Genildo Costa: Grossos é um ambiente de luz e inspiração

Nascido, em 17 de setembro de 1960, na cidade de Grossos/RN, Genildo Costa Silva, poeta, cantor, músico e professor, como tal percebendo que não poderia viver sem a arte, deixou a sala de aula onde ensinava sociologia para abraçar sua grande paixão: a música. Na verdade, Genildo anda com desenvoltura pelas veredas das artes, além de acariciar as seis cordas de seu violão como quem afaga uma madona, escreve poemas e canta com o diapasão de quem sabe o que faz e tem a dizer. 

Sobre sua bela Grossos proferiu: Sou natural da cidade de Grossos/RN e já expresso, orgulhosamente, a felicidade de ter tido o privilégio de vir ao mundo num ambiente de luz e inspiração. Diria, régua e compasso. Genildo Costa, assim conhecido e reconhecido no meu artístico potiguar, também edita seu canal no youtube para o qual convida artistas para uma conversa cantada. Um pouco mais de Genildo:


Quando deu seus primeiros passos na música?


Já adolescente acompanhava os recitais pelos botecos da cidade de Grossos na companhia de meu pai Dagmar da Costa e Silva (poeta boêmio e de uma desenvoltura extraordinária). 

Suas influências musicais?


Sou de uma geração que a música participava, efetivamente, de nossa formação política e social. Estava sempre atento aos lançamentos de discos (long plays) e eu como tantos outros de meu tempo parávamos pra ouvir: Raul Seixas, Alceu Valença, Zé Ramalho, Milton Nascimento, Sérgio Sampaio, enfim, uma galeria de nomes de uma reputação enorme no contexto da MÚSICA BRASILEIRA.


A família apoiou?


Sim. Havia um engajamento muito forte. Daí então, começou surgir as primeiras composições nos espaços da cidade e nos festivais. 

Em que grupos participou ou participa?


À época fizemos um grupo intitulado PERMUTAÇÃO que executava nomes da música brasileira e também algumas já de nossas canções.

Dá para viver de música no RN?


Olha, muito complicado. Não acho que seja impossível. É a sua criatividade e, sobretudo, o nível de sua capacidade de produzir e se relacionar nessa teia tão movediça que é o campo da música, da arte.


Se pudesse escolher, seria músico ou escolheria outra profissão?


Inicialmente, vivi uma experiência em sala de aula que me trouxe um aprendizado belíssimo. Abdiquei do fazer pedagógico pra ingressar no ofício que mais realiza e que me deixa muito tranquilo por saber que o que faço poeticamente, musicalmente traduz por demais os meus sentimentos e me fortalece nos momentos mais difíceis de minha existência. Muito grato por essa oportunidade e que se pudesse faria tudo outra vez. 

Você também pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *