Autor: brito_admin

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Nando Cordel

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Nando Cordel, nome artístico de Fernando Manoel Correia (Ipojuca, 13 de dezembro de 1953) é um cantor, compositor e instrumentista brasileiro.

Nascido no município de Ipojuca, em Pernambuco, foi criado em Ponte dos Carvalhos, no município do Cabo de Santo Agostinho. Filho de um comerciante que também era poeta e repentista, Seu Manoel do Posto, e de uma dona de casa, Dona Nata, Nando é o mais velho de 100 irmãos. Foi na infância e adolescência, como membro do coral da Igreja Católica de Ponte dos Carvalhos, entre cantos e alfaias litúrgicas, então sob os cuidados e o incentivo do padre Geraldo Leite Bastos, que Nando começou a despertar seu talento para a música. Ganhou o primeiro violão do pai aos 14 anos, e aprendeu a tocar sozinho. Com 17 anos já fazia parte de uma banda de baile. Em meados da década de 70, como muitos jovens nordestinos de sua geração, foi tentar a vida no Rio e em São Paulo, e assim começaram as apresentações profissionais.

Nando é adepto do Espiritismo.

O sobrenome Cordel surgiu a partir do momento em que a gravadora disse que seu nome não venderia discos, fazendo com que ele usasse o nome artístico ‘Nando’ (apelido de Fernando) e ‘Cordel’ (junção do início de seus sobrenomes Correia e Manoel). Mas também é uma homenagem a um tipo de arte popular, a literatura de cordel, patrimônio cultural do nordeste brasileiro.

Como compositor, Nando desde o início centrou seus trabalhos na MPB e na cultura musical pernambucana e nordestina, como forrós e xotes. O artista sofre ainda grande influência de outros ritmos, como a salsa e reggae. Nando Cordel também compõe para diferentes estilos e gerações de intérpretes. Por conta disso, as composições dele são bem diversificadas, como as românticas, dançantes e até infantis.

Tem suas canções gravadas por grandes figuras da música popular brasileira, como Elba Ramalho, que transformou em sucesso sua primeira parceria com Dominguinhos: De Volta pro Aconchego.

Sua fama como compositor é bem maior do que como intérprete. Já teve músicas gravadas por Chico Buarque, Zizi Possi, Fagner, Maria Bethânia, Fábio Jr, Martinho da Vila, Fafá de Belém, Ivete Sangalo e outros. Alguns de seus sucessos são Isso Aqui Tá Bom Demais, com Dominguinhos, Hoje é Dia de Folia, interpretada por Xuxa, e Gostoso Demais. Tem cerca de 500 músicas gravadas por grandes nomes da música brasileira.

Como intérprete, já lançou cerca de 25 discos e uma coleção de 12 cds dedicados a músicas para meditação e relaxamento. Segundo ele, essas músicas são um encontro com a paz, a serenidade e a meditação. Com títulos que definem muito bem o que se vai ouvir, a coleção para meditação é composta por músicas instrumentais: Doces CançõesDoce HarmoniaDoce PazDoce LuzDoce NaturezaDedicado às FloresDedicado a VidaDedicado à BelezaDedicado à Voz e Iluminando a Alma

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Stevie Wonder

Stevie Wonder, nome artístico de Stevland Hardaway Morris (Saginaw, 13 de maio de 1950) é um cantor, compositor e ativista de causas humanitárias e sociais estadunidense.

Um dos maiores músicos da contemporaneidade, iniciou a carreira muito cedo. Assinou contrato com a Tamla Records, selo da Motown Records aos onze anos e continua com a mesma até hoje. Gravou mais de trinta sucessos que alcançaram o top ten e ganhou vinte e cinco Grammy Awards, o maior número já ganho por um artista masculino na história. Ao nascer foi-lhe dado o nome Stevland Hardaway Judkins, depois alterado para Stevland Hardaway Morris, já adulto.

Stevie Wonder é o terceiro dos seis filhos de Calvin Judkins e Lula Mae Hardaway. Devido ao nascimento prematuro, em seis semanas os vasos sanguíneos da parte de trás de seus olhos ainda não tinham chegado na parte frontal e seu crescimento abortado causou o descolamento das retinas. O termo médico para esta condição é retinopatia da prematuridade, e ela pode ter sido agravada pelo oxigênio bombeado para sua incubadora, mas não foi a principal causa de cegueira.

Quando Stevie Wonder tinha quatro anos, sua mãe deixou seu pai e se mudou com seus filhos para Detroit. Voltou a ter o nome de solteira, Lula Hardaway e mais tarde mudou o sobrenome de seus filhos para Morris. Morris permanece como o nome legal de Stevie Wonder desde então. Começou a tocar instrumentos muito cedo, incluindo piano, gaita, bateria e baixo. Durante sua infância foi ativo em um coral de igreja. 

Com apenas 18 anos, Stevie Wonder se mudou para Los Angeles, trabalhando com produtores como Quincy Jones e outros.

Aos 13 anos, Wonder alcançou grande sucesso com “Fingertips (Pt. 2)”, um single de 1963 gravado ao vivo durante apresentação da turnê Motor Town Revue, lançada no álbum Recorded Live: The 12 Year Old Genius. A canção que apresentava Wonder nos vocais, bongôs e gaita e um jovem Marvin Gaye na bateria, atingiu número 1 na parada Pop & R&B e fez com que Stevie atingisse o grande público..

Em 1964, Stevie Wonder fez sua estreia no cinema com Muscle Beach Party fazendo o papel dele próprio, creditado como “Little Stevie Wonder”. Retornou na sequência do filme, lançada cinco meses depois, Bikini Beach. Ele se apresenta em ambos filmes, cantando “Happy Street” e “Happy Feelin’ (Dance and Shout)”, respectivamente.

Após tirar o “Little” do nome, Wonder teve vários sucessos na metade dos anos 60, incluindo “Uptight (Everything’s Alright)”, “With a Child’s Heart” e “Blowin’ in the Wind”, uma cover da canção de Bob Dylan que foi uma das primeiras que refletem a consciência social de Stevie, e que conta com a participação de seu mentor, o produtor Clarence Paul. Stevie também começou a trabalhar como letrista da Motown, compondo músicas para ele próprio assim como seus companheiros de gravadora, incluindo “Tears of a Clown”, sucesso cantado por Smokey Robinson & the Miracles.

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Maria Gadú

Mayra Corrêa,, mais conhecida como Maria Gadú e também como Maria Aygadoux (São Paulo, 4 de dezembro de 1986), é uma cantora, compositora e instrumentista brasileira. Desde sua estreia, Maria chamou a atenção de público e crítica, sendo indicada duas vezes ao Grammy Latino.

Paulistana, filha de Neusa e Moacyr Corrêa, ambos brasileiros, foi introduzida à prática musical ainda na infância. Aos 7 anos de idade, já gravava músicas em fitas cassetes. Fez poucos meses de aulas de violão, longe do suficiente para ler partituras, mas o necessário para criar suas próprias canções. Fez, desde os 13 anos, shows em bares e festas de família em sua cidade de São Paulo.

Mudou-se para o Rio de Janeiro no início de 2008, quando começou a tocar em bares da Barra da Tijuca e da Zona Sul. Sua carreira passou a ter ascensão ao despertar atenção de famosos ligados ao meio musical, como Caetano Veloso, Milton Nascimento, João Donato, dentre outros. Maria Gadú ganhou destaque ao interpretar “Ne me quitte pas“, de Jacques Brel, para o diretor Jayme Monjardim, que estava em fase de pré-produção da minissérie Maysa: Quando Fala o Coração. Maysa, cantora e mãe do diretor, fez muito sucesso nas décadas de 1950 e 60 cantando, dentre outras, esta canção. A versão de Gadú logo foi incluída na trilha sonora da minissérie que estreara em janeiro 2009, na qual a cantora, ainda, fez uma participação especial como atriz.

No início de 2009, aos 22 anos de idade, Maria Gadú preparava seu primeiro álbum, homônimo, lançado pelo selo SLAP, da gravadora Som Livre, e produzido por Rodrigo Vidal. Além disso, iniciou uma temporada de shows no Cinemathèque, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Após o lançamento do álbum em meados de 2009, a cantora rapidamente ganhou espaço na mídia brasileira. A canção “Shimbalaiê”, sua primeira composição aos 10 anos de idade, foi incluída na trilha sonora de mais uma produção da TV Globo, desta vez em horário nobre, a novela Viver a Vida. Ne me quitte pas foi regravada e, junto com “A história de Lilly Braun”, está na trilha sonora da minissérie Cinquentinha, de Aguinaldo Silva. Em agosto de 2011, Maria Gadú participou do show de gravação do DVD de Chitãozinho e Xororó, em comemoração aos 40 anos de carreira da dupla. O evento foi realizado na Sala São Paulo, na capital paulista, e contou com a participação da Orquestra Sinfônica Bachiana, do maestro João Carlos Martins. Além de Gadú, participaram do evento Caetano Veloso, Alexandre Pires, Fafá de Belém, Jair Rodrigues, Fábio Jr. e os filhos de Xororó, Sandy e Júnior.

Maria Gadú participou de um show do cantor e compositor sueco-americano Eagle-Eye Cherry realizado na Via Funchal, em São Paulo, em 21 de janeiro de 2010. O show foi registrado para o DVD ao vivo do cantor. Também participou do CD e do DVD do álbum N9ve, da cantora e compositora Ana Carolina, cantando a música inédita “Mais que a mim”. A trilha sonora do filme Sonhos Roubados tem a participação de Maria Gadú na faixa principal. A faixa homônima ao longa saiu na internet em abril e foi lançada para promover o filme. Também em 2010, a cantora fez uma participação com Xuxa em seu XSPB 10, cantando a música “O Leãozinho”, de Caetano Veloso. No mesmo ano, recebeu duas indicações ao Grammy Latino nas categorias Melhor Artista Revelação e Melhor Álbum de Cantor/Compositor. A cantora também fez uma participação especial no álbum Umbigobunker!?, do cantor e compositor carioca Jay Vaquer, na sexta canção do álbum, intitulada “Do Nada, me Jogaram aos Leões”. Em dezembro de 2011, Maria Gadú lançou seu segundo álbum de estúdio, “Mais Uma Página”, cuja primeira música, “Axé Acappella”, de Dani Black e Luísa Maita, foi lançada como single e disponibilizada para download gratuito no site da cantora. O disco também traz a regravação de “Amor de índio”, música já interpretada pelo grupo Roupa Nova, e conta com a participação de Lenine e do cantor português Marco Rodrigues no tema “A Valsa”.

Em junho de 2014, voltou a Portugal para dois concertos nos coliseus de Lisboa e Porto, que tiveram, como sempre, casa cheia. Gadú cantou os seus principais êxitos.

Em 27 de março de 2015, a cantora publica em seu Facebook oficial uma imagem confirmando o lançamento de seu terceiro álbum em estúdio. No final de abril do mesmo ano, a cantora confirmou o lançamento de seu novo disco, “Guelã“, ainda durante o ano de 2015. O primeiro single do disco foi lançado pela cantora em 6 de maio de 2015 e se chama “Obloco“. Com o sucesso do disco, “Guelã” foi gravado em DVD em 11 de agosto de 2016 no Centro Cultural São Paulo.


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Lenine

Oswaldo Lenine Macedo Pimentel, mais conhecido como Lenine (Recife, 2 de fevereiro de 1959),  é um cantor, compositor, arranjador, multi-instrumentista, letrista, ator, escritor, produtor musical, engenheiro químico, e ecologista brasileiro, ganhador de cincoGrammy Latino, dois prêmios da APCA, e nove Prêmio da Música Brasileira. Contabiliza-se que Lenine tenha escrito, gravado e produzido mais de quinhentas canções, algumas dessas gravadas por Maria Bethânia, Daniela Mercury, Elba Ramalho, Milton Nascimento, Gilberto Gil, entre outros. Atualmente, ele ocupa a trigésima oitava cadeira da Academia Pernambucana de Letras.

Lenine teve seu som gravado por Elba Ramalho, sendo ela a primeira cantora de sucesso nacional a gravar uma música sua. Depois vieram Fernanda Abreu, O Rappa, Milton Nascimento, Maria Rita, Maria Bethânia, Capital Inicial e muitos outros.

Produziu “Segundo”, de Maria Rita; “De uns tempos pra cá”, de Chico César; “Lonji”, de Tcheka (cantor e compositor do Cabo Verde); e “Ponto Enredo”, de Pedro Luís e a Parede.

Trabalhou em televisão com os diretores Guel Arraes e Jorge Furtado. Para eles, fez a direção musical de “Caramuru, a Invenção do Brasil” que depois de minissérie, virou um longa-metragem. Participou também da direção do musical de “Cambaio”, musical de João Falcão e Adriana Falcão, baseado em canções de Chico Buarque e Edu Lobo.

Lenine ganhou dois prêmios Grammy Latino: um pelo “Melhor Álbum Pop Contemporâneo” com seu álbum “Falange Canibal”; e outro em 2009 na categoria melhor canção brasileira com a música “Martelo Bigorna”.

Em 2013, o cantor celebra seus 30 anos de carreira. Na pauta, homenagens, documentários e 30 projetos especiais, como o reencontro com Marcos Suzano no show Olho de Peixe (abril, no Rio de Janeiro), a turnê europeia The Bridge (maio, agosto e outubro), com a Martin Fondse Orchestra, um show especial celebrando o disco Baque Solto (setembro, em Recife), além da turnê Concertos Chão e dos shows Lenine Solo. Ainda em 2013, Lenine assina a trilha sonora do novo espetáculo do Grupo Corpo.

Em 2015, o álbum Carbono foi indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, juntamente com a canção Simples Assim, a qual foi indicada para a categoria Melhor Canção Brasileira.

Em 2016, é indicado ao Prêmio da Música Brasileira nas categorias: “Melhor Álbum” (Carbono) e “Melhor Cantor”, tendo vencido nesta última.

Em 2017 é vencedor do Prêmio da Música Brasileira nas categorias: Melhor álbum de MPB (Lenine & Martin Fondse Orchestra – The Bridge Live At Bimhuis) e “Melhor Cantor de MPB”.

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Trem Azul

Ontem(22), o Feice do jornalista Lindomarcos (que faz um trabalho muito interessante mostrando ex-alunos do Colégio Estadual, o Jerônimo Rosado de Mossoró/RN. Até lhe sugeri transformar em livro), publicou uma foto, daquela que foi a Mais Bela Estudante, por diversas vezes do Colégio Estadual e, nos desfiles cívicos de 7 e 30 de setembro, saía puxando um pelotão, com um zelo de uma porta-bandeira da Portela, era ela, minha Maria (que até então não sabia que seria minha eu, menos ainda). 

Fui arremessado para os anos 70, na esquina das ruas Augusto da Escóssia e Afonso Pena, em frente a casa de Cizinho, onde nós improvisávamos um campo de futebol e ali, passávamos boa parte da tarde, e só parávamos para algumas autoridades passar: Major Bezerra, que morava na Augusto da Escócia, caso a gente não suspendesse a partida de futebol ele tomava a bola. Aliás, se visse a bola tomava e, para ela, quando ia para o Colégio Estadual, momento raro e único de vê-la. 

Já adolescentes e morando na mesma rua, Augusto da Escóssia, já trocávamos alguns olhares irremediavelmente inocentes e despretensiosos, sem saber o que nos reservava o tempo – sempre ele, o tempo -. Amadurecemos, viramos adultos e seguimos viagem, cada um para seu lado.

Nos anos 80, trabalhamos no Edifício Cidade do Natal, no mesmo andar. Eu no jornal Estilo, do jornalista Toinho Silveira, que tratava de moda e do mundo social da Capital do Sol, Natal/RN e ela numa agência de modelos, Por minhas mãos passavam centenas de fotos de modelos para publicação, no entanto, nunca nos encontramos nem eu vi uma foto sua.

Quisera o destino nos juntar, em Mossoró/RN, no jornal Gazeta do Oeste, no ano de 86 e, lá se vão 33 anos dividindo sonhos, angustias, tristezas, alegrias muitas, enfim, a vida e um monte de filhos e netos.

Hoje, quando olho para trás, só me resta agradecer pelo que fomos, somos e estamos dispostos a continuar seguindo num Trem Azul. 

Feliz a Aniversária, minha Maria.

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Roberta Sá

Roberta Varella de Sá (Natal, 19 de dezembro de 1980) é uma cantora brasileira de MPB, samba e bossa nova.

Sua discografia conta com cinco álbuns de estúdio, e dois CD/DVD ao vivo. Em 2007, Roberta Sá foi indicada ao Grammy Latino na categoria de “Artista Revelação”, juntamente com o sambista Diogo Nogueira.

Com a cantora portuguesa Mariza, em 2012.

Roberta Sá nasceu em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Na infância seus pais lhe apresentavam rock (Beatles e Jovem Guarda), MPB e músicas regionais. Aos 9 anos mudou-se para o Rio de Janeiro em virtude do segundo casamento de sua mãe. Com 18 anos fez intercâmbio em Missouri nos Estados Unidos onde estudou canto num coral durante um ano.

De volta ao Rio, fazia aulas de canto, enquanto cursava jornalismo e trabalhava como balconista. Em 2001 fez show de abertura para apresentação das bandas Liquidificalouca e Paula Leal e Os Infiéis, no Planetário da Gávea.

Em 2002, durante as férias da universidade, sua professora de canto Vera de Canto e Melo lhe recomendou que fizesse testes musicais e Roberta acabou entrando no programa de televisão Fama. O programa, que se pretendia uma academia de artistas, tradicionalmente moldava seus cantores num estilo americanizado, o que não agradava à jovem que foi eliminada na quarta semana. O grande legado do programa, segundo a própria cantora, foi a oportunidade de ela conhecer Felipe Abreu (irmão da cantora Fernanda Abreu), que se tornou seu preparador vocal e a incentivou a preparar um show — realizado no Mistura Fina alguns meses depois. Felipe indicou o músico Rodrigo Campello para produzir uma primeira “demo” da cantora, com o arranjador Paulo Malaguti. O trabalho chegou às mãos de Gilberto Braga, que a convidou para gravar “A Vizinha do Lado”, de Dorival Caymmi, como tema da novela “Celebridade”.

 Roberta conheceu Rodrigo Campello, que se tornou seu produtor. Eles gravaram, sob encomenda de uma empresa, um álbum promocional intitulado “Sambas e Bossas”. Entre as gravações, alguns clássicos como “A Flor e o Espinho”, “Essa Moça tá Diferente” e “Chega de Saudade”

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Steven Tyler

Steven Tyler (nascido Steven Victor Tallarico, Yonkers, 26 de março de 1948) é um cantor, compositor e multi-instrumentista dos Estados Unidos, conhecido por seu trabalho como vocalista da banda Aerosmith, na qual também toca gaita, piano e, ocasionalmente, percussão. Conhecido como “Demon of Screamin'”(“Demônio da Gritaria”, em tradução livre), e por suas acrobacias sobre o palco, durante suas performances enérgicas, nas quais se veste com roupas coloridas e brilhantes e utiliza seu tradicional microfone adornado com lenços coloridos.

Na década de 1970, Tyler se destacou como líder do Aerosmith, banda sediada em Boston que lançou diversos álbuns clássicos do hard rock, como Toys in the Attic e Rocks. No fim daquela década e no início da seguinte, Tyler sustentou um pesado vício em álcool e drogas, enquanto a popularidade da banda declinava. Após passar por clínicas de reabilitação em 1986, Tyler se manteve sóbrio por mais de 20 anos, embora tenha adquirido um vício em analgésicos no fim da década de 2000, que ele conseguiu tratar com sucesso em 2009.

Após a banda ter feito um retorno extremamente bem-sucedido no fim da década de 1980 e início da de 1990, com os álbuns Permanent VacationPump e Get a Grip, Tyler se tornou uma personalidade conhecida, e continua a ser um ícone pop de grande relevância. Como resultado, participou de diversos projetos solo (que entraram no top 40), incluindo aparições como convidado especial nos trabalhos de outros artistas, bem como papéis no cinema e na televisão (inclusive sendo jurado no popular programa American Idol), além de ter escrito uma autobiografia bem sucedida (lançada em 2011). Continua, no entanto, gravando e se apresentando com o Aerosmith, após mais de 43 anos na banda.

Recentemente, Tyler foi incluído entre os “100 maiores cantores” da revista Rolling Stone, e ficou com a terceira posição da lista de “100 maiores vocalistas do metal de todos os tempos”, da Hit Parader. Em 2001 passou a fazer parte do Rock and Roll Hall of Fame, juntamente com o resto do Aerosmith, e foi o apresentador quando a banda australiana AC/DC passou a fazer parte do mesmo, em 2003. Em 2013, Tyler e seu parceiro Joe Perry receberam o ASCAP Founders Award e entraram para o Songwriters Hall of Fame.

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David Bowie

David Bowie, nome artístico de David Robert Jones, (Brixton, Londres, 8 de janeiro de 1947 — Manhattan, Nova Iorque, 10 de janeiro de 2016) foi um cantor, compositor, ator e produtor musical britânico. Por vezes referido como “Camaleão do Rock” pela capacidade de sempre renovar sua imagem, tem sido uma importante figura na música popular há cinco décadas e é considerado um dos músicos populares mais inovadores e ainda influentes de todos os tempos, sobretudo por seu trabalho nas décadas de 1970 e 1980, além de ser distinguido por um vocal característico e pela profundidade intelectual de sua obra.

Embora desde cedo tenha realizado o álbum David Bowie e diversas canções, Bowie só chamou a atenção do público em 1969, quando a canção “Space Oddity” alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Após um período de três anos de experimentação, que incluem a realização de dois significativos e influentes álbuns, The Man Who Sold the World (1970) e Hunky Dory (1971), ele retorna em 1972 durante a era glam rock com um alter ego extravagante e andrógino chamado Ziggy Stardust, sustentado pelo sucesso de “Starman” e do aclamado álbum The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars. Seu impacto na época foi um dos maiores cultos já criados na cultura popular. Em 1973, o disco Aladdin Sane levou Ziggy aos EUA. A vida curta da persona revelaria apenas uma das muitas facetas de uma carreira marcada pela reinvenção contínua, pela inovação musical e pela apresentação visual.

Em 1974, o álbum Diamond Dogs previa, com seu som e sua temática caótica, a revolução punk que surgiria anos depois. Em 1975, Bowie finalmente conseguiu seu primeiro grande sucesso em território americano com a canção “Fame”, em co-autoria com John Lennon, do álbum Young Americans. O som constitui uma mudança radical no estilo que, inicialmente, alienou muitos de seus devotos no Reino Unido. Nessa etapa, a carreira musical de Bowie se renovou e seguiu novos rumos. Após a criação de uma nova persona, Thin White Duke, apresentada no aclamado Station to Station (1976), que traz um Bowie interessado em misticismo, Cabala e Nazismo, ele confundiu as expectativas de seu público americano e de sua gravadora com a produção do minimalista Low (1977) — a primeira das três colaborações com Brian Eno durante os próximos dois anos. A chamada “Trilogia de Berlim” (com “Heroes” e Lodger) trouxe álbuns introspectivos que lograram o topo nas paradas britânicas e que ganharam admiração crítica duradoura.

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Michael Jackson

Michael Joseph Jackson (29 de agosto de 1958 – 25 de junho de 2009) foi um cantor, compositor e dançarino estadunidense. Apelidado de “Rei do Pop”, é considerado como uma das figuras culturais mais significativas do século XX e um dos maiores artistas de todos os tempos. Sua contribuição para a música, dança e moda, junto com sua conturbada vida pessoal, o tornou um dos assuntos mais dominantes da cultura pop durante sua vida. 

Oitavo filho nascido na família Jackson, Michael começou sua carreira profissional em 1964 junto com seus irmãos mais velhos Jackie, Tito, Jermaine e Marlon na banda The Jackson. Sua carreira solo começou em 1971 na Motown Records e no começo da década de 1980, ele já era uma figura importante no cenário musical pop. Seus videoclipes, que incluem “Beat It”, “Billie Jean” e “Thriller” do álbum de 1982, Thriller, são creditados como passos importantes para romper barreiras raciais nos Estados Unidos e por ter transformado o clipe em um modelo de arte e peça promocional importante. A popularidade dos seus vídeos musicais ajudaram a alavancar esta arte e levaram o canal MTV a proeminência internacional. O álbum Bad (1987) foi o primeiro a levar cinco singles ao topo das paradas da Billboard Hot 100. Suas inovações na indústria da música prosseguiram nos anos 90, com canções de sucesso como “Black or White” e “Scream”, que forjaram sua reputação como um artista dominante. Através de performance nos vídeos e no palco, Jackson popularizou técnicas de dança complicadas como a dança do robô e o moonwalk. Seu som e estilo influenciaram milhares de artistas pelo mundo.

Jackson é um dos artistas que mais bem sucedidos de todos os tempos, com mais de 350 milhões de cópias dos seus álbuns vendidos, Thriller se tornou também um dos discos mais vendidos da história, com vendas estimadas em 66 milhões de cópias pelo mundo. Outros álbuns, incluindo Off the Wall (1979), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory (1995), também foram enormes sucessos comerciais que venderam milhões de unidades. Michael Jackson ganhou centenas de prêmiosao longo da carreira (mais do que qualquer outro artista do cenário pop), e foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame duas vezes, e também no Salão da Fama da dança. Entre suas outras consquistas incluem sua entrada no Guinness World Records (de artista mais bem sucedido de todos os tempos), quinze prêmios Grammy(incluindo o Legend Award e o Lifetime Achievement Award), vinte e seis American Music Awards (mais do que qualquer outro artista) e treze singles que subiram ao topo da Billboard Hot 100 (mais do que qualquer outro artista masculina). Jackson é o único artista a colocar um single no top 10 da Billboard Hot 100 em cinco décadas diferentes. Em 2016, o total de dinheiro arrecadado por suas obras superou US$ 825 milhões de dólares, sendo o valor mais alto angariado por um artista na história da Forbes. Além do enorme sucesso comercial, Jackson também foi conhecido como um notável filantropo e humanitário, doando milhões de dólares durante toda sua carreira a causas beneficentes por meio da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de trinta e nove centros de caridades, através de sua própria fundação.

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…Tê-los!

Eu e meu velho pai, seu Luiz, o qual me dá um orgulho danado de ser seu filho.

No Poema Enjoadinho, o poetinha Vinicius de Moraes, expressa, uma secular questão:

Filhos… Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-los?

Sabiamente, a pergunta trás embutida a resposta, nos direcionando ao “melhor tê-los para sabê-los”, nos fazendo fugir do martírio pela eternidade da síndrome do epitáfio: “Eu devia…”. Assim sendo, ouvindo Vinicius, Chico, Caetano, Raimundo Fagner, Belchior, João Bosco fui fazendo filhos, todos sob a luz do sejam bem-vindos que serão amados quanto.

Com saber do meu primogênito, Polary que veio do Chile, para me ver? Como saber de Aléssia, sua filha, minha neta, que ora começa os primeiros passos no desenho? Como saber de Enzo, também seu filho, ligando de Santiago, com seu “Bom dia vovô Brito”? E, realmente transforma meu dia.

Como saber de Valentina (3), filha de Pollyanne me acordando em uma segunda-feira, nos intimando a ir com ela e a avó, ao cinema?

Como saber de Kaylanne, quando pequeninha, em suas visitas de sábados, deitava-se entre mim e avó, me mandava ficar de costas, se recostava nelas e dormia? 

Como saber de Lívia, em pô-la sobre meu peito, sentir o pulsar de seu pequeno coraçãozinho em um sono dos anjos?

Eu sei! Sei de Polary, que me enche os olhos com sua disposição e coragem de enfrentar a vida destemidamente, sem as lamúrias dos covardes; sei de Pollyanne e seus passos firmes, milimetricamente regidos pela ética e apego a solidariedade ao bem-comum dos povos e à família; Sei de Jade, que costuma repetir que a “ignorância é uma benção” e, sentindo as dores do mundo, tendo uma visão apaixonada pelas causas perdidas, mas que merecem ser lutadas; Sei de Larissa, minha caçula e bióloga, que lá de Mossoró, passamos hora a fio, em longas conversas de diversos assuntos, dos quais aprendo muito.

Eu sei. Não faria nem mais nem menos do que tenho. Eles me bastam, não caibo em mim de tanta alegria de tê-los, sabê-los e sê-los.

Ao meu velho e querido pai toda minha gratidão e amor, pois, todos somos frutos do seu “tê-los”.

Feliz Dia dos Pais.

Brito – filho, pai e avô.

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Sérgio Britto

Sérgio de Britto Álvares Affonso (Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1959) é um músico brasileiro, integrante da banda Titãs.

Único membro carioca do grupo, deixou o Rio pouco depois de nascer. Ele morava em Brasília com os irmãos Rui e Gláucia até 1964, quando ocorreu o golpe que instalou a ditadura militar no Brasil (1964-1985). Seu pai, o deputado federal Almino Afonso, líder do PTB na Câmara e inimigo feroz da ditadura, precisou deixar o país para evitar a prisão. Um ano depois, quando nasceu o filho caçula, Fábio, todos se exilaram, indo em direção ao Chile. Durante os nove anos de exílio forçado, Sérgio foi alfabetizado em língua espanhola.

Britto cresceu ouvindo as obras de Beethoven, Chopin e outros consagrados compositores da música clássica, que o pai escutava com frequência, porém, sonhava em ser pintor, até os 13 anos. Com a irmã, que estudava violão, ele ouviu pela primeira vez o álbum Help!, dos Beatles e passou a se interessar por música. Com 14 anos, voltou para o Brasil, depois do golpe militar chileno comandado por Augusto Pinochet. Na época, teve suas primeiras aulas de piano e ouvia bandas como Yes, Emerson, Lake & Palmer, The Who, Led Zeppelin, The Beach Boys, além de vários artistas de MPB. Com o desinteresse da irmã pela música, Sérgio começou a tocar o violão que ela havia encostado.

Pouco depois, entrou para o Colégio Equipe. Enquanto os outros futuros membros dos Titãs passavam por várias bandas e festivais, Britto compunha sozinho, em casa, dividindo-se entre a música e os textos do poeta tropicalista Torquato Neto, que se suicidara em 1972. A obra de Torquato inspirou Britto a fazer suas primeiras músicas, como “Go Back”, cuja letra foi musicada e entrou para o LP de estréia dos Titãs. Na mesma época, fez “Os Olhos do Sol”, gravada somente em 2000, quando Britto lançou seu primeiro álbum solo. No Colégio Equipe, o tecladista conheceu Arnaldo Antunes e, juntos, passaram a fazer suas primeiras composições a quatro mãos. Quando os Titãs se reuniram informalmente em 1981, no evento “A Idade da Pedra Jovem”, Britto fez sua estréia numa banda.

O tecladista é o compositor com maior número de canções gravadas nos Titãs. Dentre elas, destacam-se “Marvin” (com o baixista e vocalista Nando Reis), “Homem Primata” (com o guitarrista Marcelo Fromer, Nando Reis e o ex-titã Ciro Pessoa), “Comida” (com Fromer e Arnaldo Antunes), “Miséria” (com Arnaldo e o também vocalista Paulo Miklos) e “Epitáfio”.

Em 1994, ao lado do também vocalista Branco Mello e da baterista Roberta Parisi, Britto formou a banda Kleiderman, que lançou um único disco (“Con el Mundo a Mis Pies”), pelo selo Banguela Records, criado pelos Titãs em parceria com a WEA (o selo ainda revelaria a banda Raimundos, entre outras). Em 2001, Britto mostrou seu trabalho pessoal no disco solo “A Minha Cara”, reunindo 13 canções de sua autoria e parcerias com Marcelo Fromer (falecido no mesmo ano) e Arnaldo Antunes. Em 2006, pela Arsenal Music (com distribuição da Universal Music), lançou seu segundo disco-solo, Eu Sou 300, cujo título é baseado em um poema homônimo de Mário de Andrade.

Paralelamente aos discos e shows dos Titãs, gravou em 2010 o disco “SP55” com diversas participações como Negra Li e Wanderléa em canções de sua própria autoria e três regravações de músicas do grupo argentino Soda Stereo, da cantora mexicana Julieta Venegas e de Adoniran Barbosa. Em 2013 grava seu disco mais recente, Purabossanova com distribuição pela gravadora Som Livre e participação de Rita Lee, Alaíde Costa, entre outros.

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Paulo Miklos

Paulo Roberto de Souza Miklos (São Paulo, 21 de janeiro de 1959), é um músico, ator e apresentador de televisão brasileiro de ascendência húngara, ex-vocalista da banda de rock Titãs. Em 2001 iniciou a carreira de ator. Em 2011, iniciou a carreira de apresentador de televisão, apresentando o “Paulo Miklos Show” na Mix TV, entre 2012 e 2013.

Seu primeiro contato com a música veio na infância, quando os pais lhe deram um piano e sua avó lhe deu uma flauta doce. Estudou também o piano. Em 1979, participou como arranjador de um festival da extinta TV Tupi, no qual também se apresentaram Arrigo Barnabé e Walter Franco. Chegou a cursar música na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Sem se sentir parte daquele universo de estudantes de conservatório que praticavam desde os seis anos de idade, ele passou um ano visitando a fitoteca da faculdade e copiando seus conteúdos. Também chegou a estudar filosofia na PUC-SP e psicologia em Mogi Mirim.

Nos Titãs, Paulo cantava, tocava guitarra e ocasionalmente teclado e saxofone. No dia 11 de julho de 2016, anunciou seu desligamento da banda, com a intenção de se dedicar a projetos individuais. Na época, prometeu percorrer novos caminhos como compositor e intérprete, assim como na carreira de ator.

Em sua carreira solo, lançou três álbuns. O primeiro, de 1994, leva seu nome e foi totalmente escrito, composto e produzido por ele mesmo. Até agosto de 1997, havia vendido 7,8 mil cópias. O segundo, Vou Ser Feliz e Já Volto (2001), traz o músico na capa com os cabelos loiros em um ensaio fotográfico em Nova Iorque, onde vivenciou excessos com drogas e álcool. Paulo o descreveu da seguinte forma:

É um disco escapista. É justamente a brincadeira da tabuleta ‘Volto já’. Era um pouco isso, de estar muito imerso na coisa do tédio, do cotidiano, da mesmice. Eu talvez estivesse no auge do momento de estar escapando de tudo e usando todos os artifícios possíveis para estar vivendo uma realidade paralela, explorando as portas da percepção escancaradas.

Em 2014, ele e a vocalista do Pato Fu Fernanda Takai cantaram a canção “Mostra Tua Força Brasil”, composta por Jair Oliveira e dirigida por Simoninha; o trabalho foi para uma campanha do Itaú Unibanco para a Copa do Mundo FIFA de 2014 no Brasil.

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Erasmo Carlos

Nasceu no bairro da Tijuca na Zona Norte do Rio de Janeiro, de mãe solteira, vindo a conhecer seu pai, somente aos 23 anos de idade.

Erasmo conhecia Sebastião Rodrigues Maia (que mais tarde seria conhecido como Tim Maia) desde a infância, entretanto a amizade só viria na adolescência por conta da febre do Rock and Roll.

Em 1957 Tim Maia montou a banda The Sputniks, sendo os membros da banda Tim, Arlênio Lívio, Wellington Oliveira e Roberto Carlos.

Após uma briga entre Tim e Roberto, o grupo foi desfeito, Wellington desistiu da carreira musical, o único remanescente era Arlênio que no ano seguinte resolveu chamar Erasmo e outros amigos da Tijuca, Edson Trindade (que tocou violão no grupo Tijucanos do Ritmo, onde Tim Maia tocava bateria) e José Roberto, conhecido como “China” para formarem o grupo vocal “The Boys of Rock”.

Por sugestão de Carlos Imperial o grupo passou a se chamar The Snakes, o grupo acompanhava tanto Roberto quanto Tim Maia em seus respectivos shows.

Erasmo foi apresentado a Roberto por Arlênio Lívio, Roberto precisava da letra da canção Hound Dog, sucesso na voz de Elvis Presley, então Arlênio disse que Erasmo seria a pessoa que possuiria tal letra, pois este era um grande fã de Elvis, Roberto descobriu outras afinidades com Erasmo, além de Elvis, ambos gostavam de Bob Nelson, James Dean, Marlon Brando, Marilyn Monroe, e torciam para o Vasco da Gama.

Quando fazia parte do The Snakes, Tim Maia ensinou Erasmo a tocar violão.

O The Snakes chegou a acompanhar, o cantor Cauby Peixoto em sua inusitada passagem pelo rock, na gravação de “Rock and Roll em Copacabana” de 1957 e no filme “Minha Sogra é da Polícia” (1958), onde o cantor interpreta a canção “That’s Rock” composta por Imperial[5].

Nos tempos da juventude também conheceu, Jorge Ben Jor, na época conhecido como Babulina e Wilson Simonal, que também foi agenciado por Carlos Imperial.

Erasmo resolveu adotar o nome Carlos no nome artístico em homenagem ao Roberto Carlos e a Carlos Imperial e com esse nome lançou o compacto que seria de grande sucesso com a música O Terror dos Namorados com a novidade do Órgão Hammond de Lafayette que também era seu amigo e da Turma do Bar Divino na Tijuca.

Com a chegada da Bossa nova, Erasmo também se deixou influenciar pelo gênero, Roberto chegou a se tornar crooner cantando Bossa nova, bastante influenciado por João Gilberto.

Antes de seguir carreira solo, Erasmo fez parte da banda Renato e Seus Blue Caps.

Participou efetivamente junto com Roberto Carlos e com Wanderléa do programa Jovem Guarda onde tinha o apelido de Tremendão, imitando as roupas e o estilo de seu ídolo Elvis Presley. Seus maiores sucessos como cantor nessa fase foram “Gatinha Manhosa” e “Festa de Arromba”.

Em 1966 Erasmo, Eduardo Araújo e Carlos Imperial foram acusados de corrupção de menores, contudo ele e os demais foram inocentados.

Com o término do programa, entrou em crise, mas conseguiu se recuperar com a ajuda de seu parceiro Roberto Carlos e de sua esposa, Narinha. Nessa fase de transição fez sucesso cantando “Sentado à Beira do Caminho” e “Coqueiro Verde”, Roberto e Erasmo eram criticados por cantar e compor Rock e de serem americanizados, Coqueiro Verde foi o primeiro samba-rock gravado por Erasmo.

Chegou a dividir uma apartamento com Jorge Ben Jor, apontado com um dos criadores do estilo, no Bairro do Brooklin em São Paulo.

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Tina Turner

Anna Mae Bullock (Nutbush, 26 de novembro de 1939), mais conhecida como Tina Turner, é uma cantora, compositora, dançarina e atriz suíça. Nascida norte-americana, Tina renunciou à cidadania estadunidense em 2013, alegando não possuir mais nenhum laço afetivo e social com os EUA, pois não viaja para seu país de origem há muitas décadas, já que sua família sempre a visita na Suíça, onde vive desde 1995. A artista reside na cidade de Küsnacht com o marido, e em entrevistas revelou sentir-se em casa, e que não pode imaginar outro lugar melhor para viver, informando apreciar a vida privada que a Europa lhe garante.

Seu primeiro contato com a música deu-se ainda na infância, cantando em um coral de uma igreja batista, já demonstrando natural aptidão ao canto. É considerada dona de um das mais belas e viscerais vozes do cenário musical, além de ser reconhecida por suas memoráveis coreografias em seus shows. É conhecida por ser a lenda viva do rock’n roll, e uma das maiores e melhores cantoras mundiais. Está no ranking das dez cantoras mais ricas do mundo.

Em 1988 seu nome entrou para o Guiness Book, o livro dos recordes, como o maior show já feito por uma cantora solo. A artista reuniu 182 mil pessoas no Maracanã, no Rio de Janeiro para ver sua apresentação. O show foi transmitido para todo o mundo. Nesta época estava fazendo a turnê “Break Every Rule”.[

Em 2000 anunciou sua aposentadoria, informando querer descansar sua imagem e também dedicar-se mais a família, e por conta da idade, onde tornou-se mais difícil ter de viajar muito e dormir pouco. Após oito anos, decidiu, em 2008, voltar aos palcos para um último show com grande público, em comemoração aos seus cinquenta anos de carreira. Desde este ano, informa estar oficialmente longe dos palcos, mas não da música, que é sua grande inspiração, cantando até hoje em pequenos eventos.

Embora Tina Turner tenha começado a cantar em 1955 na banda The Kings of Rhythm, só iniciou profissionalmente sua carreira musical em 1958, quando a banda tornou -se conhecida e passou a ter investimento de produtores, mas a artista só ganhou fama a partir de 1960, quando a banda se desfez e Tina se tornou membro da dupla Ike & Tina Turner, emplacando hits que ficaram mundialmente famosos, como “A Fool in Love”, em 1960, e “River Deep – Mountain High”, em 1966. Em 1974 iniciou o que seria o paralelo para sua futura carreira solo, com alguns trabalhos indepentes como “Tina Turns the Country On!” (1974) e o com principal destaque “Acid Queen” (1975) fazendo parte da trilha sonora do grande ópera rock versão filmo grafia “Tommy”. 

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Nando Reis

José Fernando Gomes dos Reis, conhecido artisticamente como Nando Reis (São Paulo, 12 de janeiro de 1963), é um baixista, cantor, violonista, produtor e compositor brasileiro. Ex-baixista da banda de rock Titãs, atualmente segue em carreira solo.

Saiu dos Titãs após a gravação do álbum A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana, em 2001. Na época, alegou “incompatibilidade de pensamento”, e informou que ainda estava abalado pela morte dos amigos Cássia Eller e Marcelo Fromer. Em entrevista posterior, afirmou que sua saída se deveu também à sua vontade de se dedicar mais à sua carreira solo – chegou a propor à banda que pausassem suas atividades por um ano após o lançamento do álbum. Afirmou ainda que seu isolamento como compositor na banda vinha crescendo, o que era evidenciado pela quantidade de músicas escritas apenas por ele nos últimos álbuns. Hoje, o músico e a banda já voltaram a se falar normalmente, e Nando participou do show de 30 anos de carreira dos Titãs que ocorreu no Espaço das Américas, em São Paulo, na noite de 6 de outubro de 2012.

Nando Reis ficou conhecido como um dos maiores compositores da sua geração, compondo sucessos como “Diariamente” (com sua ex-namorada Marisa Monte), “All Star”, “O Segundo Sol” e “Relicário”, gravados por Cássia Eller; “Resposta” e “É Uma Partida de Futebol”, gravados pelo grupo mineiro Skank; “Do Seu Lado”, gravado pelo também mineiro Jota Quest e “Onde Você Mora?”, e “Querem o meu sangue” gravadas pelo grupo Cidade Negra.

Teve uma participação breve em um trabalho envolvendo a dupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano. Na fonografia da trilha sonora oficial do filme biográfico 2 Filhos de Francisco, álbum lançado em 2005, interpretou a faixa “O Lavrador”, ao lado da filha de Zezé Di Camargo, Wanessa Camargo.

Canções suas fazem parte de lançamentos de Skank (os sucessos “Sutilmente” e “Ainda Gosto Dela”) e Jota Quest. Em 10 e 11 de agosto de 2010, gravou o DVD Bailão do Ruivão, um projeto com músicas nacionais e internacionais com várias participações especiais, como Zezé di Camargo e Luciano, Joelma e Chimbinha (Banda Calypso) e o grupo Zafenate. O DVD foi gravado em São Paulo, no Carioca Club.