Autor: brito_admin

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E daí?

Por Brito e Silva – Cartunista/Publicitário

Claro que o Capitão é bufão. Será? Desdenharam dele na campanha como um pangaré no “hipódromo”, na pista só legítimos “sangue árabes” e, deu no que deu. É fácil dizer que é burro, esquizofrênico, idiota, marginal e criminoso, com certa razão, o próprio abona através de suas ações e verbarrogia diariamente expelidas nas redes sociais contra tudo e todos.

E daí? Daí que a cada novo amanhecer fica mais nítida intenção, que já havia se mostrado durante seus 28 anos de parlamento sem produzir nada para o país e menos ainda para os que elegeram, neste tempo produziu 4 projetos, uma média de um projeto a cada sete anos. Portanto, exigir algum resultado de trabalho é no mínimo renegar sua vida pregressa de malandragem.

Ele tem outras intenções, enquanto a oposição o adjetiva, sua caravana passa. É certo, um notoriamente desequilibrado fanático.  Sua sede de poder, sua idolatria a ditadores o leva e, certamente, é o vetor que impulsiona a imaginar que também possa entrar para a famosa galeria dos facínoras da história da humanidade: Ustra, Hitler, Mussolini, Pinichot, Alfredo Stroessner… 

Atentar contra as forças e instituições democráticas, sempre esticando a corda, pondo o pé na porta e sem uma reação altura ele vai tomando gosto. Um presidente que preza pela democracia republicana, preocupado com seu povo, seus conterrâneos, suas ações e forças seriam direcionadas a retirar os milhões de pessoas que vivem na pobreza, melhorar a educação, saúde, geração de emprego e bem-estar de seu povo, nada parecido com nossa atual realidade. 

Ah! Estamos em pandemia. Sim, é verdade. Poderíamos estar enfrentando somente o estrago feito pelo vírus. Porém, estamos sentados em três grandes crises: A pandemia, causada pelo Coronavírus: Econômica, boa parte gerada pelo golpe de 2016 e avassaladoramente potencializada pelo incompetente em questão, Política: tão grave quanto, essa de exclusividade da família que, ora, emporcalha o Palácio do Planalto. 

Quando Pedro fala de João, sei mais de Pedro que de João (Freud). Logo quem idolatra a escória…O Capitão passa a incitar os seus iguais a pegarem armas… alterar bula do Cloroquina… Bolsonaro é uma cavalgadura? Sim, é. Mas uma cavalgadura perigosas.

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Cafajestemente criminoso

Sou uma figura meio sem graça e comportadamente desinteressante, para meus filhos, talvez exemplo: já devo ter sido, herói, bandido, bom pai, mau pai, bonito, feio, rico, pobre, tudo dentro dos conformes, dos ritos e conceitos sociais impostos pela evolução das relações humanas. Para meus desafetos, certo que exprimo uma ameaça atômica, como a formiga ao elefante. 

Numa entrevista a Manú, fui perguntado por que desenho. Desenho por necessidades: se eu não desenhar, rascunhar, rabiscar, gastar pelo menos uma dúzia de folhas de papel diariamente, tenho a impressão de ficar todo empolado e, meus calos nos dedos solicitam o lápis para acariciar.

Também não sou artista, não me considero artista, não tenho talento para artista, sou sem graça para ser artista, como se diz lá no meu pé de serra: uma pessoa “insossa”, meu maior patrimônio de excentricidades é tomar café amargo; nem na adolescência fui um “rebelde sem causa”. 

Para vocês terem ideia da minha oceânica mediocridade, não creio (não contem a ninguém) em horóscopo, desde Omar Cardoso ao Olavo de Carvalho, em cartomantes, em ciganos que leem mãos, não dou um vintém pela numerologia. Acredito nas banalidades: terra redonda, teoria da evolução, que já vivemos sob ditadura. Sou um cidadão comum, mediano, o que sei, realmente, é uma grande merda. Mas, não me vejo em meio a manada, vestido de verde e amarelo berrando “cloroquina, cloroquina, cloroquina de Jesus”, vivo nas minhas vulgaridades superficiais. 

Talvez, o que me mantenha no nível da lâmina d’água, que me salva de afogar-me no mar de banalidades insignificantes seja a música, leitura, família, amigos, meus desenhos e uma crença na ciência. Portanto, meu invólucro não me permite discutir a eficácia da Cloroquina, ou se o Tampo ianque está tomando via oral, intravenosa ou retal e se sua cópia mal engendrada está a imitá-lo. 

Entretanto, me permito falar do jumento batizado que está assinando o receituário, via internet em vídeo, como se médico fosse, instigando o povo a usar indiscriminadamente a dita droga. Em minha medianamente opinião, esse sujeitinho é cafajestemente criminoso. 

Brito e Silva – Cartunista

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ÁLAMO KÁRIO – CASA GRANDE

Quem aqui, não tem uma imagem da Casa Grande, tatuada na memória? Pois então, viagem em suas lembranças de infância nesta bela música do nosso Álamo Kário, que roqueiro dos “bão”, também bebe e navega nas águas barrentas dos açudes e caminha nas veredas da caatinga, das raízes de sua cultura nordestina.