Autor: brito_admin

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Presidente do Conselho Regional de Economia comenta sobre cenário econômico com possível queda de Temer

Nos últimos tempos, o país tem vivido cenários instáveis na economia devido os reflexos da política. Na segunda-feira (10) mais um fato envolvendo o presidente Michel Temer gerou repercussão na mídia e nos setores econômicos, com o parecer favorável do relator da denúncia contra o Presidente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), pela aceitação do processo na Casa.

Para o presidente do Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Norte – CORECON/RN, Ricardo Valério, a economia nacional pode sofrer impactos nos primeiros momentos após a possível queda de Temer, contudo, continuará em suave curva ascendente, abrindo caminhos para o início da retomada de um lento crescimento econômico, embora isso possa ocorrer somente em 2018.  “Podemos ter uma natural reação do mercado nas primeiras horas após a queda do então presidente, com o dólar subindo e as bolsas instáveis, mas nada igual ao dia seguinte das denúncias da JBS”, comenta o Ricardo Valério e acrescenta “Ouso assegurar na minha avaliação antecipada que há uma forte tendência de que a nossa economia seguirá se recuperando, mesmo lentamente, cujas incertezas durarão somente até o presidente interino, Rodrigo Maia, anunciar a permanência da equipe atual na economia”.

O presidente do CORECON/RN ainda explica que o mercado está confiante na equipe atual da economia e a sua conservação irá acalmar os investidores. “É possível que tenhamos consequências em relação a velocidade da queda da Taxa Selic, até que a interinidade da presidência seja definida, onde temos convicção que será por eleição indireta gestadas no Congresso Nacional, embora com baixíssima credibilidade e aceitação popular. As maiores consequências da queda de Michel Temer, será muito mais em retardar o início do caminho que começou a ser pavimentado para a saída gradual do quadro de recessão. ”, afirma Ricardo Valério.

Para complementar as suas previsões do cenário político-econômico, Ricardo Valério acredita que os políticos envolvidos na Lava Jato poderão ter suas prisões decretadas nos próximos dias e a Reforma Trabalhista será aprovada, mas a da Previdência Social sofrerá alterações e abrandamentos.

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Bob Motta

A poesia popular potiguar está de luto. Morre o poeta Bob Motta (7 de julho de 2017)

Minha singela homenagem.

Esta charge animada fiz para o programa Cores e Nomes, da jornalista Margot Ferreira, (ainda na Intertv), que teve como entrevistado o grande poeta e cordelista Bob Motta.

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É Nós, do RN!

 Vingt-Un Rosado Agrônomo/historiador, escritor, pesquisador e editor mossoroense. (Este trabalho faz parte do II Salão Dorian Gray).

Jornalista Lauro da Escóssia, que na época(1927) entrevistou o moribundo cangaceiro Jararaca (Este trabalho faz parte do II Salão Dorian Gray).

Nós, do RN, revista produzida pela Setor de Comunicação Social do Estado em parceria com a Fundação José Augusto, a qual tem a professora Isaura Amélia como chauffeur, nesta edição trás como título O Estado da Arte, onde se permite e a nós, um mergulho no efervescente e caudaloso mundo da arte potiguar, enveredando pelas mais tradicionais e contemporâneas expressões artísticas do povo potiguaras, um banho de arte e cultura ou como se diz lá no sertão de Angicos e na esquina da Cunha da Mota com a Frei Miguelinho, estendendo-se até à Travessa O Mossoroense: tá arretada!

Se fosse a mim, dado o poder – claro, que é delírio, as conexões neurais de minha limitada cacholinha são monofásicas, e, portanto, incapazes de tamanha missão -, de dar uma nota, sem sombra de dúvidas, seria 10, na mesma entonação daquele locutor que profere as notas da comissão julgadora das escolas de sambas do Rio de janeiro, tamanha é sua qualidade gráfica, estética, conteúdo e de sua indiscutível contribuição para o fomento de nossa cultura.

A Nós, do RN, – tirando um metido, no caso euzinho -, dispõe em suas páginas a nata da arte e cultura de nosso estado, e assim sendo, deveria ser reproduzido seu conteúdo todos os dias em jornais, rádios, blogs, redes sociais e, em todo e qualquer veículo de comunicação, inclusive naqueles telefones que a gente fazia de lata de leite ninho, para que mais pessoas pudessem ver o quanto se produz, o quanto se faz arte e se pinta o sete por estas terras. Digo também desta exposição do II Salão Dorian Gary, comemorando os 90 anos da resistência de Mossoró ao bando de Lampião, com 300 trabalhos dos mais variados tipos: Desenhos, Fotografia, Arte Digital, Realismo, Natureza Morta, Fauvismo, Grafismo, Expressionismo, Impressionismo, Surrealismo Cubismo, Assemblagem, Colagem e Abstracionismo. Esta riqueza, por certo também merecia se submeter ao mesmo tratamento de mídia. Calminha aí. Não estou dizendo que não teve e não há mídia: Poderia e pode ter mais e, gratuita.

Ah! Mas “peraí”. Há um entrave: da revista não se pode reproduzir um número de uma página sem uma autorização prévia dos autores e do Departamento Estadual de Imprensa. Ora, não temos muito ou quase nenhum espaço dedicado às manifestações artísticas nos blogs, sites, portais, jornais, rádios e tvs e, ao proibir se inibi a própria divulgação espontânea. Entretanto se fosse incentivada sua reprodução, decerto a revista teria ampliado seu raio de alcance. Acredito até que pudesse gerar expectativa aos próximos números.

Certamente, este “problemeco inexistente” não tira seu brilho, seu vigor. Parabéns, a todos que puseram a mão na massa. Avante!

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O poder de não ter poder

Desde os primórdios, o poder tem causado muitos cabelos brancos em filósofos e pensadores que se preocupavam com tamanha e poderosa ferramenta na mão de uma só pessoa e os seus efeitos.

Lá por volta do século XVII, ainda na gestação do Iluminismo, John Locker, vislumbrava a divisão dos poderes e logo a seguir Montesquieu clareou as ideias imprimindo o “O Espírito das Leis”, onde sugeria que o poder fosse devido em três. Hoje, o mundo contemporâneo e suas nações democráticas degustam o modelo tripartite. Não resta dúvidas que Montesquieu resolveu parte do problema, a outra parte por si só, era e é de impossível resolução, pois de qualquer forma o poder ainda seria exercido pelo homem e toda sua truculência agregada.

Eu, dentro do raio de ação de minha limitada e oca caixa cerebral, entendo que mesmo seccionado o poder exercido pelo homem sobre outro homem é opressor e limitador seja ele de pai/mãe ou do estado e, contra todo opressor, claro, o oprimido deve lutar com todas suas forças para mudar o status quo.

Todavia, para se ter uma aldeia com o mínimo de civilidade o poder é um mal vitalmente necessário para que possamos nos situar em meio a multidão. A hierarquia, é fundamental em qualquer sociedade. Essa ordem também se apresenta de forma bem definida na natureza: as abelhas têm soldados, operários e sua rainha, as matilhas de lobos têm as suas, comandadas por lobos alfas e por que o bicho não teria, se ele é o mais perigoso entre todos?

Para própria sobrevivência da espécie a hierarquia e o cumprimento das regras estabelecidas é de extrema importância. Se alguma regra ou poder vai mal, pode e deve ser quebra, quê não se admiti é a ausência total de poder e regras, alguma ordem há de existir.

Um país onde mais de um terço do legislativo está envolvido, em algum grau com o crime, parte do judiciário é parcial e passivo e o detentor do executivo é taxado como “Chefe da maior organização criminosa do Brasil”, é preciso atenção redobrada, o perigo mora ao lado.

Diz meu amigo Delegado (porteiro e filósofo), que o temer tem o poder de não ter poder nenhum.

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Tenho inveja de Mel

Uma coisa de me deixar de queixo caído e, faz elevar meu grau de inveja acima do Everest, é a tal da inteligência. Digo sem vergonha nenhuma, de cara lavada: tenho uma inveja danada de quem sabe usar o cérebro, por menor que seja seu portador ou portado.

Se é Mel (Labradora de Roberto/Jade Brito ), tenho inveja, – pense numa cadela inteligente-; um jumento: tenho inveja; uma lesma: me mordo todo de inveja e pasmem: tenho até de gente. Mas, não consigo andar de mãos dadas com a burrice, a mim, parece uma coisa menor, rasteira, sub, está sempre abaixo de qualquer outra que possa um dia ter a possibilidade de ser positiva, a burrice é feia, fede a enxofre, é caolha e traz consigo um bafo que empesta o ar, mau hálito das tragédias e flagelos da humanidade – alguns amigos, dizem que tenho medo da concorrência, pode ser -, e como tal produzem males devastadores, assim como vírus Ebola, Sarampo, Aids entre outras aberrações capazes de dizimar a raça humana.

Se para Sócrates  – não aquele jogador de futebol, também foi árduo defensor da democracia -, Deus é a inteligência que pode conhecer todas as coisas, logo a burrice é o Capiroto, Bode, o Anjo Caído em sua forma mais original, desconhecendo tudo.

O pior disto tudo, é termos a mais completa ciência que a inteligência é limitada e condicionada a ela própria, já a burrice é ilimitada e se alarga e destrói como um rio fora do seu leito. As provas irrefutáveis desta teoria se ver no dia-a-dia.

A burrice pode e se apresenta de várias formas, mais agressiva, branda ou mesmo lenta. Em sua faceta mais violenta, como sempre fazem os covardes e adoradores do Belzebu, se aproveitam do momento de confusão, de incertezas, de ideias, corrupção, malfeitos e travestida de “inteligência” a burrice nos oferece um filhote da ditadura, – com licença da palavra -, um deputado preconceituoso, machista, escravagista que vomita:“Sou preconceituoso, com muito orgulho” ou intervenção militar, como soluções. Numa clara tentativa de vendar, nos hipnotizar para que esqueçamos um passado não muito distante vivido por nosso país e a Alemanha que penou e penalizou o mundo, sob chibata de outro representante do mal cheiroso Lucifer.

Realmente a burrice é de extremada ousadia, mas o povo não faz pacto com o demônio, não vende sua alma e muito menos quer um retorno aos tempos de chumbo. Claro, mas não deixo de preocupar-me, principalmente, quando este tipo de movimentos são patrocinados por empresas.

Vade-retro Satanás. Democracia sim. Ditadura nunca mais!!!

O segundo é a Lei de Segurança Nacional (7.170/1983):

Art. 23 – Incitar:
I – à subversão da ordem política ou social;
II – à animosidade entre as Forças Armadas ou entre estas e as classes sociais ou as instituições civis;
III – à luta com violência entre as classes sociais;
IV – à prática de qualquer dos crimes previstos nesta Lei.
Pena: reclusão, de 1 a 4 anos.

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Todos caolhos e banguelas

Não consigo uma conclusão mínima passível de entender a lógica do “Bandido bom é bandido morto”. Ora, se assim for, numa linha de raciocínio simplório – e sabemos que esta simplicidade não é real, o problema é complexo exigindo coragem política e “aquilo roxo” para resolvê-lo, e estamos numa entressafra a longos anos -, para cada morte teremos, no mínimo, um assassino, um criminoso, e portanto outro bandido.

Okay. Mil mortes, mil assassinos, e claro, mil bandidos. Então vamos matar esses mil assassinos que agora são bandidos e teremos novos números: 2 mil bandidos mortos e 2 mil assassinos, bandidos e assim sucessivamente, a escala naturalmente é ascendente, sempre. Debelar fogo com fogo não é muito prudente, para dizer o mínimo. Portanto, combater crime cometendo crime, creio não ser a saída mais racional. E não me venham com o “deixe acontecer com sua família”, isto é a retórica de boa parte dos que tomam ou querem tomar decisões no calor dos fatos e por isso mesmo terminam engrossando as listas estatísticas de assassinos ou vítimas.

A Lei do talião: olho por olho e dente por dente, se assim procedermos terminaremos todos banguelas e caolhos.

Não seria mais fácil, fácil não, – nunca é-, mas, talvez mas inteligente, criar mecanismo de frenagem da violência no campo racional e não no emocional?

Que tal políticas públicas de verdade, não estes arremedos que nos empurram goela a dentro? Ah, que tal não deixar a Lava Jato minguar? Deixando-a cumprir seu papel em levar todos os assassinos e marginais políticos – que matam milhares de miseráveis cidadãos de bem que suplicam atendimento pelo SUS, nos abarrotados e depósitos que alguns insistem em tatuar de  hospitais -, às barras da lei.

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública, fez o cálculo – de deixa ou deveria deixar os governantes com vergonha no focinho, se assim a tivesse -,  explicitando que morre mais gente assassinada no Brasil do que em países que estão, de fato, em guerra. Em 2015, 58 mil pessoas foram assassinadas no Brasil.

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A TERCEIRA VIA

A conversa de hoje tem o condão de religar as vidas de milhões de pessoas com a história recente e com a busca desesperada de uma teoria que mostre a saída para a crise que se aprofunda no mundo globalizado. Vejamos.

As recentes notícias de dezenas de brasileiros que tiveram a sua entrada negada na Espanha trazem à tona uma realidade que, até algum tempo, era desconhecida: os maus-tratos sofridos por aqueles que viajam para outros países. Somente no ano passado, a Espanha impediu a entrada de três mil brasileiros.

Estima-se que mais da metade dos migrantes brasileiros que cruzam as fronteiras o fazem de maneira ilegal. Os consulados que mais informam a detenção de brasileiros no exterior são Miami (1.200 presos), Madri (400), Nagoya, no Japão (224), e Lisboa. Na verdade, os migrantes ilegais são pessoas que topam todos os riscos de uma viagem clandestina em busca de uma vida melhor, e acabam, às vezes, ficando vulneráveis à marginalidade por falta de boas oportunidades de trabalho.

É importante entender que o endurecimento das exigências para os imigrantes é resultado de uma crise do sistema, a qual vem crescendo há quase duas décadas. Vejamos.

Com a queda do Muro de Berlim, em 1989 e, dois anos depois, da URSS, encerrou-se o modelo soviético de revolução comunista. Os efeitos desastrosos de mais de 70 anos de ditadura do proletariado na Rússia e nos países satélites ficaram expostos aos olhos do mundo.

A Alemanha ali despejou centenas de bilhões de dólares, depois da unificação. Apesar disso, tal política ficou frustrada, e é apontada como uma das causas da recente derrota eleitoral de Helmut Kohl.

Por razões que escapam aos limites deste artigo, também na Rússia essa maciça inversão de capital teve insucesso. E a bancarrota da Rússia está na origem de desequilíbrios financeiros e econômicos muito além de suas fronteiras. Tais fracassos seriam absorvíveis se o capitalismo globalizado não estivesse também em crise.

Cabe lembrar, de passagem, a crise financeira que assolou seriamente e ainda abala a economia de países asiáticos. O próprio Japão não escapou ao furacão financeiro.

Constata-se que países que adotaram o modelo do capitalismo globalizado estão encontrando dificuldades cada vez maiores para solucionar seus problemas. A ganância, a busca desenfreada de riquezas, sem falar nas guerras, tem produzido distorções até mesmo na robusta economia norte-americana, hoje na marca do pênalti para entrar em recessão.

A propósito, de acordo com o chefe do FMI, Dominique Strauss-Kahn, os países emergentes também serão afetados pela crise financeira que, no momento, atinge principalmente os Estados Unidos e os países mais desenvolvidos.

A intelligentsia de esquerda, em nível internacional, vem denunciando o fracasso de ambos os modelos, e sugerindo algo novo. Nem capitalismo neoliberal, nem comunismo estatista: a saída está na Terceira Via. Que danado será isso?

Ora, se a chamada Primeira Via se referia às ideias socialistas tradicionais, radicais e estatais em si mesmas, e a Segunda, ao neoliberalismo e ao fundamentalismo de mercado; a Terceira Via seria a busca da renovação da democracia social nas condições contemporâneas.

O foco deste artigo, portanto, é o debate da forma como esta Terceira Via poderá contribuir para o progresso das nações.

Isso significa oferecer respostas a três mudanças que afetaram o mundo nas últimas décadas: 1) a globalização; 2) a emergência do conhecimento, incluindo-se aí a Internet, e as profundas mudanças na vida cotidiana das pessoas, com a ascensão do individualismo e; 3) a inserção definitiva da mulher no mercado de trabalho, entre outros fatores.

Resumo da ópera: a Terceira Via seria a gradativa implementação de uma economia inclusiva e pujante, servindo de base para uma sociedade democrática, com desenvolvimento sustentável, controle social e pleno emprego.

Para concluir, aqui no patropi, as forças políticas que sustentaram o governo de Michel Temer nestes difíceis, tumultuados últimos 12 meses devem entender que têm um compromisso não com o atual presidente da República, mas com a Nação. Sem o apoio delas, não haverá futuro. Não para o governo, mas para o Brasil. Resistir, persistir, lutar e andar para frente, e não voltar para trás, é o que é preciso.

Sem lugar para autoritarismos.

Professor Rinaldo Barros.

 

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Kid Vinil

Kid Vinil, nome artístico de Antônio Carlos Senefonte (Cedral, 10 de março de 1955 – São Paulo, 19 de maio de 2017), foi um cantor, radialista, compositor, apresentador de televisão e jornalista brasileiro. Ficou famoso no rock brasileiro dos anos de 1980, quando foi vocalista das bandas Verminose, Magazine, Kid Vinil e os Heróis do Brasil e Kid Vinil Xperience.

Kid Vinil ficou famoso nos anos 1980 como vocalista do grupo Magazine, com as canções “Tic Tic Nervoso” (de Marcos Serra e Antonio Luiz), “A Gata Comeu”, “Sou Boy” e “Glub Glub No Clube”. No início dos anos 1980, havia tocado na banda Verminose, mais voltada para o punk rock e o rockabilly. Também foi um dos maiores incentivadores do início do movimento punk paulista, organizando shows e tocando músicas de bandas de punk rock e pós-punk em seu programa de rádio.