Autor: brito_admin

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Não somos sérios


“O Brasil não é um país sério” cunhou o francês Charles de Gaulle. E é preciso fazermos uma “mea culpa” admitindo que o general tinha e, para nos envergonha mais ainda, continua com nítida razão, isto, se um dia quisermos almejar a soleira da civilização.

Somos obtusamente cínicos. Um país onde em toda sua história republicana dos 38 presidentes, apenas 5 terminaram seus mandatos, portanto, nossa relação com a democracia sempre foi aos trancos e barrancos, entre tapas, beijos, golpes e torturas, nos revelando a nossa mascarada e dissimulada simpatia aos regimes antidemocráticos.

Mesmo que muitos insistam em se esconder ou disfarçar que o atual governo central não vetorizou, amplificou e quase que deu uma garantia, para estas forças nefastas saíssem das sombras e de cara limpa fossem aos bares exibir suas tendências nazistas, usando a suástica (símbolo do nazismo), é apenas mais cinismo dos que o apoiam, pois, a simpatia do Bolsonaro aos regimes ditatórias de direita e ao nazismo é tão nítido quanto o findo da vida.

O próprio presidente Tapir, apesar de sua gigantesca burrice esférica, é notório atos contra imprensa, negros, mulheres, professores, culturas, artistas, trabalhadores que estes atos dão sustentabilidade a tese de seu flerte ao nazis-fascismo e, por isto, já foi repreendido por diversas versas por líderes mundiais, por negar o holocausto. Em entrevista já disse que seria um soldado de Hitler, mesmo sabendo de toda atrocidade cometida.

 “O Brasil não é para principiantes”, frase creditada ao Tom Jobim. Mais que certeira. No Brasil negro é racista; judeu é nazista; cristão tem simpatia pela tortura; mulher é machista; democratas pedem intervenção militar; trabalhador é apoia sindicato patronal; pobre come ovo “gourmet” e pensa que é rico…

Acabo ler um post no Feice que em Natal surgiu o Movimento de Arte Neonazifascista. Definitivamente, não somos sérios. 

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Entrevista do cartunista Brito ao jornalista Cefas Carvalho

Entrevista do cartunista Brito e Silva ao jornalista Cefas Carvalho, da Tv Potiguar Notícias, onde fala do seu livro que traz 200 caricaturas de astros da música nacional e internacional. Também abordou a exposição que deverá acontecer, ainda, no primeiro semestre com estas caricaturas.

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Joga bosta no Marinho


Diz o Estadão que o potiguar – para vergonha nossa – Rogério Marinho de grande articulador, pois, lhe é dedicada à vitória do Governo Golpista do temer, relativo a reforma trabalhista ao “isolamento político”, de quem todos, agora se afastam em um processo de esvaziamento de seu “prestígio”, o qual nunca teve. Na verdade, foi um destemido cínico a serviço da FIESP e de toda comunidade patronal, hoje, recebe o pagamento que todo serviçal bajulador, mas cede ou mais tarde, recebe: o desprezo.

Ambicioso e vaidoso Rogério mirou o estado de São Paulo para domiciliar seu título de eleitor, visando uma eventual aventura política, entretanto, sua enorme empáfia o cegou privando de ver que ele foi e, é, apenas um mero instrumento aos interesses  do capital, que não tendo mais serventia, certamente, será jogado fora aos gritos de “Joga pedra na Marinho, joga bosta na Marinho”. 

Pretencioso, a “Geni” potiguar, imaginara que a elite política paulista iria ceder-lhe lugar na fila da frente. Hoje, dizem que vive um inferno astral dentro e fora governo do Tapir. Certamente, ainda terá que lamber muitas botas, para fazer parte do “Club do Jardins”, mas, certo que sempre entrará pela porta dos fundos, para servir, claro.

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Exposição – Emanoel Amaral

Cartunista Emanoel Amaral

Nunca tive uma amizade muito próxima com Emanoel Amaral, entretanto seu generoso talento me aceitou como irmão nas artes, o copiava freneticamente lá pelos anos 70, a procura da minha própria identidade gráfica.

No final dos anos 80 fui para o estado do Acre, trabalhar na Tv e Jornal Rio Branco, período em que Emanoel estava voltando, pois, seu direito de expressão foi violentamente violado. Sua verve e sua crítica fina não agradou a muitos políticos nazifascistas acreanos e puseram fogo em um jornal que ele trabalhava, o Folha do Acre, na capital Rio Branco, seus algozes lhe deram horas para sair da cidade, que o fez volta a nossa bela Natal/RN. 

Ao chegar no Ceará, foi preso com de drogas em sua bagagem, fato que atribuía a uma ação do Palácio Rio Branco, fato complementar as perseguições por suas charges contundentes. Os fascistas mudam apenas de lugar. 

Outro dia, em passagem pelo Sebo Balalaika, perguntei por Emanoel, fui informado que estava muito doente, entre uma conversa e outra Ramos disse que tinha uma aquarela de Amaral, pensava em emoldura-la e fazer uma rifa para reverter o saldo para alentar o o seu tratamento.  

Não houve tempo, ele veio a falecer antes. Então sugeri a Ramos que nós cartunistas e amigos fizéssemos uma caricatura, desenho, charge de Emanoel e depois expuséssemos lá mesmo no Balalaika ideia acatado de imediato.

Ramos está arregimentando cartunista, organizando a exposição em uma data ainda a ser definhada. Então aqui, vai minha pequena e irrisória homenagem (in memoriam) ao amigo cartunista, Emanoel Amaral.