Autor: brito_admin

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Fernanda Takai

Fernanda Barbosa Takai (Macapá, 25 de agosto de 1971) é uma cantora, compositora e multi-instrumentistabrasileira, de ascendênciaportuguesa e japonesa. Embora ainda vocalista da banda Pato Fu, Fernanda lançou-se em 2007 uma carreira solo com boa repercussão, chegando a gravar um disco em parceria com o ex-guitarrista do The Police, Andy Summers, em 2012. Além de cantar, Fernanda toca guitarra, violão e compõe para o Pato Fu.

Embora nascida no Amapá, Fernanda vive desde os nove anos de idade em Belo Horizonte, onde iniciou sua carreira musical. Os avós paternos da cantora eram japoneses. O seu avô materno era português e a avó alagoana.[1] Desde pequena ouvia música, especialmente rock inglês e pop rock, embora tenha crescido, pela influência da família, com a MPB — um dos motivos de produzir um disco solo em homenagem a Nara Leão. Começou a ler gibis de Maurício de Sousa, depois Monteiro Lobato e Cecília Meireles.[

Fernanda Takai graduou-se em 1993 em Relações Públicas na Universidade Federal de Minas Gerais. Segundo ela, se parasse sua carreira musical, exerceria a profissão.

Sua carreira musical começou quando ela entrou para a banda “Data Vênia”, onde permaneceu de 1988 até ao fim do grupo em 1992. Na banda “Fernanda e 3 do Povo”, assim como em “Data Vênia”, não lançou nenhum disco e não alcançou repercussão. Entrou em 1991 para a banda “Sustados por 1 Gesto”, que veio a ser o embrião do Pato Fu.

No Pato Fu, Fernanda alcançou popularidade como artista, instrumentista e letrista. O sucesso da banda acabou aparecendo no exterior. Além das canções em português, Fernanda grava com frequência canções em inglês e japonês, tendo já cantado também em francês e espanhol na discografia com o Pato Fu. 

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Freddie Mercury

Freddie Mercury, nome artístico de Farrokh Bulsara (Zanzibar, 5 de setembro de 1946 — Londres, 24 de novembro de 1991), foi um cantor, pianista e compositor britânico que ficou mundialmente famoso como fundador e vocalista da banda britânica de rock Queen, que ele integrou de 1970 até o ano de sua morte.

Mercury tornou-se célebre pelo seu poderoso tom de voz e seus desempenhos energéticos que sempre envolviam a plateia, tendo sido considerado pela crítica como um dos maiores artistas de todos os tempos. Como compositor, Mercury criou a maioria dos grandes sucessos do Queen, como “We Are the Champions”, “Love of my Life”, “Killer Queen”, “Bohemian Rhapsody”, “Somebody to Love” e “Don’t Stop Me Now”. Além do seu trabalho na banda, Mercury também lançou vários projetos paralelos, incluindo um álbum solo, Mr. Bad Guy, em 1985, e um disco de ópera ao lado da soprano Montserrat Caballé, Barcelona, em 1988. Mercury morreu vítima de broncopneumonia, acarretada pela AIDS, em 1991, um dia depois de ter assumido a doença publicamente.

Seu trabalho com Queen ainda lhe gera reconhecimento até os dias de hoje: Mercury é citado como principal influência de muitos outros cantores e bandas. Em 2006, ele foi nomeado a maior celebridade africana de todos os tempos e também eleito o maior líder de banda da história em uma votação pública organizada pela MTVamericana. Em 2008, ele ficou na décima oitava posição na lista dos “100 Maiores Cantores de Todos os Tempos” da revista Rolling Stone, e no ano seguinte a Classic Rock o nomeou o maior vocalista de rock and roll. Com o Queen, Mercury já vendeu mais de 150 milhões de discos em todo o mundo.

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Lívia, decidida, decidiu!

Alguns queriam sua chegada para 20 de julho – não sei porque, certamente, não tinha nada a ver com o gringo Neil – outros nem tanto, a agenda de Dra. Michelle Amaral dizia para os 22, pois bem, neste impasse, ela decidida, decidiu, se antecipou e veio ontem (15), às 21h44, no Hospital da Unimed. Mais uma natalense à aconchega-se ao meu tesouro mais precioso: Família.

Não importa.

Lívia, não importa 13, 23, 27 ou mesmo o 20, julho é julho e, somente ele, poder ser infinitamente julho.
Nada importa, a não ser, o julho que corre em suas veias, a alimentá-la e, assim o fará, julhos a fio. 

Julho abraça todos, cabe os janeiros, fevereiros, abris e agostos!
E, em teus olhos cabem todos os meus julhos e os que ainda virão.
Seja bem-vinda, Lívia Brito e Silva, sob o céu de julho. 

Obrigado, Jade, filha minha.

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Zeca Baleiro

José Ribamar Coelho Santos (Arari, 11 de abril de 1966), mais conhecido como Zeca Baleiro, é um cantor, compositor, cronista, e músico brasileiro de MPB. Transferiu-se para São Paulo onde lançou sua carreira. Zeca canta, toca violão e já teve suas composições interpretadas por Simone, Gal Costa, Elba Ramalho, Vange Milliet, Adriana Maciel, Luíza Possi, Rita Ribeiro, Renato Braz e Claudia Leitte. Em 2011, lançou um livro de crônicas intitulado Bala na agulha. Atualmente, além da carreira de músico, é colunista mensal da revista Isto É.

Zeca começou sua carreira compondo melodias e músicas para peças infantis de teatro, onde se destacou pela qualidade de suas letras. Mudou-se para Belo Horizonte, onde cantava pelos bares da cidade. Foi morar em São Paulo, onde dividia um apartamento com seu parceiro musical Chico César. Apesar de sua carreira musical já existir 12 anos antes de gravar seu primeiro disco em 1997, seu salto para a fama foi em sua participação no Acústico MTV de Gal Costa com a canção “Flor da Pele”, que lhe valeu projeção nacional. Nos anos seguintes gravou mais cinco discos com participação de outros cantores do Brasil, muitos dos quais são seus parceiros em composições como: Chico César, Rita Ribeiro, Lobão, O Teatro Mágico, Arnaldo Antunes, Zé Geraldo, Paulinho Moska, Lenine, Fagner, Zeca Pagodinho, Genival Lacerda e Zé Ramalho. Sua música deriva de muitos ritmos tradicionais brasileiros: samba, pagode, baião com elementos do rock, pop e música eletrônica com um modo muito particular de tocar violão.

Em 2004, Rossanna Decelso, empresária do Baleiro, gravou o CD Mandando Bala, composto totalmente por um repertório inédito de Zeca Baleiro. As músicas inéditas estavam escondidas no baú do compositor antes da fama, entre 1991 e 1996.

Em 2008, com diferença de poucos meses entre o lançamento de um e outro, Baleiro lançou O Coração do Homem Bomba – Vol. 1 e Vol. 2. Baleiro disse: “Optei pela edição em dois volumes. Acho disco duplo um pouco indigesto. Assim dá tempo de ouvir, digerir, parece mais interessante. Tem uma coisa meio marqueteira: dá um expectativa. Alguns questionam, dizem que vai ser um fiasco. Não me lembro de terem feito isso no Brasil. Estou fazendo para experimentar mesmo“.

Em 2012, o Charlie Brown Jr. convidou o Zeca Baleiro, e ambos gravaram juntos a versão ao vivo da canção Proibida pra Mim (Grazon) no CD/DVD Música Popular Caiçara (Ao Vivo), lançado em Maio de 2012.

Ainda em 2012, Zeca produziu o álbum Praça Tiradentes, de Odair José, que saiu com o selo Saravá Discos (que é a gravadora de Zeca).

Em 2014, Zeca lançou seu segundo livro de crônicas, “A Rede Idiota e outros textos”, com artigos publicados na revista IstoÉ e no blog Questões Musicais, da revista piauí, além de textos publicados em diversos jornais e revistas e outros escritos especialmente para o livro. Neste mesmo ano, o álbum “A palavra acesa de José Chagas”, de autoria de Zeca Baleiro e do poeta Celso Borges, foi lançado. Entusiasmados com a poesia do paraibano José Chagas, os dois chamaram músicos e cantores para transformar 14 de seus poemas em canções.

Em 2015, para homenagear os 40 anos da carreira de Zé Ramalho, lançou o álbum Zeca Baleiro Canta Zé Ramalho: Chão de Giz Ao Vivo.

Ainda em 2015, juntamente com Paulo Lepetit e Naná Vasconcelos, lança o álbum Projeto Café no Bule, com o selo SESC. A gravação durou dois anos espaçados, com três vindas de Naná a São Paulo, onde Lepetit tem um estúdio em parceria com Zeca. O título “Projeto Café no Bule” remete à expressão popular. Tem um significado de “aqui tem conteúdo”.

Em 2016, Zeca participou do videoclipe da música “Um Abraço e Um Olhar”, de João Suplicy,

Neste mesmo ano, em comemoração aos 21 anos do Projeto Guri, Zeca compôs a música ‘Amor e Ijexá’.

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A MORTE DAS LITURGIAS

Paulo Afonso Linhares

            Em alentado estudo sócio-antropológico (inAntropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1970), o pensador francês Claude Lévi-Strauss alerta  para as diferenças entre o que  chama  de mito  e  o que entende por  ritual, quando afirma que enquanto este  é  “o modo  pelo  qual as coisas são ditas”,  os mitos seriam apenas, mas, não menos importantes,   “o que  dizem as palavras”. 

            O mais significativo é que, para Lévi-Strauss (p.603), os mitos se servem dos  rituais  para terem existência real, no mundo da práxis.  Invocando a permissão desse grande teórico que deu efetiva  contribuição para a sedimentação de estudos antropológicos e sociológicos de matriz brasiliana, é de mister introduzir outra categoria para tratar de temas políticos-institucionais: a liturgia. Sim, liturgia em sentido diferenciado daquele que lhe é tradicional e que se refere aos rituais de cunho religioso (liturgia católica, liturgia anglicana etc.). 

            Sim, definitivamente as boas práticas políticas seguem, no chão republicano e democrático, típicas ‘liturgias’ que se sedimentam a partir de usos e costumes políticos de cada povo e em diversas  latitudes. Veja-se, por exemplo, o costume que a Revolução Parlamentarista inglesa (século XVII), impôs à família real britânica: não se envolver na administração do Estado, nem sequer tratar em público de temas políticos. 

            Por isto que, a despeito de todo o transe político vivido atualmente pelos britânicos com essa lenga-lenga do Brexit, a família real britânica não se pronuncia sobre a permanência ou não do Reino Unido na União Europeia. Essa questão vai ser decidida pelo Parlamento e até já custou a cabeça da primeira-ministra Theresa May.  

            Então, Qual a posição da vetusta e amada Rainha Elizabeth II (66 anos como chefe de Estado!), ou de seu consorte, o príncipe Phillip (um boquirroto reconhecido), ou do príncipe William, a aposta mais concreta de se tornar o novo monarca britânico? Nada, mesmo os mais tenazes tablóides sensacionalistas ingleses conseguiram publicar algo que valha como posicionamento sobre o Brexit. A velha liturgia é seguida à risca, para preservar o sistema político, aquilo que os próprios ingleses chamam de “establishment”. Ao que parece, não disseram a Bolsonaro que, a despeito de HRM Elizabeth II  não dar entrevistas, não participar de debates na TV e não emitir opiniões nas redes sociais nem fora delas, continua a ser uma quase unanimidade em meio a seus tantos súditos.

            Diante da tentativa do Congresso Nacional lhe tirar a prerrogativa de nomear os dirigentes das agências reguladoras, o presidente Bolsonaro esbravejou: “Querem me deixar como Rainha da Inglaterra”. Dito isso, ele foi, no mínimo, grosseiro com a chefe de um (poderoso) Estado estrangeiro com o qual o Brasil mantém fortes laços políticos e econômicos. Uma inegável quebra de liturgia: os costumes políticos dos ingleses deveriam ser respeitados.

            Noutro episódio recente, um atabalhoado presidente Bolsonaro, em viagem oficial à vizinha Argentina, se imiscuiu na política interna dos “hermanos” e deu apoio à reeleição do desastrado Mauricio Macri, cujo governo tem sido um monumental fiasco econômico e político. Imagine-se uma derrota – nada improvável – de Macri nas eleições que se avizinham? Como o Brasil vai atuar diante da Argentina, nosso vizinho, parceiro importante e um dos pilares do Mercosul? Certamente, nesse cenário de possível vitória peronista, o Brasil terá muitas dificuldades. Sem dúvida, mais uma quebra ridícula da liturgia que imanta as relações internacionais brasileiras com as nações amigas.

            Outra babaquice caipiresca do atual inquilino do Palácio do Alvorada: empolgado com a participação no encontro do G-20, em Osaka, Japão, Bolsonaro disse que Donald Trump é “muito querido pelo povo brasileiro”, o que é uma enorme inverdade. E fechou por expressar o seu irrestrito apoio à reeleição do “Tangerine Man” à presidência dos EUA. Isso seria algo até para ser dito em “pétit comitê”, jamais para divulgação na mídia mundial. E se Trump der um “escorrego” e não se reeleger para a presidência dos EUA? As pesquisas de opinião, nos Estados Unidos da América, são vacilantes: à reeleição de Trump é, ainda, uma incógnita. Por isto, para seguir a boa liturgia das relações internacionais, o chefe de Estado brasileiro não deveria tomar partido, mesmo porque o seu apoio, neste caso, vale nada ou coisa nenhuma. E se o próximo presidente norte-americano for um democrata?

            A maneira grotesca de como demitiu o economista Joaquim Levy da presidência do BNDS, o general Santos Cruz, ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência do Brasil,  ou prometeu o cargo de ministro do STF ao ex-juiz Sérgio Moro quando sequer a vaga existe, mostram o desconhecimento de Bolsonaro da liturgia do poder. E o mais grave é que, diariamente, ele tem sido  superado, nas bobagens e bizarrices,  por seus filhos e auxiliares mais próximos.

            Outra quebra de liturgia: para aparecer como líder popular, Bolsonro se abalou de sua curul presidencial para visitar o jogador Neymar num hospital de Brasília. Até aí tudo bem, se ele não desse uma entrevista a defender as trampolinagens sadomasoquistas do moleque num hotel de Paris.  Grotesco episódio em todos os aspectos que possam ser examinados. O supremo mandatário da nação brasileira não poderia se rebaixar a tanto; deveria preservar a enorme dignidade do cargo que ocupa por decisão majoritária do povo brasileiro. E o velho Bozo desceu ao pântano. Lamentável.

            Um nível mais abaixo, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, por exemplo, tem excedido em gafes e cenas ridículas que protagoniza, como foi o caso da piada que fez a propósito da descoberta vexaminosa, no dia 26 de junho de 2019, de que um dos aviões que servem à presidência da República, na viagem que Bolsonaro fez ao Japão, transportava 39 quilos de cocaína, após prisão de militar brasileiro, sargento da Aeronáutica, Manoel da Silva Rodrigues, por autoridades espanholas, em Sevilha. Na sua conta do Twitter, Weintraub, pensando fazer piada inteligente, disse que “no passado o avião presidencial já transportou drogas em maior quantidade. Alguém sabe o peso do Lula ou da Dilma?” Nada engraçado. Apenas algo, rude, desrespeitoso e vil, de quem não tem a mínima noção do que representa o cargo que exerce. Nem o seu guru, Olavo de Carvalho, chegaria tão longe.

            Bem a propósito, o general Santos Cruz, que foi comandante das forças da ONU no Haiti e no Congo, Secretário Nacional de Segurança Pública e ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência do Brasil, defenestrada do ministério de Bolsonaro após pugilato verbal com o astrólogo Olavo de Carvalho, em recente entrevista à revista Época, dá a exata dimensão do febeapá que é o atual governo da República: “Tem de aproveitar essa oportunidade para tirar a fumaça da frente para o público enxergar as coisas boas, e não uma fofocagem desgraçada. Se você fizer uma análise das bobagens que se têm vivido, é um negócio impressionante. É um show de besteiras. Isso tira o foco daquilo que é importante. Tem muita besteira. Tem muita coisa importante que acaba não aparecendo porque todo dia tem uma bobagem ou outra para distrair a população, tirando a atenção das coisas importantes”. 

            Enquanto os franceses se jactam de poder comer um queijo diferente a cada dia do ano – un fromage pour chaque jour! – nós, nestes brasis selvagens, a tirar pelo que diz o general Santos Cruz,  espantados vemos uma besteira a cada dia no governo Bolsonaro. E as liturgias do poder despedaçadas impunemente. Até quando? Tristes trópicos (Lévy-Strauss, encore)!

            Uma coisa é certa: o presidente Bolsonaro e seus principais auxiliares não se preocupam com a liturgia do poder, preferindo os arroubos ideológicos que atropelam, internamente, as difíceis relações com os outros poderes, principalmente com o Congresso Nacional. Tudo por ignorar as liturgias que imantam essas relações, o que constitui um motor de constantes crises, vexames e gafes. 

            Se trabalharmos com números, os 57,7 milhões de votos que o elegeram são bem inferiores aos 140 milhões de votos que receberam deputados federais e senadores em 2018, embora Bolsonaro e seus milicianos não faças estas contas. Por isto é que tudo deve levar em consideração a velha fórmula dos “balanços e contrapesos”, no difícil e não menos íngreme chão da democracia e dos costumes republicanos. As velhas e boas liturgias ajudariam a tornar mais seguros e curtos esses caminhos.

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Tonny Bellotto

Antonio Carlos Liberalli Bellotto, mais conhecido como Tony Bellotto, (São Paulo, 30 de junho de 1960) é um músico e escritor brasileiro. É guitarrista e compositor da banda de rock Titãs desde a sua criação, nos anos 1980, sendo um dos três membros remanescentes da banda que já foi um noneto. Desde 1989 Tony é casado com a atriz Malu Mader, com quem tem dois filhos, João Mäder Bellotto, nascido em 1995, e Antônio Mäder Bellotto, nascido em 1997. O músico também é pai de Nina, fruto de uma relação anterior. Começou sua carreira tocando na cidade de Assis, onde morava com a família e passou sua infância.

Filho de Heloísa Liberalli Bellotto, conhecida doutora em arquivística e do historiador Manuel Bellotto. Tony também é apresentador do: “Afinando a Lingua” no canal Futura e escritor especializado no gênero policial. Já lançou quatro romances com o investigador Bellini: Bellini e a Esfinge (1995), Bellini e o Demônio (1997), Bellini e os Espíritos (2005) e Bellini e o Labirinto’ (2014). Também escreveu BR163: Duas Histórias na Estrada (2001), O Livro do Guitarrista (2001) , Os Insones (2007) e No Buraco (2010). Em 2001, o diretor Roberto Santucci Filho adaptou e filmou o livro de romance policial da autoria de Tony, Bellini e a Esfinge. O longa contou com a participação de Fábio Assunção como o detetive e Malu Mader, interpretando uma prostituta. Ganhou o prêmio do público de melhor filme de longa-metragem de ficção no Festival do Rio BR 2001. Em 2006, o diretor Marcelo Galvão adaptou o segundo livro, Bellini e o Demônio, novamente com a participação de Fábio Assunção. No entanto, o filme só foi exibido em 2009 no Festival do Rio e estreou no circuito brasileiro de cinema em 2011. Em agosto de 2014, lançou o quarto livro de sua série Bellini, Bellini e o Labirinto. Em 2015 lançou o livro infantil Família, em parceria com Arnaldo Antunes e ilustrações de Loro Verz. A obra, que reproduz a letra musical, faz parte da coleção Músicas para Ler, da Editora Salamandra.

Tony Belloto manteve até 2012 uma coluna na revista Veja. A partir de junho de 2013, ele começou a escrever no jornal O Globo.

Tony é torcedor do Santos.Tony é um apoiador da legalização de drogas. Foi preso por porte de heroína em 1985 com o então colega de banda Arnaldo Antunes.

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A Falácia da Reforma da Previdenciária

Paulo Afonso Linhares

            A despeito do corte ultra-liberal da visão econômica do ministro Paulo Guedes, fortemente radicado nos postulados conservadores da Escola de Chicago e no pensamento do seu principal guru, o economista Milton Friedman 1912-2006), prêmio Nobel de Economia de 1976, a sua presença na cabeça da equipe econômica do governo Bolsonaro ensejou um clima de confiança no mercado. 

            Claro, inegável que a passagem de Guedes pelo mundo das finanças, neste país, tem sido pontilhada por histórias de sucesso, sendo um dos fundadores do Banco Pactual  e de vários fundos de investimentos e empresas, o que reforça em muitos as expectativas que cercaram a sua ascensão como mentor do candidato Jair Bolsonaro que, na campanha presidencial,  se recusava responder sobre questões de economia e sempre fez vexatórias remissões ao seu “Posto Ipiranga”, como ‘carinhosamente’ tratava o seu futuro Ministro da Economia.

            Entronizado no Ministério da Economia, Guedes passou a ter poder e influência jamais imaginados por seu antecessores nos últimos cinquenta anos, inclusive, na montagem da equipe. No entanto, para desencanto de muitos, nada de novo apresentou para dar um novo ânimo à economia brasileira, passados seis meses de governo, apenas ‘requentando’ ações dos governos anteriores. E o país seguiu afundando no pântano no marasmo econômico, com projeção de uma cenário de profundas incertezas.

            O mais estranho é que o ministro Paulo Guedes, certamente para satisfazer subalternos aspectos ideológicos, se fixou na realização de (mais) uma reforma da Previdência Social como o “abre-te sésamo” econômico do governo Bolsonaro: sem ela, advertiu Guedes ao Congresso Nacional, nada poderá acontecer na economia. Enorme falácia. Bobagem mesmo.

            Ora, neste contexto uma reforma da previdência social resolve apenas aspectos secundários da economia, mormente, a busca do equilíbrio das contas públicas, porém, mantém intocados vários outros aspectos mais sensíveis e relevantes da gestão econômica: política cambial, retomada do crescimento, investimentos, redução do desemprego, aumento das exportações etc. Em si, a reforma da previdência preconizada por Paulo Guedes, se aprovada integralmente pelo Congresso Nacional sem uma vírgula a mais ou a menos, ainda assim deixaria irresolvidas as grandes questões que atravancam, hoje, a economia brasileira.

            O mais grave é que deputados federais e senadores jamais darão o que Guedes quer, até mesmo porque o governo Bolsonaro é órfão de bons negociadores com o Congresso Nacional. Isto o torna refém do bloco parlamentar conservador autodenominado como “Centrão”, que lhe tem imposto seguidas derrotas. Isto sem falar que o habilíssimo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que está cada vez mais desenvolto nas críticas a Bolsonaro, a tirar pelo comentário que fez no episódio da demissão do presidente do BNDES: um ato de enorme “covardia”. Pano rápido. Deu no osso do “Capitão”.

            Assim, a reforma previdenciária sairá diferente daquela que Guedes planejou, restando-lhe acudir a outros espectros mais relevantes da gestão da Economia. E terá que dizer a que veio, o que não fez até agora. Se não der uma repostas positiva, aprofundará perigosamente a crise econômica. 

            Óbvio que o mercado tentará ganhar com isto, todavia, aos cidadãos comuns não restará  alternativa, senão  da resignação pura e simples, bem nos moldes da lição pessimista do mesmo Milton Friedman, na introdução do sua obra “Capitalismo e Liberdade”: “Se o governo deve exercer poder, é melhor que seja no condado do que no estado; e melhor que seja no estado do que em Washington. Se eu não gostar do que minha comunidade faz em termos de organização escolar ou habitacional, posso mudar para outra e, embora muito poucos possam tomar esta iniciativa, a possibilidade como tal já constitui um controle. Se não gostar do que faz o meu estado, posso mudar-me para outro. Se não gostar do que Washington impõe, tenho muito poucas alternativas neste mundo de nações ciumentas.” 

                       Se trocarmos “condado” por “município” e “Washington” por “Brasília” teremos a dimensão do pouco espaço de manobra que resta aos cidadãos comuníssimos (nada a ver com comunista!) que somos nós, a não ser fugir para alguma dessas “nações ciumentas”. Onde, aliás, por pura precaução, não haja nenhum “Posto Ipiranga”…

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João Bosco

João Bosco de Freitas Mucci, mais conhecido como João Bosco, (Ponte Nova, 13 de julho de 1946) é um cantor, violonista e compositorbrasileiro. Filho de pai libanêss João Bosco começou a tocar violão aos doze anos, incentivado por uma família repleta de músicos. Suas primeiras influências foram  Ângela Maria, Cauby Peixoto, Elvis Presley e Little Richard, integrou a banda X-Gare (inspirada na canção “She’s got it” de Richard).

Alguns anos depois, iniciou na Escola de Minas em Ouro Preto cursando Engenharia Civil. Apesar de não deixar de lado os estudos, dedicava-se sobremaneira à carreira musical, influenciado principalmente por gêneros como jazz e bossa nova e pelo tropicalismo. Foi em Ouro Preto, em 1967, na casa do pintor Carlos Scliar, que conheceu Vinícius de Moraes, com o qual compôs as seguintes canções: rosa-dos-ventosSamba do Pouso e O mergulhador – dentre outras.

Em 1970 conheceu aquele que viria a ser o mais frequente parceiro, com quem compôs mais de uma centena de canções: Aldir Blanc, O mestre Sala dos MaresO Bêbado e a EquilibristaBala com BalaKid CavaquinhoCaça à RaposaFalso BrilhanteO Rancho da GoiabadaDe Frente pro CrimeFantasiaBodas de PrataLatin LoverO Ronco da CuícaCorsário, dentre muitas outras.

A primeira gravação saiu no disco de bolso do jornal O PasquimAgnus Sei (1972). No ano seguinte, assinou contrato com a gravadora RCA, lançando o primeiro disco, que levava apenas seu nome.

Em 1972 conheceu Elis Regina, que gravou uma parceria sua com Blanc: Bala com Bala; a carreira deslanchou depois da interpretação da cantora para o bolero Dois pra lá, Dois pra cá.

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Clara Nunes

Clara Francisca Gonçalves Pinheiro, mais conhecida como Clara Nunes (Paraopeba, 12 de agosto de 1942 –  Rio de Janeiro, 2 de abril de 1983), foi uma cantora e compositora brasileira, considerada uma das maiores e melhores intérpretes do país. Foi considerada pela revista Rolling Stone como a nona maior voz brasileira e, pela mesma revista, quinquagésima primeira maior artista brasileira de todos os tempos. 

Pesquisadora da música popular brasileira, de seus ritmos e de seu folclore, Clara também viajou para muitos países representando a cultura do Brasil. Conhecedora das músicas, danças e das tradições africanas, ela se converteu a umbanda e levou a cultura afro-brasileira para suas canções e vestimentas. Clara Nunes foi uma das cantoras que mais gravou canções dos compositores da Portela, sua escola de samba do coração. Também foi a primeira cantora brasileira a vender mais de 100 mil cópias, derrubando um tabu segundo o qual mulheres não vendiam discos. A cantora vendeu ao todo quatro milhões e quatrocentos mil discos durante toda a sua carreira.

Mais jovem dos sete filhos (José, Maria, Ana Filomena, Vicentina, Branca,Joaquim) do casal Manuel Pereira de Araújo e Amélia Gonçalves Nunes, Clara Nunes nasceu em uma família muito humilde do interior de Minas Gerais, no distrito de Cedro – à época pertencente ao município de Paraopeba e depois esse distrito virou cidade e foi emancipado com o nome de Caetanópolis, onde viveu até os 15 anos.

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Fé e sebo nas canelas

Maria, postou hoje cedinho, uma frase atribuída a Martin Luter King, que “Há sempre a hora certa para fazer a coisa certa”. O problema é saber a hora certa. Dizem os coachs, os gurus, os magos que detém o segredo do “pulo do gato”, também acredito, sou de fé.

Aliás, eu sou um homem crente, de fé. Acredito em tudo, de Mula sem Cabeça a Saci Pererê, de Caipora a aquele velhinho safado vestido de vermelho, que quando de minha infância evitava passando na minha casa. Se estiver passando na rua não me assustarei se de repente um poste me cumprimentar, logo responderei “bom dia, senhor poste”. 

Mas, quem sabe mesmo o “pulo do gato”, são meus amigos. Por isso, sou atento aos seus conselhos, de boa fé, crendo piamente nas boas intensões. Minha amiga Doril – Dorineide, esposa do meu amigo/irmão Thurbay -, que certamente, quando desta partir, terá cadeira cativa entre os santos, fará parte da confraria, pois, estará entre seus iguais, se já não é uma em vida.

Pois, bem, Dorineide, ligou para Maria, disse quando Thurbay foi acometido do primeiro AVC, ela o ensaboava com sebo de carneiro capado, da cabeça ao dedão do pé, deixando meu amigo novinho em folha. Ora, Maria não perdeu tempo.  Em uma de suas milhares idas ao Nordestão, me chega carregada com uma dúzia de Sebo de Carneiro, com extrato Arnica e Mastruz e mais outra dúzia de Canela de Velho – Não gostei do nome -, também a base de sebo de carneiro, com Arnica, Alecrim, Carqueja e Óleo de Copaíba – os rótulos não falam de carneiro capado-, minha dúvida, é se a gente não poderia saborear um bom lombo ou uma costelinha de carneiro não faria o mesmo efeito? Bom, mas Maria já começou a me untar. 

O amigo e companheiro de lutas, Nelson Rebouças fez um post, dizendo a Roberto Freitas, genro e também meu fisioterapeuta, que Portugal liberou a maconha para uso medicinal.  Já avisei a Maria que foi lá em Portugal. Ela, como eu, é muito crente. Outro dia, a vizinha disse que fez promessa “se o marido ficasse bom das sequelas do AVC, ele a acompanharia – vitalícia- todas às vezes que ela fosse fazer a feira”, todo fim mês o vejo entrar no carro como que vai para o dentista. Maria, já insinuou a fazer o mesmo, a vi outro dia, acendendo uma vela de sete dias para São Nordestão. 

Galba, amigo de décadas, veterinário e também que faz terapia com agulhas em gente, disse que a melhor terapia para recuperar o equilíbrio é fazer sexo em pé numa rede. Na sei se Maria leu, mas, já gritou lá do quarto me alertando que necessitamos comprar uma rede mais resistente. Fé e sebo nas canelas.

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David Gilmour

David Jon Gilmour, CBE (Cambridge, 6 de março de 1946) é um guitarrista, saxofonista, compositor e cantor britânico, vocalista da banda inglesa Pink Floyd, tendo também editado álbuns a solo bem como colaborado com outros artistas. Depois da saída de Roger Waters a meio da década de 1980 tornou-se a principal figura da banda. Foi considerado o 14.º melhor guitarrista do mundo pela revista norte-americanaRolling Stone, o 36o melhor vocalista do rock pelo programa de rádio britânico Planet Rock.

Nomeado Doutor em arte, nasceu em Cambridge, Inglaterra e cresceu em Grantchester Meadows. Seu pai Douglas Gilmour, foi um professor de Zoologia da Universidade de Cambridge. Sua mãe Sylvia também era professora. A sua educação teve lugar na Waldorf School e foi durante muitos anos um modelo para essa escola, tendo no entanto descrito a sua educação como “horrível”. Aos 13 anos ganhou seu primeiro violão, e foi então que tudo começou.

Conheceu Syd Barrett desde infância, andaram na mesma escola, Colégio de Artes e Tecnologia de Cambridge, embora não tenha pertencido a formação inicial do Pink Floyd. Seu primeiro grupo chamava-se Joker’s Wild para quem começou a tocar em 1963. A banda mudou o seu nome para Flowers em 1967 tendo acabado nesse mesmo ano, tendo Gilmour formado os Bullitt. Juntou-se aos Pink Floyd em Janeiro do ano seguinte. A história de Gilmour com o Floyd começou em 1968, quando Dave foi convidado a integrar a banda de um antigo amigo de colégio; Roger Keith ‘SYD’ Barrett. Esta banda era o Pink Floyd (formado na época por Syd, Roger Waters, Richard “Rick” Wright e Nicholas “Nick” Mason). O grupo fez quatro ou cinco shows com os cinco integrantes. Logo depois, Syd, que infelizmente já apresentava sinais de grave desordem mental, foi forçado a se afastar do Floyd. Syd era aluno de guitarra de David Gilmour.

O primeiro disco do Pink Floyd a ter Gilmour como guitarrista foi “A Saucerful of Secrets” de 1968. E o primeiro crédito de David por autoria no Pink, foi pela faixa instrumental que dá nome ao disco. O prestígio da banda cresce nos anos seguintes com os discos Ummagumma, Atom Heart Mother e Meddle, além das trilhas sonoras para dois filmes, More e Obscured By Clouds. O comando da banda havia sido assumido aos poucos com maestria por David Gilmour, que dividia com Roger Waters a responsabilidade de compor as músicas da banda.

Em 1973 a banda grava The Dark Side Of The Moon, um dos álbuns mais bem sucedidos da história, que viria a permanecer mais de 20 anos entre os mais vendidos. Com este disco, o Pink Floyd prova definitivamente que não dependia apenas do gênio de Syd Barrett, e supera, em todos os aspectos, a obra prima que foi o primeiro disco. A EMI chegou a construir fábricas para produzir exclusivamente este disco, que marca uma fase de trabalho conjunto e harmonia entre os membros da banda.

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Cyndi Lauper

Cynthia Ann Stephanie Lauper-Thornton (Nova Iorque, 22 de junho de 1953), conhecida Cyndi Lauper, é uma cantora, compositora e atriz norte-americana vencedora do Grammy, Emmy e Tony Award. É conhecida por ser a lenda feminina do Rock’n’Roll, além de umas das maiores artistas de todos os tempos. Estreou no cenário da música no início da década de 1980 e obteve sucesso com o lançamento de She’s So Unusual (1983), que ganhou 6 discos de platina nos Estados Unidos pelas vendas de seis milhões de cópias no país. O álbum também entrou para a lista dos “500 Melhores Álbuns de Todos os Tempos” da revista Rolling Stone e está em exposição no Rock And Roll Hall of Fame. O disco fez de Cyndi a primeira mulher a ter quatro singles de um mesmo álbum no Top 10 da parada de sucessos da revista americana Billboard. Cyndi Lauper tem tido muito reconhecimento também, por passar por diversos gêneros musicais, como de blues ao dance-pop, por sua frequente mudança de visual e sua voz potente, para uma cantora pop.

Em 2009, a cantora recebeu o prêmio BMI Millionaire Award por “Time After Time”, sua primeira canção a conquistar o primeiro lugar na parada da Billboard Hot 100, em 1984, e que foi certificada com dois discos de ouro e um de platina nos Estados Unidos. A canção “Girls Just Want to Have Fun” conquistou três discos de ouro e dois de platina, com vendas físicas superiores a dois milhões de cópias, e se encontra na 120ª posição na lista das “500 Músicas que Moldaram o Rock and Roll”, realizada pelo Rock And Roll Hall of Fame. Seu videoclipe é considerado pela MTV, o “39ª Melhor Videoclipe de Todos os Tempos”. Ela se tornou um ícone na música e na moda, influenciando várias cantoras, entre elas: Christina Aguilera, Lady Gaga, Nicki Minaj e Pink. Além de ser ganhadora do Grammy Award e Emmy, Lauper também venceu o Billboard Music Awards, Rolling Stone Awards, BMI Awards, American Music Awards, e MTV Europe Music Awards. Ao longo de sua carreira emplacou outros sucessos, entre eles “True Colors”, “She Bop”, “Change of Heart”, “All Through the Night”, “Money Changes Everything”, ”What’s Going On”, ”The Goonies ‘R’ Good Enough”, “I Drove All Night”, ”Hey Now (Girls Just Want to Have Fun)” e “Into The Nightlife”. Lauper também participou do single “We Are the World” de Michael Jackson e Lionel Richie, que obteve grande sucesso comercial nos Estados Unidos e mundialmente.

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Chico César

Francisco César Gonçalves (Catolé do Rocha, 26 de janeiro de 1964), conhecido pelo nome artísticoChico César, é um cantor, compositor, escritor e jornalistabrasileiro.

Chico César nasceu no município de Catolé do Rocha, interior da Paraíba, e aos dezesseis anos mudou-se para João Pessoa. Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal da Paraíba. Na época da universidade, entrou para o grupo Jaguaribe Carne, onde fazia poesia de vanguarda.

Pouco depois, aos 21, mudou-se para São Paulo. Trabalhando como jornalista e revisor de textos da Editora Abril, aperfeiçoou-se em violão, multiplicou as composições e formou seu público. Sua carreira artística tem repercussão internacional. A maioria de suas canções são poesias de alto poder de encanto linguístico.

Em 1991, foi convidado para fazer uma turnê pela Alemanha, e o sucesso o animou a deixar o jornalismo para dedicar-se somente à música. Formou a banda Cuscuz Clã e passou a apresentar-se na casa noturna paulistana Blen Blen Club. Em 1995 lançou seu primeiro disco Aos Vivos e seu primeiro livro Cantáteis, cantos elegíacos de amizade (ed. Garamond).

Tornou-se nacional e internacionalmente conhecido em 1996 pela canção “Mama África”. O videoclip da música ganhou o prêmio de “Melhor Videoclipe de MPB” no MTV Video Music Brasil (VMB) de 1997 e é considerado um dos marcos da MTV Brasil.[

Em 2007 participou do filme Paraíba, Meu Amor, do cineasta suíço Jean Robert-Charrue, cuja música tema é de sua autoria. Chico César tomou posse na presidência da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) em maio de 2009. De janeiro 2011 a dezembro de 2014 foi Secretário de Cultura do estado da 

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Carlinhos Brown

Antônio Carlos Santos de Freitas (Salvador, 23 de novembro de 1962), conhecido pelo nome artísticoCarlinhos Brown, é um cantor, percussionista, compositor, arranjador, produtor, artista plástico, agitador cultural e candomblecistabrasileiro. Entre os intérpretes e parceiros de composições de Brown se encontram artistas importantes da música brasileira como Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Sergio Mendes, Daniela Mercury, Margareth Menezes, Ivete Sangalo, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa, Elba Ramalho, Milton Nascimento, Djavan, Nando Reis, Cássia Eller, Zizi Possi, Elza Soares, Ney Matogrosso, Rita Lee e Fafá de Belém, além de bandas como Paralamas do Sucesso e Sepultura, e artistas internacionais como Shakira, Josh Groban e Angelique Kidjo. Carlinhos já concorreu mais de 10 vezes ao Grammy Latino, tendo ganhando em 2003 pelo disco “Tribalistas” e em 2004 pelo disco “Carlinhos Brown é Carlito Marrón”. Ele também concorreu, em 2012, ao lado de Sergio Mendes, ao Oscar de Melhor Canção Original pela música “Real in Rio”, do filme “Rio”. Desde 2012, é um dos técnicos do programa “The Voice Brasil”.

Seu nome artístico consta ser uma homenagem a James Brown, ícone do funk e da soul music, e H. Rap Brown, ativista dos direitos civis. Foi iniciado na música através de Osvaldo Alves da Silva, o Mestre Pintado do Bongô. Seus primeiros instrumentos, que marcariam toda a carreira e estilo musical, foram os de percussão, com aprendizado e desenvolvimento das células rítmicas provenientes dos terreiros de candomblé.

Em 1979, tocou na banda de rock Mar Revolto, em sua primeira gravação profissional. Carlinhos tornou-se um dos instrumentistas mais requisitados da Bahia no início da década de 1980. Em 1984 tocou na banda Acordes Verdes, de Luiz Caldas. Foi um dos criadores do samba-reggae e, em 1989, fez parte da banda de Caetano Veloso no disco Estrangeiro. Nesta participação, sua composição “Meia Lua Inteira” fez muito sucesso no Brasil e no exterior. Ainda em 1985 a música “Visão de Cíclope”, composição de Carlinhos Brown em parceria com Luiz Caldas e Jeferson, tornou-se um dos sucessos mais tocados nas estações de rádio de Salvador.