Cara Globo, não pretendia, confesso até que ultimamente fazia de tudo para não assisti-la, com medo danado de cair nos seus encantos sedutores. Pois, mais que qualquer outra sabes, como uma sereia, usar o embruxamento para nos hipnotizar e tornarmos zumbis diante de sua telinha. Porém, sexta-feira(17), parei frente ao Jornal Nacional para ouvir o que tinhas a dizer sobre a morte de Marielle, batata, não deu outra: fui pego e cá estou entregue, aos pés do platinando Plim, Plim, respondendo o que quero para meu país.
Que Brasil você quer para o futuro? Eis o título do seu apelo. Pois, muito bem.
Na verdade Rede Globo, não queria para o futuro, mas para anteontem, ontem, nem mesmo para amanhã, no máximo para hoje. Não sei se você sabe, mas no horizonte o 20 de julho se acena e, com ele meus 5.9, entre os quais mais 90% deles foram ouvindo que o Brasil é o país do futuro. Aliás, o que também não é nada original, já que roubamos o título do livro “Brasil, país do futuro”, do escritor austríaco, Stefan Zweig, e passamos a dar esperança a uma legião de milhões de analfabetos políticos e intelectuais.
E, neste meio tempo: matamos, esquartejamos, humilhamos quem ousou pensar em um futuro para o Brasil, quem falava em democracia e sonhava com um mundo mais justo e melhor. E se não me engano, você mesma, saltitava veiculando que o Brasil seria o “celeiro do mundo”, no entanto retornamos para o mapa da fome; “Este é um país que vai pra frente, voltamos a termos um “pibinho”; “90 milhões em ação”, na verdade foram alguns “verdinhos”, com seu apoio; e por fim, o “Brasil, o país do futuro” foi posto de quatro, no brejo.
E, agora você vem com a mesma baboseira: Que futuro eu quero para o Brasil? Ora, vai te catar.
Todavia, ainda assim vou dizer o que quero, não para o futuro, mas para o mês passado: Que
deixemos de ser vários Brasis e sim, passemos a uma só nação com todos os brasileiros tendo os mesmos direitos, as mesmas oportunidades com possibilidades de realizar o almejado. Que os sonhos dos mais pobres sejam tão realizáveis como os dos mais ricos.
Quero salários dignos para magistrados que não “precisem” de auxílio-moradia, mas também exijo o mesmo para professores; quero que justiça seja rigorosa com o PT, mas também com PSDB, DEM, MDB e tantos outros envolvidos em malfeitos; quero os direitos dos trabalhadores restaurados e “imexíveis e imorrível” – como disse o ex-Ministro Rogério Magri -, como fizeram com os salários do militares e funcionários do Congresso Nacional; quero mais pobres nas universidades; quero ver na cara dessa gente os olhos brilharem de dignidade. Quero crer na justiça brasileira. Hoje, não tenho um pingo de fé, respeito e cumpro-a, mas, não ponho minha mão no fogo por ela.
Sonho com postos de saúde sem aquelas horrendas filas de miseráveis mortos-vivos; também vislumbro transporte coletivo de primeiro mundo para todos os cidadãos do Oiapoque ao Chuí. Bom, dona Globo, é basicamente isto. Sei que você vai dizer: “acorda, Alice”, também sei que se depender de você isto ficaria apenas no sonho mesmo.
Tenho todos os motivos para desconfiar desta sua benevolência toda, em saber o que queremos para o futuro do Brasil, você pode ter esquecido, eu não: você apoiou o golpe de 64 e, com a cara mais lavada veio pedir desculpas, agora novamente, fez o mesmo com a Dilma, então sua história lhe condena.
Não, não estou sendo radical, apenas um pouco cético em ralação as suas boas intenções, com esse mundão de gigabytes de informações do povo. É que daqui, vejo a arma oculta em sua mão e, certamente, não é para suicídio.
Mais dois jovens trucidados, a exemplos de milhares de pessoas que sucumbem na guerra fratricida que incendeia o Brasil. Marielle Franco e seu amigo Anderson tombaram diante dos sicários que viram, nos estampidos de suas armas assassinas, o único modo de calar a voz corajosa dessa jovem mulher, negra, mãe e lutadora das causas de seu povo.
A indignação e a cívica vergonha que nos atinge, diante do martírio de Marielle e Anderson, não exclui os tantos brasileiros criancinhas, jovenzinhos, idosos, mães e pais de família que, também, sucumbem à violência que grassa por este país, embora não saibamos seus nomes ou conheçamos seus rostos. Choramos por eles, também, sempre que as sucessivas tragédias e suas fortes cores assustam nossas retinas e pesam em nossos corações. Sou humano, nada do que é humano me é estranho, reza o belo verso de Publius Terentius Afer: “Homo sum; humani nil a me alienum puto.”
Lamentável é que indecentes, hipócritas e insanos de vários matizes, camisas pardas, galinhas verdes, estão a grunir neste chão conflagrado do Fecebook: querem punir Marielle por ela ter-se tornado, tristemente, uma celebridade mundial seu marido com seu martírio.
Alguns, desvestidos de qualquer traço de humanidade, até insinuam que Marielle e Anderson teriam pedido para ser vítimas e como tal objeto da atenção do mundo, na imprensa e nos grandes fóruns internacionais. Fazem troça e gracejam do trágico fim desses jovens. Com se eles tivessem chamado seus algozes a fazê-los “famosos”. O mal banalizado. Corja desumana!
Claro que devemos chorar pelas crianças mortas pelas balas perdidas que as acharam em tempo e lugar errados por este Brasil afora ou pelos policiais tantos que têm morrido no cumprimento do seu dever, os pais e mães de família assassinados, jovens e idosos de todas as classes sociais, credos ou gêneros, independentemente de rostos ou nomes. Merecem a nossa indignação cívica mais profunda.
No entanto, nada disso impede que o mundo chore a morte de Marielle e Anderson, mesmo porque esse confronto maniqueísta que alguns idiotas fazem ao dividir a sociedade brasileira em bandidos e mocinhos é falso e babaca, idiota mesmo, sobretudo, quando impõem um corte político e ideológico à discussão sobre a espiral da violência que engole o Brasil, em todos os quadrantes.
O partido de Marielle não importa, como também se era negra, lésbica ou favelada. No mínimo, a sua memória e seu corpo merecem humano respeito, decorrente de um direito imemorial e sagrado da humanidade que, segundo Agostinho de Hipona, teria Deus escrito no coração das mulheres e homens; o sagrado direito a um sepultamento com dignidade, como exigiu Antígona do tirano tebano Creonte, como se lê na obra imortal do dramaturgo Sófocles: “… nem eu creio que teu édito tenha força bastante para conferir a um mortal o poder de infringir as leis divinas, que nunca foram escritas, mas são irrevogáveis; não existem a partir de ontem, ou de hoje; são eternas, sim! e ninguém sabe desde quando vigoram!”
Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945. São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Também foi produtor musical da CBS durante sua estada no Rio de Janeiro, e por vezes é chamado de “Pai do Rock Brasileiro” e “Maluco Beleza”. Sua obra musical é composta por 17 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião, e de fato conseguiu unir ambos os gêneros em músicas como “Let me Sing, Let me Sing”. Seu álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Raulzito e os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-ha, Bandolo! (1973), como “Ouro de Tolo”, “Mosca na Sopa”, “Metamorfose Ambulante”. Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de “contestador e místico”, e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como o ocultista britânico Aleister Crowley.
Cético e agnóstico, Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas ideias dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Abre-te Sésamo (1980), Raul Seixas (1983), Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989), esse último em parceria com o também baiano e amigo Marcelo Nova, e sua obra musical tem aumentado continuamente de tamanho, na medida em que seus discos (principalmente álbuns póstumos) continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos anos. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Raul Seixas figurando a posição 19ª, encabeçando nomes como Milton Nascimento, Maria Bethânia, Heitor Villa-Lobos e outros. No ano anterior, a mesma revista promoveu a Lista dos Cem Maiores Discos da Música Brasileira, onde dois de seus álbuns apareceram Krig-ha, Bandolo! de 1973 atingiu a 12ª posição e Novo Aeon ficou em 53º lugar, demonstrando que o vigor musical de Raul Seixas continua a ser considerado importante hoje em dia.
Hermeto Pascoal (Lagoa da Canoa ou Olho d’Água Grande, 22 de junho de 1936) é um compositor arranjador e
multi-instrumentista brasileiro (toca acordeão, flauta, piano, saxofone e diversos outros instrumentos musicais).
Primeiros anos
Os sons da natureza fascinaram Hermeto desde pequeno. A partir de um cano de mamona de jerimum (abóbora), fazia um pífano e ficava tocando para os passarinhos. Ao ir para a lagoa, passava horas tocando com a água. O que sobrava de material do seu avô ferreiro, ele pendurava num varal e ficava tirando sons. Até o acordeão de 8 baixos de seu pai, de sete para oito anos, ele resolveu experimentar e não parou mais. Dessa forma, passou a tocar com seu irmão mais velho José Neto, em forrós e festas de casamento, revezando-se com ele no acordeão e no pandeiro.
Mudou-se para o Recife em 1950, e foi para a Rádio Tamandaré. De lá, logo foi convidado, com a ajuda de Sivuca (acordeonista conhecido), para integrar a Rádio Jornal do Commercio, onde José Neto já estava. Formaram o trio O Mundo Pegando Fogo e, segundo Hermeto, ele e seu irmão estavam apenas começando a tocar acordeão, ou seja, eles só tocavam o acordeão de 8 baixos até então.
Porém, por não querer tocar pandeiro e sim acordeão, foi mandado para a Rádio Difusora de Caruaru, como refugo, pelo diretor da Rádio Jornal do Commercio, o qual disse-lhe que “não dava para a música”. Ficou nessa rádio em torno de três anos. Quando Sivuca passou por lá, fez muitos elogios sobre o Hermeto ao diretor dessa rádio, o Luís Torres, e Hermeto, por conta disso, logo voltou para a Rádio Jornal do Commercio, em Pernambuco, ganhando o que havia pedido, a convite da mesma pessoa que o tinha mandado embora. Ali, em 1954, casou-se com Ilza da Silva, com quem viveu 46 anos e teve seis filhos: Jorge, Fabio, Flávia, Fátima, Fabiula e Flávio. Foi nessa época também que descobriu o piano, a partir de um convite do guitarrista Heraldo do Monte, para tocar na Boate Delfim Verde. Dali, foi para João Pessoa, onde ficou quase um ano tocando na Orquestra Tabajara, do maestro Gomes.
Em 1958, mudou-se para o Rio de Janeiro para tocar acordeon no Regional de Pernambuco do Pandeiro (na Rádio Mauá) e, em seguida, piano no conjunto e na boate do violinista Fafá Lemos e, em seguida, no conjunto do Maestro Copinha (flautista e saxofonista), no Hotel Excelsior. Durante muitos anos em que viveu no Rio de Janeiro, Hermeto Pascoal morou no Bairro Jabour, na zona oeste da cidade. O documentário “Hermeto Campeão”, realizado em 1981 pelo cineasta húngaro-brasileiro Thomas Farkas, foi filmado na residência do músico no Bairro Jabour,[4] local de onde saiu apenas quando mudou-se para Curitiba.
Primeiros grupos e carreira nos Estados Unidos
Atraído pelo mercado de trabalho, transferiu-se para São Paulo em 1961. Depois de um tempo formou o grupo Som Quatro, juntamente a Papudinho no trompete, Edilson na bateria e Azeitona no baixo. Nesse período passou a dedicar-se mais aos instrumentos de sopro, sobretudo a flauta. Com este grupo gravou um LP. Em seguida integrou o Sambrasa Trio, com Cleiber no baixo e Airto Moreira na bateria. No disco do Sambrasa Trio Hermeto registrou uma composição sua intitulada Coalhada.
Com o florescimento dos programas musicais de TV nasceu o Quarteto Novo, em 1966, com Hermeto no piano e flauta, Heraldo do Monte na viola e guitarra, Théo de Barros no baixo e violão e Airto Moreira na bateria e percussão. O grupo inovou com sua sonoridade refinada e riqueza harmônica, participando de grandes festivais de música e programas da TV Record, onde acompanharam Edu Lobo na vitoriosa canção Ponteio, no Terceiro Festival de Música Popular Brasileira. Além disso, Hermeto ganhou vários prêmios como arranjador. No ano seguinte gravou o LP Quarteto Novo, pela Odeon, em que registrou suas composições O Ovo e Canto Geral, com Geraldo Vandré.
Em 1969, a convite de Flora Purim e Airto Moreira, viajou para os Estados Unidos e gravou com eles dois LPs, atuando como compositor, arranjador e instrumentista. Nesta época conheceu Miles Davis e gravou com ele duas músicas: Nem Um Talvez e Igrejinha.
Desde o lançamento do clássico Slaves Mass em 1976, Hermeto começou a ter projeção internacional. Com o nome já reconhecido pelo talento, pela qualidade e por sua criatividade, tornou-se, juntamente com seu grupo, a atração de diversos eventos, como o I Festival Internacional de Jazz, em 1978, em São Paulo, contando com a participação de Chick Corea, John McLaughlin e Stan Getz, que fizeram questão de dar uma “canja” com o grupo.
No ano seguinte participou do Festival de Montreux, na Suíça, onde seu trabalho com o grupo foi ovacionado, resultando em um álbum duplo Hermeto Pascoal Montreux ao vivo, com participação do músico Nivaldo Ornellas. O único defeito neste referido álbum duplo foi que as músicas foram severamente editadas, devido ao limitado tempo do vinil. Contudo, a apresentação do músico foi fabulosa, gerando o melhor disco ao vivo gravado por um artista brasileiro.Inclusive, a respeito desta mesma apresentação, o “bruxo dos sons”, como é chamado, salvou a apresentação da cantora Elis Regina, que se apresentou após Hermeto, e era tida como uma das promessas do Festival. A dupla se uniu no palco para a execução de clássicos como Rebento e Águas de Março, só com piano e voz. A tensão entre os dois acabou por gerar um momento único na história da música, já que a “jam session” foi considerada melhor que o show completo da cantora. O evento foi registrado para a posteridade no disco Elis Regina – Montreux Jazz Festival 1979, lançado em 1982, após a morte da cantora. Seguiu para o Japão, onde se apresentou com o grupo no festival Live Under the Sky, com a participação de Sadao Watanabe. Em 1979 Hermeto e grupo participam de uma tournê pela Argentina (teatro Nacional e estádio “Obras sanitárias”) e sul do Brasil, juntamente com Dizzy Gillespie. Tocou em vários festivais no Brasil , como no festival de verão do Guarujá no inicio de 1980.
Em março desse mesmo ano, os músicos Cacau de Queiroz e Nenê deixam o grupo e Hermeto renova sua formação; entram Marcio Bahia e Carlos Malta. Lançou o Cérebro Magnético em 1981 e multiplica suas apresentações pela Europa.
Em 1982, lançou, pela gravadora Som da Gente, o LP Hermeto Pascoal & Grupo. Em 1984, pelo mesmo selo, gravou o Lagoa da Canoa, em que registrou pela primeira vez Som da Aura com os locutores esportivos Osmar Santos e José Carlos Araújo. Esse disco também foi em homenagem à sua localidade natal, que se elevou, então, à categoria de município e conferiu-lhe o título de “cidadão honorário”. Em 1986, o Brasil Universo, também com seu grupo.
Compôs ainda a Sinfonia em Quadrinhos, apresentando-se com a Orquestra Jovem de São Paulo. Em seguida, foi para Copenhague, onde lançou a Suíte Pixitotinha, que foi executada pela orquestra sinfônica local, em concerto transmitido via rádio para todo o Rio de Janeiro.
Em 1987, lançou mais um LP, Só Não Toca Quem Não Quer, em que homenageia jornalistas e radialistas como reconhecimento pelo seu apoio ao longo da carreira. Em 1989, fez seu primeiro disco de piano solo, o LP duplo Por Diferentes Caminhos.
Em 1992, já pela Philips, gravou com seu grupo o Festa dos Deuses. Depois do lançamento, viajou à Europa para uma série de concertos na Alemanha, na Suíça, na Dinamarca, na Inglaterra e em Portugal.
Em março de 1995, apresentou uma sinfonia no Parque Lúdico do Sesc Itaquera, em São Paulo, utilizando os gigantescos instrumentos musicais do parque. No mesmo ano foi a convite da Unicef para Rosário (Argentina), onde se apresentou para duas mil crianças, sendo que seu grupo entrou para tocar dentro da piscina montada no palco a pedido dele.
Francisco Buarque de Hollanda, mais conhecido por Chico Buarque (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944), é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro. É conhecido por ser um dos maiores nomes da música popular brasileira (MPB). Sua discografia conta com aproximadamente oitenta discos, entre eles discos-solo, em parceria com outros músicos e compactos.
Filho do historiador Sérgio Buarque de Hollanda e de Maria Amélia Cesário Alvim, escreveu seu primeiro conto aos 18 anos, ganhando destaque como cantor a partir de 1966, quando lançou seu primeiro álbum, Chico Buarque de Hollanda, e venceu o Festival de Música Popular Brasileira com a música A Banda. Autoexilou-se na Itália em 1969, devido à crescente repressão do regime militar do Brasil nos chamados “anos de chumbo”, tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país. Na carreira literária, foi vencedor de três Prêmios Jabuti: o de melhor romance em 1992 com Estorvo e o de Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010.
Foi casado por 33 anos (de 1966 a 1999) com a atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas, Sílvia Buarque, Helena e Luísa. Chico é irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Ao contrário da crença popular, o dicionarista Aurélio Buarque de Holanda era apenas um primo distante do pai de Chico.
Em 2 de dezembro de 2012, foi confirmado por Miguel Faria, um documentário, do qual apresentará um show de Chico organizado para a produção, mesclado com depoimentos dele e de outros nomes da música nacional, além de encenações com personagens das canções mais famosas do artista.
Francisco Buarque de Hollanda nasceu em 19 de junho de 1944 na cidade do Rio de Janeiro, filho de Sérgio Buarque de Hollanda (1902–1982), um importante historiador e jornalista brasileiro, e de Maria Amélia Cesário Alvim (1910–2010), pintora e pianista. Nos primeiros versos da sua canção “Paratodos”, Chico Buarque celebra seus ascendentes familiares: O meu pai era paulista / Meu avô, pernambucano / O meu bisavô, mineiro / Meu tataravô, baiano. O “avô pernambucano” ao qual o cantor se refere era paterno: Cristóvão Buarque de Hollanda. Já o “bisavô mineiro”, Francisco Cesário Alvim, e o “tataravô baiano”, Eulálio da Costa Carvalho, eram pelo lado materno.
Em 1946, mudou-se para São Paulo, onde o pai assumiu a direção do Museu do Ipiranga. Chico sempre revelou interesses pela música, tal interesse foi bastante reforçado pela convivência com intelectuais como Vinicius de Moraes e Paulo Vanzolini.
Em 1953, Sérgio Buarque de Hollanda, pai do cantor, foi convidado para lecionar na Universidade de Roma. A família Buarque de Hollanda, então, muda-se para a Itália. Chico aprende dois idiomas estrangeiros, na escola fala inglês, e nas ruas, italiano. Nessa época, compõe as suas primeiras marchinhas de Carnaval.
Chico regressa ao Brasil em 1960. No ano seguinte, produz suas primeiras crônicas no jornal Verbâmidas, do Colégio Santa Cruz de São Paulo, nome criado por ele. Sua primeira aparição na imprensa, porém, não foi em relação ao seu trabalho, mas sim policial. Publicada, no jornal Última Hora, de São Paulo, a notícia de que Chico e um amigo furtaram um carro nas proximidades do estádio do Pacaembu para passear pela madrugada paulista foi anunciada com a manchete “Pivetes furtaram um carro: presos”.
Em 1998, o artista foi homenageado no Desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, pela GRES Estação Primeira de Mangueira, no enredo “Chico Buarque da Mangueira”. A escola verde e rosa dividiu o título de campeã daquele carnaval com a Beija-Flor de Nilópolis.
Em 2015, participou da canção “Trono de Estudar”, composta por Dani Black em apoio aos estudantes que se articularam contra o projeto de reorganização escolar do governo estadual de São Paulo. A faixa teve a participação de outros 17 artistas brasileiros: Arnaldo Antunes (ex-Titãs), Tiê, Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), Paulo Miklos (Titãs), Tiago Iorc, Lucas Silveira (Fresno), Filipe Catto, Zélia Duncan, Pedro Luís (Pedro Luís & A Parede), Fernando Anitelli (O Teatro Mágico), André Whoong, Lucas Santtana, Miranda Kassin, Tetê Espíndola, Helio Flanders (Vanguart), Felipe Roseno e Xuxa Levy.
Mais uma vez a sabedoria popular se faz presente e prova sua tese. Diz o provérbio que “Um doido só para quando encontra outro”. Nesta fogueira de vaidades entre as bestas, Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e o ditador da Correia do Norte, Kim Joug-um que no último ano, trocaram impropérios e ameaças deixando o mundo em polvorosa embaixo da cama, com medo de uma “dedada” de um deles no botão vermelho.
Todos nós, sabemos que eram apenas falácias, um dos dois teria que recuar, pois, podem ser “doidos”, truculentos, machões, mas, não são burros. E, talvez, não chegariam as vias de fato, se assim o fizessem, não sobraria CNN ou Rede Globo para contar a façanha do tio Sam.
Nesta guerra chula dos “donos do mundo”, houve momentos de muita tensão, como também de rara graça de humor de pastelão. O ditador coreano ameaçando os “Isteitis”, Kim Jong-un berrou que o “botão nuclear está sobre sua mesa o tempo todo”, em resposta, o tampo Trump disse que o dele “era maior” e o pequinês coreano acreditou. Molhando os “rejetos” e de quatro, convidou seu oponente para uma visita, onde certamente, pedirá a benção e será abençoada, não antes de pagar uma “prenda”. Pois, quem ajoelha aos ianques, têm que rezar.
Chute nos glúteos
Posto para fora do DEM com um chute nos glúteos, o senador José Agripino, por anos reinou como dono da legenda, perde a coroa e prestígio. Citado na Lava Jato e com processos em andamento, sob sigilo de justiça, fica vulnerável e sob risco de não voltar ao senador federal – que cá para nós potiguares, não fará falta alguma -, Jajá sente o peso do “canto de carroceria” articulado pelo Presidente da Câmara, Rodrigo Maia e o neto da ditadura, Antônio Carlos Magalhães Neto, novo Presidente do Democratas. O filho de Tarcísio Maia, parece está acometido de sarna, pois, antigos aliados, que pareciam siameses, agora, não o querem vê-lo nem retrato 3×4. Que o digam os Alves.
Rogério Marinho
Cai o rei de copas, cai o rei de ouro. O Ministro do Supremo, Gilmar Mendes autoriza investigação do deputado federal tucano, Rogério Marinho, por crime de suposta falsidade ideológica. Segundo o Ministério Público Federal, também há indícios de que o parlamentar andou dando voos rasantes em crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. De asinhas aparadas, o tucano do bico torto, pode não voltar ao ninho no Planalto. Mais um arauto da moralidade será investigado.
Natal em Natal
O jornal AgoraRN, traz matéria devidamente ilustrada com fotos, expondo o descaso do prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) com o armazenamento do material de decoração natalina, que sem acomodações adequadas sofrem sob chuva e sol, acelerando o processo da ferrugem.
O Carlitos, como os bolsos cheios, para uma certa, candidatura ao governo do estado, não dá a mínima atenção ao “trocado” de R$ 4,6 milhões que foram gastos com o material de decorativo. O Natal em Natal enferruja sob as bênçãos do prefeito.
Frase
“O mundo mudou, o Democratas também”, banner na convenção do DEM.
Um estouro de boiada ou, mais precisamente, um velho caminhão sem freio a desembestar ladeira abaixo, são as imagens mais aproximadas que vêm à mente quando o assunto é o governo Temer. No entanto, enquanto chão de vivência do poder, o cotidiano dos gabinetes brasiliense segue o ritmo daquela brincadeira infantil chamada “dança das cadeiras”.
Para reavivar as lembranças da infância, esse jogo consiste na formação de uma roda de cadeiras e outra de pessoas, em que o número de cadeiras deve ser sempre um a menos. Toca-se uma música animada. Quando a música parar, todos devem sentar em alguma cadeira. Quem não conseguir sentar, é eliminado e tira-se mais uma cadeira. Ganha quem sentar na última cadeira disponível.
Na realidade de Brasília, as cadeiras são os postos de comando da alta burocracia federal e as pessoas os tantos pretendentes a cargos que se aboletam em azeitadas máquinas partidárias. A música variada, tanto pode ser o circunspecto Hino Nacional, o ‘Moonwalker’ de Michael Jackson, uma ária de Puccini, o ‘Que Tiro Foi Esse?’ da funkeira Jojo Todynho ou, em derradeiríssima hipótese, valem mesmo essas coisas da moda que são as politicamente corretas ‘ladainhas’ da Lava Jato, recheadas de delações premiadas e outras atrocidades do ramo, seja na versão da banda do STF ou no ritmo curitibano do califa Sérgio Moro e seus dellagnolzinhos amestrados. Pode nem sempre ser assim tão animado, mas, que dá ‘rolo’ isso dá…
A última rodada de acontecências brasilienses (algo a ver com aquela estrofe da Acontecência, de Jorge Vercillo: “Não importa a hora que terei de acordar amanhã/Tudo é ver seu respirar, acelerar, desenfreado/Seu discurso em meu ouvido vai arrebatar qualquer eleição…”), o dernier cri nos jornalões e netuorques tupiniquins, é a criação do decantado Ministério da Segurança Pública. Aí, sem menor sombra de dúvida, o mordomo do soturno Palácio da Alvorada, ‘seo’ Michel Temer, se superou.
Embora acossado por um rosário de fiascos políticos e econômicos, além de uma avalanche de processos judiciais, Temer ensaia a pretensão de ser candidato à eleição presidencial deste 2018. Em especial porque sabe – e ele é um político muito ladino – que se Lula for impedido de disputar, o que restar é tudo ‘japonês’, tudo igual, de modo que aumentam exponencialmente as suas chances de manter, por mais quatro anos, os seus velhos glúteos chantados na curul presidencial.
Para isso, contudo, algo relevante – e bem visível político-eleitoralmente! – precisava ser feito. Para que o ‘efeito de demonstração’ fosse completo, com a produção de um fenômeno das influências recíprocas entre meios distantes, Temer, com primeiro movimento, decretou uma polêmica intervenção parcial no combalido Estado do Rio de Janeiro, focada no caótico segmento da segurança pública; num segundo movimento, sacou do bolso do colete à criação de mais um desses mastodontes da Administração federal: nasce o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que engloba o DPF (Departamento de Polícia Federal) a PRF (Polícia Rodoviária Federal), o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), o Conasp (Conselho Nacional de Segurança Pública), o CNPCP (Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária) e a Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública). Estranho é que todos esses organismos existem e estavam congregados já no Ministério da Justiça.
O novel Ministério, segundo a letra de Medida Provisória que o instituiu, tem como competência “coordenar e promover a integração da segurança pública em todo o território nacional em cooperação com os demais entes federativos“.
Apesar do mortal esvaziamento do Ministério da Justiça e Cidadania (MJC), literalmente reduzido. “Extrato de pó de traque”, um resignado dr. Torquato Jardim, atual titular da pasta, disse que “continuará trabalhando 14 horas por dia“. Em que mesmo não se sabe ao certo. Ora, para ele rigorosamente apenas restou o imponente Palácio Raimundo Faoro, aquela estrutura moderno-gótica desenhada pelo genial Niemayer, cuja fachada se caracteriza pelo desalinhado conjunto de cascatas artificiais que correm por calhas de concreto e caem num vistoso espelho d’água.
Brincadeira à parte – afinal, trata-se aqui de ‘danças das cadeiras’… – o MJC ainda ficou com a Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Secretaria Nacional de Justiça (SNJ) e o Arquivo Nacional. Poucas e não menos bolorentas emoções para o operoso dr. Jardim. Aliás, à exceção do Senad e do SNJ, todos os outros têm estruturas e funcionamentos autônomos em face do MJC.
A gestão do novo rebento incrustado no gigantesco organograma do Governo Federal ficou a cargo de Raul Belens Jungmann Pinto, pernambucano e de ascendência germânica pelo lado paterno, deputado federal e ex-ocupante de várias pastas ministeriais, inclusive, o Ministério da Defesa no atual governo Temer, com inegável êxito. A tarefa de Jungmann, todavia, não será assim tão simples, a começar pelo clima de guerra civil que se observa em quase todos os grandes centros urbanos brasileiros, a exemplo do Rio de Janeiro, aliado às dificuldades materiais de seu enfrentamento decorrentes da grave crise fiscal por que passam os Estados e Municípios deste país. Falta dinheiro para quase tudo, inclusive, para segurança pública.
Por fim, essa dança de cadeiras do governo Temer, todavia, afigura-se mesmo com um exercício de inutilidades. Ora, sem dúvida foi desnecessária a criação de mais um ministério: bastaria transformar o Ministério da Justiça e Cidadania em Ministério da Justiça e Segurança Pública, a ser gerido por Raul Jungmann. E se Torquato Jardim não fosse ‘encaixável’ no Ministério da Defesa, e não parece ser, ficaria sem cadeira nessa dança do poder, nestes tempos bicudos. Simples assim.
Vi uma postagem do amigo, Ruy Glay, em que mostrava um interruptor do tipo pera e insinuava se você reconhecesse o objeto, certamente, seria uma pessoa velha. Ruy, o reconhecimento de minha velhice foi mais traumatizante – Já escrevi sobre isto, há uns três anos -, mas, todas às vezes que alguém retoma o assunto o dano emocional explode com força do Krakatoa e, para minimizar minha dor, sigo à risca ditada pelos amigos psicólogos, Guadalupe Segunda e Mayron Marcos, que é “falar sobre o assunto”.
Há uns três anos vinha de Parnamirim, da casa do meu pai, depois de uma visita ao meu cliente e amigo Moacir, isto por voltas das 18h, quando meu carro decidiu, sem minha permissão e sem comunicado prévio, fazer greve-geral, bem ali próximo ao Posto Dudu, simplesmente parou. Para não incomodar meu irmão Elian – Pois, se viesse me socorrer, a volta seria um tormento, pegaria todo engarrafamento -, resolvi pegar um ônibus. Para consolidar minha vontade de pôr fogo no carro, fui contemplado com uma chuvinha fina, essas de molhar gente besta, até a parada. Porém, logo um micro-ônibus surgiu, fiz saber o meu destino ao motorista, respondendo prontamente disse que passaria ao lado do Nordestão da Deodoro, “sartei pra dentro”.
De camisa azul, de punhos, mangas dobradas até o cotovelo, calça e sapatos sociais, minha pasta de couro companheira dileta de árduas batalhas na mão direita e, feito um pingente pendurado pela mão esquerda agarrada ao corrimão no tento do transporte, parecendo um pinto molhado. Logo percebi uma galera bastante descolada: rapazes de camisetas e bermudas, meninas de vestidos, shorts, blusinhas com jaquetas amarradas na cintura. Sem falar, que a grande maioria ouvia algo no celular e não davam bolas para minha exótica presença, alguns de livros em punho. Conclui que eram alunos da minha ilustre vizinha UNP.
Deslocado, sim! Mas, aquela moçada me fez sentir um vigor juvenil e retroagir ao tempo de estudante quando fazíamos excursões e quase senti uma lágrima correr no canto do olho, não de nostalgia boba, mas de ter vivido aqueles tão irresponsavelmente momentos de singela alegria. Por um bom tempo fiquei por lá, sentido às águas de uma cachoeira a qual tomamos banho, lá em Portalegre/RN e a brisa do Atlântico soprando no alpendre da casa de Soutinho, em Tibau, quando senti um leve toque em minhas costas e uma voz suave, sussurrava: “Senhor, senhor…”, virei-me atendendo o chamado e vi uma bela jovem, de cabelos negros lisos, olhos grandes amendoados, lábios carnudos, jurei por longos milésimo de segundos ser Angelina Jolie – Diga à Maria não, viu Florinda -, ainda em movimento de rotação ela perguntou-me: Senhor, quer sentar? Broxei, quer dizer, aceitei.
Com as pernas e os calcanhares em frangalhos, feito uma jaca podre que cai do galho se esborrachando no chão, me “apragatei” na cadeira cedida pela sósia de Jolie. Naquele instante me dei conta que era um senhor de idade.
A minha história é essa, é talvez igual a sua, que me lê agora.
James Marshall “Jimi” Hendrix (nascido Johnny Allen Hendrix; Seattle, 27 de novembro de 1942. Londres, 18 de setembro de 1970) foi um guitarrista, cantor e compositor norte-americano. Em praticamente todas as listas já publicadas de melhores guitarristas da história, ocupa o primeiro lugar, e um dos mais importantes e influentes músicos de sua era, em diversos gêneros musicais. Depois de obter sucesso inicial na Europa, conquistou fama nos Estados Unidos depois de seu desempenho em 1967 no Festival Pop de Monterey. Hendrix foi a principal atração, dois anos mais tarde, do icônico Festival de Woodstock e do Festival da Ilha de Wight, em 1969 e 1970 respectivamente. Hendrix dava preferência a amplificadores distorcidos e crus, dando ênfase ao ganho e aos agudos, e ajudou a desenvolver a técnica, até então indesejada, da microfonia. Hendrix foi um dos músicos que popularizaram o pedal wah-wah no rock popular, que ele utilizava frequentemente para dar um timbre exagerado a seus solos, particularmente com o uso de bends e legato baseados na escala pentatônica. Foi influenciado por artistas de blues como T-Bone Walker, B.B. King, Muddy Waters, Howlin’ Wolf, Albert King e Elmore James, guitarristas de rhythm and blues e soul como Curtis Mayfield, Steve Cropper, assim como de alguns artistas do jazz moderno. Em 1966, Hendrix, que tocou e gravou com a banda de Little Richard de 1964 a 1965, foi citado como tendo dito: “Quero fazer com minha guitarra o que Little Richard faz com sua voz.”
Como produtor musical, Hendrix também inovou ao usar o estúdio de gravação como uma extensão de suas idéias musicais. Foi um dos primeiros a experimentar com a estereofonia e phasing em gravações de rock.
Hendrix conquistou diversos dos mais prestigiosos prêmios concedidos a artistas de rock durante sua vida, e recebeu diversos outros postumamente, incluindo sua confirmação no Hall da Fama do Rock and Roll americano, em 1992, e no Hall da Fama da Música do Reino Unido, em 2005. Uma blue plaque (placa azul) foi erguida, com seu nome, diante de sua antiga residência, na Brook Street, de Londres, em setembro de 1997. Uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood (Hollywood Boulevard, 6627) foi-lhe dedicada em 1994. Em 2006 seu álbum de estréia nos Estados Unidos, Are You Experienced, foi inserido no Registro Nacional de Gravações, e a revista Rolling Stone classificou-o como o melhor guitarrista na sua lista de 100 maiores guitarristas de todos os tempos, em 2003. Hendrix também foi a primeira pessoa a fazer parte do Hall da Fama da Música Nativo-Americana.
Tentando jogar o “lixo” para debaixo do tapete da história e apostando todas as fichas no esquecimento do povão, como se não tivesse culpa no cartório, o senador Gari(MDB), afirma se o Governo Federal decidir por intervenção federal no Rio Grande do Norte, para combater a violência ele apoiaria.
Menino besta de cair e ficar brincando com as varandas da rede, o senador mdebista, partido do Presidente temer, reza (articula?) a um intervenção. De fato, seria uma pá de cal nas pretensões do Governador Bob Pai, que em espasmos frequentes, diz ser candidato a reeleição. A ação federal seria bastante conveniente para os Alves, deixando o caminho ao Prefeito Carlos Eduardo, menos obstruído ao centro Administrativo estadual.
Neste cenário, mesmo com todos os indícios de culpabilidade dos últimos governadores: Garibaldi Alves, José Agripino, Wilma de Faria, Rosalba Ciarlini e o Robinson Faria, o Gari pensa em sair “limpinho”, ileso sem medo de uma “bala” perdida, pois toda a criminalidade florescente explosiva no Governo Robinson, parece soterrar de uma vez por todas o marketing do “Governo da Segurança”, nos vendido pelo atual governante.
Dizem que o senador bacurau, não dorme em serviço, não dá ponto sem nó. Se ventila esta possibilidade de intervenção, é porque…
Nariz
Ainda nos “couro” do Robinson. Além, de mal articulado politicamente e administrativamente, tem de Pinóquio seu castigo. Quando passar dessa para uma melhor, o nariz do Bob irá numa “jamanta”, que o diga os servidores.
Ampliando
A intervenção federal na segurança Pública nos Estados, continua com grande possibilidade de avançar Brasil adentro. O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) fez pedido aos ministros da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, e da Segurança, Raul Jungmann, recebam a bancada paraibana para discutir uma possível intervenção no estado do Ariano Suassuna.
Castigo
Javier Delgado, prefeito da cidade de San Buenaventura, de 8 mil habitantes, nos arredores de La Paz, ficou uma hora preso em uma armadilha de madeira, de castigo, porque teria cumprido promessas de campanha. Se a moda chegar por aqui, certamente, faltará madeira na Amazônia
Frase
“É importante ter provas. Não se pode julgar só com depoimentos” Juiz Sérgio Moro
De malas prontas e, percebendo que não iria ganhar musculatura e nenhuma consistência bebendo o caldo de batatas advindo do seu companheiro de administração, governador Bob Pai, – conhecido também como Robinson Faria(PSD), que por pura picuinha ainda insiste em governar o RN -, o “camarada”, Vice-governador, Fábio Dantas, do PCdoB (ainda), está “sartando” fora, de “picuaios arrumados” esperando apenas o primeiro bonde passar.
O Presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB), já manifestou interesse de oferecer carona ao Fábio rumo ao centro Administrativo. Para isto, o Presidente exibiu seu poder de força, liderando um bando de 89 fieis bicos-longos e oferecendo 14 opções de partidos para aninhar o Vice-governador. Agora, cabe a ele escolher qual deles caberá a sua “ideologia”. Resta saber, se aceitando, os tucanos – como têm voo muito curto-, serão capazes de manter o voo até a Governadoria ou irão abrir o bico e “pousar” no Complexo Viário do Senador Carlos Alberto. Esperemos.
Idiotas
Domingo (25), no Manhattan Connection, da GloboNews, o jornalista Lucas Mendes, âncora do programa, disse que um dos fundadores do Feicebuque – que agora, me falha a memória -, faz campanha para que ao invés dos ricos terem descontos, repassem estes, em forma de doação de U$ 500 a quem ganha até U$ 50 mil anual. Segundo o raciocínio dele, dar descontos a ricos é um desperdício, pois o dinheiro nem sai do lugar que está, ao passo que o dinheiro na mão da classe média, vai imediatamente para o mercado consumidor e consequentemente irá voltar ao cofre do doador.
Aqui, na terra de Tupã, o “nego” gasta R$ 1.000 para o vizinho não ganhar R$ 100. Sem falar, dos idiotizados que reclamam dos programas sociais governamentais. O “Bolsa Família”, que é uma miséria – uma esmola para quem não precisa e, uma fortuna para quem recebe -, causa tanto desdenhe, desprezo e no Congresso Nacional sofre vários atentados, imagine uma ideia dessas aqui no Atlântico sul. Haveria uma fila enorme de coxinhas nos Pronto-Atendimentos, para suturas retal, pois, muitos iriam se mutilar usando pedra-lascada.
Por falar em Feicebuque, o Zuckerberg, confirmou que sua rede abriu um furo e mais de 2,5 milhões de pessoas fecharam suas contas. Os motivos mais comuns são as intrigas por comentários preconceituosos e intransigentes, fake news, invasão de privacidade, dentre outros tantos.
Devo concordar com a máxima do Nelson Rodrigues: “Os idiotas vão tomar conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos.”
Crueldade
Assisti novamente o Além da Linha Vermelha, um filme de 98, com uma carrada de atores, que hoje são astros lá em Hollywood, falando dos dramas e traumas de cada soldado – dos nossos -, que alheios ao ambiente, em uma ilha de rara beleza, travam batalhas com o inimigo, mais cruel de todos, si mesmos, no final todos morreram ou de morte matada ou de alma.
Todas às vezes, que leio, assisto algum filme ou documentários sobre guerra, fico mais certo da colossal crueldade humana. Aliás, da minha, sua, nossa. Ora, quando digo “crueldade humana”, parece muito longe, e, ela é tão inerente a mim e a você, quanto o amor de mãe. Como somos cruéis.
Frase do Dia
“PSC não descarta apoio a possível candidatura de Robinson”, afirma Renato Fernandes
BOM DIA, amigos do oitão. Assim digo logo que posso aos que me fazem companhia nas redes sociais e, para meus filhos expresso bom dia e desejando um bom trabalho e, para Larissa, a caçula, que ainda não “trabalha”, faz faculdade (quando a UERN não está em greve), desejo boas aulas. Este é meu rito cotidiano e, confesso, não dói nada, me sinto até muito bem.
Sou sim, um otimista incorrigível, não destes que acreditam em duendes, Papai Noel ou Mula Sem Cabeça ou no temer, até que sou, às vezes, um pouco realista demais, porém, sem perder de vista a esperança, pois olhar para frente é preciso, ter um horizonte é imprescindível para que se tenha algo à lutar, por isso, digo BOM DIA.
Viver? Ah! Viver não é mole não, viver é uma batalha diária e constante, onde somos desafiados a todo momento, em maior ou menor grau de dificuldades, e, isto, nos tornam mais fortes, que em boa monta não percebemos alguns obstáculos ultrapassados no dia anterior, não porque os desdenhamos, mas porque o vimos do tamanho que eles realmente eram. E, em certos casos nos pegamos afagando nosso próprio ego por termos resolvido determinado problema: “Eu fui capaz de solucionar…, que bom”. Sem recorrer aos grandes filósofos, isto é viver numa realidade otimista.
Segundo The State of Food Security and Nutrition in the World 2017, afirmou que 815 milhões de pessoas passam fome diariamente no planeta. Ora, em meio a 7,1 bilhões de pessoas habitando a terra e, você, não importa se é rico ou pobre, tomou café, irá almoçar e, certamente tem seu jantar garantido, então, por que não um BOM DIA?
Dou BOM DIA hoje, porque meu mundo é agora, hoje, e, creio que o seu também. Claro, não acordo com um sorriso escancarado e o humor de Jerry Lewis, Charles Chaplin, nem tão pouco de “seu Lunga”, mas, nada que um cafezinho e a perspectiva que o dia será melhor que ontem, não possa resolver. Quando falo BOM DIA, já esqueci o aconchego da cama que insistia em me seduzir. E, BOM DIA, convenhamos, são apenas duas palavras. Agora, não cabe a mim, fazer do seu, um BOM DIA.
Sou assim, sou um crente na vida, entretanto, gosto dela agora. Então, se quiser, me desejar um BOM DIA, o faça hoje, agora, já, afinal, o amanhã não é. “Eu sou assim, quem quiser gostar de mim, eu sou assim…”, versos da música, Meu Mundo é Hoje, de Wilson Batista, sucesso na voz de Paulinho da Viola. Eu sou assim, otimista por convicção, não por conveniência, quem quiser gostar de mim, eu sou assim. Meu humor ou otimismo, não depende de minha conta bancária. Desejo a todos: otimistas, ranzinzas, bem-humorados, filhos, pais, mães, a todos:Um BOM DIA!
Ah! Aos pessimistas, o erro, é isto que lhes dedico e, um BOM DIA, claro!
No princípio, o homem para adquirir um produto ou qualquer coisa que lhe despertasse interesse e este pertencesse a outra pessoa, em comum acordo, usavam a troca, o famoso escambo. Mas, ao longo do tempo surgiu a necessidade de algo que pudesse ser levado com mais facilidade, então se testou de tudo: pedra, pau, sal e vieram as moedas no século 1º A.C., 18 séculos depois, criou-se o dinheiro de papel, o qual até, e talvez, muito mais hoje, as pessoas são capazes de tudo para tê-lo em grande quantidade, mais e mais e mais e, quanta mais, melhor.
Pessoas fazem tudo por dinheiro, de jurar amor eterno a matar pai e mãe pelo “desejado” e, cá prá nós, o canto do “bicho” é inebriante e envolvente melodicamente como de uma bela sereia, se o sujeito não tiver firmeza em suas convicções, certamente, mergulhará de cabeça, de smoking e tudo. Não, não estou dizendo que precisamos queimá-lo em praça a pública, até porque é muito mais fácil se fazer fogueira com livros – A Santa Inquisição e Hitler já provaram e, se deixarem o Bolsonaro, certamente, também o fará -, mas, tenho minhas reservas a ele, também não estou dizendo que não queria uma Mega Sena – o diabo é que não jogo -, todavia, minha relação com dinheiro nunca foi das melhores, temos algumas incongruências, incompatibilidades antigas, não nos cheiramos bem, essa é a verdade.
Há alguns anos, um “amigo” ficou mal comigo por causa de R$ 15,00, pois fui depositar-lhe R$ 900,00 e o banco descontou a taxa do DOC, ele não ficou nada satisfeito e não quis me ver nem pintado de ouro, depois, desfiz uma sociedade informal com outro “amigo”, por causa de “centavos”. Todas às vezes que íamos dividir os lucros, 50% para cada um, ele ficava com R$ 5, 00 a R$ 10,00 a mais, percebi que a necessidade dele era maior que a minha, deixei ele com tudo (1 site). Não contando os que me devem e fogem de mim como o diabo da cruz e, sem falar de outros dissabores.
Dindim, mufunfa, nota, tostão, Real seja lá o apelido que damos, a ele, não me dobro nem a pau. O uso, apenas o uso nas necessidades, como quem usa papel higiênico. Um amigo diz que é preciso gostar do dinheiro para haver recíproca. Talvez, este meu comportamento reforce e alimente essa intriga dele comigo, mas, ele que se dane.