Autor: brito_admin

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Cartunistas do movimento CHARGE CONTINUADA ganham PRÊMIO HERZOG ESPECIAL

Cartunistas do movimento CHARGE CONTINUADA ganham PRÊMIO Herzog ESPECIAL –

E-mail recebido à tarde.

“É com grande alegria que, em nome das entidades organizadoras do Prêmio Herzog, escrevo para reafirmar que as 109 obras inscritas na edição deste ano relacionadas à Charge Continuada tiveram reconhecimento especial nesta 42ª edição. Com a decisão do júri, expressa na sessão pública de julgamento do dia 17 de outubro p.p, cabe-me aqui parabenizar cada um de vocês e informar que os diplomas de vencedores serão enviados no e-mail de cada um até o final desta semana. 

 Ana Luisa Zaniboni Gomes, 

Curadora”.

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12º Salão de Humor

O Salão de Humor tem a alegria de compartilhar com você a lista dos duzentos trabalhos finalistas de sua 12ª edição.Tivemos 2.740 inscritos, com a participação de artistas de mais de 60 países. Um recorde que mostra como a arte e a liberdade importam, principalmente, em momentos delicados como o que estamos vivendo.A lista com o nome dos finalistas está em anexo, confira se o seu nome está entre eles. E mesmo que não esteja, o nosso muito obrigada pela sua participação. Estou finalista com a caricatura de Milton Nascimento.

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É preciso saber viver

Larissa Brito

Natal-RN, 15 de outubro de 2020

Tenho 5 filhos, todos têm uma música e por razões diferentes, nas quais quando a saudade pensa em tocar a campainha, não dou a mínima soltando o som, revivendo momentos que, certamente, ainda teremos outros tão intensos ou melhores. Existe uma frase bastante popular, quando uma coisa é boa se diz: “Isto é música para meus ouvidos”. Ouvir de vocês pai, painho, coroa, é música para meus ouvidos. 

Você, Larissa minha bela bióloga, que não temos tempo para saudades, pois, nos falamos todos os dias, ainda assim, me dou ao luxo, depois de nossos longos papos, nos quais aprendo muito, com um clique no mouse vou ao Youtube ou me socorro do meu surrado – de surra mesmo, pois, o “bixin” apanha -, violão para tocar “É precisa saber viver”, e a cada frase me encanto com suas atitudes de quem sabe o que quer, mas como todos humanos responsáveis, têm dúvidas, entretanto, com ciência que “É preciso saber viver”. 

Quem espera que a vida 
Seja feita de ilusão 
Pode até ficar maluco 
Ou viver na solidão 
É preciso ter cuidado
Prá mais tarde não sofrer 
É preciso saber viver… 

Toda pedra no caminho
Você pode retirar 
Numa flor que tem espinhos 
Você pode se arranhar
Se o bem e o mau existem 
Você pode escolher 
É preciso saber viver… 

É preciso saber viver! 
É preciso saber viver!
É preciso saber viver! 
Saber viver!…

Feliz Aniversário filha minha. Larissa Brito
Do seu pai Brito.

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Nada que foi será!

Bem antes da pandemia, esbarrei com um amigo de infância, num dos corredores do Shopping Midway, aqui na Capital do Sol. A princípio não o reconheci, logo que pronunciou meu nome, me veio o dele,  aliás, seu apelido, do qual não gostava – Confesso que não sou muito bom de nomes, nunca fui. Cedo aprendi um truque: chamar todo mundo de amigo, não há como errar  menos ainda, constranger ninguém -.

Conversa vai e conversa vem, caímos naquele caduco clichê quando o bate-papo desmilinguiu-se, ele de pronto, sentenciou:“você não mudou nada”. Retruquei que tinha mudado muito, pois já beirando os 60 anos seria impossível não mudar. Nos abraçamos, seguimos para Miranda, onde compraria um teclado novo para meu computador velho de guerra.

Maria, do meu lado, imediatamente “puxou-me a orelha”, por ter sido tão realista na argumentação com meu “brother” de adolescência. Claro, fui um pouco ríspido, impaciente ou talvez ainda, ranzinza. Mas, ora, da minha longínqua adolescência e velha infância trago apenas as lembranças do que eu era. Mudei e mudei muito, todos mudam.

O mundo muda a todo instante e nós, a solavanco dele. Se você gostava de mim na adolescência, nos meus primeiros anos de adulto ou até semana passada pode se surpreender comigo e passar a me odiar, não que eu seja tão diferente assim do que fui, mas, pode ser que você nunca tenha me visto, assim sendo, não percebeu meus defeitos e qualidades como deveria. Certamente hoje, alguns defeitos e qualidades foram potencializados, outros o tempo jaz. Portanto, não sou, você não é, ninguém é o mesmo de ontem. 

Se você ignora tanto as mudanças das coisas do mundo, das pessoas, talvez, a sua seja maior. Ah! Nada que foi será!

Brito e Silva – Cartunista