Pepe Mujica
José Alberto Mujica Cordano, conhecido popularmente como Pepe Mujica (Montevidéu, 20 de maio de 1935), é um agricultor e político uruguaio tendo sido Presidente da República Oriental do Uruguai entre 2010 e 2015. Desde que deixou a presidência, em março de 2015, ocupa o cargo de senador.
Mujica teve importante papel no combate à ditadura civil-militar no Uruguai (1973-1985). Na guerrilha, coparticipou de assaltos, sequestros e do episódio conhecido como Tomada de Pando, ocorrido em 8 de outubro de 1969, quando os tupamaros tomaram a delegacia de polícia, o quartel do corpo de bombeiros, a central telefônica e vários bancos da cidade de Pando, situada a 32 quilômetros de Montevidéu. Mujica passou 14 anos na prisão, de onde só saiu no final da ditadura, em 1985.
Já foi deputado, ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca e, durante a juventude, militou em atividades de guerrilha, como membro do Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros.
Exerceu o cargo de Presidente Pro tempore do MERCOSUL até 12 de julho de 2013.
Um conto de Curitiba
Não diria respeitem minha inteligência, pois deste mal não padeço. Mas, insisto, suplico paciência com minha minúscula e microcefalada cachola, por não entender este belo conto – de fazer inveja aos irmãos Grimm -, forjado nos porões e esgotos do submundo da corrupção. Dois “companheiros” de crimes, na eminência de serem postos à luz, sentam para uma conversa, um deles – possivelmente, o “chefe”-, sugere ao outro que apague, destrua, lave com água e sabão Omo suas pegadas e digitais que possam incriminá-lo ao xilindró. Friends forever!
Imposto pelo o alfha, de esfregão, água sanitária nas mãos e zeloso como uma dama “bela, recatada e do lar”, retira as marcas incriminatórias, direcionando o nauseante chorume para o ralo. Limpo o fedor e, ainda de joelhos, reza ao seboso Belzebu pela tarefa cumprida.
Mas, porém, entretanto, o ASG e comparsa cometeu um fatal erro: esqueceu de apagar suas próprias pegadas de porte igual ou maiores das tatuadas somente no Vale dos Dinossauros, no estado da Paraíba.
Pego pela onda de sujeira que desce do andar de cima. Foi gozar férias compulsória, de 23 anos, em um aconchegante quarto de 3×3, com direito de ficar de papo pro ar, dourar seu bronze de escritório, sem a aporrinhação do mundo aqui fora: celular, computador, engarrafamento de helicóptero, redes sociais e diabo a quatro. Agora, vem querer renunciar a vida boa. Roga guarida à sombra da frondosa árvore da delação premiada. Jura, implora, nos instiga a acreditarmos em seu conto, escrito em momento de profunda criação naquele ambiente aprazível inspirador. Pode isso, Moro?
Obrigado às mamães de minha vida
Diz o dito popular que um é pouco, dois é bom e três é demais, será? Bom, para muitos um está de bom tamanho, para outros dois é o suficiente, mas para outros tantos, três é número de boa monta, o meu caso, assim conta a história.
O número três é meu passaporte para o mundo feminino. Fui, sou e pelo trotar da carruagem, sempre serei. Neste mundo, sou satélite delas: das mulheres de minha vida, claro, tatuado o número três. Os maçons dizem que o três reúne os ideais necessários para o amadurecimento espiritual dos seus membros: fé, esperança e caridade. Para os chineses é o número perfeito. Pois, é a junção do céu e da terra, da qual resulta a humanidade. Já Pitágoras fala ser a perfeição. Isso porque ele é a soma do um, que significa unidade, e do dois, que significa diversidade, aí você teria o melhor dos dois mundos. Aos cristãos o número três é o Próprio Sagrado, o Uno, a Trindade: Pai, Filho e Espirito Santo, então eu não poderia estar melhor acompanhado.
Sob a proteção deste número cabalístico tenho três mães: aos 9 anos perdi minha mãe biológica, fui morar com minha tia Geralda, que se tornou mãe de criação, – a qual devo tudo que sou -, meu pai casou novamente, então uma terceira mãe, que por sinal tem o mesmo nome de minha genitora, depois ganhei mais três irmãs. Logo tenho três mães, o quê, de fato, não é para qualquer um.
Mais três mães ainda me foram e são importantes: Isi(In memoriam) que me deu Pollyanne Brito; Edna que me presenteou com Larissa Brito e Socorro Oliveira, que há 31 anos me permiti orbitá-la e trouxe-me Jade Brito. Mas, ainda há três mães as quais tenho uma imensa dívida de gratidão: Michele que me concedeu a primeira neta Kayllanni, Sanara, veio de Aléssia e Pollyanne Brito nos brindou com Valentina.
Obrigado às mamães de minha vida.
Viva às Mães.
Caricaturando
Caricatura do professor, advogado e escritor mossoroense, Alcides Andrade, autor dos livros Causos do Pirata I e II,
João Vicente
João Vicente de Castro (Rio de Janeiro, 27 de março de 1983) é um publicitário, ator e comediante brasileiro. É um dos idealizadores da produtora de vídeo para internet Porta dos Fundos. É apresentador do programa Papo de Segunda no canal GNT.
Filho da estilista Gilda Midani com Tarso de Castro, um dos fundadores de “O Pasquim” e que morreu em decorrência de alcoolismo antes de completar 50 anos, sendo, portanto, neto de Múcio de Castro.
Leo Jaime
Leonardo “Leo” Jaime (Goiânia, 23 de abril de 1960) é um ator, cantor, compositor, escritor e jornalista brasileiro.
Leo Jaime participou da formação original do grupo carioca de rockabilly João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, e saiu do grupo para seguir carreira solo. Foi Leo Jaime que indicou Cazuza à então nascente banda Barão Vermelho, recusando o posto de vocalista.
Leo Jaime fez muito sucesso na década de 1980, quando emplacou vários hits nas rádios do Brasil, além de fazer trilhas sonoras para filmes e novelas. Seus principais discos solo são Phodas “C”, de 1983 e Sessão da Tarde, lançado em 1985 (que vendeu mais de 160 mil cópias). Lançou Todo Amor em 1995, uma obra de intérprete e Ïnterlúdio, em 2008, com canções inéditas.
Como ator, Léo Jaime atuou na telenovela Bebê a Bordo, de 1988, como Zezinho, nos filmes O Escorpião Escarlate, Rádio Pirata, Rock Estrela e As Sete Vampiras e também no teatro, como no musical Vitor ou Vitória, em São Paulo, ao lado de Marília Pêra e no musical Era no Tempo do Rei, baseado na obra de Ruy Castro, interpretando Dom João VI.
Também escreve para televisão, jornais e revistas. É cronista, foi autor/redator de textos para programas da televisão como Domingão do Faustão e Megatom, na Globo, e comentarista de futebol no SBT. Suas crônicas foram publicadas nos jornais O Globo e O Dia e nas revistas Desfile e Capricho.
Seu último papel na TV foi na telenovela Novo Mundo, mais uma vez interpretando o rei Dom João VI.
Ô povin bundão
Ô povin bundão, disse um cidadão, logo cedinho na gloriosa fila do pão, do supermercado Nordestão. Outro perguntou:
– Por quê?
– Porque somos 207 milhões de pessoas acuadas dentro de casa, com medo de meia dúzia de bandidos e uma horda de pouco menos de 513 meliantes e ninguém faz nada.
– E o quê você faz para mudar isso?
– Eu…Sou aposentado já fiz minha parte!
– Falar é fácil!
– E você faz o quê?
– Eu sou policial, arrisco minha vida todos os dias para defender muitos como você que fala “que já fez sua parte”.
A bicha é, geralmente, sonoramente turbulenta como um mercado persa, sempre com alguns decibéis acima do permitido, e neste instante imperou um silêncio de velório burguês, – onde quase não há lágrimas, no máximo um soluço mudo para a fotografia da coluna social, diferente da piãozada, quando encomenda um parente dessa para melhor faz um alarido dos diabos, chora, pede piedade, cobra por quê? Por quê, Senhor? Por quê? E, claro, Deus silente, como faz a ambos -, logo quebrado por uma senhora que sentenciou: “Falta de vergonha na cara”.
Devo admitir: os dois do início têm razão. A reforma da Previdência, começa a ceder e deixar de fora algumas categorias organizadas que detém força política. No final vai sobrar apenas para os desvalidos trabalhadores comuns, sem eira e nem beira ficam expostos a seus deputados. Basta vermos o quê aconteceu com os Agentes Penitenciários que invadiram a Câmara, quem duvida que eles não ficarão de fora das aposentadorias especiais?
Porém, é possível que a tal reforma não seja de interesse da massa, que vai pagar a conta. Publiquei um vídeo, no Feicebuque, do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), onde é explicado o “rombo” na Previdência, 5 pessoas curtiram. Se tivesse dito que o Dirceu era inocente, certamente, algumas centenas teriam se posicionado a favor, contra, xingando ou endeusando, quer dizer, a reforma da Previdência parece não desperta interesse, mas também, quem diabos vai se interessar por isto? Vamos continuar fazendo cara de paisagem. Então, tá! Que seja!
E que tal o micha temer por mais 2 anos?
Brito – Cartunista
O nosso DNA é banguela.
Há uma permissividade cínica e escrota, aqui a baixo do equador, neste país bonito por natureza. Sob o céu azul anil e a sombra do lindo pendão da esperança, praticamos os ilícitos dos mais diversos, porém, só se configuram crimes se forem executados por nossos desafetos, jamais por nós, nosoutros, somos limpinhos como a mente dos intervencionistas e bolsonaristas.
Pesquisando sobre a ditadura militar deparo-me com está pérola do ex-Presidente João Batista de Figueiredo: ”Um povo que não sabe nem escovar os dentes não está preparado para votar”. Cá com meus calos, penso: imagine uma nação de banguelas, fervilhando querendo levar vantagem em tudo.
Terça-feira (2), as tvs mostraram e a GloboNews ao vivo, transmitia saques da população do Rio de Janeiro/RJ, a dois caminhões que foram incendiados por bandidos. No dia anterior a Polícia Rodoviária Federal já havia prendido vários automóveis e seus respectivos “pilotos”, com o porta-malas, e parte do interior cheios de carnes, oriundas de um caminhão tombado.
O jornalista Canindé Queiroz costumava dizer que o nosso Brasil verde e amarelo “é um país repletos de escrotos”, não tenho como discordar. Somos coniventes e fazemos mal feitos e culpamos o vizinho.
Por falar gostar mais de cheiro de cavalo do quê de gente. Apesar de sermos bem servidos na área de odontologia, só perdemos para os Estados Unidos. Segundo a Associação Brasileira de Odontologia, o país tem cerca de 1 bilhão e 500 mil dentes cariados, cada brasileiro tem aproximadamente 30% dos dentes têm cárie e cerca de 86% dos brasileiros não têm acesso a tratamentos odontológico. Por outro lado o senador José Agripino Maia(DEM/RN), fez tratamento estético odontológico a bagatela de R$ 55 mil, por conta do seu plano de saúde vitalício do Senado Federal, e quem paga esta conta? Ora, os banguelas batedores de panelas ou não.
Enquanto muitos microcefalados banguelas, – que morrem nas filas do SUS -, batiam panelas e berravam “FORA DILMA”, com seus patrões, a Mesa Diretora da Câmara assinava projeto que permitia a extensão do plano de saúde aos familiares de ex-deputados, com idade de até 33 anos. Imaginem quem paga esta conta? Ora, os banguelas batedores de panelas ou não.
O governo do golpista temer, poderá perdoar dívida de R$ 50 bilhões da OI, que tem como maiores credores o BB, Caixa, BNDES e Anatel, adivinhe quem vai para essa conta? Ora, nós os banguelas.
Uma pesquisa do Data Folha traz que uma parcela expressiva da massa de banguelados, dizia que a Reforma Trabalhista iria aumentar os salários.
Não creio, entretanto sou forçado a cogitar, sem provas, mas, com convicção, que nossa banguelice não se restringe apenas a cavidade bucal, porém, há fortes indícios de a caixa craniana ser completamente vazia, oca, banguela.
Vou ali, escovar os dentes, prender a perereca com Corega e aprender a votar.
Marcelo Tas
Marcelo Tristão Athayde de Souza (Ituverava, 10 de novembro de 1959), mais conhecido pelo primeiro nome e seu acrônimo, Marcelo Tas, é um diretor, jornalista, apresentador de televisão, escritor e roteirista brasileiro. Atualmente lidera e apresenta o programa Papo de segunda, com Leo Jaime, Xico Sá e João Vicente, na GNT. http://www.marcelotas.com.br, https://twitter.com/marcelotas, https://www.facebook.com/MarceloTas.
Rodolfo Fernandes
Caricatura para II Salão Dorian Gary, tendo como tema os 90 anos da resistência de Mossoró a Lampião e seu bando. Porém, esta não ira participar, pois ficou limitado a duas obras por artistas. Como tinha desenhado três, fiz um sorteio e serão expostas: Vingt Un Rosado e Lauro da Escóssia.
Coronel Rodolfo Fernandes, foi prefeito de Mossoró/RN. Liderou a resistência, impôs uma derrota fragorosa ao Capital Virgulo Ferreira da Silva, o Lampião e seu bando, por ocasião de tentativa de saque a Mossoró. Diante a negativo do chefe do executivo, de não repasse a quantia exigida, o cangaceiro, 13 de junho de 1927 invadiu a cidade e literalmente foi recebido à bala, não restando-lhe alternativa, que não outra: recuar.
Consumidor Cultural
Charge para exposição permanente no Museo de Humor Gráfico Diogenes Taborda – Buenos Aires/Argentina. Com o tema: Uninesco Declara Cerveja Belga Patrimônio Cultural da Humanidade.