“Un Pour Tous …E todos por hUMor”
Aí estão os três “Musquiteiros”, tal qual como Dumas escreveu, não são três, mas quatro: Brito, Brum, Ernesto e Bonfim.
“Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu”, diz o poeta Chico Buarque, o quê de fato, não é o meu caso. Mas, que estou me sentindo, isto é uma grande verdade, estou sim. Não importante ou coisa que o valha, porém muito feliz e agradecido pela noite de ontem,12.
Agradecido ao Ernesto Guerra diretor da Aliança Francesa, que nos cedeu este belo espaço nos proporcionando a viabilização da exposição “Un Pour Tous …E todos por hUMor”; agradecido ao conterrâneo norte-rio-grandense o multiartista Joe Bonfim cartunista, músico e compositor, comedor de camarão e jerimum que viva nas “zoropá” há 34 anos, especificamente na França, mas não esquece suas origens e todos os anos nas terras brasilis passa pelos menos um trimestre, que teve a coragem de me convidar para junto com ele e Brum fazermos essa bela coletiva; agradecido ao genial cartunista Brum, carioca, que ao banhar-se nas águas mornas da Praia de Ponta Negra fincou a pena e marcou morada na terra de Poti, aqui trabalhou no Correio da Tarde e Tribuna do Norte, fez família e se tornou um potiguar de coração.
Muito me sentindo sim, feliz e agradecido. Agradecido aos amigos que disponibilizaram seus precisos tempo para ir ver nossas caricaturas, charges e cartuns nos oportunizando encontros e reencontros – não citarei nomes, porque certamente o “galego” me levaria ao esquecer a maioria -, de fato, a noite ontem foi maravilhosamente ótima.
Estou me sentido, importante? Não! Vaidoso? Talvez um “pouquito”, não apenas pelo evento – já faço isto há mais de 40 anos – mas, como disse antes, pelo fato de ter podido, com ajuda dos amigos Joe, Brum e Ernesto, reunir filhos, netos, até lá do Chile minha filha e meus netos se fizeram presentes, amigos pelos encontros, apesar de haver tantos desencontros pela vida.
Continuo me sentindo, na verdade sou agradecido a minha família, porque sem ela na disso faria sentido.
PS: Obrigado a seu Ranulfo, guardião da chave da Aliança Francesa, que nos ajudou na montagem da exposição, sem esquecer a gentil Irlanda, secretária de lá.
Brito e Silva – Cartunista