Neste 31 de dezembro morreu Bento XVI, nascido Joseph Aloisius Ratzinger, foi Papa da Igreja Católica e bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, e posteriormente Papa Emérito e Romano Pontífice Emérito da Igreja Católica.
O ano de 2022 não foi lá muito generoso com as artes e a cultura brasileira, na verdade, nos pôs órfãos de várias artistas que farão uma falta danada não só às nossas vidas, mas também ao mundo cultural criativo.
No sábado,17, morreu em Lisboa, aos 85 anos, a escritora brasileira e integrante da Academia Brasileira de Letras Nélida Piñon.
omo faço quase – quase porque estou sempre nos braços da doce preguiça de fazer exercícios físicos – todos os dias, saio a reboque de Maria e a trupe: Lívia, João Miguel e Valentia, para praça, ao suplício de encarar aquela ruma de ferros torcidos de maneira uniformes, certamente, seguindo o desenho de algum malfazejo masoquista que tem gosto de ver pessoas sendo torturadas em plena praça pública. Depois de muitas reflexões Maria me olha com cara de poucos amigos me apontando os equipamentos, logo fui acompanhado por duas jovens senhoras de corpos bem delineados seios e nariz empinados, de pele branca, cabelos loiros de raiz preta, blusinhas e shorts coloridos colados como “si fuera” uma segunda pele, cada uma com uma garrafinha d’água, davam a impressão de terem sido desenhadas pelo cartunista Lan. Puseram uma toalhinha na plataforma de cimento que ancora os aparelhos e se alongaram…
Mudaram de aparelho ficando mais próximas de mim. Uma delas se mostrava surpresa com a presença da outra usando a “academia da praça”, quando o celular da amiga toca insistentemente, vendo que as chamadas estavam sendo ignorados incentivou a colega atender justificando que poderia ser importante, urgente:
– Oi amor…Tô fazendo minha série de bíceps… … Tá, tá… …Tchau, pego os meninos na casa de sua mãe. Tchau, beijo, te amo!
– Que diabo de telefone é esse, menina?
– Mulher num mangue do “bixin”, não.
– Cadê o seu de capa linda?
– O meu Samsung foi roubado, comprei esse no Alecrim. Mas também ninguém merece, estou num consórcio de iPhone 13 Pro Max, lindo, lindo, já faz 13 meses e até agora nada. Mas, também tenho a impressão que não vou ter meu iPhone 13 Pro Max…
– E por quê? Não está pagando as parcelas?
– Não, não é isso não.
– O que é então, mulher?
– Paulo está tentando me convencer a vender o consórcio pra gente ir passar o Réveillon num Hotel em Recife.
– Eita, é o máximo!!!
– Mas, me diga como vou fazer fotos para o Instagram, numa porcaria destas? Esse ‘bixiga” aqui só faz atender e ligar, tem uma camerazinha muito da fuleira… …Deus me livre e guarde que alguém me veja com esse troço…
Deram uma gargalhada, limparam o suor e sorriso do rosto, saíram rebolando suas bundas até um Fiat Uno Evo Way.
Uma senhorinha, companheira de martírio foi venenosa, como só quem passou dos 70 pode ser: “Aposto que a bunda, aqueles peitos e o nariz também foram todos de consórcio” rindo uma outra disse aquela dali é o típico “Pobre Prime”.
Nélida Peñon
O ano de 2022 não foi lá muito generoso com as artes e a cultura brasileira, na verdade, nos pôs órfãos de várias artistas que farão uma falta danada não só às nossas vidas, mas também ao mundo cultural criativo.
No sábado,17, morreu em Lisboa, aos 85 anos, a escritora brasileira e integrante da Academia Brasileira de Letras Nélida Piñon.
Futebol
“Na América do Sul, o futebol não é tão avançado quanto na Europa” – Mbappé, jogador da seleção francesa de futebol –
Borocoxô
Diz os mais próximos do Capitão Bufão que ele anda meio borocoxô, isto é, anda triste, chora por qualquer coisa, ainda não se recuperou – e não vai mesmo – da traulitada dada pelo velho Lula.
Já outra corrente diz que Jair está com medo de ser preso, após perder a imunidade. Rezemos, pois.
Vivas los Hermanos
Em que pese nossa derrocada na Copa do Qatar, é verdade que tínhamos um grupo de bons jogadores, que em seus clubes na Europa são respeitados e tidos como ídolos, pena que na seleção brasileira só fizeram firulas, não jogaram com seriedade, não tiveram a raça dos argentinos. É certo, que também não temos um Messi. Viva Messi, vivas los hermanos. Vivas à América do Sul.
Que me perdoem o azedume, não quero ser pessimista e muito menos espero que pensem que acredito em conspirações cósmicas. Não, não é ressaca moral imposta por causas etílicas, aliás, faz muitos anos que não degusto uma boa dose de whisky ou uma grade – há algum tempo era grade, hoje é caixa, veja como tempo correu – de cerveja gelada. Desculpem, mas não consegui perceber alguma mudança extraordinária na humanidade ou em qualquer ser humano, nem naqueles dos quais sou satélite, que pudesse dá outra destinação ao mundo por causa da data de ontem, Dia/Noite de Natal, exceto aos cofres da indústria e do comércio que se abarrotaram com o cinismo do “bom velhinho escroto” do Papai Noel.
Calma aí! Não estou falando da data em si e seu significado, sua simbologia, porque creio que o conceito e causa continuam os mesmos, em verdade, nós é que mudamos. Outro dia, me disseram que a sociedade evoluiu bastante, e é verdade: a humanidade evoluiu em todos os setores da vida humana, porém isto, não quer dizer que melhoramos, claro e evidente que superamos várias demandas com bastante louvor, entretanto em outras, talvez, demos um passo atrás.
Sei, certamente, alguém vai recorrer ao direito à réplica e dizer do ponto vista biológico que ontem morreram bilhões de células e outras nasceram nos tornando “renascidos” e ainda um outro entendido do borogodó dirá que todas as experiências vivenciadas no dia anterior nos transforam e, portanto, hoje não somos mais os mesmos de ontem, concordo com ambas. Porém, creio que para grande maioria das pessoas, essas mudanças ocorrem no intestino grosso e, assim sendo impossibilitam a efetividade, pois, os sinais emitidos ao cérebro dizem “preciso descer logo”, recebendo autorização para seguir reto ao Water Closet mais próximo, caso contrário, alguém vai passar vexame.
Zygmunt Bauman, o filósofo polonês, fala do “mundo liquido” onde as relações são mediáticas, fugazes, sem limo e para muitos o sociólogo foi no âmago da questão posta. A diluição de certas relações ou tradições é mais que notória, é de certa forma agressiva, sendo substituídas por outras com objetivos bem definidos de consumo, vestidas, maquilada da anterior. Digo do Natal, onde a comunidade cristã ocidental, que também se apropriou da data, 25 de dezembro para o nascimento do “Menino Jesus”, hoje severamente atacada por quem em algum tempo teve uma boa convivência, o Papai Noel, saiu na Lapônia invadindo, não mais os lares, mas shoppings do mundo todo numa ofensiva promovida, em sua maioria, pelos cristãos, Talvez, até em um futuro, não muito distante a imposição de uma convenção entre as várias religiões cristãs para um novo consenso de uma data da Natividade, haja vista, que o 25 de dezembro o Noel, já papou.
OK, concordo, mudamos para pior – sabe-se lá – talvez estamos nos afogando num “mundo líquido” do Zygmunt Bauman, neste Natal recebi menos e também disse “Feliz Natal”, exceto nas redes sociais, digo de viva voz ou pelo telefone. Será que o “espírito” natalino está em crise existencial? Não sabe se serve a Deus ou ao Diabo? Isto é, a Cristo ou a Noel? Vai saber!
Cláudio Oliveira é Jornalista pela UFRN com especialização em artes gráficas na Universidade Carlos, República Tcheca e também cartunista por vocação. Nascido na capital potiguar, Natal, em 20 de junho de 1963, logo na infância foi influenciado pelo traço do gaúcho Renato Canini, que o fez transformar os cadernos escolares em seus próprios gibis.
Aos 12 anos Cláudio foi levado pelo jornalista Jorge Batista para o jornal Diário onde manteve seu contato com Emanoel Amaral e Edmar – ambos cartunistas – convidado por eles passou a integrar o GRUPEHG – Grupo de Pesquisas e Estudos de Histórias em Quadrinhos, pouco tempo depois conheceu Henfil que ao ver a qualidade do trabalho o levou para o Pasquim, no qual publicou por vários anos.
Cláudio Oliveira assina a coluna CLÁUDIO HEBDÔ, que traz o slogan “Um jornal de humor ao contrário: só não sai uma vez por semana”, veiculada na Folha de São Paulo com charges e textos bem-humorados de fina ironia, que é o seu cartão portal.
Por Brito e Silva – Carunista
Sabemos que é na infância onde tomamos os primeiros contatos com pincéis, tintas, lápis e papel, com você assim?
Sim. Antes de me alfabetizar, comecei a “ler” HQ. Meu irmão mais velho adorava os gibis do Zé Carioca e lia as histórias para mim. Depois, eu ficava curtindo os desenhos. Gostava principalmente de um traço que muito depois eu viria a saber que era de um gaúcho chamado Renato Canini. Passei a transformar meus cadernos da escola em gibis com meus desenhos.
Em frente da loja de sapatos do meu pai no bairro do Alecrim, do outro lado da rua havia um camelô que vendia revistinhas. Economizava o dinheiro do lanche da escola e comprava gibis. Passei a ler tudo que encontrava nas bancas do bairro.
Desenhar teve alguma influência ou você é a “ovelha negra” da família?
Sou “ovelha negra” da família.
Quando tomou consciência que o desenho, mas especificamente, cartum a seria sua profissão?
Quando eu tinha 12 anos, em 1975, um jornalista chamado Jorge Batista me viu desenhar enquanto comprava sapatos na loja do meu pai e me convidou para levar meus desenhos para o Diário de Natal. Então, tive contato com Emanoel Amaral e Edmar. Eles me convidaram para participar do Grupehq. Em junho de 1976, levei meus desenhos para a Tribuna do Norte e passei a publicar charges diariamente. Em dezembro, Henfil foi morar em Natal. Fui apresentado a ele, que me convidou a colaborar com o Pasquim. Sob influência do pessoal do Grupehq e de Henfil, decidi-me pela profissão de cartunista. Desde então, não parei de desenhar e fazer charges. De 1982 a 1985 fiz o curso de Comunicação Social na UFRN e de 1989 a 1989 fiz uma especialização em Artes Gráficas na Escola Superior de Artes Aplicadas de Praga, na República Tcheca.
A família apoiou?
Sim, sempre.
Quantos de anos estrada, amassando e rabiscando papeis em busca suplantar o desafio do papel em branco?
Desde 1976. Quando voltei ao Brasil, em agosto de 1992, trabalhei no Diário de Natal e depois me transferi para São Paulo, em fevereiro de 1993, quando passei a publicar nos jornais do Grupo Folha.
Como avalia a qualidade do cartum brasileiro?
Muito bom. Começamos bem, com grandes desenhistas no século XIX, como Angelo Agostini. No século XX, desenhistas geniais como J. Carlos, Belmonte, Nássara, Théo. E a turma do Pasquim, Millôr, Ziraldo, Henfil, Jaguar. Os irmãos Caruso, Angeli, Laerte, Glauco, Luís Gê. No Brasil inteiro temos grandes talentos. E uma moçada de grande qualidade que tem surgido e mostrado seus trabalhos nos antigos e novos meios.
Você acredita que o cartunista brasileiro é bem remunerado?
Acho que não. E infelizmente a crise principalmente dos veículos impressos tem restringido os espaços.
No mundo dos traços quais foram suas influências e seu ídolo – sem é que tem um?
Sou um filhote do Pasquim e da caricatura e dos quadrinhos brasileiros. E também de tudo que caía na minha mão. Eu absorvia e continuo a absorver tudo aquilo de que gosto.
Qual a charge, cartum ou caricatura que gostaria de ter desenhado?
Na verdade, há muitas charges que eu gostaria de não ter desenhado, como recentemente na pandemia do coronavírus.
A internet restringiu muito, quer dizer, praticamente acabou com os jornais e revistas impressos e consequentemente com os espaços para os profissionais do cartum, você acredita que também abriu outras oportunidades e novos mercados?
Conheço pouco o mercado de cartuns nos meios digitais. Seria necessário estudar o tema. O setor de música parece que conseguiu encontrar um modelo de negócio com o stream.
O que é ser um cartunista?
Tentar ser um porta-voz dos cidadãos na defesa dos valores democráticos e republicanos e na cobrança dos poderes públicos para o estabelecimento de políticas do interesse da maioria da sociedade.
Greta Tintin Eleonora Ernman Thunberg é uma jovem estudante sueca conhecida internacionalmente por ser uma ativista que exige ações da comunidade internacional para reverter os efeitos das mudanças climáticas em curso por conta do aquecimento global.
“Não gosto destas festas de aniversários, carnaval, natal, ano novo…Essas besteiras de futebol…” por algumas centenas, talvez milhares de vezes já ouvi alguém sentenciar frase neste sentido. Quando é uma pessoa que ultrapassou o “Cabo das Tormentas” dedico sua ranzinzice a uma vida pouco aproveitada, talvez, mal vivida e, portanto, enraizou o azedume, a indiferença à felicidade dos seus, não consegue admitir que gostaria estar efetivo e afetivamente em meio a estes pequenos e sublimes instantes de êxtases, de felicidade e, por covardia, sabe-se lá, transforma suas frustrações em pura inveja dos sorrisos, dos gestos, das expressões, da alegria alheia, pobres tontas almas.
Se vem de um jovem a negação, dou um desconto e penso “Esses moços, pobres moços. ah! Se soubessem o que eu sei” contradizia o poeta e amava cada hora, cada milésimo de segundo que oportunizasse um naco de felicidade, porém, penalizado imagino que esse jovem é um tolo velho e certamente, se os deuses permitirem, será um velho tolo, deixando a vida, a felicidade escorrer pelas mãos.
Nos primórdios o homem se reunia em volta de fogueiras para celebrar a caça, o nascimento de um novo membro da aldeia, a colheita. Apagaram-se as fogueiras nos pátios, nos terreiros e quintais, acenderam-se as lâmpadas a óleo de baleia, depois a querosene, a luz elétrica trouxe as reuniões para dentro das casas, das empresas, enfim, para os ambientes fechados. Mas a essência permanece: a celebração da conquista, aquele momento de puro contentamento individual, jubilo coletivo, uns instantes de eufórica felicidade.
Outro dia falava com um amigo dos filhos, trabalhos, da vida, quando outro “amigo” presente na mesa numa fina ironia, pensava estar expressando, mas, de fato, era inveja ou desconhecimento total da vida “vocês parecem felizes demais, dá impressão de vivem num mar de rosas, que filhos não dão trabalho, desgostos, e no trabalho não existe desavença…Vocês dois parece que estão nas redes sociais…” imediatamente minhas orelhas esquentaram, a língua se aprontou para manda-lo às favas, quanto “tico” indeferiu sendo corroborado por “teco”, respirei profundamente: “não meu amigo, mas se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi…” demos uma gargalhada, ele puxou um cigarro eletrônico, deu um gole em sua quente cerveja, baforou se despedindo alegando compromisso, foi-se. Soube que estava em processo de divórcio.
Há pessoas que negam a vida, não vivem, sobrevivem, se vestem de melancolia, fazem da vida o rosário de angustias, reclamam de tudo e de todos, dizem não haver motivos para tanto riso, tanta alegria, que a felicidade não existe e se existe nunca bateu em sua porta. Como saberiam se a felicidade existe se olharam, mas nunca viram o sorriso de uma criança? Se ouviram, mas não escutaram um “papai, paim, vovô, vô, vôzinho…”? Ora, abram os ouvidos e os olhos, quer dizer, abram a alma.
Podem decretar que sou um velho tolo, pai chorão, avô babão. Sou mesmo. Semana passada foi Valentina no Teatro Riachuelo, sua mudança de série. Ontem (16) foi Aléssia, lá de Santiago do Chile, assisti ao vivo pelo Youtube, chorei feito bezerro desmamado, um misto de orgulho e saudades. Maria, me consolando com os olhos marejados dizia isto é a felicidade. Antes eram os filhos, hoje os netos.
Isto é a felicidade, minar os olhos numa festa a mais de 7 mil quilômetros de distância. Se você não consegue numa festa que brinda a alegria, que celebra a vida encher os olhos de felicidade, meu amigo você é um tolo ou, certamente, precisa de um médico. Sabe aquela música da Turma do Balão Mágico? “Sou feliz por isso estou aqui…”, porque a vida é agora, neste instante. Maria já repôs o estoque de lenços, pois existe muito choro por vir, neste mês até o dia primeiro de janeiro, mas de felicidade, claro!
Nesta segunda-feira, 12, a bela filha do amigo argentino Jorge Omar Volpe Stessens (Director atual de los Museos Fernando Paillet; Museo Diogenes Taborda; ITIMUSEUM), Achú Volpe, recebe da Faculdade de Arquitetura, Design e Urbanismo (Universidade de Buenos Aires), o diploma de Designer de Roupas e, para presenteá-la fui incumbido de fazer uma caricatura sua. Espero não ter estragado a festa. Obrigado, amigo pela honra.
Por: Ricardo Valério Menezes – Economista Conselheiro Corecon-RN e Consultor Educação Financeira e Pessoal –
Estamos entrando nas confraternizações e esperada ceia natalinas 2022, em meio a uma inflação e juros altos, além de renda reduzida das famílias.
Os itens componentes das tradicionais ceias de final de ano, estão numa estimativa média de 16% mais caros do que a de 2021, embora tivemos produtos como o frango que subiu mais de 41%, o arroz 35% e o peru 30%.
E para completar este cenário as despesas e apertos extras das famílias, estamos num ano atípico, com uma Copa do Mundo realizada em pleno mês de dezembro, incentivando o aumento de maior consumo de alimentos e bebidas, sendo este um gasto a mais.
Desta forma, em tempos de renda achatada, vai requerer das famílias redobrarem suas cautelas, para fazer um disciplinado “Planejamento Financeiro” para que as ceias não sejam mais um fator de endividamento e desajuste, e sim, somente de belas lembranças, e não as transformar num indigesto rombo nas finanças. Assim, cautela, resiliência e planejamento financeiro, para que você faça uma adequação da sua ceia à realidade financeira atual, gastando somente dentro dos limites.
Não é vergonha nenhuma, passamos a ter um consumo mais consciente e equilibrado. Ao contrário o momento exigi enquadramento a ocasião atual nacional, requer ajustar as despesas ao momento de inflação e Dólar que tiveram altas. O melhor é adequar a ceia agora, do que começar o ano novo com dívidas, onde vem inclusive despesas extras como pagamento de IPTU, IPVA, matrícula e colégio das crianças.
COMO SE PLANEJAR PARA TER UMA MESA FARTA, MAS SEM DESPERDÍCIO E PASSAR DOS SEUS LIMITES ORÇAMENTÁRIOS.
1) Planejar sua ceia, definindo número de participantes e o cardápio adequado à suas possibilidades pré-estabelecidas;
2) Faça sua lista de compras especificando o cardápio da ceia, evitando desperdício e não fugindo nunca dela, excluindo preferencialmente produtos que estiverem muito caros, como o bacalhau e vinhos importados, onde hoje em dia temos ótimas vinícolas nacionais.
E no lugar do bacalhau, temos a Tilápia como alternativa muito saborosa e mais em conta.
No lugar do filé mignon, ainda podemos substituir por um saboroso salpicão ou strogonoff.
Se o preço do peru tiver salgado para você, compre Chester ao molho de mostarda com mel, mais saboroso, decorado com frutas-passas, será uma ótima opção.
Temos como para substituição do tradicional peru, um belo e suculento pernil suíno, e ainda por cima agrada e anima os supersticiosos, já que o porco é um animal que fuça para frente e assim poderá ser um bom presságio nas mandingas e superstições costumeiras culturais de início de ano novo;
3) Explore em seu cardápio e decoração a inserção de frutas de época tropicais regionais, que além de embelezar sua mesa com ótima decoração, pode ser transformada numa deliciosa e saudável salada;
4) Procure fazer sua confraternização um momento solidário em família e amigos, dividindo com a participação de todos na medida do possível, não queira ser o “Papai Noel” da ceia e arcar com um buraco em suas finanças, iniciando 2023 com uma despesa a cobrir no cartão de crédito. Se possível pague as despesas da ceia à vista com dinheiro separado do orçamento do seu décimo terceiro, já que janeiro vem cheio de despesa extras de IPTU, IPVA, matricula e matéria escolar, etc;
5) Se a opção for cada um levar um prato e a sobremesa, faça igualmente uma lista prévia definindo o que cada participante da ceia solidaria vai levar e assim as despesas ficarão bem distribuídas e facilita em muito os gastos elevados.
Mas, isto não dispensa as recomendações de compras que estamos socializando, se todos quiserem economizar na aquisição dos ingredientes para o seu prato;
6) De uma forma ou de outra, se a ceia for compartilhada, o melhor é cada um levar sua própria bebida de suas preferências, que a economia vai ser justa e proporcional ao gosto e de marca da preferência de cada família;
7) Não deixe suas compras para última hora, se não aproveitou a Black Friday para ter antecipado suas compras, procure incorporar um boa dica de hábito, de fazer as compras de supermercado entre o dia 10 a 18 de cada mês, que os preços normalmente foram as promoções sazonais, sempre os preços dos supermercados estão mais em conta, e no próximo ano, se possível aproveite produtos com queijo do reino, vinhos, bebidas, bacalhau, castanhas para comprar antecipadamente, pois muitas vezes estão com preços excelente na Black Friday;
8) Lembre-se das nossas recomendações universais, de não ir ao supermercado com fome que lhe induz a levar guloseimas, se possível não levar os filhotes às compras e ter disciplina na lista de compras, depois de uma ampla pesquisa, se precisar indo a mais de um estabelecimento, lembrando que os maiores volumes
de itens de compras, as pesquisas devem sinalizar para os atacarejos;
RELAÇÃO MÉDIA DE ALGUNS PREÇOS NACIONAIS DOS PRODUTOS DE ÉPOCA CEIAS.
O cantor e compositor potiguar Gileno Osório Wanderley de Azevedo, conhecido como Leno morreu nesta quinta-feira,8, aos 73 anos de idade, em Natal/RN. Leno foi um dos ícones da Jovem Guarda, ao lado de Lílian Knapp formaram a dupla Leno e Lílian que embalou os jovens dos anos dos anos 70 com sucessos sucessos como “Pobre Menina” e “Devolva-me”, também fez parte da banda Renato e Seus Blue Caps.
Nossa fauna musical brasileira fica mais pobre. Viva Leno.
Nossa participação na Revista HUAI, que nesta edição especial traz 90 caricaturas desenhadas por 90 cartunistas em comemoração ao multiartista Ziraldo Alves Pinto que é uma das expressões mais importantes de nossa cultura, ou simplesmente Ziraldo como se apresenta e assina seus cartuns, charges, pinturas, livros…
Por graça e obra do jornalista/cartunista Edra, realizador do Salão Internacional de Humor de Caratinga/MG e editor da revista nos oportunizou a possibilidade de cada um de nós demonstra nosso afeto, carinho e admiração por Ziraldo em seus 90 anos de vida.
“Reuni pessoas para realizar qualquer trabalho coletivo, por si só, já é uma tarefa das mais árduas…Imagina então reunir feras? Ainda feras do humor!” – Edra – editor
Antonia Lucia da Silva, nascida dia 14 de novembro de 1958, na cidade de Mossoró/RN, conhecida na ribalta da vida e no mundo cultural artístico potiguar por “Tony Silva”. Tony é professora, Arte Educadora, com ênfase em Teatro, Oficineira de Iniciação Teatral sendo uma referência na arte teatral norte-rio-grandense, com várias personagens e atuações de extrema expressividade que marcaram sua carreira profissional lhe conferindo o respeito e a admiração do povo potiguar. Viva Tony Silva.
“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês”, explicita Mateus 7:1-5. no livro Sagrado de nosotros ocidentais. Ora, ora, parece que os cristãos não dão a mínima para o escrito.
Se assim for, de fato, e me parece que o é, se serei julgado na mesma medida que julgo, logo haverá um empate, não existirá ganhadores e muito menos perdedores, então, ou todos seremos perdoados e subiremos aos céus ou desceremos pelo funil até o centro da terra, onde o Anjo Caído ansiosamente nos espera, isto, se for levando em consideração somente a soberba, que é um dos 7 pecados capitais.
Entretanto, vivemos em uma sociedade em que a cada respiração estamos julgando ações de terceiros. No dia a dia em nossas relações estamos sempre julgando e sendo julgados pelos os mais variados motivos. Claro, que cada um de nós temos a visão do mundo de maneira deferente, mas à medida que a expomos inevitavelmente alguém vai nos julgar. E principalmente, quando você é uma há uma figura notoriamente pública de alcance universal, aí nos convém, nos juntarmos ao julgamento coletivo. Até porque, de uma maneira ou de outra fazemos parte da manada.
Depois da lesão do Neymar contra Sérvia, os memes surfaram nas redes sociais, alguns bem maldosos outros bem humorados e até irónicos e alguns opiniões de companheiros vitimizando o “meninoney”. No campo não tenho dúvidas que é “caçado”, é vítima dos adversários, porém, muito disto, certamente, é extensão de suas posições e atitudes fora das quatro linhas. Mas, como somos ávidos pela vida alheia, relegamos o “Ney” à segunda categoria, depois do golaço fomos fuçar a vida do “Pombo”, na verdade, se trouxe à tona o cidadão Richarlison, que se vacinou e fez campanha à favor da vacina, que contribuiu financeiramente para pesquisa de vacinas, que fez um post se solidarizando com as famílias das vítimas dos ataques as escolas do Espírito Santo e é dono dessa frase “O futebol me salvou. Por isso que eu falo, me posiciono e mostro a minha indignação: Pelo mínimo de dignidade e igualdade para todos os brasileiros que não tiveram a mesma sorte que eu”. Não há como não julgar e não decretar que o Richarlison é um cidadão que muitos deveriam seguir como exemplo.
O “mimado menino Ney”? Ora, é um grande jogador, faz falta a qualquer time do planeta e a seleção brasileira. Mas, não tem a envergadura cidadã solidária e jamais voará como o “Pombo”. Parafraseando Antônio Abujamra “A vida é dele e pode e tem o direito de estragá-la como quiser”