Autor: brito_admin

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Rita Lee

Rita Lee Jones de Carvalho, mais conhecida como Rita Lee (São Paulo, 31 de dezembro de 1947), é uma cantora, compositora, multi-instrumentista, atriz, escritora e ativista brasileira. Conhecida como a “Rainha do Rock Brasileiro”, Rita alcançou a impressionante marca de 55 milhões de discos vendidos. Rita Lee construiu uma carreira que começou com o rock mas que ao longo dos anos flertou com diversos gêneros, como a psicodelia durante a era do tropicalismo, o pop rock, disco, new age, a MPB, Bossa nova e eletrônica, criando um hibridismo pioneiro entre gêneros internacionais e nacionais.

Rita Lee é uma das mulheres mais influentes do Brasil, sendo referência para aqueles que vieram a usar guitarra a partir de meados dos anos 70, sobretudo as mulheres. Ex-integrante do grupo Os Mutantes (1968-1972) e do Tutti Frutti (1973-1978) . Lee participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade. Suas canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou com uma reivindicação da independência feminina, tornaram-se onipresentes nas paradas de sucesso, sendo “Ovelha Negra”, “Mania de Você”, “Lança Perfume”, “Agora Só Falta Você”, “Baila Comigo”, “Banho de Espuma”, “Desculpe o Auê”, “Erva Venenosa”, “Amor e Sexo”, “Reza”, “Menino bonito” e “Doce vampiro”, entre outras, as mais populares. O álbum, Fruto Proibido (1975), lançado juntamente com a banda Tutti Frutti, é comumente visto como um marco fundamental na história do rock brasileiro, considerado por alguns como sua obra-prima.

Em 1976, Lee começou um relacionamento com o guitarrista Roberto de Carvalho e desde então ele tem sido o parceiro da maioria de suas canções e a acompanhou em todas suas apresentações ao vivo. Ambos tiveram o filho Beto Lee, também guitarrista, que acompanha os pais nos shows. Rita Lee também é vegetariana e defensora dos direitos dos animais.

Com uma carreira que alcançou os 50 anos, Rita Lee passou da inovação e do gueto musical do final dos anos 60 e anos 70 para as baladas românticas de muito sucesso nos anos 80 e uma revolução musical. e já se apresentou com inúmeros artistas que variam de Elis Regina, João Gilberto à banda Titãs.

Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos 100 Maiores Artistas da Música Brasileira, onde Rita Lee ocupa o 15° lugar.

Os Mutantes (1966-1972)

Por um período de seis anos, Rita Lee foi, com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, integrante da banda Os Mutantes, considerada por muitos especialistas em música, a maior banda da história da música no Brasil, sendo consagrada e admirada por muitos fora do país, como o ex Beatle Ringo Starr. cantando, tocando flauta e percussão, além de performances bissextas no sintetizador, no banjo e manipulando bizarrices como um gravador portátil (como na música “Caminhante Noturno”) e uma bomba de dedetização (em “Le Premier Bonheur du Jour”) e sendo letrista. Em 1967, a banda acompanhou Gilberto Gil no III Festival de Música Popular Brasileira da (TV Record) na apresentação da canção antológica “Domingo no parque”. Foram gravados seis álbuns (tendo o primeiro, de 1968, como uns dos álbuns mais importantes da história da música brasileira), que deram origem a hits como “A Minha Menina”, “Dom Quixote”, “Balada do Louco”, “Dois Mil e Um” (primeira música a misturar o som sertanejo com rock’n roll) e o mais relevante: “Ando Meio Desligado”. A mesma foi uma das músicas mais tocadas e vendidas do ano de 1970. Entre 1968 e 1972, Rita Lee foi casada com o companheiro de banda Arnaldo (o divórcio seria assinado somente em 1977).

Acompanhada dos componentes dos Mutantes, Lee gravou dois discos solo. O primeiro foi Build Up (1970), com algumas composições em parceria com Arnaldo Baptista, que originalmente era o repertório de um show que foi feito exclusivamente para uma edição da Fenit (feira de moda de São Paulo). Deste disco saiu seu primeiro single solo, José (uma versão de Nara Leão para o hino francês “Joseph”). O segundo disco Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida (1972), foi lançado com o seu nome pois Os Mutantes já tinham lançado disco naquele ano e a gravadora não permitiu que gravassem outro. Com isso, Os Mutantes gravaram e só a Rita assinou.

Em decorrência do fim de seu casamento com Arnaldo e incompatibilidades artísticas com os rumos que a banda estava tomando, Rita foi expulsa dos Mutantes pelo próprio Arnaldo. Dentre distintas histórias e controvérsias, ela alega que seus companheiros achavam que ela não tinha o virtuosismo necessário para tocar o rock progressivo, novo interesse da banda. A informação de Rita acabou se tornando uma grande discussão. Alguns diziam que ela teria saído do grupo. Entretanto, em 2007, Arnaldo admitiu em entrevista: “Mandei a Rita embora dos Mutantes”.

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Fox Music USA

É verdade que santo de casa não obra milagre, certo? Mentira. O artista Geraldo Carvalho, faz sucesso onde dedilha seu violão. Aqui, em Natal/RM, sua terra fez e faz sucesso tanto, que se agigantou e tomou o mundo nas mãos rumo ao Planalto Central do Brasil, lá em Brasília ao lado do amigo, Mário Noya, – outro músico de primeiríssima linha -, botam a candangada para dançar e cantar aos sons de seus acordes.

E quando, aqui põe o pé e tira sua viola do paletó, é sucesso total, o Porão das Artes, que o diga, né não Nelsinho Rebouças. Sem falar das tocadas no mundo velho, que já teve o prazer de ouvir um pouco de nossa música através de seu pinho.

Agora, os dois amigos, Geraldo Carvalho e Mário Noya, com a Banda da Árvore, estão na final do prêmio Fox Music USA, com a música Estilhaço de Alegria.

“Quero convidar, para mais uma vez, clicar na foto e votar que possamos receber o prêmio em Miami. A banda da arvore tem produção de André Trindade em parceria com Alípio Videira. Para ver o clip da música é só cliclar no link abaixo, obrigado!” Geraldo.

Precisa pedir não, seus fãs, que são muitos, estarão(estarei) lá clicando. Vamos fazer o Tio San mistura chiclete com banana e trazer esse troféu.

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Ron Wood

Ronald David “Ronnie” Wood (Londres, 1 de junho de 1947) é um guitarrista de rock and roll britânico, mais conhecido como ex-integrante dos The Faces e integrante, atualmente, dos The Rolling Stones. Ron Wood manteve um longo e problemático relacionamento com o uso de drogas, tendo estado 3 vezes internado em clinicas de reabilitação.

Wood começou sua carreira em 1964 com os The Birds. No final dos anos 60 ele passou a ser integrante da banda The Creation entrando depois para o Jeff Beck Group com o vocalista Rod Stewart. O grupo disbandou após o lançamento do álbum Beck-Ola em 1969.

Com Rod Stewart, Ron entrou para os The Small Faces, e logo depois o grupo foi renomeado para The Faces. Embora tenham ficado conhecidos nos Estados Unidos como a banda de apoio de Stewart, os Faces eram bem famosos no Reino Unido, rivalizando com os The Rolling Stones em popularidade.

Durante os anos 70 Wood lançou alguns discos solo, incluindo um em parceria com Ronnie Lane, também ex-integrante dos The Faces, chamado Mahoney’s Last Stand (1976).

Depois que Mick Taylor deixou os Rolling Stones em 1974, Wood o substituiu na guitarra a tempo de completar a gravação de Black and Blue, lançado em 1976, álbum que o tornaria um integrante legítimo da banda. Durante os anos 80 Wood continuou como integrante oficial dos Rolling Stones, enquanto pintava e seguia sua carreira solo, tocando com artistas como David Bowie, Eric Clapton e Aretha Franklin.

Em 1993 ele e Rod Stewart gravaram um acústico pela MTV, que resultou em um álbum de enorme sucesso. Depois de uma intensa turnê promovida por Stewart nos EUA em 2004, a dupla anunciou planos de gravar um álbum chamado I’ll Strut, You’ll Sing que não foi concluído devido aos constantes compromissos de Wood com o Rolling Stones.

Em 11 de junho de 2008 foi anunciado que Wood e os demais integrantes do Faces planejam uma reunião do grupo.

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Charlie Watts

Charles Robert “Charlie” Watts (Londres, 2 de junho de 1941) é um baterista britânico e o baterista da banda de Rock britãnica The Rolling Stones.

Filho de um caminhoneiro, Charlie era o baterista da Blues Incorporated, a primeira banda britânica, formada exclusivamente de músicos brancos, a tocar Blues, um ritmo de negros americanos, ritmo o qual fazia muito sucesso com a juventude londrina no começo da Década de 1960. Esta banda, liderada por Alexis Korner tocava regularmente no Ealing Club de Londres. Foi lá que Mick Jagger, Keith Richards e Brian Jones, fãs incondicionais de Blues americano, conheceram Watts e se empolgaram com sua qualidade com músico. Convidaram-no, humildemente, para ser o baterista da banda que estavam planejando formar, admitindo que não tinham como pagá-lo naquele instante. Charlie acabou aceitando trocar o já estável Blues Incorporated pelo projeto de Mick, Keith e Brian, o que, em pouco tempo, se demonstrou com a decisão profissional mais acertada de sua vida. Entrou para os The Rolling Stones como baterista em 1963, posição que ocupa até os dias de hoje, sendo portanto o único baterista da história da banda e um dos três únicos membros que estiveram desde a primeira formação e em todas as formações, ao lado de Jagger e Richards. 

Charlie é o mais discreto dos Stones, desde a saída de Bill Wyman. No entanto seu relacionamento com os demais membros da banda é bem menos passivo do que parece: provocou seu amigo Keith Richards, e suas “excêntricas” escolhas para trajar durante os shows brincando: “Keith, você ainda vai usar as roupas que pegou da sua mãe…?”. Em outra oportunidade, Mick Jagger, que vive sendo acusado de, às vezes, tratar com um certo menosprezo os demais membros, com se fossem seus empregados ou subalternos, Mick certa vez, bêbado, ligou de seu apartamento para o de Watts, cobrando taxativamente: “Cadê meu baterista?”. Minutos depois, Charlie apareceu pessoalmente no apartamento de Jagger, e enfurecido, deu um soco nele e declarou apenas duas frases: “Nunca mais me chame de ‘seu baterista’. Você que é o meu vocalista, seu bost…!”. Já admitiu em entrevista que um de seus poucos sonhos profissionais seria poder tocar nos shows trajado à caráter, de terno, mas que isto é inviável por travar e prejudicar demais seus movimentos. Além do rock & roll, tem forte influência no Jazz, inclusive pelo estilo dos discos solo de sua carreira, tido como um dos maiores bateristas dos últimos 40 anos.

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Keith Richards

Keith Richards (Dartford, 18 de dezembro de 1943) é um músico, compositor e ator britânico, considerado um dos grandes nomes do rock do século XX. Richards é mais conhecido como integrante dos The Rolling Stones e é considerado um dos maiores e mais influentes guitarristas de todos os tempos. Foi eleito o quarto melhor guitarrista de todos os tempos pela revista norte-americana Rolling Stone.

Keith Richards nasceu em 18 de dezembro de 1943, em Dartford, Condado de Kent, filho único de Bertrand Richards e Doris Dupree Richards. Ele viveu seus primeiros anos sob o ataque dos foguetes V-1nazistas sobre sua cidade. Filho de trabalhadores de fábrica e neto de socialistas e líderes de lutas pelos direitos civis, seu contato com a música veio desde criança, através do avô Gus, que tinha em sua casa um velho violão de cordas de tripas, como diz sua autobiografia.

Keith, ainda jovem, admirava o Rock and Roll e o Blues produzido nos Estados Unidos, sendo fã de Elvis Presley, Muddy Waters e Willie Dixon, entre outros. Estudava na Sidcup School of Art, quando, em 1961, reencontrou o amigo de infância Mick Jagger, também aficionado em Blues. Logo Keith abandonou os estudos e investiu tudo na banda.

Admirador do tipo de música do guitarrista negro americano Chuck Berry, um dos precursores do rock’n’roll, Keith foi o principal responsável pela introdução do rhythm and blues no repertório da banda, que ele desenvolveu com o outro fundador, Brian Jones, introduzindo um som de duas guitarras na linha rítmica dos Stones, fazendo a diferença com o grupo que explodia no mundo todo na época do começo de sua carreira, os Beatles e criando um som mais pesado.

Considerado um dos maiores criadores de riffs – refrões musicais – da história do rock e autor de (I Can’t Get No) Satisfaction, o grande hino da carreira dos Stones até hoje – criada durante uma noite insonia num quarto de hotel de Los Angeles em 1965 – Richards e seus companheiros de banda Brian Jones, Mick Jagger, Charlie Watts e Bill Wyman, os originais Rolling Stones, estouraram no Reino Unido e em todo o planeta a partir da segunda metade dos anos 60, fazendo uma música crua e de letras provocativas, misturando rock, folk, pop, soul e gospel, vendendo milhões de discos e arrebatando platéias e fãs em todos os cantos do mundo, quando eram considerados a maior banda rhythm and blues e a segunda maior banda da história, depois de seus eternos rivais-amigos, Os Beatles, a quem faziam o contraponto de “meninos maus”, diferente da imagem de bonzinhos do grupo de Liverpool.

Tem uma parceria histórica com Mick Jagger, a qual foi batizada de The Glimmer Twins. Ambos têm uma relação que vem desde a infância, mas alterna momentos de fraternidade, com vários desencontros e rusgas. Keith, em sua auto-biografia, confessou que não suporta as pretensões de Jagger, seus “cálculos”, seu excesso de atenção aos negócios, sua ânsia pela aprovação do establishment e sua tendência ocasional de tratar Richards e os outros membros da banda como empregados, tendo afirmado: “…Eu adorava andar com Mick, mas não entro em seu camarim acho que faz uns vinte anos. Às vezes, sinto saudades do meu amigo”. Em outra vez, afirmou: “As únicas coisas de que Mick e eu discordamos é a banda, a música e o que fazemos.

Keith tem dois filhos de sua ligação com a atriz e mulher de diversas atividades culturais Anita Pallenberg, sua companheira nos primeiros anos de drogas e loucuras com os Rolling Stones. Em 1976, enquanto Keith estava em excursão, o terceiro filho dele com Pallenberg, um bebê chamado Tara, morreu no berço. Seu vício em drogas, público e ostensivo, marcou época. Em 1973, os editores da revista especializada New Musical Express puseram Keith no topo de sua lista anual de “estrelas do rock com maior probabilidade de morrer” naquele ano.Mesmo para um roqueiro, em uma época em que a experimentação e uso de narcóticos entre astros do Rock era uma moda quase obrigatória, Richards consumia quantidades hercúleas de Heroína, Cocaína, Mescalina, LSD, Peiote, Mandrax, Tuinal, Maconha, além de muitas bebidas alcoólicas, o que levou observadores a acharem que ele estava com os dias contados. Richards permaneceu no topo da agourenta lista de seu observatório da morte por dez anos, até que, o New Musical Express finalmente jogou a toalha e admitiu que ele era “imortal”. O ponto decisivo para Keith, foi quando do incidente em Toronto em 1977: Keith fora detido com grande quantidade de drogas, processado pela justiça canadense,e quase condenado como Traficante Internacional de Drogas. Depois disso, começou a se tratar da dependência. Reza a lenda que Keith trocou todo o seu sangue numa clinica suíça, para ajudá-lo a se livrar da dependência da heroína que pontuou sua vida durante os anos 60 e 70.

Desta parte mais depressiva de sua vida, Richards emergiu curado do vício e casado com a modelo nova-iorquina Patti Hansen, uma das mais famosas e bonitas do mundo na época, com quem tem duas filhas: Theodora Dupree (18 de março de 1985) e Alexandra Nicole (28 de junho de 1986).

Além de seu trabalho com os Stones, Keith também manteve uma carreira solo paralela, além de gravar com outros artistas como Steve Jordan, Tom Waits, John Phillips, Aretha Franklin, Bono, The Edge e outros.

Em 2007, Keith fez uma participação especial no filme Piratas do Caribe – No Fim do Mundo, como Capitão Teague, pai de Jack Sparrow, interpretado por Johnny Depp, e reprisou o papel no filme Piratas do Caribe – Navegando em Águas Misteriosas que estreou em 20 de maio de 2011.

Avô de cinco netos, Keith Richards admitiu que foi o seu avô Gus que o fez apaixonar-se pela música e a escolher a guitarra como instrumento para toda a vida.

Em 2014 escreveu uma história infantil chamada “Gus & eu”, em parceria com Barnaby Harris e Bill Shapiro, editada em setembro de 2014 na língua inglesa (e que será editada no mercado português pela editora Jacarandá, com tradução de Maria da Fé Peres.

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Mick Jagger

Sir Michael Philip “Mick” Jagger (Dartford, 26 de julho de 1943) é o vocalista dos The Rolling Stones, considerada uma das maiores e mais famosas bandas de rock and roll de todos os tempos.

A carreira de Jagger dura há mais de 50 anos e foi descrita como “um dos vocalistas mais populares e influentes da história do Rock & Roll”. A voz e o desempenho distintivos de Jagger, juntamente com o estilo de guitarra do Keith Richards, são a marca registrada dos Rolling Stones durante toda a carreira da banda. Jagger ganhou a notoriedade da imprensa pelo seu uso admitido da drogas e envolvimentos românticos, e foi retratado frequentemente como uma figura contracultural.

No final dos anos 1960, Jagger começou a atuar em filmes (começando com Performance e Ned Kelly), com recepção mista. Em 1985, ele lançou seu primeiro álbum solo, She’s the Boss. No início de 2009, Jagger juntou-se ao supergrupo elétrico, SuperHeavy. Em 1989, ele foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame, e em 2004 para o Reino Unido Music Hall of Fame com os Rolling Stones. Em 2003, foi condecorado cavaleiro pelos seus serviços prestados à música popular.

Vocalista, compositor, letrista, em 2016, pai do oitavo filho e líder dos Rolling Stones, banda que possui mais de 200 milhões de discos vendidos em cinco décadas de carreira.

Filho mais velho de um professor e de uma dona de casa, Jagger nasceu no dia 26 de julho de 1943 na pequena cidade de Dartford, Kent, no sudeste da Inglaterra, com o nome Michael Phillip Jagger. Aluno exemplar na infância e adolescência, ele sempre conquistou o carinho das pessoas por onde passou por seu carisma e estilo solto e bem-humorado de ser.

Aos 14 anos, ganhou seu primeiro violão e logo passou a colecionar discos de blues de nomes como Muddy Waters e Howlin´ Wolf. Empolgado com as possibilidades na música, se juntou ao amigo Dick Taylor, que tocava baixo, para montar sua primeira banda, chamada Boy Blue and the Blue Boys, na qual assumiu o posto de vocalista.

Indo de encontro a toda a rebeldia que em breve levaria ao mundo ao lado dos Stones, Jagger entrou na London School of Economics para estudar Contabilidade e Finanças, em 1960. No entanto, enquanto prestava bacharelado também investia na carreira musical – e, quando precisou escolher um caminho a seguir, não teve dúvida e largou o curso. Logo trouxe para seu lado o guitarrista Keith Richards, que conhecera em sua cidade natal, e os dois passaram a explorar a cena ainda emergente do blues na capital britânica. Em uma casa noturna, conheceram o também guitarrista Brian Jones.

O embrião para os Stones estava liberado. Jones queria montar sua própria banda; Jagger e Richards tinham a mesma pegada. Em 1963, Taylor abandonou o projeto, sendo substituído por Bill Wyman, e Charlie Watts se juntou ao grupo de jovens músicos ocupando o posto de baterista. Com o direcionamento do empresário Andrew Loog Oldham, eles passaram a ser chamados de “os roqueiros durões e selvagens do Reino Unido”, fazendo, assim, oposição aos considerados bons meninos dos Beatles.

O vocalista dos Rolling Stones, Mick Jagger, poderia ter sofrido uma tentativa de assassinato em 1975, caso seus supostos agressores não tivessem sido atingidos por uma forte tempestade. A informação foi publicada na edição de 2 de março de 2008 pelo jornal britânico The Sunday Telegraph.

Os detalhes do complô foram revelados por um ex-agente do FBI a uma rádio da rede britânica BBC, que elaborou uma série de programas sobre a entidade policial norte-americana.

O ex-agente afirmou que membros do grupo de motociclistas Hell’s Angels queriam se vingar de Jagger, após um trágico show dos Rolling Stones no festival de Altamont, nos Estados Unidos, em 1969, quando um jovem foi assassinado por um membro da gangue.

Os Hell’s Angels supostamente faziam a segurança do evento e, após o crime, Mick Jagger teria dito que não queria mais os serviços do grupo.

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Tim Maia

Tim Maia, nome artístico de Sebastião Rodrigues Maia (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1942 — Niterói, 15 de março de 1998), foi um cantor, compositor, maestro, produtor musical, instrumentista e empresário brasileiro, responsável pela introdução do estilo soul na música popular brasileira e reconhecido mundialmente como um dos maiores ícones da música no Brasil. Suas músicas eram marcadas pela rouquidão de sua voz, sempre grave e carregada, conquistando grande vendagem e consagrando muitos sucessos. Nasceu e cresceu na cidade do Rio de Janeiro, onde, em sua infância, já teve contato com pessoas que viriam a ser grandes cantores, como Jorge Ben Jor e Erasmo Carlos. Em 1957, fundou o grupo The Sputniks, no qual cantou junto a Roberto Carlos. Em 1959, emigrou para os Estados Unidos, onde teve seus primeiros contatos com o soul, vindo a ser preso e deportado por roubo e porte de drogas. Em 1970, gravou seu primeiro disco, intitulado Tim Maia, que, rapidamente, tornou-se um sucesso país afora com músicas como “Azul da Cor do Mar” e “Primavera”.

Nos três anos seguintes, lançou vários discos homônimos, fazendo sucesso com canções como “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)” e “Gostava Tanto de Você”. De julho de 1974 a 25 de setembro de 1975, aderiu à doutrina filosófico-religiosa conhecida como Cultura Racional, lançando, nesse período, dois discos, com destaque para “Que Beleza” e “O Caminho do Bem”Desiludiu-se com a doutrina e voltou ao seu estilo de música anterior, lançando sucessos como “Descobridor dos Sete Mares” e “Me Dê Motivo”. Muitas de suas músicas foram gravadas sob a editora Seroma e a gravadora Vitória Régia Discos, sendo um dos primeiros artistas independentes do Brasil. Ganhou o apelido de “síndico do Brasil” de seu amigo Jorge Ben Jor na música W/Brasil. Na década de 1990, diversos problemas assolaram a vida do cantor: problemas com as Organizações Globo e a saúde precária, devido ao uso constante de drogas ilícitas e ao agravamento de seu grau de obesidade. Sem condições de realizar uma apresentação no Teatro Municipal de Niterói, saiu em uma ambulância e, após duas paradas cardiorrespiratórias, faleceu em 15 de março de 1998. É amplo seu legado à história da música brasileira, e sua obra veio a influenciar diversos artistas, como seu sobrinho Ed Motta e seu filho Léo Maia (também cantores). A revista Rolling Stone Brasil classificou Tim Maia como o maior cantor brasileiro de todos os tempos, e também como o 9º maior artista da música brasileira.

Nascido no Bairro da Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, na Rua Afonso Pena 24, filho de Altivo Maia (1900-1959) e Maria Imaculada Nogueira (1902-1991), Tim Maia começou na música tocando bateria no grupo Tijucanos do Ritmo, formado na Igreja dos Capuchinhos próxima a sua casa, passando logo para o violão. Tim, nessa época, era conhecido como “Babulina”, por conta da pronúncia do rockabilly Bop-A-Lena de Ronnie Self (apelido que Jorge Ben Jor tinha pelo mesmo motivo). Em 1957, fundou o grupo vocal The Sputniks, do qual participaram Roberto Carlos, Arlênio Silva, Edson Trindade e Wellington. O grupo se apresentou no programa Clube do Rock de Carlos Imperial na TV Tupi. Roberto Carlos afirma ter aprendido a batida do rock no violão ao ver Tim executar Long Tall Sally, de Little Richard. Erasmo Carlos nunca fez parte do grupo, mas sim do The Snakes, grupo que acompanhou tanto Roberto quanto Tim após o fim do The Sputniks. Em 1959, foi para os Estados Unidos, onde estudou inglês e entrou em contato com a soul music, chegando a participar de um grupo vocal, o The Ideals. No grupo, Maia era conhecido como Jim, gravaram a canção “New Love” em um compacto, a composição foi composta em parceria com Roger Bruno, a voz principal do The Ideals, a gravação teve a participação do percussionista Milton Banana e do contrabaixista de jazz Don Payne, no entanto, quatro anos mais tarde, viria a ser deportado de volta para o Brasil, preso por roubo e posse de drogas. Bruno nunca mais teve notícias de Jim e se tornou um famoso compositor, sendo inclusive gravado por Teddy Pendergrass e Cher, curiosamente, Paul e Sheila Smith, um casal de amigos de Bruno gravaram com Tim Maia em 1973, no mesmo álbum em que o cantor resolve gravar a até então inédita, New Love, sem que Bruno soubesse que Jim e Tim eram a mesma pessoa.

Em 1968, Tim produziu o álbum A Onda É o Boogaloo, de Eduardo Araújo. O álbum trouxe a sonoridade da soul music para a Jovem Guarda. Nessa época, Tim começou a se apresentar em São Paulo e num programa de rádio de Wilson Simonal, e fez uma apresentação na TV Bandeirantes com a banda Os Mutantes. No mesmo ano, teve composições gravadas por Roberto e Erasmo Carlos. Erasmo gravou “Não quero nem saber” e Roberto, “Não Vou Ficar”, para o álbum Roberto Carlos. A canção também fez parte da trilha sonora do filme Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa. Seu primeiro trabalho solo foi um compacto pela CBS em 1968, que trazia as músicas “Meu País” e “Sentimento” (ambas de sua autoria, como todas as músicas sem indicação de autor). Sua carreira no Brasil fortaleceu-se a partir de 1969, quando gravou um compacto simples pela Fermata com “These Are the Songs” (regravada no ano seguinte por Elis Regina em duo com ele e incluída no álbum Em Pleno Verão, de Elis) e “What Do You Want to Bet”.

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Jade Brito

Natal, 23 de abril de 2018

Bom dia, filha minha.

O ano de 1995, foi abençoado – como diria meu amigo Delegado (porteiro, filósofo e agora, monge) -, basta dizer que há 23 anos, você dava o prazer de sua presença enchendo a casa e nossas vidas de luz. Sem falar, que neste mesmo ano, o Botafogo ganhou o Campeonato Brasileiro de Futebol de 1995. O que, evidentemente, facilitou você ter essa mesma sabedoria – dádiva aos alvinegros -, de torcer pelo Fogão, mostrando o quão grande e forte é seu coração.

Já contamos o porquê decidimos chama-la de Jade por diversas vezes, porém, ontem mesmo, me indagaram se teria sido por causa daquela pedra? Não. Por quê então? Por causa da música de João Bosco, claro, a música se refere a pedra. Foi num show de João…

Bom, sei que deveria estar lhe dando os parabéns, afinal é seu aniversário. Mas, é que, e você sabe, quando falam de música me empolgo.

Sou réu, confesso que música e leitura sempre foram – e continuam sendo -, minhas fontes, oásis e refúgios preferidos. Não me contento apenas em ouvir, de algumas não só as escuto, vejo-as, leio-as, não as partituras, mas, as entrelinhas, tal qual faço nas leituras. Meus livros fazem vergonha de mostrar a qualquer cristão, são tão riscados, marcados, cheios de digitais, que, certamente, se alguém de fora, fosse fazer uma faxina eles seriam as primeiras vítimas de despejo.

Eu sei que você também é assim e, com isso se angustia com as dores do mundo ao seu redor. Por outro lado, sou sabedor da sua força, de não se adaptar e, muito menos cair na vulgaridade do “não posso fazer nada”, daqueles que optam pelo fracasso a irem à luta. E como diz Lulu Santos, em sua “Toda forma de amor”: Eu não pedi pra nascer, Eu não nasci pra perder, Nem vou sobrar de vítima, Das circunstâncias e assim sendo, tem ciência de “Quem sabe faz a hora e não espera acontecer”.

Por esta e outras, estamos juntos – em espírito, e em orações à Atena -, nessa sua jornada rumo ao seu mestrado. Entretanto, “carpe diem”, pois por aqui, nesta bolota de poeira cósmica, a vida é tão transitória como uma brisa de ontem, que me fez vista, vinda além Redinha.

Ah! Parabéns filha querida. Feliz Aniversário!

Do seu pai Brito

 

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Zé Ramalho

José Ramalho Neto (Brejo do Cruz, 3 de outubro de 1949), mais conhecido como Zé Ramalho, é um cantor, compositor e músico brasileiro. É primo da cantora Elba Ramalho. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Zé Ramalho na 41ª posição.

José Ramalho nasceu em 3 de outubro de 1949 em Brejo do Cruz/PB, filho de Estelita Torres Ramalho, uma professora do ensino fundamental, e Antônio de Pádua Pordeus Ramalho, um seresteiro. Quando tinha dois anos de idade, seu pai se afogou em uma represa do sertão, e passou a ser criado por seu avô. A relação entre os dois seria mais tarde homenageada na canção “Avôhai”. Após passar a maior parte da sua infância em Campina Grande, sua família se mudou para João Pessoa. Esperava-se que ele se formasse em Medicina.

Assim que a família se estabeleceu em João Pessoa, ele participou de algumas apresentações de Jovem Guarda, sendo influenciado por Renato Barros, Leno e Lílian, Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Golden Boys, Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd e Bob Dylan.

Em 1974, seu primeiro filho com Ízis, Christian, nasceu. Antes de compor, ele escrevia versos de cordel.

Em 1974, ele tocou na trilha sonora do filme Nordeste: Cordel, Repente e Canção, de Tânia Quaresma. Na época, passou a misturar as suas influências: de Rock “n” Roll a forró. Um ano depois, gravou seu primeiro álbum, Paêbirú, com Lula Côrtes na gravadora Rozenblit. Hoje em dia, as cópias desse disco valem muito por serem raras.

Em 1976, mudou-se para o Rio de Janeiro.

Em 1977, gravou seu primeiro álbum solo, Zé Ramalho. No próximo ano, seu segundo filho, Antônio, nasceu.

Em 1979, veio o terceiro filho, João, fruto de sua relação com a cantora Amelinha, e também o segundo álbum, A Peleja do Diabo com o Dono do Céu. Mudou-se para Fortaleza em 1980, onde escreveu seu livro Carne de Pescoço. O terceiro álbum A Terceira Lâmina, foi lançado em 1981, ano em que nasceu sua primeira filha, Maria Maria; logo após, veio o quarto disco, Força Verde, em 1982.

Em 1983, após o lançamento do quinto álbum, Orquídea Negra, terminou sua relação com Amelinha Collares. Depois de gravar Pra Não Dizer que Não Falei de Rock (também conhecido como Por Aquelas que Foram Bem Amadas), no início do ano de 1984, casou com Roberta Ramalho, com quem é casado até hoje.

Os anos 80 seriam palco de uma queda no sucesso de Zé Ramalho, com o lançamento dos álbuns De Gosto de Água e de Amigos (1985), Opus Visionário (1986) e Décimas de um Cantador (1987). Uma possível causa dessa fase ruim seria o uso de experimentalismo na música. Em 1990 e 1991, ele tocou nos Estados Unidos para um público brasileiro.

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O partido PSOL será uma alternativa viável para a eleição 2018 no RN.

Nilson Viana e o Professor Luis Carlos. O Cantor, Nilson da nossa região oeste, que na eleição passada conquistou quase 7 mil votos para deputado estadual, nesta eleição acompanha o pré-candidato Luis Carlos.

O Psol, se coloca como alternativa da esquerda para Governo do Estado, além de candidatos ao legislativo, em primeiro turno faz uma chapa puro sangue. Na plenária eleitoral do Psol, da última sexta 21/04, foram aprovadas as pré-candidaturas do professor Carlos Alberto/Aparecida para governo/vice, da profa. Telma Gurgel e a do professor Lailson para senado, além de uma nominata de 12 candidatos a deputado federal e 36 candidatos a deputado estadual.

Entre os cotados a se eleger as duas ou talvez três vagas de deputados estaduais que o partido contabiliza eleger, vem um pré-candidato da nossa Região Oeste. Trata-se do Apodiense Prof Luis Carlos Noronha, duas vezes vereador da capital, irmão da também Apodiense Dra Solange.

Professor Luis Carlos mantendo ou aumentando um pouco a votação que obteve na eleição passada (2014) para deputado estadual, definitivamente pode recolocar a cidade de Apodi no cenário político estadual, com sua eleição e certamente, os oestanos terão um representante a altura que a região merece e clama há tempos.

Além, da grande experiência de dois mandatos de vereador em Natal, o Luiz Carlos, é Engenheiro Eletricista, Físico, pós-graduado no ensino de Física, Química, Matemática, mestrando em Física e pós-graduado em Gestão Pública. Com este currículo pode e já contribui de forma concreta para o melhoramento do ensino em nosso estado.

Na foto ao lado do Professor Luis Carlos, o Cantor/ da nossa região, Nilson Viana, que na eleição passada conquistou quase 7 mil votos para deputado estadual, e nesta eleição acompanha o pré-candidato prof Luis Carlos.

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Libertas que sera tamen

Natal/RN, 21 de abril de 2018

Aos meus netos

Liberdade ainda que tardia

É óbvio que vocês sabem que o dia de hoje, 21 de abril, é dedicado a Tiradentes e, claro, como estudaram nos livros de História do Brasil, sabem que Joaquim José da Silva Xavier e o Tiradentes são a mesma pessoa.

Tiradentes, porque extraia dentes, mas ele foi muitas outras coisas: minerador, comerciante, militar(alferes) e ativista político pelo qual ganhou notoriedade por liderar uma revolta na Capitania de Minas Gerais, a chamada Inconfidência Mineira, contra os impostos cobrados pela Coroa Portuguesa.

Diz em seu livro Boa Ventura! A corrida do ouro no Brasil (1697-1810), o pesquisador Lucas Figueiredo, que o alferes, agitava o povo com discursos tensos e contundentes: ”que uns países tão ricos como estes [as Minas Gerais] estivessem reduzidos à maior miséria, só porque a Europa, como esponja, lhe estivesse chupando toda a substância”. Se estas palavras fossem ditas hoje, não soariam deslocadas no tempo, muito pelo contrário pareceriam ter sido ditas há poucos instantes, nossas montadoras de automóveis e os bancos, que o digam.

Morto enforcado e esquartejado. Teve partes do seu corpo exposto em postes espalhados pela estrada que seguia ao Rio de Janeiro, sua cabeça fixada na ponta de uma vara foi posta em praça pública em Vila Rica, como uma advertência a quem se atrevesse a tamanho desafio.

A elite sempre foi assim, mesquinha, egoísta, escravocrata, exploradora dos mais pobres, sem o menor pudor matava e mata quem tem ou tivesse a ousadia de contrariá-la, como a missionária Dorothy Stang, Marielle Franco, Martin Luther King e tantas outras vítimas anônimas, que jamais teremos conhecimento e se quer, entrarão nas estatísticas. E, nestes séculos nada se alterou, isto é, mudou: ficou mais sofisticada, hoje ousa métodos contemporâneos, como “golpe branco” ou “golpe parlamentar”, e também não enforca ou esquarteja corpos, mas, dilacera alma, mutila o espírito e a honra daqueles que tenham a audácia de enfrentá-la.

Nestes tempos, a elite – falo da gente dominante, rica, que detém o poder político e econômico, não dos pés-de-chinelos, os pobres de direita que se iludem pensando ser elite, esses são uns coitados, só servem para fazer o serviço sujo -, contrata computadores para que nas redes sociais divulguem e repliquem Fakes News, fomentando suas ideias ou maledicências contra seus adversários para retirá-los do caminho e assim, facilitar a jornada ao poder. Quer dizer desde o século XVIII e sua “libertas quæ sera tamen”, a ideologia dominante permanece a mesma, ainda assim, assino com os inconfidentes o “Liberdade ainda que tardia: e, podem apostar: vale a pena ser livre!

 

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Djavan

Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor, produtor musical e violonista brasileiro.

As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas “cores”. Ele retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia a dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas de maneira distinta dos demais compositores. As músicas são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada.

Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados Unidos, Europa e África. Entre seus sucessos musicais destacam-se “Seduzir”, “Flor de Lis”, “Lilás”, “Pétala”, “Se…”, “Nem Um Dia”, “Eu te Devoro”, “Açaí”, “Segredo”, “A Ilha”, “Faltando um Pedaço”, “Oceano”, “Esquinas”, “Samurai”, “Boa Noite” e “Acelerou”.

Djavan é filho de uma mãe negra e de um pai branco que trabalhava como ambulante. Sua mãe, lavadeira, entoava canções de Ângela Maria e Nelson Gonçalves. Djavan poderia ter sido jogador de futebol. Lá pelos 11, 12 anos, o garoto Djavan Caetano Viana divide seu tempo e sua paixão entre o jogo de bola nas várzeas de Maceió e o equipamento de som quadrafônico da casa de Dr. Ismar Gatto, pai de um amigo de escola. Da primeira paixão, despontava como meio-campo no time do CSA (Maceió), onde poderia ter feito até carreira profissional. Aos 23, chega ao Rio de Janeiro para tentar a sorte no mercado musical. É crooner de boates famosas – Number One e 706. Com a ajuda de Edson Mauro, radialista e conterrâneo, conhece João Araújo, presidente da Som Livre, que o leva para a TV Globo. Passa a cantar trilhas sonoras de novelas, para as quais grava músicas de compositores consagrados como “Alegre Menina” (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela Gabriela, e “Calmaria e Vendaval” (Toquinho e Vinícius de Moraes).

Em três anos, nas horas vagas do microfone, compõe mais de 60 músicas, de variados gêneros; com uma delas, “Fato Consumado”, tira segundo lugar no Festival Abertura, feito pela Rede Globo, e chega ao estúdio da Som Livre. De lá sai com seu primeiro disco, das de Aloysio de Oliveira, mítico produtor de Carmen Miranda a Tom Jobim. A voz, o violão, a música de Djavan, de 1976, é um disco de samba sacudido, sincopado e diferente de tudo que se fazia na época. Visto hoje, este trabalho não marca apenas a estreia de Djavan. Torna-o figura incontornável na história da música brasileira. O seu primeiro álbum trouxe o “carro-chefe”: “Flor de Lis” que se torna um grande hit nas rádios. Além dos sucessos “Flor de Lis” e “Fato Consumado”, o álbum mostra outras composições que ganharam reconhecimento entre críticos e fãs: “Maria das Mercedes”, “Embola Bola”, “Para-Raio”, “E Que Deus Ajude”, etc.

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Rita Pavone

Rita Pavone (Turim, 23 de agosto de 1945) é uma cantora, intérprete e atriz italiana.

Começou sua carreira como cantora em 1962 com o single La partita di pallone e, pouco tempo depois, torna-se um sucesso mundial, fazendo também exitosas turnês em países europeus e da América Latina:Argentina e Brasil. Lança outros vários singles em seguida, como Alla mia etàCome te non c’è nessunoCuoreDatemi un martelloChe m’importa del mondoViva la pappaIl geghegè e Fortissimo, atingindo o topo das paradas. Em 1967 Rita atuou no filme Pistoleiros do Oeste.

Em 1968 Rita se casa na Suíça com seu empresário, produtor e descobridor, o cantor italiano Teddy Reno. Foi um escândalo na sociedade italiana porque Reno, cujo verdadeiro nome é Ferruccio Ricordi era casado com Livia Protti e não existia divórcio na Itália até 1970.

Em 1971 Rita e Teddy se casam oficialmente na Itália.

Em 1969 sua carreira desacelera na Itália, participou do Festival de San Remo com Zucchero e, no ano seguinte, com Ahi ahi ragazzo! e em 1972 com Amici mai. Emplacou vários sucessos em outros países como Alemanha (Arrivederci Hans), Bonjour la France (França), Io che amo solo te (Brasil).

Neste segundo período da sua carreira toma um caminho mais difícil e, consequentemente, menos premiada pelo resultado das vendas, das canções de autor, estabelecendo-se também como compositora. Canta em diversos idiomas com sucesso.

Depois de uma vida de concertos em várias partes do mundo, Rita anuncia no primeiro dia de 2006 que deixa definitivamente os palcos, cantando pela última vez em público.

Nas eleições legislativas italianas de 2006, Rita candidatou-se a uma vaga no senado italiano, disputando pela circunscrição dos italianos no exterior, não sendo eleita. Vive a participar de programas na TV Italiana com frequência.

Atualmente Rita mora em Chiasso, no cantão de Ticino, Suíça e possui uma segunda residência em Ariccia, distante 28 km de Roma.

Seus dois filhos também moram na Suíça. Alessandro é apresentador de um programa na TV Suíça-Italiana e Giorgio é guitarrista e cantor de rock.

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Maria Bethânia

Maria Bethânia Viana Telles Velloso (Santo Amaro, 18 de junho de 1946) é uma cantora e compositora brasileira.

Na juventude, Maria Bethânia participou de peças teatrais ao lado de seu irmão, o também cantor e compositor Caetano Veloso, e de outros cantores proeminentes da época. Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde começou sua carreira musical substituindo a cantora Nara Leão no espetáculo Opinião. No mesmo ano, assinou contrato com a gravadora RCA e lançou seu homônimo álbum de estreia.

Com mais de 26 milhões de discos vendidos ao longo de mais de 50 anos de carreira, Bethânia foi eleita em 2012, pela revista Rolling Stone Brasil, como a quinta maior voz da música brasileira.

Nascida na Bahia em 18 de junho de 1946, Maria Bethânia é a sexta filha de José Teles Veloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios, e de Claudionor Viana Teles Veloso (Dona Canô). Seu nome foi escolhido pelo irmão Caetano Veloso, inspirado em uma canção, a valsa Maria Betânia, do compositor Capiba, então um sucesso na voz de Nélson Gonçalves.

Bethânia é membro de uma família de artistas, irmã da escritora Mabel Velloso, do cantor e compositor Caetano Veloso, e tia dos cantores Belô Velloso e Jota Velloso.

Na juventude, participou de espetáculos semi-amadores em parceria com Tom Zé, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil e, em 1960, mudou-se para Salvador com a intenção de terminar os estudos. Lá, começou a frequentar o meio artístico, ao lado do irmão Caetano e três anos depois, em 1963, estreou como cantora na peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues. Nesta época, Bethânia e Caetano conheceram outros músicos iniciantes como Gilberto Gil, Gal Costa, Tom Zé, Alcivando Luz e outros, os quais acabariam lançados como cantores e compositores pela cantora. No ano seguinte, montaram juntos os espetáculos Nós por ExemploMora na Filosofia e Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova.

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Ganância dos Bancos mantém juros altos, mesmo com selic baixa

Considerando que a taxa Selic despencou de 14,25% para 6,5%, a maior baixa histórica e que estamos com a inflação em queda a níveis nunca sentidos nos últimos 24 anos, sendo registrado agora em março um acumulado 2,68% dos últimos 12 meses, não podemos admitir como sendo pelo ao menos razoável, as atuais taxas praticadas, que revela a enorme ganância do sistema financeiro nacional em manter as taxas de juros nas alturas. A manutenção das elevadas taxas de juros pelo Bancos, só tem contribuído para a descapitalização das empresas, famílias e geração de um contingente de quase 60% da população brasileira endividada.

Atropelando os limites da racionalidade, agora em março, houveram registro de novas altas nas taxas do cartão de crédito para 324% e o chegue especial continua com os juros extorsivos e abusivos da mesma forma, uma verdadeira agiotagem institucionaliza e somente acompanhada pelo Banco Central.

Consideramos como muito tímidas as medidas ensaiadas pelo BACEN até o momento, diante de uma distorção tão acentuada e na contramão das sucessivas baixas da Taxa Selic. Até o momento, na prática os poucos reflexos das intervenções do BACEN, sobre as taxas de juros abusivas dos agentes financeira, só tiveram reflexos efetivos com o fim do crédito rotativo dos cartões de crédito. O Governo está sinalizando também, indicativos de mudanças para outubro, das cobranças da modalidade para o chegue especial, que após 30 dias de uso por parte dos seus incautos usuários, os débitos dos mesmos, migrarão para outras modalidades de empréstimos menos corrosivos, passando-os possivelmente para um parcelamento de crédito pessoal.

O que causa muito indignação, na avaliação do representante dos economistas do RN, é que o sistema financeiro nacional, praticamente é o único segmento da economia nacional que não vem passando pelos sacrifícios da crise nacional que se aprofundou de 2014 para cá. Ao contrário, pelos anúncios dos seus balanços, notadamente do setor privado, registram lucros cada vez maiores, obviamente pelos manutenção dos Spreads elevados, subidas expressivas taxas bancárias e cobrança de juros extorsivos e abusivos.

De concreto de alguma medida plausível, o que estamos observando ultimamente, tem sido algumas declarações de advertência do Armínio Fraga, aparente mais como jogo de cena, do que para alguma medida mais efetiva do governo Central, para coibir tamanha abusividade.

O Banco Central agora diz com frequência, que está preocupado em aumentar a competitividade no setor bancário, o que nos parece uma ironia, já que os últimos governos desde a adoção do plano real nos anos 90 para cá, assistiram de forma passiva, a aquisição dos pequenos e médios bancos, que antes sobreviviam graça as cirandas financeiras, fraudes e inflação descontrolada. Com a estabilidade da moeda a partir do plano real, os pequenos e médios bancos, foram engolidos pelos grandes conglomerou notadamente do Bradesco e banco Itaú, entre outros.

Essa realidade que foi assistida passivamente pelo Governo via o seu órgãos de controle o Cade, a concentração dos poder dos maiores bancos, passou dos 57% em 2000 para 82% de todos os ativos em financeiro em 2017 nas mãos de cinco grandes grupos financeiros do Brasil.
Nos parece muito óbvio, que além da gula sem limites dos agentes Financeiros, os riscos dos empréstimos em alta, os spreads exorbitantes dos bancos, que navegam em mercado poucos concorrido, sejam uns dos maiores motivos dos juros abusivos, mas não justificáveis, diante de uma queda tão expressiva e sucessiva que a Selic teve nos últimos meses, e que ainda deve despencar para 6,25% na próxima reunião do BACEN.

As únicas de baixas a ser comemorada, embora ainda sejam modesta, foram as registrados nos crédito para financiamento de bens duráveis, como para os veículos e para casa própria, tendo em vista, os riscos serem infinitamente menores, pelas garantias reais dos próprios  bens financiados.

PRINCIPAIS TAXAS EXTORSIVAS

As taxas maiores  são as do chegue especial e do cartão de crédito, notadamente se a dívida não for liquidada  no vencimento, e o consumidor passar a rolar essa dívida, que passa para a fábula dos 334%, taxas comparáveis às cobradas na clandestinidade da agiotagem. Segundo dados  da plataforma de financias pessoais, Guia de bolso, divulgadas em Janeiro/18, cerca de 33,22% dos orçamentos familiares estão sendo destinado a quitação das despesas mensais feitas com o dinheiro de plástico, muito acima dos números recomendado, que não passe de 10%, sendo este o maior vilão de superendividamento das famílias brasileiras.
As boas notícias,  ficam para as taxas médias para financiamentos imobiliários situados na faixa dos 11% ao ano em fevereiro, dados mais recentes do Banco Central. Igualmente houveram reduções de taxas para as compras de automóveis, que cederam para os 22,5%, e que está contribuindo para a retomada da produção às fábricas automobilística.

Os empréstimos consignados, descontados no contracheque, praticamente com risco zero, e que assim poderiam ser inclusive mais baixos ainda, custavam em média 26% a.a. Para o crédito pessoal (“crediários”), a taxa ainda não estar muito convidativa na casa dos 126%, menor do que as do cartão de crédito e cheque especial de mais de 324%. Assim recomendamos, que quem esteja encalacrado em dívidas de cartão de crédito e cheque especial, que façam a migração dessas despesas para um crédito pessoal com urgência. Do lado das empresas, os recursos destinados para necessário capital de giro, os juros médios em fevereiro ficaram na opta dos 18.7% ao mês, 11.3% para crédito de exportações e por fim para o crédito rural de 8,1%.

Diante desde balanço, cabe-nos indagar? Porque tamanhas diferenças e taxas ainda tão elevadas se a Selic desabou de 14,25 para 6,5%a.a.? Porque tamanha omissão do Governo Temer e do BACEN, se juros altos travam o crescimento nacional, estimulam só o rentismo e corrói a capacidade de pagamento das empresas e das famílias?

Fazendo uma análise das atuais taxas em prática no mercado, não conseguimos encontra nenhuma justificativa plausível para tamanha abusividade nos juros notadamente do cartão de crédito e do chegue especial, tão acima da taxa Selic. Nem mesmo o propalado discurso, que o risco de calote ainda está elevado, pois mês a mês as taxas de inadimplência estão caindo. Nada comporta e justifica um Spread e taxas de juros tão elevada do sistema financeiro nacional.

E frise-se que os Bancos, gozam inclusive, de menos sacrifícios fiscais do que muito outros setores produtivos nacionais, que geram milhões de empregos, ao contrário da prática do rentismo e da especulação financeira, sendo assim já basta, de tantos privilégios históricos do sistema financeiros nacional.

Já passa da hora do Banco Central e do Governo que se diz reformista do Temer, agir sobre a prática da agiotagem e rentismo em prática pelos agentes financeiros e seus conglomerados, onde a prática especulativa trava o crescimento nacional, destrói os orçamentos familiares e das empresas em geral, além de alimentar os elevadíssimos custos da nossa dívida pública exorbitante.
Nos aparece muito claro, que a exemplo dos muitos segmentos da economia que tem
seus preços administrados,  que se claro não podemos fazer o mesmo controle com o sistema financeiro, que seja pelo ao menos aberta e controlada a caixa preta dos spreads dos bancos, verdadeiro celeiros de lucros exorbitantes e gananciosos do sistema financeira nacional.
Cabe-nos no mínimo questionarmos,  que se a Taxa Selic é uma sinalizador das taxas de juros a serem praticadas no mercado, de acordo com as condições macroeconômicas, como eficiente ferramenta de controle monetário  e da nossa economia, que sirva como referencial para o BACEN criar os limites de intervalos possíveis de praticais de taxas de juros pelos
agentes financeiros.

Se o Governo Temer julgou oportuno a criação do “Teto” dos gastos públicos por 20 anos, porque o BACEN não pode igualmente cria um “teto” do intervalo máximo de percentual a ser aplicado aos juros sobre a nossa Selic?  Se o Governo dito reformista do Temer, foi capaz de limitar os gastos públicos por 20 anos, inclusos os gastos, inclusive para a saúde, Educação e segurança, não pode criar igualmente um “Teto” que irá corresponder ao limite de intervalo percentual de rentabilidade dos bancos sobre a taxa Selic e assim controlando e colocando limites e estimulando a livre concorrência entre o sistema financeiro nacional.

Não controlar a ganância e ganhos exorbitantes dos agentes financeiros nacional, é atestar que o rentismo e a especulação financeira, é mais importante e prioritária do que promover um ensino público de qualidade, garantir o direito de ir vir de cada cidadão viver em segurança e sem violência, e de preserva o direito sagrado mais importante da humanidade, que é o direito a vida.
Assim nada mais Justo e racional do que o Governo crie o “Teto”, limitando o intervalo máximo de cobranças de taxas de juros bancários, tendo como referência a justa Selic.

Ricardo Valério Costa Menezes
Presidente do Conselho Regional Economia