Corpo

Pescoço talhado como garça

Cravado na coluna

Formando saliente arcas

Singularidade na sua vastidão

 

Embuçar tudo no contexto

O quê foi desenhado em curvas

Com um entrelaçar

A fechar o quê se estava à alvitrar

 

Um jogo de esconde e mostra

Um côncavo, um colo, uma vulva

Pernas que se cruzam

como portas à trancar

 

Onde habita horizonte

Por segundos, até por horas

Quando decifra histórias

E fazes os pelos arrepiar.

Maria do Socorro

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