Brasil no jogo global
Nos últimos dias vi muitas críticas sobre a viagem do Presidente Lula à China. Muitas ilações, muita inveja, muita má fé e muitos expondo o sentimento de viralatismo aguçado.
Meu entendimento sobre política internacional e suas nuances não é maior nem menor que o mesmo sobre física quântica ou engenharia espacial, isto é, porra nenhuma. Entretanto, não se faz necessário ter lido a Enciclopédia Britânica, para tecer opinião positivista sobre a ida de Lula ao país oriental, sem alinhamento ideológico, porém puramente com agenda de interesses nacionais do povo brasileiro.
Além, do que a imprensa – que fazia figa para um fracasso colossal, que Lula desse com os burros n’água – já disse, os efeitos suplantaram as fronteiras de Brasil/China e bateram às portas da Casa Branca. Analistas, comentaristas e cientista políticos das redes de tvs brasileiras diziam que após as falas de Lula sobre a guerra da Ucrânia/Rússia os Estados Unidos estavam emburrados, “beiçudos” e poderiam até fazer um “boicote branco”, isto é, ficarem retardando alguns acordos firmados na ida do Lula a Biden, como por exemplo os US$ 50 milhões prometidos para o Fundo da Amazônia.
“Tio San” ao saber que a China, por ser um dos países mais polidores do mundo, ter demonstrado interesse na produção de carbono verde brasileiro, não só reafirmou o compromisso do aporte financeiro para o Fundo Amazônico, que seria de US$ 50 milhões, mas também sinalizando ampliação para US$ 500 milhões o qual o Presidente Joe Biden anuncia hoje e enviará medida ao Congresso americano.
Resumo da ópera: no tabuleiro global cada país tem que se postar com altivez e soberania defendendo os interesses de seu povo, claro, respeitando as regras e as normas de condutas impostas a todos. E é isto o que assistimos agora, o Brasil no jogo global com o Presidente Lula.