Quem tem filho, Chora!

Outro dia escrevi um arremedo de poesia, sim, arremedo. Tenho ciência de minha total desavença com a pena nas águas mansas da escrita e, principalmente, a mais refinada dentre todas: a poesia. Há muito entendi não pertencer ao seleto grupo de contemplados com o dom natural, o qual possuem estes senhores das palavras, estes magos que dão outros sentidos e ressignificam palavras lhes proporcionados sentimentos mil, entre os quais, está meu amigo iluminado o poeta Cid Augusto .

Pois, muito bem. Dizia eu “quem tem filhos chora”. Um amigo não entendeu bem minha mensagem – e a culpa não foi dele. O meu escrito que foi ruim mesmo – me enviou, in box, mensagem me dando força. Aceitei. Também não fui lhe explicar, primeiro seria mal-agradecido, se dissesse “não, não é isto, você entendeu errado”, seria um descaramento constrangê-lo e ao mesmo tempo prova cabal de minha completa incompetência. Haja vista, se você escreve e ninguém entende, a culpa só pode ser atribuída a você, com algumas exceções bovinas.
Era uma oração, a de São Francisco, “Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado…” Ora, quem em sã consciência cometeria qualquer ato que pudesse minimizar tais palavras? Não, não seria que cometeria tal blasfêmia. Agradeci e fui ouvir Raimundo Fagner cantando Oração de São Francisco.

Bom, mas todos sabe “quem tem filho chora”. Hoje, eu chorei, não de tristeza é bem verdade, mas, chorei. Chorei de alegria. Minha Filha Larissa Brito, antes de finalizar seu mestrado a foi aprovada para o doutorado. Parabéns, filha minha. Não dúvidas de seu futuro brilhante. Eis aqui, um pai com o coração banhado de alegria.

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