Autor: brito_admin

0

A doce escolha de Robério

Luis Carlos Noronha

O Professor Robério Paulino, vereador eleito pelo Psol, encontra-se em uma encruzilhada, ponto-chave de sua carreira política: escolher entre ocupar um cargo no parlamento municipal natalense, para o qual foi mandado pelo povo ou para o estadual, herdado em uma suplência. Certamente, não será tão dolorosa e traumatizante quanto a Escolha de Sofia.

O deputado Sandro Pimentel(Psol), em ação da Justiça Eleitoral, por erros na prestação de contas de sua campanha, perdeu o mandato, tendo como primeiro suplente, o professor Robério. Agora, vereador eleito, vai às redes sociais para que seus eleitores opinem sobre sua decisão.

Robério também não vai escolher na base do “bem me quer, mal me quer”. Não irá trocar 4 anos na Câmara Municipal de Natal, por 2 anos Assembleia Legislativa. Assim sendo, abrirá vaga ao terceiro suplente, o também professor Luis Carlos Noronha, que possui uma larga experiência de 8 anos de parlamento como vereador da cidade de  Natal e, agora, pode experimentar o legislativo estadual. 

O professor Robério não se encontra em uma “sinuca de bico”, não será uma amarga e sim, uma doce escolha. 

0

Saudades

Poetas, escritores, dramaturgos, músicos e filósofos, todos  já definiram a saudade com infinitas e belas frases, melancolicamente bem dosadas,  na frequência certa, para nos fazer verter água nos olhos como cacimba em leito de rio seco. Entretanto, tem uma cunhada pelo grande e saudoso Gonzaguinha, que também o não menos grande Fagner, gravou: “Saudade a gente não explica, é coisa que vem do coração”.

Eu não tenho saudade, produzo em profusão, saudades. Isso mesmo, no plural. Delas, todos os dias tenho um balaio cheio.

Não que seja saudosista e viva inebriado pelo passado ou navegue sem rumo em um tempo pretérito que sabemos que não vem mais. Mas, certas lembranças até nos confortam, provocando uma saudade boa. Outro dia o amigo Givanildo falou – falou não, provocou – do tempo em que fomos sócios: Eu, ele e Phabiano Santos, na agência de publicidade Modus Propaganda, ali na Avenida Alberto Maranhão, em frente a igreja São Vicente, em Mossoró/RN onde passamos grandes momentos profissionais e pessoais, certamente, éramos mais ingênuos e talvez, por isto mesmo, fomos felizes. Mas, imperiosa, a amizade ficou e floresceu. 

Hoje, amanheci ouvindo Sunny, com Vanusa, logo depois soube de sua morte, fiquei com saudades. Um monte Cabugi de saudades me veio à memória: de sua quase sempre companhia com rota traçada à Mossoró para ver filhos e netos. Saudades do jornal O Mossoroense, Gazeta do Oeste, da Modus, Brito Propaganda, BN Propaganda – Nilton, cadê você?. Outro dia, me peguei sonhando acordado com a TV e o jornal Rio Branco. Destes lugares trouxe aprendizados, algumas frustrações, não perenes. Creio que saudade faz bem ao coração.

Entretanto, quando uma filha fala no WhatsApp; “E aí papai? Saudades!” Aí você sabe o que é saudade. O cabra que é valente, chora.

Jade, filha minha. Minha saudade é tanta – de todos vocês que só vejo pela internet, há pelo menos 9 meses -, não sei dizer o tanto e o quanto. Sei que é dorida. 

Brito e Silva – Cartunista