Ministra Rosa Weber
Ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber
Ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber
Cantor e compositor potiguar.
Caricatura do jornalistas Cefas Carvalho
Francisco das Chagas Marinho, conhecido como Marinho Chagas, natalense, nascido em 8 de fevereiro de 1952, tendo morrido na capital João Pessoa/PB, 1 de junho de 2014. Jogador de futebol, lateral-esquerdo, atuou por clubes de destaque regional e nacional Riachuelo, ABC, Náutico e Botafogo, onde conquistou destaque e chegou à Seleção Brasileira e, depois, à Copa do Mundo de 1974. Também atuou por Fluminense, Bangu, São Paulo,Fortaleza, e junto com Franz Beckenbauer no New York Cosmos. Encerrou a carreira como jogador no Harlekin Augsburg, da Alemanha. Tenha o apelido de “A bruxa”. Fonte: Wikipedia
Caricatura do grande cartunista cearense, Mário de Oliveira Mendez, mais conhecido como assina seus desenhos: Mendez, para o “1º Festival Internacional de Caricatura e do Cartunista de Baturité/CE.
Este livro que ele porta, foi o que me motivo a ser caricaturista, isto, lá pelo final dos anos 70.
Caricatura do sebista, provocador e agitador cultura, Severino Ramos, do Sebo Balalaika.
Pedro Carvalho lutador português de MMA do Bellator, de peso médio .
11 – 3 – 0 (vitória – derrota – empate).
Caricatura do cartunista potiguar, morador da Cidade Luz, Paris/FR. Joe Bonfim.
Dan Ashley é um jornalista e músico americano. Ele se formou na Universidade da Carolina do Norte em 1985 com diplomas em inglês e comunicação de fala. Ele é uma âncora do ABC7 (KGO-TV) San Francisco Bay Area News.
Dan Ashley é a principal âncora masculina mais antiga da história do ABC7 (KGO-TV) em San Francisco. Prêmios Durante seu mandato em Charleston, Ashley recebeu o prestigiado DuPont Columbia e o Edward R. Murrow Awards. Em 2015, Dan foi incluído no Círculo de Prata da Academia Nacional de Artes e Ciências da Televisão de São Francisco / no norte da Califórnia. Dan ganhou vários prêmios Emmy por reportar, ancorar e produzir, além de uma indicação ao Emmy nacional por reportar.
“Quando não estou trabalhando, você me encontra no estúdio de música ou no palco, tocando com minha banda Americana / Country, que atende apenas pelo meu nome.
– “What Really Matters” – Dan Ashley
“O que realmente importa é uma música que escrevi que reflete uma vida passada como jornalista. Em todos esses anos, posso realmente dizer que já vi tudo – o melhor das pessoas e o pior. Nesses momentos, ele pode É difícil entender por que as coisas ruins acontecem às pessoas boas. Mas, em todos os casos, tenho visto pessoas decentes dar um passo à frente e ajudar os necessitados – fornecendo segurança, conforto e amor. Essa música é para eles. ”.
Elvis Aaron Presley(Tupelo, 8 de janeiro de 1935 — Memphis, 16 de agosto de 1977), também conhecido como Elvis, foi um cantor, músico e ator estadunidense. Tido como um dos mais significantes ícones culturais populares, ele é frequentemente chamado de o Rei do Rock, ou simplesmente “O Rei”. Elvis ainda fora apelidado como Elvis, The Pelvis.
Presley nasceu em Tupelo, Mississippi, nos Estados Unidos, e mudou-se com sua família para o Memphis, no Tennessee, quando tinha 13 anos de idade. Sua carreira musical começou em 1954, gravando na Sun Records com o produtor Sam Phillips, que queria levar o som da música afro-americana para um público mais amplo. Presley, no violão de ritmo, e acompanhado pelo guitarrista Scotty Moore e pelo baixista Bill Black, foi um pioneiro do rockabilly, uma fusão de música country e rhythm and blues. Em 1955, o baterista D. J. Fontanajuntou-se ao time e completou o quarteto clássico de Presley e q gravadora RCA Victor adquiriu seu contrato em um acordo arranjado pelo Coronel Tom Parker, que viria a empresariá-lo por mais de duas décadas. O primeiro single de Presley com a RCA, “Heartbreak Hotel”, foi lançado em janeiro de 1956 e se tornou um sucesso número um nos Estados Unidos. Com uma série de aparições bem-sucedidas na televisão, e sucessos no topo das paradas, ele se tornou a principal figura do novo som popular, o rock and roll. Suas interpretações energéticas das canções e seu estilo de performance sexualmente provocante, combinados com uma mistura singularmente potente de influências além da barreira da cor durante uma era transformadora nas relações raciais, fizeram-no enormemente popular—e controverso.
Em novembro de 1956, Presley fez sua estréia no cinema em Love Me Tender. Convocado para o serviço militar em 1958, Presley relançou sua carreira musical dois anos depois, com alguns de seus trabalhos mais bem sucedidos comercialmente. No entanto, ele realizou poucos concertos, e orientado por Parker, dedicou grande parte da década de 1960 fazendo filmes e trilhas sonoras, a maioria dos quais foram zombados pela crítica. Em 1968, após uma pausa de sete anos sem se apresentar ao vivo, ele retornou ao palco no aclamado especial televisivo Elvis, o qual levou a uma estendida residência em Las Vegas, e uma série de turnês altamente lucrativas. Em 1973, Presley tornou-se o primeiro artista solo a ter um show transmitido ao redor do mundo, Aloha from Hawaii. Anos de abuso de drogas prescritas comprometeram gravemente sua saúde, e ele morreu repentinamente em 1977 em sua propriedade, Graceland, aos 42 anos de idade.
Presley é o artista solo mais vendido na história da música. Ele obteve sucesso comercial em muitos gêneros, incluindo pop, country, blues e gospel. Presley ganhou três Grammyscompetitivos, recebeu o Grammy Lifetime Achievement Award aos 36 anos de idade, e foi incluído em vários halls of fame.
Ray Charles Robinson (Albany, 23 de setembro de 1930 – Los Angeles, 10 de junho de 2004) foi um pianista norte-americano, pioneiro e cantor de música soul, blues, jazz que ajudou a definir o seu formato ainda no fim dos anos 50, além de um inovador intérprete de R&B.
Seu nome de batismo, Ray Charles Robinson, foi encurtado para Ray Charles quando entrou na indústria do entretenimento para não ser confundido com o famoso boxeador Sugar Ray Robinson. Considerado um dos maiores gênios da música norte-americana, Ray Charles também foi um dos responsáveis pela introdução de ritmo gospel nas músicas de R&B.
Foi eleito pela Rolling Stone o 2º maior cantor de todos os tempos e 10º maior artista da música de todos os tempos.
Era filho de Aretha Williams: esta trabalhava na área rural, e Bailey Robinson: um reparador de ferrovia, mecânico e biscateiro. Os dois nunca se casaram. A família mudou-se para Greenville, Flórida, quando Ray era um bebê. Bailey teve mais três famílias, Aretha cuidava da família sozinha.
Ray Charles não nasceu cego. Ele ficou totalmente cego aos sete anos de idade. Charles nunca soube exatamente por que perdeu a visão, apesar de existirem fontes que sugerem que sua cegueira era devido a glaucoma, enquanto outras fontes sugerem que Ray começou a perder a sua visão devido a uma infecção provocada por água com sabão nos seus olhos, que foi deixado sem tratamento. Frequentou a Escola para Cegos e Surdos de Santo Agostinho, em St. Augustine, Flórida. Aprendeu também a escrever música e tocar vários instrumentos musicais, mas o melhor e mais conhecido é o piano. Enquanto ele estava lá, a mãe dele morreu seguido por seu pai dois anos depois.
Órfão na adolescência, Ray Charles iniciou a sua carreira tocando piano e cantando em grupos de gospel, no final dos anos 40. A princípio influenciado por Nat King Cole, trocou o gospel por baladas profanas e, após assinar com a Atlantic Records em 1952, enveredou pelo R&B. Quando o rock & roll estourou com Elvis Presley em 1955, e cantores negros como Chuck Berry e Little Richard foram promovidos, Ray Charles aproveitou o espaço aberto na mídia e lançou sucessos como “I Got a Woman” (gravada depois por Elvis), “Talkin about You”, “What I’d Say”, “Litle girl of Mine”, “Hit the Road Jack”, entre outros, reunindo elementos de R&B e gospel nas músicas de uma forma que abriram caminho para a soul music dos anos 60, e tornando-o um astro reverenciado do pop americano.
A partir de então, embora sempre ligado ao soul, não se ateve a nenhum gênero musical preto específico: conviveu com o jazz, gravou baladas românticas chorosas e standards da canção americana. Entre seus sucessos históricos desta fase estão canções como “Unchain My Heart”, “Ruby”, “Cry Me a River”, “Georgia On My Mind” e baladas country tais como “Sweet Memories”, e seu maior sucesso comercial, “I Can’t Stop Loving You”, de 1962. Apesar de problemas com drogas que lhe prejudicaram a carreira, as interpretações de Ray Charles sempre foram apreciadas, não importando as músicas que cantasse. Uma “aura” de genialidade reconhecida acompanhou-o até o fim da vida e mais do que nos últimos álbuns que gravou, era nas suas apresentações ao vivo que o seu talento único podia ser apreciado.
Último concerto de Ray Charles em 2003, no Festival International de Jazz de Montréal, Canadá
Um notório mulherengo, Ray Charles casou-se duas vezes e foi pai de doze filhos com sete ou nove? diferentes mulheres. Sua primeira esposa foi Eileen Williams (casado em 1951, divorciado em 1952) tiveram um filho. Outros três filhos são de seu segundo casamento, em 1955, com Della Beatrice Howard (divorciaram-se em 1977). Sua namorada longo prazo e parceira no momento da sua morte era Norma Pinella. Charles deu a cada um de seus 12 filhos US$ 1.000.000,00 sem impostos em 2004, pouco antes de morrer.[
Faleceu aos 73 anos de idade, às 11h35 do dia 10 de junho de 2004 em sua casa de Beverly Hills, onde estava com seus familiares, vítima de uma doença no fígado. Foi enterrado no Cemitério Inglewood Park, localizado em Los Angeles na Califórnia.[
James Joseph Brown Jr. (Barnwell, 3 de maio de 1933 — Atlanta, 25 de dezembro de 2006) foi um cantor, dançarino, compositor e produtor musical norte-americano reconhecido como uma das figuras mais influentes do século XX na música. Em vida, vendeu mais de 100 milhões de álbuns e é reconhecido como um dos maiores artistas de todos os tempos.
Como um prolífico cantor, compositor, dançarino e bandleader, Brown foi uma força fundamental na indústria da música. Deixou sua marca em diversos artistas ao redor do mundo, incluindo o Rei do Pop Michael Jackson, influenciando até mesmo os ritmos da música popular africana, como o afrobeat, juju e mbalax e forneceu o modelo para todo um subgênero do funk, o go-go.
Brown começou sua carreira profissional em 1956 e fez fama no fim da década de 1950 e começo da década de 1960 com a força de suas apresentações ao vivo e várias canções de sucesso. Apesar de vários problemas pessoais, continuou fazendo sucesso durante os anos 80. Além de sucesso como músico, Brown também teve presença nas questões políticas dos Estados Unidos durante os anos 60 e 70.
Brown foi conhecido por inúmeros apelidos, incluindo Soul Brother Number One, Sex Machine, Mr. Dynamite, The Hardest Working Man in Show Business, The King of Funky, Minister of The New New Super Heavy Funky, Mr. Please Please Please Please Himself, I Feel Good, The Original Disco Man[e principalmente The Godfather of Soul (“O Padrinho do Soul”). No livro “Sweet Soul Music” de Arthur Conley, ele é descrito como King of Soul (“Rei do Soul”).
Brown entrou nas paradas no começo dos anos 60 com sucessos como a cover “Night Train” em 1962. Enquanto os singles de Brown eram grandes hits no chamado chitlin’ circuit, no Sul dos Estados Unidos e na parada R&B Top Ten, ele os Famous Flames não tinham sucesso nacionalmente até a apresentação ao vivo gravada no LP de 1963 Live at the Apollo. Brown financiou por si próprio a gravação do álbum, que foi lançado pela King Records com objeções do dono da gravadora Syd Nathan, que não viu potencial comercial em um álbum ao vivo sem nenhuma canção nova. Apesar das expectativas de Nathan, o álbum ficou nas paradas pop por quatorze meses, atingindo o número 2. Em 1963 Brown gravou uma versão da balada “Prisoner of Love” (seu primeiro sucesso a atingir o Top 20) e fundou (sob bons olhos da King Records) a incipiente Try Me Records, primeira tentativa de Brown em gerenciar uma gravadora.
Após o sucesso Live at the Apollo, Brown lançou uma série de singles que, juntamente com o trabalho de Allen Toussaint em Nova Orleães, definiram a fundação da música funk. Com o sucesso de Live at the Apollo e o fracasso da King Records em expandir suas vendas diante do consumidor negro, James Brown e o amigo Bobby Byrd formaram uma companhia de produção, Fair Deal, para promover os discos de Brown perantes as plateias “brancas”. Neste arranjo a Smash Records, uma subsidiária da Mercury Records foi usada como veículo para distribuir a música de Brown. A Smash lançou em 1964 “Out of Sight”, que atingiu o número 24 nas paradas pop e apontou o caminho para o funk que viria a seguir. Este disco disparou uma batalha legal entre a Smash e a King.
Durante a metade dos anos 60, duas canções de Brown “Papa’s Got a Brand New Bag” e “I Got You (I Feel Good)”, ambas de 1965, foram sucessos tantos nas paradas pop como nas paradas R&B, sendo os singles mais vendidos por mais de um mês. Em 1966, “Papa’s Got a Brand New Bag” venceu o Grammy na categoria “Melhor Gravação de Rhythm & Blues”. Brown continuou ganhando fama com aparições em filmes como Ski Party e T.A.M.I. Show, no qual ele e os Famous Flames (Bobby Byrd, Bobby Bennett e Baby Lloyd Stallworth) subiam ao palco com os The Rolling Stones.
Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King, (Itta Bena, 16 de setembro de 1925 – Las Vegas, 14 de maio de 2015) foi um guitarrista de blues, compositor e cantor estadunidense. O “B. B.” em seu nome significa Blues Boy, seu pseudônimo como moderador na rádio W. Foi considerado, ao lado de Eric Clapton e Jimi Hendrix, um dos melhores guitarristas do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone. Ao longo da sua carreira, B.B. King foi distinguido com 15 prémios Grammy, tendo sido o criador de um estilo musical único e que faria dele um dos músicos mais respeitados e influentes de blues, tendo ganho o epíteto de Rei dos Blues.
Era apreciado por seus solos, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, preferia usar poucas notas. Certa vez, B.B. King teria dito: “posso fazer uma nota valer por mil”.
Riley Ben King nasceu numa fazenda de algodão em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola, no Mississippi, Estados Unidos.
Teve uma infância difícil – aos 9 anos, vivia sozinho e colhia algodão para se sustentar. Começou por tocar, a troco de algumas moedas, na esquina da Second Street. Chegou mesmo a tocar em quatro cidades diferentes aos sábados à noite.
No ano de 1947, partia para Memphis, no Tennessee, apenas com sua guitarra e $2,50 dólares. Como pretendia seguir a carreira musical, a cidade de Memphis, onde se cruzavam todos os músicos importantes do sul dos Estados Unidos, sustentava uma vasta competitiva comunidade musical em que todos os estilos musicais negros eram ouvidos.
Nomes como Django Reinhardt, Blind Lemon Jefferson, Lonnie Johnson, Charlie Christian e T-Bone Walker tornaram-se ídolos de B. B. King.
“Num sábado à noite ouvi uma guitarra elétrica que não estava a tocar música gospel negra. Era T-Bone interpretando “Stormy Monday” e foi o som mais belo que alguma vez ouvi na minha vida.” recorda B. B. King, “Foi o que realmente me levou a querer tocar blues”.
A primeira grande oportunidade da sua carreira surgiu em 1948, quando atuou no programa de rádio de Sonny Boy Williamson, na estação KWEM, de Memphis. Sucederam-se atuações fixas no “Grill” da Sixteenth Avenue e mais tarde um anúncio publicitário de 10 minutos na estação radiofónica WDIA, com uma equipe e direção exclusivamente negra. “King’s Sport”, patrocinado por um tônico, tornou-se então tão popular que aumentou o tempo de transmissão e se transformou no “Sepia Swing Club”.
Filho mais velho do violonista Benedicto Cesar Ramos de Faria, integrante da primeira formação do grupo de choro Época de Ouro, Paulinho da Viola nasceu no bairro de Botafogo em 1942 e desde pequeno gostava de ouvir choros e sambas.Assim, teve a oportunidade de conviver com grandes chorões da época, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Dilermando Reis, entre outros, observando a maneira de tocar dos músicos.
Ao mesmo tempo, começou a se envolver com carnaval e organizou com um grupo de amigos o bloco carnavalescoFoliões da Rua Anália Franco, para representar a rua onde morava sua tia Trindade, no bairro de Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio, onde costumava visitar aos fins de semana e tinha mais liberdade para sair à noite. Por essa época, ingressou na ala de compositores da escola de samba União de Jacarepaguá. Lá conheceu sambistas como Catoni e Jorge Mexeu e, atuando como cavaquista, compôs em 1962 “Pode Ser Ilusão”, um de seus primeiros sambas.
Pouco antes, logo após ter completado 19 anos, Paulinho conseguiu seu primeiro emprego como contador em uma agência bancária do centro do Rio e estudava economia. Em um dia de trabalho, viu Hermínio Bello de Carvalho, a quem conhecia de vista dos saraus musicais na casa de Jacob do Bandolim, entrar no banco para pagar uma conta e – depois de uma rápida conversa – lhe aconselhou a abandonar a carreira enquanto era jovem. Paulinho atendeu um convite para visitar o apartamento do poeta no Catete, que naquela época era bastante frequentado por músicos, intelectuais e artistas diversos. Lá, pôde ouvir pela primeira vez gravações de compositores como Anescar do Salgueiro, Carlos Cachaça, Cartola, Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho e Zé Ketti e também a ensaiar composições originais com Hermínio, um de seu primeiros parceiros musicais e grande incentivador de sua carreira.
Martinho José Ferreira, mais conhecido por Martinho da Vila, (Duas Barras, 12 de fevereiro de 1938) é um cantor, compositor, escritor e músico brasileiro.
Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas quatro anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de “meu off-Rio”. Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos-Forros, a primeira profissão foi como auxiliar de químico industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI. Mais tarde, serviu o Exército Brasileiro como sargento burocrata. Nesta instituição ele começou na Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.
A carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música “Menina Moça”. O sucesso veio no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção “Casa de Bamba”, um dos clássicos de Martinho. O primeiro álbum, lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo, além de “Casa de Bamba”, obras-primas como “O Pequeno Burguês”, “Quem é Do Mar Não Enjoa” e “Prá Que Dinheiro” entre outras menos populares como “Brasil Mulato”, “Amor Pra que Nasceu” e “Tom Maior”. Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o segundo sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD Tá Delícia, Tá Gostoso lançado em 1995 (o primeiro foi Agepê, que em 1984 vendeu um milhão e meio de cópias com seu disco Mistura Brasileira). Destacam-se Zeca Pagodinho, Simone (CD Café com leite, um tributo a Martinho da Vila, 1996) e Alcione como os maiores intérpretes.
A celebração do 75º aniversário do cantor, bem como 45 anos de carreira, levou Martinho a receber o segundo volume da série Sambabook em 2013, depois de João Nogueira receber o original no ano anterior.
Sua história de prêmios está no acervo na cidade natal, Duas Barras. Entre seus títulos, estão os de Cidadão Carioca, Cidadão benemérito do estado do Rio de Janeiro, Comendador da República em grau de oficial e a Ordem do Mérito Cultural, pela contribuição à cultura brasileira. Na coleção de medalhas, guarda a Tiradentes, além da famosa Pedro Ernesto, e na carreira musical ganhou em 1991 o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira. Em 2014, seu álbum Enredo foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Samba/Pagode.