Gilberto Loia: “Nasci músico”.
Gilberto Pereira Melo mossoroense da gema, nasceu em 14 de agosto de 1961, logo aos 6 anos sentiu-se atraído pelos acordes do violão e aos 7 anos ganhou do seu pai o primeiro instrumento e nunca mais largou. Entretanto, antes de abraçar definitivamente a silhueta do “pinho” trabalhou no departamento de arte do Jornal Gazeta do Oeste e O Mossoroense como diagramador.
Adotando o nome de Gilberto Loia, com sua forma única excepcional de tocar João Bosco caiu na noite de Mossoró a qual o reconheceu, o acolheu e, assim sendo, virou sucesso. Com seu amigo, jornalista e músico Gilberto Souza, criou o Bar Musical 145, passando a ser uma das referências, fazendo história nas noites e madrugadas na terra da Santa dos Olhos. Loia é um músico em tom maior! Vejamos um pouco mais de sua vida:
Quando deu seus primeiros passos na música?
Quando tinha 6 anos de idade comecei a ter o primeiro contato com o violão e com 7 anos ganhei meu primeiro violão de meu pai.
Suas influências musicais?
Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, The Beatles, Renato e Seus Blue Caps, o rádio AM com toda a sua Amplitude Modulada, Trio Mossoró, Fagner, Zé Ramalho. Alceu Valença, Dominguinhos, Sivuca, João Gilberto, João Bosco, Caetano Veloso, Gilberto Gil… O Movimento Tropicália e a Bossa Nova, Demônios da Garôa, Paulinho da Viola, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Valdir Azevedo, Chico Buarque… E ainda carrego essas e outras influencias até hoje que são minhas fontes de inspiração. Sou apenas interprete.
A família apoiou?
Meu pai, principalmente, foi quem me deu de presente de aniversário um violão
Em que grupos participou ou participa?
Meu primeiro grupo foi o RPGA (sigla para Renan (Tamborim), Paccelli Gurgel (Pandeiro), Gilberto (Cavaquinho/Violão) e Adriano Gomes (Surdo), onde nos apresentávamos cantando na maioria das vezes sambas nos colégios da cidade. Depois criamos um grupo musical, Eu e Flávio Robson junto com Antônio e Lupércio Almeida (irmãos), sobrinhos de Francisco Duarte (Chiquinho Duarte), colunista social na época, Mário Costa (Percussão), irmão de Sabiá da Costa (Percussionista), Getúlio (Contrabaixo) e Nestor (Teclado) formamos uma banda para tocar um carnaval em Tibau. Antes com Flávio Robson, Antônio e Lupércio Almeida, éramos um grupo musical que acompanhávamos Ricardo Rogério (em memória) e nos apresentávamos nos saudosos 1º de Maio na cidade de Mossoró como também participamos do FECAP (Festival da Canção Potiguar) defendendo música de compositores locais. Eu e Gilberto de Sousa (Jornalista) criamos o bar Musical 145, Musical vem da música e 145 do Disque Amizade, que era o mesmo que os aplicativos de mídia social de hoje. No Musical 145, criamos a ½ (meia) Banda, Eu (Voz/Violão), Maninho (Bateria e Denílson (Contrabaixo), onde nos apresentávamos quase que toda semana com repertório sempre de MPB.
De lá pra cá minhas apresentações foram quase que sozinho, Eu e o Violão.
Dá para viver de música no RN?
Falando de hoje, está difícil viver de “Música de Boa Qualidade” no Brasil em relação ao que se conheceu no nosso país grandes compositores e cantores e música de um modo geral.
Se pudesse escolher, seria músico ou escolheria outra profissão?
Músico, pois acredito que nasci músico e tive a possibilidade de descobrir cedo na vida.