Autor: brito_admin

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Brad Whitford

Whitford se formou na Reading Memorial High School em 1970. Depois de participar da Berklee College of Music, Whitford tocou nas bandas locais Cymbals of Resistance, Teapot Dome, Earth, Inc. e finalmente uma banda chamada Justin Thyme antes de ingressar no Aerosmith em 1971, substituindo a original. guitarrista Ray Tabano. O Aerosmith seria uma das bandas mais bem sucedidas dos anos 70. No entanto, seguindo uma série de álbuns menos bem sucedidos no final dos anos 1970, Whitford deixou a banda em 1981 para trabalhar em seu próprio projeto com o cantor Derek St. Holmes, chamado simplesmente de Whitford / St. Holmes. O projeto foi dissolvido depois que um único álbum auto-intitulado foi lançado em 1981 (no entanto, Whitford / St. Holmes se reuniu para uma turnê de 2015. Um CD de acompanhamento intitulado “REUNION” foi vendido nesses shows). 

Whitford fez uma pequena turnê com o Joe Perry Project, apresentando o ex-colega de banda do Aerosmith, Joe Perry, antes de Perry e Whitford voltarem para o Aerosmith em 1984. Em meados dos anos 80, todos os membros da banda completaram a reabilitação de drogas, incluindo Whitford, que completou programas para combater seu abuso de álcool. Whitford permanece sóbrio até hoje e continua a ser um membro ativo do Aerosmith. 

Whitford também foi produtor de uma conhecida banda de Boston, os Neighborhoods, que eram liderados por um fanático fã do Aerosmith, David Minehan. Quando, em 1994, Whitford foi forçado a sair inesperadamente no meio de uma turnê asiática devido a doenças familiares, Minehan foi levado para o Japão, onde se apresentou na casa de Whitford por vários dias, até que Whitford retornasse. 

Whitford perdeu o início da turnê de verão do Aerosmith em 2009, depois de precisar de uma cirurgia devido a uma lesão na cabeça sofrida enquanto saía de sua Ferrari, participando da turnê depois de um mês.

Whitford se apresentando com Whitford / St. Holmes em St. Charles, Illinois em 13 de novembro de 2015 

Em 2010, Whitford foi anunciado como um dos guitarristas a participar da turnê Experience Hendrix, tocando músicas interpretadas e inspiradas por Jimi Hendrix junto com outros músicos como Joe Satriani, Sacred Steel, Jonny Lang, Eric Johnson e Kenny Wayne Shepherd. Ernie Isley, Cor viva, Hubert Sumlin, Chris Layton e o baixista Billy Cox. 

Junto com o colega guitarrista do Aerosmith, Joe Perry, Whitford foi incluído no livro do Guitar World, The 100 Greatest Guitarists of All Time, em 2007.

Em 2013 tocou com Buddy Guy, Steven Tyler e Joe Perry no Evil Twin. 

Em novembro de 2015, Whitford / St. Holmes Reunido para uma turnê de 10 shows.

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Branco Mello

Joaquim Cláudio Corrêa de Mello Júnior (São Paulo, 16 de março de 1962), mais conhecido como Branco Mello, é um cantor e compositor brasileiro, integrante dos Titãs.

Ainda criança, Branco era levado pelo pai quase toda semana para assistir aos célebres musicais da Metro. As trilhas do cinema se misturavam a outras influências, como a Bossa Nova (através do pai), e aos shows e peças promovidos pela mãe, Lu Brandão.

A partir da adolescência, já apelidado de Branco pelos amigos do colégio primário, ele ouvia artistas e bandas como Frank Sinatra, Glenn Miller, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chuck Berry, Little Richard, The Doors, Stray Cats, The Clash, João Gilberto, Raul Seixas, Tim Maia, Cartola e Zé Keti.

Cercado das mais diferentes influências, logo aprendeu a tocar violão. Aos 13 anos, no Colégio Hugo Sarmento, conheceu o guitarrista Marcelo Fromer. Tempos depois, começaram a esboçar parcerias, inscrevendo duas músicas em um festival da cervejaria Brahma, no Rio de Janeiro. Não se classificaram, porém, juntaram-se ao também guitarrista Tony Bellotto, formando o Trio Mamão e as Mamonetes. Enquanto estudavam no colégio Equipe, chegaram a auxiliar o hoje apresentador televisivo Serginho Groisman, na época organizador de eventos memoráveis no colégio, na produção de shows de artistas consagrados da música brasileira, como Clementina de Jesus, Jorge Mautner e Luiz Melodia, três de seus ídolos.

Em 1982, Branco foi mestre-de-cerimônias do TV Eclipson, espetáculo que parodiava programas de auditório e reunia quase todos os nove integrantes que formariam os Titãs do Iê-Iê e outros artistas do cenário alternativo paulistano. Branco Mello encarnava um apresentador que misturava os estilos de Flávio Cavalcanti e Hebe Camargo.

O talento para atuar veio à tona novamente em 1985, no filme Areias Escaldantes, em que participou como sushiman e manicure, além de cantar com os Titãs. A dobradinha música/cinema sempre fez parte da vida de Branco, que, com uma câmera portátil, registra a trajetória da banda desde os seus primeiros meses de vida. No total, são mais de 100 fitas gravadas, a partir de 1986.

Na primeira interrupção de atividades dos Titãs, em 1994, Branco se juntou ao colega Sérgio Britto (tecladista e vocalista da banda) e à baterista Roberta Parisi e formou a banda Kleiderman, na qual cantava e tocava baixo. O grupo, de som pesado e letras agressivas, lançou pelo selo Banguela o disco Con el Mundo a Mis Pies. Em 2000, formou a banda S. Futurismo, apenas para se divertir. Porém, com o sucesso dos shows, o grupo se apresentou na Tenda Brasil da terceira edição do Rock in Rio, em janeiro de 2001.

No fim do mesmo ano, Branco lançou um projeto infantil: o livro/CD Eu e Meu Guarda-Chuva, que conta a história de Eugênio e seu inseparável guarda-chuva. O disco, com dez canções feitas em parceria com Ciro Pessoa (membro fundador dos Titãs que deixou o grupo antes mesmo do lançamento do primeiro CD), traz convidados em cada faixa, entre eles Arnaldo Antunes (outro ex-Titã), Elza Soares, Cássia Eller, Frejat, Toni Garrido e Marcelo D2.

A partir de 2009, Branco, que era apenas vocalista dos Titãs, tornou-se também o baixista oficial. Desde 2002, com a saída de Nando Reis, o baixo havia sido assumido por Lee Marcucci, integrante do grupo Rádio Táxi, apesar de Branco ter tocado o instrumento eventualmente. Nas faixas em que ele canta, Sérgio é quem assume o instrumento.

No mesmo ano, o cantor lançou o filme Titãs – A Vida até Parece uma Festa, que retrata os 25 anos de carreira da banda, em parceria com o videomaker Oscar Rodrigues Alves, baseado nas fitas filmadas por Branco desde 1986.

Desde 2017, apresenta, com o locutor e músico Zé Luiz, o ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Walter Casagrande e o escritor Marcelo Rubens Paiva, o programa de rádio Rock Bola, da rádio 89 FM a Rádio Rock, que mistura música, futebol e humor. Quando sua agenda com os Titãs o impede de participar, seu filho Bento assume seu lugar.

Em maio de 2018, foi diagnosticado com um tumor na laringe, que o deixará afastado dos Titãs por três meses. Ele deverá retornar a tempo de gravar o DVD da ópera-rock Doze Flores Amarelas.

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Bob Marley

Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley(Nine Mile, 6 de fevereiro de 1945 — Miami, 11 de maio de 1981), foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o género. Marley já vendeu mais de 75 milhões de discos.

Dedicado a protestar contra problemas sociais, levou, através de sua música, o movimento rastafári e suas ideias de paz, irmandade, igualdade social, preservação ambiental, libertação, resistência, liberdade e amor universal ao mundo. A música de Marley foi fortemente influenciada pelas questões sociais e políticas de sua terra natal, fazendo com que considerassem-no a voz do povo negro, pobre e oprimido da Jamaica. A África e seus problemas como a miséria, guerras e domínio europeu também foram centro de assunto das suas músicas, por se tratar da terra sagrada do movimento rastafári.

A coletânea Legend, lançada três anos após sua morte e que reúne algumas músicas de álbuns do artista, é o álbum de reggae mais vendido da história. Bob foi casado com Rita Marley (de 1966 até a morte), uma das I Threes, que passaram a cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley (pronuncia-se Stivân), que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outros de seus filhos, Ky-Mani Marley, Julian Marley e Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiram carreira musical. Foi eleito pela revista Rolling Stone o 11º maior artista da música de todos os tempos.

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Beth Carvalho

Elizabeth Santos Leal de Carvalho, mais conhecida como Beth Carvalho (Rio de Janeiro, 5 de maio de 1946), é uma cantora e compositorabrasileira de samba. Desde que começou a fazer sucesso, na década de 1970, Beth se tornou uma das maiores intérpretes do gênero, ajudando a revelar nomes como Luiz Carlos da Vila, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, o grupo Fundo de Quintal e Arlindo Cruz e Bezerra da Silva.

A carreira de Beth Carvalho se originou na Bossa nova. No início de 1968 participou no movimento Música nossa, que foi fundado pelo jornalista Armando Henrique, e pelo hoje, maestro Hugo Bellard. Os espetáculos eram realizados no Teatro Santa Rosa, em Ipanema, onde teve a oportunidade de gravar uma das suas canções “O Som e o Tempo”, no longplay do Música nossa. Nesta época ela gravou com o cantor Taiguara, pela gravadora Emi-Odeon. Em 1965, gravou o seu primeiro compacto simples com a música “Por quem morreu de amor”, de Menescal e Bôscoli. Em 66, já envolvida com o samba, participou do show “A Hora e a Vez do Samba”, ao lado de Nelson Sargento e Noca da Portela. Vieram os festivais e Beth participou de quase todos: Festival Internacional da Canção (FIC), Festival Universitário, Brasil Canta no Rio, entre outros.

No FIC de 68, conquistou o 3º lugar com “Andança”, de Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi, e ficou conhecida em todo o país. Além de seu primeiro grande sucesso, “Andança” é o título de seu primeiro LP lançado no ano seguinte. A partir de 73, passou a lançar um disco por ano e se tornou sucesso de vendas, emplacando vários sucessos como “1.800 Colinas”, “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Coisinha do Pai”, “Firme e Forte” e “Vou Festejar”, “Acreditar”, “Mas quem disse que eu te esqueço”. Beth Carvalho é reconhecida por resgatar e revelar músicos e compositores do samba. Em 72, buscou Nelson Cavaquinho para a gravação de “Folhas Secas” e em 75, fez o mesmo com Cartola, ao lançar “As Rosas Não Falam”. Diz o poeta que todo artista tem de ir onde o povo está. Esses versos, além de grande verdade, definem com rara precisão a atitude de Beth Carvalho diante da vida. Beth é inquieta. Não espera que as coisas lhe cheguem, vai mesmo buscar. Pagodeira, conhece a fertilidade dos compositores do povo e, mais do que isso, conhece os lugares onde estão, onde vivem, onde cantam, como cantam e como tocam. Frequentadora assídua dos pagodes, entre eles os do Cacique de Ramos, Beth Carvalho revelou artistas como o grupo Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho, Almir Guineto, Sombra, Sombrinha, Arlindo Cruz, Luis Carlos da Vila, Jorge Aragão e muitos outros. Por essa característica, Beth ganhou a alcunha de “Madrinha do Samba”. Mais do que isso, a cantora trouxe um novo som ao samba, porque introduziu em seus shows e discos instrumentos como o banjo com afinação de cavaquinho, o tan-tan e o repique de mão, que até então eram utilizados exclusivamente nos pagodes do Cacique.

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Benito DI Paula

Benito di Paula, nascido Uday Vellozzo (Nova Friburgo, 28 de novembro de 1941) é um pianista, cantor e compositor brasileiro.

Uday Vellozo ganhou fama nacional com o pseudônimo de Benito di Paula. Nascido em 1941, em Nova Friburgo, RJ, é um dos grandes nomes da canção nacional dos anos 70. Foi crooner de boates do Rio de Janeiro, e depois continuou tocando na noite paulistana. Iniciou carreira pela gravadora Copacabana no início dos anos 70. Seu estilo musical é conhecido como “samba-jóia”, ao combinar o samba tradicional com piano e arranjos românticos e jazzisticos. Seu primeiro disco “Benito Di Paula” de 1971, foi censurado por trazer a música “Apesar de Você” de Chico Buarque.[

Seu segundo LP, “Ela” também não trouxe grande êxito. Mas estourou nas paradas de sucesso com o terceiro, “Um Novo Samba”, onde já aparecia na capa com sua longa barba e cabelos, inúmeras correntes, brincos, pulseiras, etc. O grande sucesso desse disco foi a música “Retalhos de Cetim”.[

Teve inúmeros sucessos ao longo de sua carreira como “Retalhos de Cetim”“Charlie Brown”“Vai Ficar Na Saudade”“Se Não For Amor”“Amigo do Sol, Amigo da Lua”“Mulher Brasileira” e “‘Ah! Como Eu Amei”. É o quarto maior vendedor de discos da história do Brasil, com cerca de 60 milhões de cópias vendidas, somente ficando atrás de Roberto Carlos, Nelson Gonçalves e Teixeirinha. Chegou nos anos 70, a disputar a venda de LPs juntamente com Roberto Carlos, tendo composto muitas músicas para este.[

Comandou o programa “Benito di Paula e seus convidados – Brasil Som 75” na TV Tupi. Tem mais de 35 discos gravados, tendo parte importante de sua obra relançada em CD, devido ao sucesso de suas músicas. Chegou a fazer sucesso em nível internacional como no México, Japão, Estados Unidos e principalmente na América Latina.[

Teve parte de sua história contada no livro “Eu Não Sou Cachorro Não” do historiador, jornalista e escritor baiano Paulo Cesar de Araújo.[

Após 10 anos sem gravar, Benito di Paula lançou, em 2009, pela EMI Music seu segundo CD e primeiro DVD ao vivo, gravado no Vivo Rio, e que traz seus maiores sucessos, como Retalhos de CetimSanfona Branca e Charlie Brown.[

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Barry Gibb

Sir Barry Alan Crompton Gibb, CBE (Douglas, Ilha de Man, 1 de setembro de 1946) é um cantor, compositor, produtor e guitarrista britânico. Tornou-se mundialmente famoso como um dos membros dos Bee Gees. É o único integrante ainda vivo.

Em 1956, os pais descobriram o talento musical dos filhos. Barry ganhou sua primeira guitarra e rapidamente aprendeu a tocar.

Sua família mudou-se de Manchester, na Inglaterra, para Brisbane, na Austrália, onde em 1957 ele e seus irmãos, os gêmeos Robin e Maurice, formaram os Bee Gees, que se tornou um dos grupos musicais de maior sucesso de todos os tempos.

Em 1961, Barry acabou os estudos e a família se mudou para a área de Surfers Paradise, passando bom tempo entre 1961 e 1962 se apresentando em hotéis e clubes noturnos.

Em 1976, lançaram Children of the World, considerado como o “primeiro álbum disco music” da banda, que continha a balada “Love So Right” e o hit “You Should Be Dancing“, um clássico do gênero. Foi nestes dois discos que surgiu o famoso falsete (voz aguda) de Barry, que alguns anos depois se tornaria marca registrada do grupo.

Ele ainda compôs em 1978 a faixa-título do filme musical Grease – Nos Tempos da Brilhantina, interpretada por Frankie Valli. Entre 1977 e 1979 ninguém superava os Bee Gees, em qualquer rádio, no mundo inteiro.

Na década de 1980, os Bee Gees deixaram a carreira como cantores um pouco de lado e investiram na produção de discos para outros artistas. Barry produziu After Dark para o irmão caçula Andy Gibb, e Guilty para Barbra Streisand, que vendeu mais de vinte milhões de cópias no mundo inteiro. Em um último trabalho como produtor, Barry Gibb assinou a trilha sonora do filme Hawks. Em 1988, a família sofreu um forte abalo com a morte de Andy, de apenas 30 anos, que sofria de um problema cardíaco agravado após anos de uso de drogas e álcool.

Em 2003 veio outro baque: a morte repentina do irmão e companheiro de banda Maurice, aos 53 anos. Barry e Robin concordaram: não existe Bee Gees sem um deles. Portanto, com a morte de Maurice, a banda acabava ali. Depois do luto, Barry trabalhou compondo e produzindo para Cliff Richard, em 2004, e para Barbra Streisand, em 2005, revivendo o sucesso de 1980. O álbum Guilty Pleasures, produzido para ela, foi bem visto em todo o mundo e incluía os singles “Come Tomorrow” em dueto com Barry e “Stranger In a Strange Land“. Ainda em 2005, a dupla relançou o álbum Guilty, como edição especial de 25 anos, com CD e DVD, o que fez com que Barry aparecesse na mídia mais uma vez.

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Alice Cooper

Vincent Damon Furnier, mais conhecido por seu nome artístico Alice Cooper (Detroit, 4 de fevereiro de 1948), é um cantor, compositor e ator americano. Ficou mundialmente conhecido nos anos 70 por seus shows de rock inovadores e designados para chocar e provocar o público, junto com letras obscenas, obscuras e sangrentas que, junto com seu visual gótico, transformaram Alice em um ícone do rock que continua como fonte de inspirações para artistas de todos os estilos até hoje. Ao longo da carreira, Cooper já lançou 26 álbuns de estúdio e vendeu mais de 50 milhões de cópias.[2]

Alice Cooper era originalmente o nome da banda de que Vincent Furnier fazia parte como vocalista, juntamente com Glen Buxton e Michael Bruce nas guitarras, Dennis Dunaway no baixo e Neal Smith na bateria, e com quem lançou sete álbuns. Porém, a banda acabou se separando e Vincent adotou o pseudônimo Alice Cooper para si mesmo e obteve legalmente o nome pouco depois, iniciando sua carreira solo sob esse nome em 1975 com o álbum Welcome to My Nightmare, e já lançou mais dezoito álbuns desde então. As apresentações de Alice tornaram-se célebres pelo uso de vários elementos performáticos baseados em filmes de terror realizadas ao vivo, como guilhotinas, cadeiras elétricas, cobras vivas, bonecas voodoo, sangue falso e muitos outros, com Alice vestindo roupas obscuras e ornamentadas com coisas como patas reais de aranha, cobras vivas, correntes e outras, o que levou os concertos de Alice a serem apelidados de “teatro de terror” pela crítica, um termo que o próprio cantor passou a usar para designar seu trabalho.

Alice também é conhecido por seus trabalhos independentes da música, pois ele já atuou em diversos filmes de terror. Mas um dos filmes onde mais se destaca além de estar ao lado de seu amigo Johnny Depp em um filme dirigido por Tim Burton, é Sombras da Noite, Alice Cooper aparece como cantor onde vira foco no filme. Cooper também já compôs trilhas sonoras para Televisão e cinema, além de ter se envolvido em diversas campanhas publicitárias sobre assuntos diversos, o que levou a revista Rolling Stone a elegê-lo o “mais amado artista do heavy metal” em 2006, tendo sido incorporado à Calçada da Fama de Hollywood em 2003 e ao Rock and Roll Hall of Fame em 2011 junto com a formação original da banda. Alice continua fazendo turnês até hoje, mas com uma banda nova chamada Hollywood Vampires sendo ele o vocalista e tendo Johnny Depp como guitarrista base e Joe Perry como guitarrista solo, esta banda já teve varias lendas do Rock, na época em que eram mais conhecidos como um grupo de amigos que saía para encontros, como: John Lennon , Keith Moon, Ringo Starr, Elton John e vários outros artistas.

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Nelson Mandela

Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 — Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013) foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993,e pai da moderna nação sul-africana, onde é normalmente referido como Madiba (nome do seu clã) ou “Tata” (Pai).

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EQUINÓCIO IRREDENTO

Paulo Afonso Linhares

            Na sabedoria dos camponeses nordestinos, o dia 19 de março em que homenageiam São José, o pai mortal de Jesus, é balizador decisivo para boa estação chuvosa e, por consequência, boas colheitas. A sabedoria popular, todavia, não é desprovida de cientificidade. O equinócio de outono, acompanhado do fenômeno da superlua, ocorreu neste 20 de março de 2019. Se chuvas ocorrem nesse dia, há uma infalível certeza de ‘bom inverno’.

            Desta feita, mal vencido o equinócio de 2019, eis que a Polícia Federal faz cumprir, em São Paulo, mandados de prisão preventiva, expedidos pelo juiz Marcelo Bretas (aquele do olhinho baixo…), do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Wellington Moreira Franco, este também conhecido no submundo da corrupção como “Gato Angorá”.

            Claro, municiado de informações privilegiadas, o cartel da mídia brasileira revelou, finalmente, as personagens que faltavam nessa ópera bufa cuja cena única era, até agora, a daquele velhinho barbudo, com nome  de intragável crustáceo, que, de rigor, nem deveria estar ali.

            Enfim, cenas de uma prisão anunciada: o chefe da quadrilha do MDB vai para o xilindró. Nada a comemorar, mesmo porque tais prisões são apenas de caráter preventivo, sem qualquer culpa formada relativamente aos presos. As repercussões midiáticas  parecem evidentes, no Brasil e no mundo. De repente, aquele juiz de olhinho à Ceveró passa a ocupar o lugar que há bem pouco tempo era do draconiano juiz Sérgio Moro, hoje envergonhado ministro da justiça do capitão Bolsonaro.

             Afinal, desde que essa desavergonhada república existe, apenas dois ex-presidentes foram, com ou sem razão encarcerados, como criminosos comuns: Lula, sob o tacão do juiz Moro, e Temer, por decisão do juiz Marcelo Bretas. Sequiosa de ancestral vingança,  brasileiros de classes sociais diversas  exultam. Claro, jamais imaginam como age essa máquina judiciária que, atendendo às pautas de um empoderado ministério público, que pretendem, em conjunto, fazer um redesenho do Brasil que contemple unicamente a sua hegemonia. 

            O que poucos imaginavam é que, entre a “cutucada e a imediatidade do ‘êpa!”, o desembargadorfederalAntonio Ivan Athié, do Tribunal Federal da 2ª Região, abrisse a ‘ gaiola’ para libertar Temer, Gato Angorá  e mais outros cinco presos envolvidos na mesma investigação. Sem entrar no mérito das ‘virtudes’ judicantes do desembargador Atihé, inclusive, vários processos em que foi envolvido na condição de réu, aliás, brilhantemente absolvido em todos eles, sua decisão foi juridicamente irretorquível; julgou corretamente em se tratando de uma prisões preventivas inspiradas não nos requisitos legais incrustados no remendadíssimo Código de Processo Penal, mas, nas motivações midiáticas do juiz Bretas e dos membros da força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

            Com efeito, no aprofundamento da democracia, tais ‘efeitos de demonstração’ se tornam inevitáveis. Ninguém estaria acima da lei. Assim, sejam quais forem os propósitos dessa guerra surda contra o dragão da maldade da corrupção, a exultante expectativa é a de que a “velha política” seja derrotada. Será? Parece que não: a armação dos procuradores da República para arrancar 2,5 bilhões de reais da Petrobras para criar uma “Fundação Lava Jato” de cunho  privado fez cair uma pesada e não menos suspeito véu. A ação vigilante da imprensa e das redes sociais evitou fosse concretizada a ministerial falcatrua que, aliás, mereceu até o repúdio de dona Raquel Dodge, procuradora-geral da República do Brasil, que ajuizou uma ação no STF contra isso. 

            O episódio mostra as vísceras de um velho costume político brasileiro: corruptos são sempre os outros; do outro lado, somente anjos vingadores que cumprem a lei e desejam esvurmar os bulbos infectos da ‘peste vermelha’ que teria assolado o país. Balela, avassaladora hipocrisia política praticada à sombra das instituições democráticas e republicanas que avultam do seio da Constituição, em que a busca da sobrelevação dos interesses populares que traduzem, no máximo, os apetites insaciáveis das corporações que dominam a máquina burocrática do Estado, no Ministério Público, no Judiciário, no aparato de segurança e mesmo nalgumas ‘manchas’ conservadoras do Congresso Nacional. Tudo a muitos anos-luz da ideia-força de radicalização da democracia imaginada por Rosa Luxemburgo.

            Com efeito, escarafunchar o passado é fácil; difícil é conviver com o presente e antecipar o futuro. O desiderato, agora, é adular os patrões da Wall Street, a CIA, as insanos arreganhos de Washington e de seu atual contestável Danald Trump, afinal, essas coisas de liberdade, inclusive, a de imprensa, de autonomia e harmonia dos poderes do Estado, o equilíbrio federativo, são, nos dias que correm, apenas anacrônicos delírios dos “pais fundadores” da pátria norte-americana que serviram de inspiração a outros povos do mundo, inclusive, o brasileiro. 

Esses valores, diante da ressaca conservadora e de fortes pendores autoritários, não passam de frágeis velas ao vento – “candles in the Wind” – que ameaçam o legado das luzes e podem fazer  com que estes trópicos confusos afundem numa nova era de desalento e escuridão. 

            Afinal, cá para estas bandas, o presidente Bolsonaro já decidiu que ao menos os quartéis, “que nos ensinam antigas lições”, como dizia o poeta Vandré em tempos idos e de triste memória, devem comemorar com ardor o aniversário de 55 anos do ‘movimento’ cívico- militar de 31 de março de 1964. Ocorrendo isso, tantos brasileiros torturados, mortos e ‘desaparecidos’ sob o tacão do regime militar, jamais poderão dizer “presente”, varridos que estarão sendo para debaixo do perverso tapete da História. 

Contudo, estaremos vigilantes. Ave, Anatália de Melo Alves!

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Barrados no baile

O Ex-governador Geraldo Melo, apareceu triste em um comentário da sua página do Facebook, no seu post dizia das comemorações dos 69 anos do jornal Tribuna do Norte, e expressava sua vontade de ter participado da solenidade, da Assembleia Legislativa, ocorrida na última terça-feira (26).

Deu para perceber sua frustração, pois, ao olhar de todos que comentaram, ele deveria ter sido parte ativa desta data, uma vez que fora colaborador logo das primeiras horas do jornal Tribuna do Norte, quando aos 21 anos, era o chefe de redação (função que então muitos chamavam Redator-Chefe, segundo o próprio Geraldo).

Este episódio me catapultou ao fato ocorrido comigo nos anos 90. Depois de anos dedicados ao jornal Gazeta do Oeste, eu e Socorro fomos para o Acre, trabalhar na Tv e Jornal Rio Branco, na volta, criamos a Brito Propaganda, agência de publicidade, que até então, buscava suprir o mercado mossoroense.

Pois bem. Certo dia, fui ao Gazeta, como sempre embioquei cabeça a dentro, quando fui barrado pela recepcionista:

– …Vai pra onde?
– Falar com Dona Maria…
– Espere, vou ver se ela pode lhe atender.

Nestes segundos de espera, percebi que eu era da Gazeta do Oeste, mas a Gazeta do Oeste, não era minha. Tudo que eu sentia por ela, a recíproca não era verdadeira e, nem poderia sê-la: ela (ele), é apenas um CNPJ e a moça que a representava à primeira vista, não tinha o menor sentimento ou afeição aos meus modestos préstimos ao jornal. 

A senhorita, que na minha época de casa, fomos colegas, ela como ASG, agora, ascendera a condição de recepcionista, demorou um tempo, como quem diz “vou baixar a crista desse besta, vou dá-lhe um chá de cadeira”. 

Sorte minha, Dona Maria saiu:
– Tá fazendo o quê aí, bichinho? 
– Esperando para falar com você!
– E por quê não entrou?
– A recepcionista disse que iria ver se você podia me atender.

Voltando-se para moça da recepção, Maria Emília perguntou:

– …Desde quando Brito precisa ser anunciado aqui, bichinha?

Resolvido. Entrei falamos de negócios. Depois, pensando bem com meus botões, fiquei grato ao puxão de orelhas dado pela recepcionista, pois, todo carinho, suor e amor que dediquei, aliás, dedico, é unilateral, é platônico, não há reciprocidade e não haveria de existir, pois CNPJs são números e números são gélidos como mármore.

Nos 35 anos de comemorações de Gazeta do Oeste, tal qual Geraldo, também fomos barrados no baile, aliás, nem eu e Socorro fomos citados e muito menos chamados às comemorações. Mas, Queiroz, nos ensinou a amar a Gazeta do Oeste e, quando se aprende, não há como esquecer e, parte de nossa história está em seus arquivos. 

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Alcione

Alcione Dias Nazareth (São Luís, 21 de novembro de 1947) é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Sendo uma das mais notórias sambistas do país, a cantora recebeu a alcunha de Rainha do Samba.

O nome de batismo foi ideia do pai, inspirado na personagem Alcíone, a protagonista do romance espírita Renúncia, psicografado por Chico Xavier. Ela é a quarta dos nove irmãos: Wilson, João Carlos, Ubiratan, Alcione, Ribamar, Jofel, Ivone, Maria Helena e Solange. Alcione tem mais nove irmãos que seu pai teve com outras mulheres. Sua mãe chegou a amamentar algumas dessas crianças, por considerar que as crianças não poderiam ser culpadas pelas traições do marido.[

Desde pequena, graças ao pai policial e integrante da banda de sua corporação, João Carlos Dias Nazareth, inserida no meio musical maranhense, Alcione fez sua primeira apresentação já aos doze anos. O pai foi mestre da banda da Polícia Militar do Maranhão e professor de música. Além disso, foi compositor e entusiasta do bumba-meu-boi, folguedo típico da capital maranhense. Foi ele quem lhe ensinou, ainda cedo, a tocar diversos instrumentos de sopro, como o trompete e  clarinete que começou a praticar aos nove anos.

Com essa idade, tocava e cantava em festas de amigos e familiares, e na Queimação de Palhinha da festa do Divino Espírito Santo. Sua mãe, Filipa Teles Rodrigues, entretanto, guardava o desejo de que a filha aprendesse a tocar acordeão ou piano. Não queria que Alcione aprendesse a tocar instrumentos de sopro temendo que a filha ficasse tuberculosa, crendice comum à época.

Sua primeira apresentação profissional foi aos 12 anos, na Orquestra Jazz Guarani, regida por seu pai. Certa noite, o crooner da orquestra ficou rouco, sendo substituído pela menina. Na ocasião, cantou a canção “Pombinha Branca” e o fado “Ai, Mouraria”.

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Mais um economista nomeado no Governo de Fátima Bezerra

Após o Governo de Fátima Bezerra já contar com a nomeação de três economistas como Secretários de Estado e, mais de 10 outros em cargos técnicos estratégicos, no Diário Oficial desta segunda-feira (18), o nomeado da vez, foi nosso Vice-Presidente do Corecon/RN, Ricardo Valério Costa Menezes, como Assessor Técnico para a Secretária de Planejamento – SEPLAN.

Segue assim, o corpo técnico que dá pujança e encorpando o compromisso de campanha da Governadora Fátima Bezerra de fazer um secretariado extremamente técnico, e assim, o está fazendo.

O ex-Presidente do Corecon/RN, o economista Ricardo Valério e atual Vice, também Conselheiro titular do Cofecon – Conselho Federal de Economia – , por onde têm passado fincou sua grande rede de ações concretas e de amizades, sendo um entusiasta incorrigível do desenvolvimento perene do Rio Grande do Norte, durante sua estadia como Presidente, seguindo os passos de seus antecessores, não deixou por menos e com apoio dos economistas conselheiros, de seus pares, se lançou na ousadia deixar marcada a data comemorativa dos 40 anos de Corecon/RN, a reforma da sede do Conselho, a realização do Simpósio Nacional de Conselho de Economia, pela primeira vez em todo Nordeste, além da enorme visibilidade que o Conselho de Economia obteve em quase todos os fóruns juntos ao Governo do Estado, ALERN e TJRN entre outras entidades, como UERN, UFRN, TCE, FIERN, Sebrae e Fecomercio. 

O economista Ricardo Valério, fez marca de suas gestões, estabelecer um diálogo, direto com os meios de comunicação, através da assessoria de comunicação, que abastece as redes sociais com notícias relevantes aos economistas, como também utilizando os meios de comunicações tradicionais: Jornais, televisões, blogs concedendo entrevistas, opiniões e análises sobre temas econômicos, abrindo espaços para que os meios sentissem a necessidade, deles economistas, em suas matérias.

“Nada se constrói sozinho, sou consciente do que fiz e faço pelo Conselho e pela profissão de economistas, mas, também sei que jamais poderia ter feito tudo isto sem o apoio, dos conselheiros e amigos, sem o exemplo dos ex-Presidentes. Esta nomeação somente aumenta as nossas responsabilidades chamamento a responsabilidade, que não é pouca, pois, estarei diretamente assessorando o também o competente economista, Secretário de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire e, e lá, representando os economistas e o nosso Conselho. Espero corresponder a confiança da Governadora Fátima Bezerra, do Secretário Aldemir Freire, do nosso senador Jean Paul Prates, que está fazendo um notável trabalho na câmara alta, do nosso Wagner Puerta Presidente do Corecon e ainda dos nossos economistas em geral. A missão não é pouca, mas os desafios estão para ser superados”, finalizou o economista Ricardo Valério. 

“Sem dúvidas, não há como contestar que esta nomeação é mais uma vitória dos economistas e, particularmente, da competência de nosso colega Ricardo Valério, que teve uma profícua a frente do nosso Corecon/RN. Desejamos, e faremos isto, trabalharemos para que sua estada no Governo seja tão ou maior mais produtiva de sua anteriores. Em nome do Corecon/RN, e particularmente, apostamos no sucesso dessa nova jornada de Ricardo, parabéns”, expressou Wagner Puerta, Presidente do Corecon.

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Adriana Calcanhotto

Adriana da Cunha Calcanhotto (Porto Alegre, 3 de outubro de 1965) é uma cantora e compositora brasileira.

As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, pop e baladas. Dentre as características de repertório, observa-se a regravação de antigos sucessos da MPB e arranjos diferenciados. Também gravou um disco de música infantil sob a alcunha Adriana Partimpim.

Infância e família

É filha de Carlos Calcanhoto, baterista de jazz e bossa nova, e de Morgada Assumpção Cunha, bailarina e professora de Educação Física. Aos seis anos ganha do avô o primeiro instrumento: um violão. Aprendeu a tocar o instrumento e também, mais tarde, a cantar. Logo emergiu nas influências musicais (MPB) e literárias (Modernismo Brasileiro). Ficou fascinada pelo Movimento antropofágico de Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e outros nomes daquele movimento cultural.

A vida artística iniciou-se em bares de Porto Alegre, como o Fazendo Artes, situado próximo à I Cia. de Guardas do Exército, próximo ao Parque Farroupilha, e o Porto de Elis, na av. Protásio Alves. Também trabalhou em peças teatrais e depois se lançou em concertos e festivais por todo o país no estilo voz e violão.

Os primeiros álbuns

O primeiro disco, lançado em 1990 pela gravadora CBS, trouxe canções de autoria (a faixa título e Mortaes) e regravações de clássicos da MPB (Sonífera Ilha, do grupo Titãs, Caminhoneiro de Roberto e Erasmo Carlos, Disseram que Voltei Americanizada, gravada por Carmem Miranda, e Nunca, do conterrâneo Lupicínio Rodrigues).

Naquela estação, por sua vez, integrou a trilha sonora da telenovela global Rainha da Sucata, de Sílvio de Abreu (1990). No ano seguinte, recebeu o Prêmio Sharp de revelação feminina. No segundo trabalho, Senhas, de 1992, o repertório estava focado nas canções de autoria, com destaque para Esquadros e Mentiras; esta última foi incluída na trilha da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa.

Em 1994, a fórmula dá sinais de cansaço e desgaste devido à exposição excessiva na mídia. Por isso, nesse mesmo ano lançou o LP A fábrica do poema, com algumas doses de experimentalismo (poemas de Augusto de Campos, Gertrude Stein, textos do cineasta Joaquim Pedro de Andrade e parcerias com Waly Salomão, Arnaldo Antunes, Antônio Cícero e Jorge Salomão). No terceiro disco, que também foi o último a ter versão em vinil, os destaques foram Metade e Inverno. Prosseguiu com o álbum Maritmo, que simulou uma incursão pela dance music (Pista de dançaParangolé Pamplona), samplers (Vamos comer Caetano), e a regravação de Quem vem para beira do mar, de Dorival Caymmi.

Uma das participações foi uma performance na livraria Argumento, no Rio de Janeiro, musicando poemas do poeta português Mário de Sá Carneiro em 1996. Um deles, O outro acabou por entrar no CD Público (2000), que trazia regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas e também rendeu um DVD, lançado no ano seguinte pela gravadora BMG.

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Milton Nascimento

Milton do Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942), apelidado “Bituca”, é um cantor e compositor brasileiro reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira. Mineiro de coração, tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção “Travessia”, composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, de 1967. Tem como parceiros e músicos que regravaram suas canções, nomes como: Wayne Shorter, Pat Metheny, Björk, Peter Gabriel, Sarah Vaughan, Chico Buarque, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Fafá de Belém, Simone e Elis Regina. Já recebeu 5 prêmios Grammy. Em 1998, ganhou o Grammy de Best World Music Album in 1997. Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.

Até agora, Milton Nascimento já gravou 34 álbuns. Cantou com dúzias de outros artistas, incluindo Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Caetano Veloso, Simone, Chico Buarque, Clementina de Jesus, Gilberto Gil, Lô Borges, Beto Guedes, Paul Simon, Criolo, Angra, Peter Gabriel, Duran Duran (com quem co-escreveu e gravou a faixa “Breath After Breath”, de 1993), Herbie Hancock, Quincy Jones.

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Riso pronto, miolo tonto

“Rir é melhor remédio”, propaga muitos, já outros se contentam com “rir é melhor que chorar” e, ainda uma turma diz “quem rir por último rir melhor”. Sem falar daqueles, assim como minha avó: “Quem vive de dentes arreganhados e não sabe porquê ou tem o miolo mole ou muito dinheiro, ainda assim é uma besta quadrada”. 

Eu, de minha “banda”, creio em todos os ditos citados. Não há dúvida que o riso é alentador e curador. Basta ver os Doutores do Riso, que vão aos hospitais e deixam um rastro de alegria e saúde por onde passam e comprovadamente pacientes reagem melhores aos tratamentos após os doutores palhaços.

Eu me socorro, diariamente dos sorrisos que a mim são dedicados e, principalmente, quando são verdadeiros. Entretanto, me comovo mais ainda quando o riso é de uma criança. Lembro cada sorriso de Polary, Pollyanne, de Segundo – quando pediu para usar brinco, aos 10 ou 11 anos -, de Jade e Larissa, agora todos crescidos, ainda quando os vejo verdadeiramente rindo me transporto e de certa forma fico mais calmo, mas sereno.

Porém, o sorriso dos adultos é um pouco tristonho, a mim, parece que carrega sempre uma pitada de amargura e desencanto. Como rir frente a tantas tragédias? 

Mas, nas horas em que desacredito na raça humana e vejo os sorrisos de uma criança, e principalmente, dos meus netos, aí, me apego ao fio fino de esperança que ainda me resta, toco a vida. Esqueço a VIVO que nos liga dia e noite oferecendo serviços, dos telefones do Procon que não me atendem, da Telecom que oferece um serviço de quinta, do Tapir e de sua brutal raiva dos mais humildes.

Ainda assim, não posso deixar de pensar que país estou deixando para estes inocentes sorrisos de Kaylanne, Aléssia, Enzo, Valentina e Lívia – que chega em julho -?

Portanto, não rio à toa, como se gás do riso tivesse provado. Eu vi um sorriso, o sorriso de Laura, filha de Priscila. Me bastou, fiquei leve.