É Nós, do RN!

 Vingt-Un Rosado Agrônomo/historiador, escritor, pesquisador e editor mossoroense. (Este trabalho faz parte do II Salão Dorian Gray).

Jornalista Lauro da Escóssia, que na época(1927) entrevistou o moribundo cangaceiro Jararaca (Este trabalho faz parte do II Salão Dorian Gray).

Nós, do RN, revista produzida pela Setor de Comunicação Social do Estado em parceria com a Fundação José Augusto, a qual tem a professora Isaura Amélia como chauffeur, nesta edição trás como título O Estado da Arte, onde se permite e a nós, um mergulho no efervescente e caudaloso mundo da arte potiguar, enveredando pelas mais tradicionais e contemporâneas expressões artísticas do povo potiguaras, um banho de arte e cultura ou como se diz lá no sertão de Angicos e na esquina da Cunha da Mota com a Frei Miguelinho, estendendo-se até à Travessa O Mossoroense: tá arretada!

Se fosse a mim, dado o poder – claro, que é delírio, as conexões neurais de minha limitada cacholinha são monofásicas, e, portanto, incapazes de tamanha missão -, de dar uma nota, sem sombra de dúvidas, seria 10, na mesma entonação daquele locutor que profere as notas da comissão julgadora das escolas de sambas do Rio de janeiro, tamanha é sua qualidade gráfica, estética, conteúdo e de sua indiscutível contribuição para o fomento de nossa cultura.

A Nós, do RN, – tirando um metido, no caso euzinho -, dispõe em suas páginas a nata da arte e cultura de nosso estado, e assim sendo, deveria ser reproduzido seu conteúdo todos os dias em jornais, rádios, blogs, redes sociais e, em todo e qualquer veículo de comunicação, inclusive naqueles telefones que a gente fazia de lata de leite ninho, para que mais pessoas pudessem ver o quanto se produz, o quanto se faz arte e se pinta o sete por estas terras. Digo também desta exposição do II Salão Dorian Gary, comemorando os 90 anos da resistência de Mossoró ao bando de Lampião, com 300 trabalhos dos mais variados tipos: Desenhos, Fotografia, Arte Digital, Realismo, Natureza Morta, Fauvismo, Grafismo, Expressionismo, Impressionismo, Surrealismo Cubismo, Assemblagem, Colagem e Abstracionismo. Esta riqueza, por certo também merecia se submeter ao mesmo tratamento de mídia. Calminha aí. Não estou dizendo que não teve e não há mídia: Poderia e pode ter mais e, gratuita.

Ah! Mas “peraí”. Há um entrave: da revista não se pode reproduzir um número de uma página sem uma autorização prévia dos autores e do Departamento Estadual de Imprensa. Ora, não temos muito ou quase nenhum espaço dedicado às manifestações artísticas nos blogs, sites, portais, jornais, rádios e tvs e, ao proibir se inibi a própria divulgação espontânea. Entretanto se fosse incentivada sua reprodução, decerto a revista teria ampliado seu raio de alcance. Acredito até que pudesse gerar expectativa aos próximos números.

Certamente, este “problemeco inexistente” não tira seu brilho, seu vigor. Parabéns, a todos que puseram a mão na massa. Avante!

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