Nesta sexta-feira, 26, tive um prazer de receber aqui no meu “banker”, o amigo economista e Doutor em geografia Raimundo Inácio, muito embora de passagem, somente para me entregar o livro O Coronel Das Oiticicas, provido por seu punho e mente privilegiada.
Nas primeiras páginas você é convidado a provocar suas lembranças, sejam aquelas que percorrem à superfície ou escondidas e adormecidas nos grotões do cérebro impressas por seus pais, avós, parentes ou alguma leitura. O certo é que logo se identificará com as imagens, caminhos, picadas e veredas sertões adentro.
O Coronel Das Oiticicas parece, certamente o é, uma daquelas aventuras de ditas por velho contador de histórias, que no terreiro, sob a luz da lua reunia gente para encantar.
Ah, ainda na primeira quinzena deste dezembro, ocorrerá seu lançamento, aqui em Natal. Parabéns, amigo Raimundo Inácio e obrigado pela bela leitura e ao Sebo Vermelho que acredita na cultura literária potiguar.
Outro dia ficamos sem energia das 14h às 18h, claro, evidentemente sem internet, meu contato com o mundo foi, literalmente, a moldura de minha janela, de onde vejo e escuto os ruídos da cidade e seus transeuntes. Já à tardinha, me encantando com o sol que vestia o pijama para dormir, quando um barulho de moto me chamou atenção, com duas pessoas, o garupa gritou para um homem que estava na calçada da pizzaria: “Diga aí baxin cu de calango”.
O piloto acelerou e o “tamborete de forró” saiu para o meio da rua gesticulando e berrando impropérios com a mãe do “anunciante”: “seu fii de uma égua que ronca” foi o mais publicável. Todos riam de orelha a orelha, até o momento em que o que baixinho olhou em direção eles, o silêncio foi sepulcral.
Algumas pessoas entraram na loja outras foram saindo à francesa, de resto, ficou apenas um homem, no qual ele se aproximou e ainda gesticulando, mas agora falando baixo, em um tom inaudível para mim, certamente, ainda reclamava com os rapazes da moto.
Se este senhor conhecer os motoqueiros, não tenho dúvidas, com ajuda de um advogado irá acioná-los na justiça com processo por Bullying. O que de fato, o bullying é uma coisa seríssima já registrando várias vítimas fatais, principalmente, em grupos de adolescentes, o que antes, parecia uma brincadeira inofensiva, estudos feitos mundo afora comprovam que muitas pessoas, de todas as idades não reagem muito bem a apelidos e “brincadeiras” de natureza. O Bullying nas escolas é uma das causas de muitas desistências, entre adolescentes o efeito de constrangimento tem levado a malquerenças entre amigos, também vem forçando o número de suicídios entre jovens. Portanto, o Bullying não é brincadeira.
Entretanto, há pessoas que não dão muita bola para apelidos, não são “cavaquistas” como se diz lá na beira do açude, em Baixa do Chico. O que poderia ter conotação pejorativa elas os transformam em marketing a seu favor: Cara Suja, Bar do Gordo, Borracharia de Zé Doido, Zé Peixeiro, o Homem do Carneiro, o mais emblemático deles foi (é), talvez, o “Tamborete de forró” cunhado ao Governador Geraldo Melo, que não é menino besta de cair da rede e ficar brincando com as varandas, prontamente colou a alcunha na sua vitoriosa campanha política. Também tive meus apelidos: Peninha, Britovisky, Baxin, Jubileu – esse eu tinha raiva, não do apelido em si, mas da burrice de quem me designou assim – mas, de resto sempre fui bem resolvido. A minha amiga psicóloga Guadalupe, disse certa vez que tenho um equilíbrio emocional bastante vigoroso – o que, de fato, me ajudou e ajuda muito no dia, equilíbrio, o que agora chamam de inteligência emocional.
Com 1.61cm de altura, pobre, analfabeto e feio, se tivesse tempo para me traumatizar com estes predicados estaria lascado do primeiro ao quinto. Com o naco de memória que não foi corroído pelos “burrinhos” do Djalma Bar e as “loiras suadas” do Kinkão me fez lembrar quando comprei uma moto MZ250. Todas às vezes que Canindé Queiroz me via chegar no jornal Gazeta do Oeste gritava: “Inácio pé de Quenga, traga o banquinho pra Brito descer da moto”. Mas, como não sou besta nem nada, rebaixei a minha bela MZ250: descia e subia sem maiores problemas na “bela dona”. Nera não, Maria?
Prefeito Cloroquina
A bela capital potiguar anda abandonada pela direção administração municipal, o lixo é permanente por todos os quadrantes. A praça ao lado da igreja Nossa Senhora da Candelária, está completamente destruída e mal cuidada, o passeio público cheio de buracos. Ainda assim, o prefeito Álvaro Dias Cloroquina sonha ser Governador. Pois, sim. Deixe estar!
Véi da Havan
O Luciano Hang, deu um canto de carroceria no Capitão Bufão. O “Véi da Havan” se declarou para o “Marreco de Maringá” causando ciumeira danada no Bozo.
Frase
“Não aprendeu nada” Bolsonaro sobre Moro
Caricatura
Caricatura do Presidente Lula para o “Salão Internacional de Cartoons de Imprensa e Artes Visuais Satíricas” da Romênia.
Ataques e provocações caluniosas, preconceituosas e difamatórias em relação a profissionais da educação, cientistas e áreas do saber de modo geral, são recorrentes no Brasil de 2021. Os motivos, dentre os quais a onda retrógrada e negacionista que emana das principais instituições de poder eleitas em 2018, não são novidades.
Mais um episódio desses ataques ocorreu em 19 de novembro de 2021, no programa “jornal das seis” da rádio potiguar “96 FM”. Na ocasião, o “jornalista” Gustavo Negreiros dispara: “sabe quem é o segundo maior risco da educação brasileira? Não é o traficante, não. É o professor de Geografia, sabe, é o professor de ética, professor de filosofia, o professor de sociologia. Essas pessoas representam um risco às nossas crianças, e aos nossos adolescentes”.
Diante dessa situação vexaminosa, nos cabe enquanto comunidade geográfica brasileira, de um lado, repudiar veemente esse tipo de discurso racionalmente equivocado, eticamente lamentável e politicamente criminoso. Por outro lado, também cabe expressar profundo lamento pelo veículo de comunicação – uma concessão pública – que abre espaço para uma verdadeira propagação de riscos a formação o ensino e aprendizado de crianças e adolescentes, pois são justamente a presença de sujeitos como esse “jornalista” convidado entre outros propagadores de fake news que em setembro de 2019, nessa mesma rádio, classificou a ativista Greta Thunberg, uma jovem de 16 anos, como “histérica”, “mal amada” e que precisava “de um homem e de sexo”. Comentários esses carregados de estereótipos, machismo, misoginia e desrespeitos para com uma jovem mulher.
No mais, não cabe listar a folha corrida do “jornalista” para que se aponte o verdadeiro perigo para as nossas crianças, adolescentes e para a sociedade brasileira em geral. Sexualizar crianças, defender um governo inescrupuloso que sucateia e ataca a educação, e ainda comparar professores a criminosos é verdadeiramente um perigo, tanto aqueles que professam esses absurdos, como os escutam em silêncio. E não é o nosso caso.
Toda oportunidade para defender a educação e o livre pensamento, as instituições e as/os profissionais nelas envolvidas é válida e necessária. Ainda que Belchior tenha cantado em 1976 que “há perigo na esquina”, a comunidade geográfica brasileira, por sua vez, tem convicção de que nem “eles venceram” e nem o “sinal está fechado para nós”. Seguiremos na construção de uma Geografia e uma educação crítica, livre e solidária pautada na verdade e na Ciência.
Sou um cidadão comum, sem muitas manias ou gostos exóticos, sou um sujeito sem graça nenhuma, sem um tiquinho de excentricidade, desprovido de esquesitices que mereçam destaque, a não ser que não gosto muito de sair do meu “banker”. Às vezes agendo um lançamento de livro de um amigo, um show, uma ida ao Riachuelo, ao Parque das Dunas, à praia…Mas um dia antes começam os sintomas: moleza no corpo, no dia aparece aquela ressaca de vodka ruim que tomei há uns 20 anos, podendo surgir febre repentina, não registrada em termômetro. Na verdade, sou um eremita urbano. Invento quase tudo para não sair de casa.
Porém, existem as boas causas que me fazem pôr o “fucin” ao vento. Ontem,20, foi uma delas. Acordei cedo, feito um passarinho urbano “desimbestei” para o Sebo Balalaika, onde tinha deixado o violão de Jade para Ramos dar “um trato”. Lá madruguei, encontrei a loja fechada sentei na soleira de onde passei a observar os transeuntes, moradores e lojistas da Rua Vigário Bartolomeu. Homens, mulheres e crianças se esguiando pelas micros-sombras das calçadas fugindo do sol.
Eram pretos, brancos, pardos, falsos índios, gays, lésbicas, hetéros, bêbados, drogados, feios, bonitos, ricos(?), pobres e miseráveis, todos fazendo parte da fauna que circunda a Casa Legislativa Estadual e o Executivo Municipal da Cidade do Sol. Todos em busca de algo: alguns atrás de livros e discos raros, outros de uma boa conversa, já outros tantos uma “talagada” de cachaça lhes descendo goela abaixo ao som de uma música brega das antigas se dariam por satisfeitos, entretanto, há aqueles que não buscam mais nada, estarem vivos já lhes basta, para alguns viver nem lhes importavam, pareciam mortos-vivos, zumbis reais perambulando de lata em lata de lixo, mas todos, sem exceção, empurram sua pedra montanha acima. Estas cenas me lembraram duas senhoras que vi outro dia no Shopping Midway, uma delas mais “enfeitada que a burrinha de Zé Garcia” a outra empurrava um carrinho de bebê com um cãozinho dentro igualmente vestido a senhora branca.
Eu vi gente, gente de verdade. Vi gente lavando o rosto em água servida que estava empoçada na calçada de um restaurante, sair rindo e dizendo que só lhe faltava um pão, vi um casal de mendigo brigando por uma parte de papelão, vi um senhor, de uns 70 e tanto anos, gritando para outro que estava num primeiro andar:
– Ei, seu carai, onde está minha máscara?
– Está no seu queixo “véi” doido.
Quando dei por min já tinham se passado duas horas. Pronto para ir embora se aproxima um pedinte, sem camisa, corpo franzino, esquelético expondo as costelas, cabelos bastante desgrenhado e naturalmente sujo e uma bermuda rasgada me pedindo R$ 2,00:
– Por que dois reais?
– Porque se você me der um já serve.
Dei uma risada, entreguei um Real. Rindo me respondeu.
Colaborador das Revistas Palumbo, Papangu e TV União, Além de diversos sites e blogs
BRITO E SILVA CARICATURAS DE POTIGUARES EM EXPOSIÇÃO
Por Sérgio Vilar
O cartunista e desenhista Brito e Silva inaugurou nesta quarta-feira, 7, em Natal/RN, a primeira exposição “totalmente virtual”, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa e ficará aberta à visitação pública até 16 de dezembro, das 8h às 15h. A exposição se ancorou na sugestão de webleitores do site em que Brito publica diariamente seus trabalhos: cartuns, tirinhas, charges estáticas, charges animadas e caricaturas de políticos e figuras da geografia humana do Rio Grande do Norte.
Governadora Rosalba Ciarlini – DEM, Senador Garibaldi Alves – PMDB Senador Paulo Davim – PV, Sernador José Agripino – DEM
Brito encontrou uma maneira prática e moderna de exposição. Ele desenha no papel, escaneia o desenho, joga no ambiente virtual e trabalha o desenho a partir de programas específicos onde inclui cor, volume e outros adereços à caricatura. E o comprador recebe a arte em CD para fazer o que quiser com o desenho: colocar em camisa, boné, tela de computador ou mesmo o tradicional quadro. As caricaturas de Brito estarão expostas em TVs de LCD. E quem desejar, pode levar sua fotografia para Brito fazer a caricatura e negociar seu preço. “A insistência e o incentivo dos leitores nos fez pensar em uma exposição que fugisse do tradicional e aportasse diretamente no ambiente virtual. Apesar do trabalho começar com desenhos em grafite sobre papel, coberto com caneta nanquim 0,5 o processo tradicional se exaure, e a partir de então todas as ferramentas utilizadas serão totalmente digitais, até a finalização da caricatura: por isso uma exposição virtual”, comenta.
Felipe Maia – Deputado Federal – DEM, Hermano Morais – Deputado Estadual – PMDB Fábio Faria – Deputado Federal – PMN, Fernando Mineiro – Deputado Estadual – PT
Brito começou a trabalhar como cartunista em 1979 no departamento de arte e diagramação do Jornal Gazeta do Oeste e Astecam. Nos início dos anos 80 migrou para Natal, onde atuou na RN Econômico, Cooperativa dos Jornalistas de Natal, jornal Dois Pontos, jornal Salário Mínimo, entre outros. Publicou no Pasquim, Tribuna da Imprensa e Tribuna Operária. Também nos anos 1980, juntamente com o cartunista Laércio Eugênio Cavalcanti e Jackson Cassiano, fundou a TABEFE, revista de charges e cartuns. No final da década de 80 foi para Rio Branco-AC, dirigir o departamento de arte ecenografia da Tv e Jornal Rio Branco (AC). De volta a Mossoró, em 1992, trabalhou nos jornais O Mossoroense e Gazeta do Oeste. Em 95, fundou a Bn Propaganda e posteriormente Brito Propaganda. Atualmente, colabora com as revistas Papangu e TV União, além de diversos sites e blogs. CHARGE É um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas opostas a governos ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos (principalmente impérios), porém ganharam grande popularidade com a população, fato que acarretou sua existência até os tempos de hoje.
Publicado no Potiguarte, em 06 de dezembro de 2011
Não tenho dúvidas que quem canta não só os males espanta, mas, certamente, fala diretamente com Deus. O filósofo prussiano, Friedrich Nietzsche, certa vez tatuou que “sem música a vida não faria sentido”, ouso assinar no rodapé.
Uma boa música é como um bom livro que faz você voar para novos mundos, novas paisagens, novos horizontes, para novos e velhos cheiros e aromas nos fazem rir ou chorar, pois ao passado as boas lembranças, saudades e outros sentidos são tão nítidos que os sentimentos brotam em tamanha profusão como se vulcão fosse.
Claro, que não sou sinestésico nem poderia, pois meu vazio cérebro é tão oco quanto um sino sem badalo. Mas quando ouço algumas músicas me transporto simplesmente, e é certo que não fico no presente, às vezes me dano para o futuro o qual imagino um mundo com mais tolerância, mais justiça social mais amor, noutras horas volto ao passado nos tempos de galos e quintais, onde a inocência não padecia da malícia da vida que viria.
Há pouco estava ouvindo “Do you love me?” – Sharif Dean & Eveline D’Haese, música que também foi um sucesso danado com uma versão do Trio Esperança “Me ama?” lá por volta dos anos 70, de repente fui catapultado, me senti plenamente na confluência da Rua Augusto da Escóssia com a Afonso Pena aonde passei a perambular em meio a um aglomerado de pessoas andando de um lado para outro, outras em grupos reunidas conversando e rindo, ainda outros jovens fazendo medo para um casal na fila da Roda Gigante, vi um vendedor de picolé – não era meu pai – fazendo seu marketing gritava feito louco “quem comprar dois leva três” e “menina bonita não paga, mas também não leva”.
Nos quatro alto-falantes, um em cada direção dos pontos cardeais, no alto de um poste fincado bem no meio do parque uma voz parecendo sair de uma caverna anunciava “Essa música vai para o brotinho de saia azul, blusa branca de lenço rosa no cabelo, oferecida pelo rapaz de camisa cacharréu azul clara, calça branca e tamancos que está fumando cigarro Hollyood ao lado do Carrossel”: Do you love me? I love you, more than words can say… …“Menino seu café gelou”, era Maria me trazendo à terra.
Não sei dizer com precisão britânica, mas dona Maria Emília, diretora do jornal Gazeta do Oeste, viajava sempre para Fortaleza, onde estudavam seus filhos Isadora e Tito. Numa sexta-feira depois “inspecionarmos”, nos empanturrarmos com “Mão-de-Vaca” e algumas dezenas de “burrinhos”, lá no Ponto Frio de Dona Luzia, fomos convidados a “pegar o beco” sob a frase “vão embora, vou fechar”, saímos na direção do Kikão, logo também sendo expulsos por Osório, traçamos roteiro com destino certeiro ao Sujeito, para “lavar”, como justificavam uns e seguidos por outros afirmando positivamente “muito justo”. Aquelas altas horas não restava quase ninguém, mas ainda assim, fomos obrigados assinar o “ponto”, penduramos mais uma conta no “prego”.
Revendo cada um a sua agenda e ensaiando uma boa desculpa para justificar a hora de chegar em casa, atravessamos a rua e fomos ao jornal. Todos para cozinha tomar um cafezinho, ver se o jornal já estava impresso para depois à dispersão. Alguém abriu a geladeira vendo uns três quilos de queijo coalho, não se fazendo de rogado retirou-o e pôs sobre a mesinha a iguaria de Caicó e desafiou:
– Quem tem coragem de desembrulhar?
Nestes casos nunca falta um afoite, e este, respondeu a altura, logo outro disse:
– Se me derem uma faca eu fatio em pedacinhos iguais.
Instantaneamente todas as facas do faqueiro de Dona Neide – era quem cuidava do nosso cafezinho de cada dia – estavam expostas a mesa. Nisto um corajoso cortou se deliciou com um bem postado naco anunciou “como está gostoso esse queijo”. Foi o mote para todos caírem sobre o pobre queijo, como Aquiles sobre seus inimigos, em poucos segundos só restavam o cheiro e pedaços de papel de embrulho com algumas manchas da gordura e uns cordões de barbantes que faziam parte do lacre, denunciavam que ali jaz um queijo.
No sábado lá por volta de meio-dia, com o pé na soleira do jornal Milza estava a posto avisando a todos na chegada, que Maria Emília, lá de Fortaleza, acionará a Scotland Yard e já estava de posse da lista completinha com as digitais dos esfomeados “ratos”. É sabido que Dona Maria não brincava em serviço, logo autorizou Mazé – Maria José financeiro do jornal – dividir em pequenos quinhões que seriam, e foram, descontados todos os meses no contracheque de cada um dos beberrões. Sei que pagou quem comeu e quem não comeu. Porém, dizem as más línguas, quem passou naquela sexta-feira pela Gazeta pagou o pato, quer dizer; o queijo. Segundo Inácio Pé-de-Quenga, até Thurbay que estava de férias em Cancún (Tibau para os íntimos), recebeu o boleto através de uma factoring.
Fernanda Montenegro, nome artístico de Arlette Pinheiro Monteiro Torres, é uma atriz e escritora brasileira. Considerada uma das melhores atrizes, é frequentemente referenciada como a grande dama do cinema e da dramaturgia do Brasil. Em 1999 foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz com o trabalho em Central do Brasil.
A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu hoje (4) a atriz Fernanda Montenegro para a cadeira 17, na sucessão do acadêmico e diplomata Affonso Arinos de Mello Franco, morto no dia 15 de março do ano passado. Fernanda era candidata única à vaga e foi eleita por 32 dos 35 votos.