdas severas na receita do Fundo de Participação dos Estado (FPE). Isso, certamente aliado a erros de gestão nesses governos, resultou em graves desarranjos financeiros que tem impedindo ao governo Robinson Faria e cumprir o básico do mais básico na gestão administrativa estadual nas áreas da educação, saúde, segurança, além de outras, inclusive, com a inadimplência tocante às remunerações de seus servidores ativos, inativos e pensionistas, com atrasos que já beiram três meses. Ainda, ressalte-se que o Executivo estadual, a partir de 2012, passou literalmente a ‘torrar’ o patrimônio do Fundo Financeiro do regime próprio de previdência dos servidores estaduais geridos por sua autarquia, o IPERN, em valores que ultrapassam os 800 milhões de reais, no pagamento de folhas de seus servidores.
Curiosamente, o governo do Rio Grande do Norte manteve, até meados do segundo trimestre de 2017, manteve as entregas dos recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, no prazo e na forma duodecimal previstos no citado artigo 168, da Constituição. Por haver razoável acúmulo de sobras financeiras do exercício financeiro anterior (2016) no Judiciário, Legislativo e Ministério Público, o Executivo resolveu não fazer os repasses duodecimais a partir de abril de 2017, já que esses recursos deveriam retornar ao caixa do Tesouro estadual ou ser objeto de compensação nas parcelas do exercício seguinte.
Em 2017, o orçamento do Estado do Rio Grande do Norte foi estimado em R$ 12 bilhões e 320 milhões. A frustração de receitas, sobretudo, aquelas oriundas do Fundo de Participação dos Estados ultrapassou os R$ 400 milhões. Segundo o Portal da Transparência, houve um fluxo de recursos do Poder Executivo para o Poder Judiciário (R$ 608.804.951,55), Poder Legislativo (R$ 273.565.170,10), Ministério Público (R$ 254.886.589,04), Tribunal de Contas (R$ 60.348.211,39) e Defensoria Pública (R$ 20.726.641,22), num total de R$. 1.218.331.563,30, o equivalente a mais de 10% do orçamento de 2017!
Apesar disso, o Executivo potiguar resolveu fazer uma “compensação” a seu modo, das sobras financeiras dos repasses duodecimais de 2016. Como reza dito popular, “aí é que o bicho pega”! Ora, atraso de remunerações de servidores ativos, inativos e pensionistas, na esfera do Governo estadual, mesmo o chorado dinheirinho dos “velhinhos sem saúde e viúvas sem porvir”, pouco importou até agora.
O não repasse dessas parcelas duodecimais aos Poderes e órgãos autônomos, contudo, tem causado enormes abalos institucionais, sobretudo, com a ‘judicialização’ pelo Ministério Público de demanda (um mandado de segurança), que liminarmente foi acolhida pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte determinando o pagamento dessas parcelas vencidas e vincendas, sob pena de pesadas multas aplicáveis às pessoas do governador e de secretários estaduais. Complicou. Faltou diálogo em moldes republicanos. Seria exigir demais?
Eunice Kathleen Waymon mais conhecida pelo nome artístico Nina Simone (Tryon, 21 de fevereiro de 1933 – Carry-le-Rouet, 21 de abril de 2003) foi uma pianista, cantora, compositora e ativista pelos direitos civisdos negros norte-americanos. É bastante conhecida nos meios musicais do jazz, mas trabalhou com diversos estilos musicais na vida, como música clássica, blues, folk, R&B, gospel e pop.
O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar blues escondida de seus pais, enquanto treinava para tornar-se uma pianista clássica, em bares de Nova York, Filadélfia e Atlantic City. “Nina” veio do espanhol de menina e “Simone” foi uma homenagem à atriz francesa Simone Signoret. Foi a sexta de oito filhos, sendo sua mãe uma ministra metodista e seu pai um marceneiro, quando jovem foi impedida de ingressar no Instituto de Música Curtis na Filadélfia, apesar de ter cursado piano clássico na severa Juilliard School, em Nova York. Também se destacou por posicionar-se contra o racismo na crescente onda que tomava os Estados Unidos na década de 1960. Devido ao seu envolvimento, cantou no enterro de Martin Luther King.
Depois de fracassar na tentativa de ser uma grande concertista através do conservatório, Nina permaneceu algum tempo em Nova York até ir para Atlantic City e, nessa cidade, trabalhando como pianista em um bar, cedia aos pedidos do dono para cantar enquanto tocava piano. Adotou o nome Nina Simone, que deu início a uma carreira bem-sucedida, com hits como Feeling Good, Don’t Let Me Be Misunderstood, Ain’t Got No – I Got Life, I Wish I Knew How It Would Feel To Be Free e Here Comes The Sun, além de My Baby Just Cares For Me, que foi usado em uma propaganda televisiva para o perfume Chanel Nº 5 em 1986, que ocasionou em um relançamento da gravação e na volta de Simone às paradas musicais.[2]
Em sua carreira, interpretou canções de diversos estilos, indo do gospel ao soul, e também compôs algumas canções. Foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na renomada Escola de Música de Juilliard, em Nova Iorque. Sua canção Mississippi Goddamn tornou-se um hino ativista da causa negra. Fala sobre o assassinato de quatro crianças negras em uma igreja de Birmingham em 1963. Ao se apresentar em um evento militar em Forte Dix, Nova Jersey, em 1971, em plena Guerra do Vietnã, Nina Simone deu voz àqueles que eram contrários ao conflito, quando cantou um poema em que Deus é chamado de assassino, após 18 minutos de My Sweet Lord, de George Harrison.
Nina esteve duas vezes no Brasil, onde gravou “Pronta pra cantar (Ready to sing)” com Maria Bethânia em 1990. Seu último show ocorreu em 1997 no Metropolitan. Morreu enquanto dormia em Carry-le-Rouet em 2003, após lutar por vários anos contra o câncer de mama.
A generalização que muitos querem impor, para que o eleitor perca a confiança na política e na hora de votar o faça sem muita responsabilidade, na base do “todos são iguais”, “tanto faz votar em um como no outro”, o que não é verdade. Esse pensamento que todos calçam 40 só beneficia maus políticos.
Um simples exercício comparativo veremos a postura de dois políticos. Um professor de física, Luís Carlos Noronha, foi vereador por dois mandatos, em Natal, depois suplente de deputado estadual, com13 mil votos, com este patrimônio eleitoral recebeu vários convites de diversas lideranças para ocupar cargos comissionados, optou para voltar à sala de aula, na rede particular e na estadual a qual leciona como professor concursado.
O professor Luís Carlos que têm serviços prestados à Educação do Rio Grande do Norte, filiado ao Psol, se coloca como pré-candidato a deputado estadual com reais chances de ser eleito, para isso basta igualar o desempenho da eleição passada e um pouquinho mais. “Sem dúvidas, não podemos colocar todos os políticos, na mesma vala comum, existem pessoas compromissadas com a boa política, e eu faça parte deste grupo que acredita que só podemos melhorar o que está ruim com a política, votando em pessoas que realmente queiram mudar, por isso, pus meu nome a disposição do partido”.
Já o Gilson Moura, que também foi vereador por Natal e logo depois deputado, teve o mandato cassado por improbidade administrativa, porém, conseguiu permanecer recebendo salário da Assembleia Legislativa, ao garantir um cargo efetivo de Assessor Técnico Administrativo, pelo qual é mensalmente remunerado com o valor bruto de R$ 23.703,61, proveniente de salário e de outras vantagens obtidas, respondendo a processo não pode ser candidato, por ter a ficha suja.
Por isso, ao nivelar todos políticos incorremos em um grande erro: Há Políticos e políticos. “Não aceito cargos públicos, só se for eleito”, afirmou o prof. Luís Carlos.
O quê mais o Mister Robinson quer provar? Ora, sua incompetência é latente e consagrada, certamente, ela o colocará no lugar mais alto do pódio, na história do Rio Grande do Norte, como o governador mais inábil, fraco e chorão.
Pois, então! Que mais quer o Bob Pai? Provar o quê? Para quem?
Incompetente, fraco, chorão disto sabemos todos. Lembro quando Carlos Augusto Rosado – governador regente -, ele Secretário Estadual de Recursos Hídricos, andou “amuado” fazendo birra e beicinho culminando com sua demissão sumária, saiu do governo esbravejando, do seu “quarto escuro”, não teve coragem de enfrentar a Rosa, face to face. Pelo contrário, na eleição seguinte traiu seu aliado, o então, prefeito de Mossoró, Silveira Júnior. Inclusive declinou nas redes sociais sua preferência pela vitória de Rosalba Ciarlini, o que aconteceu.
Outro episódio que expõe sua fraqueza e despreparo para o cargo, fato também, ocorrido em Mossoró, quando Rosalba tomou-lhe o microfone e o desmentiu perante a todos.
Aconteceu(2) uma reunião com os três poderes, solicitada por Robinson Faria, onde mais uma vez sua falta de habilidade e liderança política se fez presente acentuadamente. Nenhuma resolução positiva teve sucesso, ao contrário, um representante do legislativo, Poder o qual ele pertenceu por anos, disse que a “Casa do Povo” não tinha culpa pela crise, uma forma educada de dizer “se vira Robinson, cuida, que o filho é teu.”
Incompetente, fraco, chorão. Os historiadores lhe acrescentarão outros adjetivos. Arrisco a cunhar que também, não serão pingentes que políticos querem pendurar no pescoço. Então por quê? Por quê não “pede penico”, jogue a tolha. Tenha hombridade, renuncie. Saía com um pouco de dignidade, se é que ainda lhe resta.
Será que quer acrescentar ao “prego”, prisões dos policiais? Tentativa de suicídio de policial que não tinha nada em casa para comer? Quem mais queres prender, além dos famintos policiais? Todos os funcionários públicos, que dividem com eles o mesmo estado de penúria? Ora, homi, tome tento.
Ouvi em palestras, festas, bares, encontros casuais, etc.
Alguns complementam: “Foste Ministro de Lula e da Dilma, tens que saber…”
Não perguntam qual conduta de Lula seria delituosa.
Nem mesmo perguntam sobre ser, ou não, culpado.
Eles têm como certo a ocorrência do delito, sem descrevê-lo.
Pergunto do que se está falando.
A resposta é genérica: é a Lava-Jato.
Pergunto sobre quais são os fatos e os processos judiciais.
Quais as acusações?
Nada sobre fatos, acusações e processos.
Alguns referem-se, por alto, ao sítio de … (não sabem onde se localiza), ao apartamento do Guarujá, às afirmações do ex-Senador Delcidio Amaral, à Petrobrás, ao PT…
Sobre o ex-Senador dizem que ele teria dito algo que não lembram.
E completam: “está na cara que tem que ser preso”.
Dos fatos não descritos e, mesmo, desconhecidos, e da culpa afirmada em abstrato se segue a indignação por Lula não ter sido, ainda, preso!
[Lembro da ironia de J.L. Borges: “Mas não vamos falar sobre fatos. Ninguém se importa com os fatos. Eles são meros pontos de partida para a invenção e o raciocínio”.]
Tal indignação, para alguns, verte-se em espanto e raiva, ao mencionarem pesquisas eleitorais, para 2018, em que Lula aparece em primeiro lugar.
Dizem: “Essa gente é maluca; esse país não dá…”
Qual a origem dessa dispensa de descrição e apuração de fatos?
Por que a desnecessidade de uma sentença?
Por que a presunção absoluta e certa da culpa?
Por que tal certeza?
Especulo.
Uns, de um facciosismo raivoso, intransigente, esterilizador da razão, dizem que a Justiça deve ser feita com antecipação.
Sem saber, relacionam e, mesmo, identificam Justiça com Vingança.
Querem penas radicais e se deliciam com as midiáticas conduções coercitivas.
Orgulham-se com o histerismo de suas paixões ou ódios.
Lutam por “uma verdade” e não “pela verdade”.
Alguns, porque olham 2018, esperam por uma condenação rápida, que torne Lula inelegível.
Outros, simplesmente são meros espectadores.
Nada é com eles.
Entre estes, tem os que não concordam com o atropelo, mas não se manifestam. Parecem sensíveis a uma “patrulha”, que decorre da exaltação das emoções, sabotadora da razão e das garantias constitucionais.
Ora, o delito é um atentado à vida coletiva.
Exige repressão.
Mas, tanto é usurpação impedir a repressão do delito, como o é o desprezo às garantias individuais.
A tolerância e o diálogo são uma exigência da democracia – asseguram o convívio. Nietzsche está certo: As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras.
*Nelson Jobin foi ministro dos governos Dilma, Lula e Fernando Henrique, quando foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
As expectativas do Conselho Regional de Economia-Corecon-RN, divulgadas hoje, é de que a economia nacional, fecha o balanço do PIB positivo em 2017 na faixa dos 0,7%, considerando-se como um ótimo resultado, levando em conta que o país amargou dois anos consecutivos do Produto Interno Produto-PIB negativos, registrados em 2015 e 2016. Neste dois anos passados, foram acumulados os mais baixos índices dos PIBs da história, com mais de 7,2% negativos e com o agravante de serem consecutivos, que colocou o Brasil numa recessão sem precedentes da economia, registrando mais de 13 milhões de desempregados.
No início de 2017, com a inflação controlada e as taxas de juros e de desemprego em queda consistente, a enorme instabilidade política do contestado Governo Temer, acumulando graves denuncias de corrupção, ao lado dos escândalos da Lava Jato, que enlameou grandes grupos de empreiteiras e boa parte da classe política nacional, ainda assim, a economia ficou brilhantemente blindada e superou a avalanche de notícias capazes, em outros momentos, a destruir qualquer economia.
Assim, considerando todo este cenário conturbado e ainda as tentativas frustradas da aprovação da reforma da Previdência pelo Governo Temer, deverá ser aprovada com um placar bem apertado em 2018, embora que com mudanças bem mais tímidas dos que as desejadas pela equipe do Ministro Meireles, chagou-se ao final de 2017 melhor que em 2016 e com perspectivas igualmente mais otimista para 2018.
A notícias ruim notadamente para os trabalhadores assalariados que fecha o noticiário econômico em 2017, com reflexos para o início de 2018, é que emplacados o mais baixo índice de aumento de nosso salário mínimo ao longo dos últimos 24 anos, registrados ainda na época do plano real, com um índice de reajuste do salário mínimo para 2018, de 1,81% abaixo da própria inflação. O resultado do baixo mínimo, é reflexo do PIB negativo de 2016, cabendo aos trabalhadores assalariado no Brasil, a passarem a receber apenas R$ 17,00 reais de aumento nominal, já que o mínimo passou dos atuais R$ 937,00 para R$ 954,00, a partir da próxima segunda feira(01). De positivo para a classe trabalhadora em contra ponto com o baixo reajuste do salário mínimo, foi a queda acentuada e consistente da nossa taxa de inflação que deverá emplacar este ano abaixo dos 3% a.a, mas que em 2018, já com a volta do crescimento econômico ainda que gradual, dever subir um pouquinho, algo em torno de3,5 a 4%, mais abaixo do centro da meta de 4,5%. Esta pequena alta da inflação, na avaliação do Corecon-RN, não deverá assustar ninguém, será provocado pela natural recomposição de alguns custos Administrados pelo Governo e pela reposição de preços dos produtos no mercado, com a economia em ascensão em 2018.
Para o Presidente do Corecon-RN, economista Ricardo Valério Menezes, os primeiros sinais de recuperação econômica gradual, teve seu início com o impulso dado pelo crescimento do agronegócio, que alavancou logo em seguida a reação de outros segmentos da economia. Daí por diante, o Banco Central começou com redução da taxa Selic de forma mais consistente, o que levou para o menor patamar da história, de 7% a.a, agora, no final deste ano, graças a inflação debelada e a taxa de câmbio sob controle, que foram fatores que contribuíram para um PIB positivo em 2017. Já para 2018, o PIB será melhor ainda, devendo ficar na faixa de 1,9 a 2,2 % e em 2019, com um governo legitimado pelo povo, poderá surpreender a todos com algo variando entre 2,3 a 2,6%, dependendo do cenário mundial.
Caso o cenário mundial venha a ter uma reação superior à média atual situado entre 3 a 3,5%, o país pode vir a obter um PIB na faixa de um pouco superior a 3%, o que seria muito animador para recuperar parcialmente as perdas de 2015 e 2016, que acumulados mais de 7,2% negativos. “Isto ocorrendo, seria extraordinário comparativamente a esses dois anos históricos infelizmente de perdas, e iriam contribuir, para a recuperação dos nossos empregos, que em 2018, continuará na escalada de queda ainda gradual, porém, mais acelerada do que em 2017, devendo recuperarmos, pelas nossas estimativas, algo em torno de um milhão de empregos”, disse o Presidente do Corecon/RN.
Para o Corecon-RN, a taxa Selic em 2018, que serve com referencial dos juros da nossa economia, continua com víeis de baixa, podendo atingir números antes não sonhado nem pelos mais otimistas dos economistas, caindo para níveis entre 5 a 6% a.a, até o terceiro trimestre de 2018, e se mantendo estáveis até que o novo governo eleito seja empossado. Para o presidente Ricardo Valério, a diferença entre a manutenção do declínio da taxa Selic em relação a 2017, e o que ele espera e cobra do sistema financeiro nacional, que as taxas efetivas passem de fato a caírem de forma mais acentuadas para o mercado dos consumidores e empresarial, já que a taxa Selic teve uma queda expressiva, caindo dos 14.25% para os 7% no final de 2017, mas o mercado financeiro muito ganancioso e precavido pela elevada inadimplência, que já começa cair, inclusive, passe assim a abrir espaços para os Bancos baixarem consideravelmente a taxa de juros ao crédito direto ao consumidor e ao setor produtivo nacional. Somente com Taxas de juros mais atrativas e não as maiores do mundo como o mercado financeiro insiste em praticar atualmente, só assim, será retomado, com mais agilidade, o crescimento nacional e a recuperação mais rápida da taxa de desemprego.
Os economistas alertam, que os juros atuais, somente servem para estimular a prática de rentismo no Brasil, o aumento da dívida pública e da população em geral. Cobra o presidente do Corecon-RN, que as taxas de juros baixem em proporção similar e aceitáveis a exemplo do que o Banco Central aplicou na redução da taxa Selic, ao longo de 2017 e a continua em 2018, conforme espera todo o mercado.
O câmbio para 2018, deve continuar estável, mas seguindo com pequenas flutuações, de acordo o humor de Donald Trump e do líder coreano, entre outras variáveis internacionais, também de olho na temperatura e discursos poucos conservadores de algum candidato à Presidência da República.
Ressalva o Presidente do Corecon-RN, em que pese a algumas medidas acertadas da equipe do Ministro Meireles em 2017. “Não podemos creditar a um Governo tão impopular e com enumeras denúncias de corrupção, todas melhorias da economia nacional, as boas tentativas de conter de forma correta o déficit público. O Governo Temer, aproveitou-se e está surfando nos históricos ciclos de mudanças da nossa economia, marcada em nossa literatura econômica, de baixa e altas, inauguradas desde o Brasil Imperial até o Brasil contemporâneo”, afirmou Ricardo Valério.
Seguindo o curso de fim do ciclo natural recessivo, iniciado, agora no primeiro trimestre de 2017, graças ao ótimo crescimento do agronegócio e que culminou com a retomada do crescimento econômico também nos demais segmentos da economia, embora que ainda gradual em relação ao crescimento do PIB e lenta redução da taxa de desemprego. “Mas sem dúvida nenhuma, é um alento que teremos dias melhores em 2018”, diz o presidente.
Mas Corecon-RN faz um alerta, para que seja consolidada a retomada do crescimento econômico nacional, é preciso, que o povo Brasileiro, tenha apreendido a lição, que vote com muita mais responsabilidade e prudência, fazendo uma avaliação criteriosa dos seus candidatos, e promovendo uma grande renovação do Congresso Nacional, notadamente escolhendo um Presidente da República, que seja um verdadeiro Estadistas, coisa que infelizmente, por enquanto ainda entre os postumamente, nenhum grande nome surgiu no atual cenário. “Mas, tenho convicção, que agora no primeiro trimestre de 2018, surja um nome novo, de um verdadeiro estadistas, que possa ter a legitimidade de promover um choque de gestão que o Brasil requer. Precisamos, notadamente de numa reforma política e tributária mais justa e de forma a valorizar uma melhor distribuição da renda, a partir de melhoria acentuada do compartilhamento das receitas tributárias nacional, pois necessitamos urgentemente de termos menos Brasília e mais Brasil”, conclui o presidente do Corecon-RN, Ricardo Valério Menezes.
Rio Grande do Norte, pobre RN, enquanto o Ceará, o governo do PT, claro, com ajuda de todos os outros anteriores, torna projetos com assinatura de Estado e não de governo, nós rezamos a Tupã.
Aqui ficamos na pequinês, na parte mais baixa, arando a grama que as oligarquias pisam. Por pura indolência, conivência, conveniência ou medo de jogar “lama” nos brasões das famílias que há mais de meio século dominam a política potiguar e inegavelmente, são responsáveis diretas pelo caos instalado, pelo abandono em que está relegado os potiguares.
Quando o Ceará recebe viaturas para Polícia Militar, nós, recebemos 2000 soldados da Força Nacional, que nada mais é que um paliativo, pois quando forem embora, se restabelece o status quo. Sem, citar que nossos policiais vão às ruas em viaturas com pneus carecas, coletes vencidos, balas “chocas” e agora, salários atrasados, e muitas vezes ficam a pé por falta de gasolina, é uma vergonha? É uma vergonha, sim. A culpa é do incompetente Robinson? Claro, que é. Mas, venha cá e fica aí mesmo. E os outros: Rosalba Ciarlini; Wilma de Faria; Garibaldi Alves Filho; José Agripino; Geraldo Melo também não o são? Certamente que sim.
Entretanto, não tomamos atitude nenhum, a não ser elegê-los sucessivamente. Navegamos em terreno de pantanoso lamaçal e, protozoariamente nos acovardamos, não assumimos nossos erros, não dividimos culpas, a repassamos aos adversários com todas as responsabilidades pretéritas, pois é mais fácil e cômodo.
Se assim continuarmos pensando e agindo, não há dúvidas que permaneceremos no atraso, mendigando favores do Governo Central, seja ele de qual matize for, pois sempre haverá um pequeno político norte-rio-grandense a lambê-lo os pés, com nossa preciosa letargia.
Não quero fazer loas ao governo petista cearense(que merece, ah, isso sim: merece), mas me deu uma inveja danada, quando vi aquele vídeo com o Camilo Santana, todo orgulhoso entregando aquelas viaturas à Polícia Militar do seu estado. Digo sem medo de cometer algum sacrilégio, que o Ceará sempre esteve a anos luz da tribo potigura. E nós, para justificarmos a violência em Mossoró, discutimos que se mata mais hoje, que no período da ditadura militar, isto é, ainda estamos com um pezinho – para ser generoso -, no período paleolítico.
Por mais que tente me desvencilhar deste clima, onde todos: ricos, pobres, brancos, pretos e amarelos, inflam-se do “espírito natalino”, passam sebo nas canelas a caminhos dos shopping, bodegas e botecos para preencherem suas faltas mais proeminentes neste mundo, onde se exige cada vez mais sermos “proativos”, positivistas e respondendo à demanda somos produtivamente parte da engrenagem que nos obriga a não dispormos de TEMPO para o perdão, desculpas, obrigado, tolerância e muito menos para os seus: pai, mãe, mulher, marido, filhos, filhas ou mesmo um bom papo de esquina com um amigo, por pura leseira congênita, acabo por tropeçar nas armadilhas e no lugar comum me esborracho no tal clima natalino.
Na verdade, damos pouca bola para o significado do Natal, nos oferecido pelos ensinamentos bíblicos que todas as religiões cristãs estão roucas de proferirem aos quatro cantos, que seria a celebração do aniversariante mais popular do ocidente, nada menos que Ele: Jesus. Entretanto, o barulho por elas emitido, neste período fica mais evidente sua ineficiência perante os estrondosos e estridentes decibéis exprimidos pelo “mercado”, basta olharmos às multidões em frenesi e absoluto êxtase consumista hipnótico.
Não, não estou reclamando não, apenas constatando que alguns valores estão sendo superados. Diria um conformista que a vida é assim mesmo e as mudanças são necessárias, de certo modo sim, mais como calar quando o TER supera o SER? Não consigo entender onde um presente precificado numa vitrine chique tenha mais valor e seja mais receptivo que um abraço, desculpem, mas sou antiquado.
Cada vez mais sinto dificuldade de “entrar” no clima natalino. Para ser sincero, às vezes caio de supetão nele, mas logo bato a poeira da bunda e protesto: Não precisamos ser tão medíocres, tão hipócritas e cínicos. Ora, todos os dias trocamos Deus por alguma bugiganga de valor irrisório e assim oficializamos o “clima natalino”, diariamente presente nos 11 meses do ano, justificando sua banalização a um mero apelo de consumo mercadológico, então dezembro é apenas mais um mês comercial. Continuo achando o Papai Noel um escroto, mas, pensando bem, nós é que somos uns escrotões. Mas, para não escapulir do clima: Feliz Natal.
Na ótica do Conselho Regional de Economia do Rio Grande Norte, a necessidade de uma “repactuação orçamentária” entre os poderes constituídos: Executivo, Legislativo e Judiciário do Rio Grande do Norte é mais que uma ação política/administrativa urgente, mas, uma operação que pode garantir a “governabilidade do estado”, oferecendo uma tomada de fôlego capaz de abrir novos horizontes e perspectivas positivas.
Bastante elucidativa e didática, a nota assinada nesta sexta-feira, 22, pelo Presidente da entidade, Ricardo Valério Menezes, traz à luz algumas distorções, entre elas se destaca o fluxo de caixa entre os poderes que potencializa o desequilíbrio orçamentário e a crise financeira provocando no executivo caixa negativo, ao passo que em outros poderes existem sobras de caixas, em demonstração clara de uma incontestável inversão de necessidades.
Veja a nota na íntegra:
OFICIAL
O Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Norte – CORECON/RN, diante do caótico cenário fiscal do Estado, que culminou com a divulgação pelo Governo do RN sobre a folha de pagamento dos servidores, aos quais não receberão – como é de direito – o décimo terceiro salário, bem como os proventos do mês de dezembro, além dos atrasos em relação aos salários de novembro/2017, se solidariza com os funcionários públicos e seus familiares, ciente do enorme transtorno que a atual situação traz, também, diante do período natalino e das festas de final de ano.
Ressaltamos que, este cenário de ‘crônica da morta anunciada’ das finanças do Estado do Rio Grande do Norte, a bem da verdade, foram originados, também, em governos anteriores, esses, postergando medidas urgentes para ajustar as contas e a realidade fiscal do Estado , se agravando no Governo atual.
Há tempos, os economistas do RN, entre outras entidades, como a Fecomércio, vêm alertando para a desproporcionalidade dos repasses das Receitas Correntes Líquidas – RCL, ao Poder Legislativo e, notadamente, ao Judiciário, acima da média nacional.
Não se concebe que, em um Estado pobre como o RN, esses Poderes tenham sucessivas sobras orçamentárias, sendo suficientes, inclusive, para cobrir a folha do décimo terceiro dos servidores públicos. E que, essas sobras de origem do caixa único do Governo do Estado, não sejam devidamente devolvidas aos reais e legítimos detentores, o Governo, emanado constitucionalmente pelo povo, ao qual o elegeu.
Assim, conclamamos mais uma vez, aos Três Poderes constituídos, a promoverem uma repactuação orçamentária, em nome da Governabilidade do Estado.
É urgente a prática dos princípios da solidariedade, do bom senso e da moralidade pública, antes que os carros blindados não sejam suficientes para resistir ao clamor popular, que tem levado ao então pacato RN, a tamanha insegurança, precarização da educação e da saúde pública.