Álvaro Cloroquina
Neste domingo,3, acordei tarde. Aqui na Capital do Sol, minha cama quentinha impedia de levantar na hora costumeira, entretanto, minha surrada e puída consciência cutucava-me cobrando que fosse às redes sociais ver a escrotice que o prefeito Cloroquina havia mais uma vez deixado os natalenses se afogando nas águas da chuva impiedosa que castigava a cidade, expondo a incompetência voluntária e inepta do senhor Álvaro Dias. Lastimável todo ano é a mesma coisa, mas nem estas infames tragédias anunciadas amolecem o coração da desastrada administração municipal. Dizia minha velha e amada vó: “Te acompanha de um bom serás melhor do que ele, te acompanha de um ruim serás pior do que ele”, logo diante das más companhias do Prefeito Cloroquina pode-se dizer que as soluções que poderiam vir acabar ou minimizar o sofrimento do povo da capital potiguar, não acontecem por pura maldade, pura ruindade, puro sadismo.
Para me restabelecer, vou às redes sociais dos meus netos (filhos), seus sorrisos me confortam, iluminam meu vagaroso andar, recomposto o polegar freia na Band para assistir a Fórmula 1. Emendei com The Voice Kids onde tive um banho de beleza nos meus olhos e ouvidos com a pequena natalense Isis, passando à semifinal cantando “Saber Quem Sou”. Já que quem está na chuva é para se molhar, segui firme para ver o ruim Vasco X Sport. Maria me convida à mesa para janta, logo me peguei assistindo o Fantástico e foi aí que tudo se perdeu: a decepção pegou pra valer, quase entrei em “deprê”, fiquei sabendo que não estava entre os 30 milhões de fãs do “Luva de Predreiro”, tomei um Rivotril sacodi a poeira e inadvertidamente saí para Record, lá estava o Roberto Cabrini para reacender a minha já quase adormecida desilusão, tentando me redimir – e querendo fazer parte daqueles que vão ou já estão dominando o mundo por maioria absoluta, segundo Nelson Rodrigues – assisti o Câmara Record até o final, cliquei, na “Luva”: me salvei.
Ainda de “mal” com Netflix e o APP da Brisanet decidi voltar à Globo, dei de cara com Dom Corleone, também depois de um dia épico merecia um final de noite na segurança da sétima arte fazendo uma higiene mental com “O poderoso chefão”. Ufa! Que dia. Vai-te domingão!