Só No Blog Mesmo

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8 de outubro – DIA DO NORDESTINO

Data em homenagem ao grande Patativa do Assaré. Mas, hoje escolhi outro grande nordestino para comemorar o orgulho de ser deste torrão. 

Dois e dois: quatro

Como dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
embora o pão seja caro
e a liberdade pequena

Como teus olhos são claros
e a tua pele, morena
como é azul o oceano
e a lagoa, serena

como um tempo de alegria
por trás do terror me acena
e a noite carrega o dia
no seu colo de açucena

— sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade, pequena

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RasleBOLSONARO II!

Exposição no Centro Permanente de Caricatura e Desenho de Imprensa de St. Just Le Martel/FR. O Rio Grande do Norte está representado por mim e o amigo cartunista Brum, além do nosso embaixador do cartum brasileiro na França, o cartunista potiguar Joe Bonfim, que é um dos organizadores. 

“Obrigado Centro Permanente de Caricatura e Desenho de Imprensa de St. Just Le Martel/FR. Por esta excelente exposição de cartunistas brasileiros, bem como aos nossos muitos companheiros internacionais que responderam ao nosso convite!”, agradeceu Joe Bonfim. 

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Priscila Matos

Priscila Matos é cantora, pianista, compositora, educadora musical, nasceu em Salvador (BA), passou boa parte da infância em Aracaju (SE), onde iniciou seus estudos musicais, mas, foi aqui na Cidade do Sol, Natal, onde fincou raízes, que mergulhou definitivamente no mundo da música.

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Caricaturas do Brito em exposição no Memorial da JFRS – Justiça Federal do Rio Grande do Sul

A exposição “200 Anos de Independência: Uma Narrativa entre Direitos e Liberdades” iniciou no Memorial da Justiça Federal do Rio Grande do Sul no dia 1º de setembro e conta com a arte visual do cartunista potiguar Brito e Silva, através das caricaturas dos cinco artistas que fizeram parte do Grupo dos Cinco da Semana de Arte Moderna de 22. 

O objetivo da mostra é refletir sobre os conceitos de justiça, cidadania, identidade e liberdade, tendo a Independência do Brasil, comemorada em sete de setembro, como protagonista, mas também reunindo diferentes momentos da história nacional celebrados, de alguma maneira, ao longo do ano de 2022.  

Quem visitar o Memorial caminhará pelos quatro eixos componentes da exposição: Comemoração do aniversário de Porto Alegre, Centenário da Semana de Arte Moderna, Independência do Brasil e 55 anos de Reinstalação da JFRS. A mostra busca entender como esses diversos aspectos da trajetória nacional e gaúcha são capazes de fazer pensar acerca das independências individuais e coletivas vivenciadas pelo povo brasileiro. 

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Cival Einstein: “alguns salões são de cartas marcadas”

Por Brito e Silva

Ele tem 40 anos de idade e 18 anos de labuta queimando as pestanas sobre a prancheta. Estamos falando do cartunista cearense Cival Einstein, nascido 15 de setembro em Fortaleza/CE, sendo hoje um dos grandes e mais respeitados cartunistas do nordeste e, certamente, figura entre os melhores do Brasil. Com seu traço firme, forte e sua acidez expressa nos cartuns se tornou conhecido internacionalmente, ganhador de vários prêmios, participante ativo de salões internacionais de humor: em 2016 ganhou na Sérvia, revista Zikison, em 2022 foi premiado no 18ª Mostra Internacional de Cartum, na Síria. Cival, além da paixão pelo traço, também é amante da “magrela”, isto é, gosta de sair por aí pedalando sua bike pelas ruas da capital alencarina e cercanias. Vamos conhecer mais um pouco do Cival, nosso Einstein dos lápis e cores. 

Em geral a maioria dos desenhistas começam muito cedo, logo na infância fazendo rabiscos, com você foi assim?

Sim.

Desenhar teve alguma influência ou você é a “ovelha negra ” da família?

Meus pais me incentivaram, da infância até a adolescência, depois fui me virando. 

Quando tomou consciência que o desenho, mas especificamente, o cartum seria a sua profissão?

Não falo nem tanto em profissão, mas o encanto do cartum é a sua sacada, humor e a sua mensagem simplista é o que me encanta, e isso é o mais interessante do cartum, caso contrário seria simplesmente só mais um desenho e nada mais, se não tivesse esse encanto.

A família apoiou?

Da infância a adolescência…

Quantos anos de estrada, amassando e rabiscando em busca de suplantar o desafio do papel em branco?

Há 18 anos.

Certo que você é um dos cartunistas da atualidade mais premiados do nordeste. Quando ganhou seu primeiro festival de humor?

Sinceramente não lembro. Mas vou citar um, foi na Sérvia, revista Zikison, acredito que foi no ano de 2016, não lembro bem.

Você acredita que o cartunista brasileiro é bem recebido fora do país? E aqui no Brasil, acha que são reconhecidos como deveria?

Fora do país sim, aqui tem salões sérios como também tem salões que não têm seriedade, não vou citar, e uma parte já tem suas cartas marcadas.

Os cartunistas brasileiros promovem um bom cartum competitivo internacionalmente?

Sim, os cartunistas brasileiros são talentosos. A diferença daqui para o europeu, é que o europeu inclui as artes plásticas e a ilustração no cartum, aqui tivemos muita influência no jornal com aquele cartum mais simplista e de fácil percepção de olhar.

O Cartunista brasileiro é bem remunerado? 

Deveria, não é.

A internet restringiu muito, quer dizer, praticamente acabou com os jornais e revistas impressos e com os espaços para os profissionais do cartum, acredita que também abriu outras oportunidades e novos mercados?

Banalizou total, os espaços que abriram foi concursos fakes ao redor do mundo, como também deu oportunidade para novos organizadores sem recursos promoverem o cartum mundial. Os troféus físicos a cada dia que passa estão desaparecendo e muitos ilustradores estão recebendo certificado sem ser cartunista de origem, ou seja, nunca trabalharam em jornais, muitos pseudos-cartunistas se oferecem aos jornais fazendo de graça para se promoverem, a um concurso, apenas pelo título, se ganhar, o que é incerto. Então a situação está neste patamar, entre outras coisas que acontece nos bastidores.

O que é ser cartunista?

Ser cartunista significa ser além do desenhista em si, é um ser intelectual que enxerga o mundo, o que não é comum no nosso dia a dia e expressa no cartum de forma irreverente e com humor.

Qual charge, cartum ou caricatura que gostaria de ter feito?

Não sei responder. É um mundo infinito de momentos.

Quem é Cival Einstein?

Um ser humano que tenta ser melhor a cada dia, apesar dos desafios e questionador das injustiças políticas, um insurgente civil, político na teoria, amante da natureza, do ciclismo, enfim.

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Tribuna do Norte demite cartunista por criticar o Governo Federal

Rodrigo Brum, cartunista do jornal Tribuna do Norte, foi demitido por causas de suas charges em desfavor do “imbrochável”. A Tribuna do Norte, em um passado não muito distante foi trincheira contra os desatinos da Ditadura militar, agora em pleno século XXI virou folhetim – salvo algumas poucas editorias – do que há de pior que surgiu do esgoto da política partidária. 

Toda minha solidariedade ao amigo Rodrigo Brum, além de ser um cartunista de primeiríssima qualidade é uma figura humana excepcional.

Quem perde é o jornal Tribuna do Norte, que ficou pequena sem Brum. Há pouco li, “um jornal sem charge é como uma mulher sem alma”. Entretanto, a alma da Tribuna, hoje, se é que tem uma, é uma alma podre, decaída que está a serviço da política rasteira, tacanha, e dos sonhos ditatoriais de seus donos. Estamos juntos, Brum.

Depoimento do cartunista Brum: 

Vai o jornal mas fica o lápis!

Há poucos dias tivemos uma reunião super bacana na redação, cheia de otimismo, falando da nova direção. Saí de lá empolgado, comentando com um dos jornalista que achava ótimo esse posicionamento prometido na reunião: de não deixar a política influenciar nas decisões, mesmo tendo no seu quadro de chefia o suplente de um ex-ministro do atual governo, candidato ao senado. Pois bem, uma das primeiras atitudes dessa nova administração foi algo realmente sem qualquer conotação politica: DEMITIR O CHARGISTA, que faz charges contra esse governo a favor da liberdade (kkkk). Engraçado, que segundo a tal reunião, antes é que havia um posicionamento político, mas durante esse período, sempre fiz charges com total liberdade e autonomia. É isso, a partir de hoje não faço mais parte da Tribuna do Norte. Falar que não fiquei preocupado, estaria mentindo, é uma grana que vai fazer falta. Falar que não foi chato, outra mentira, fiz muitos amigos nesses 10 anos de Tribuna, gente que vai fazer falta. Mas saio com a cabeça mais erguida do que quando entrei. Bem melhor me demitirem do que tentarem me moldar. Pelo menos isso. Sinal que as charges funcionaram, alguém se doeu muito. A demissão? Uma consequência que infelizmente nós chargistas estamos sujeitos ao fazer nosso trabalho nesse período de “liberdade” (outra piada). Agradeço muito por essa década de aprendizado. Pelo prazer de trabalhar com o gigante do jornalismo potiguar, Julião. De ter tido professores como Carlos Peixoto, Cledivania Pereira e o grande Woden. Gente, eu trabalhei com Woden Madruga, parceiro do Henfil quando o mesmo morou por aqui. Aliás, o mesmo Henfil que um dia já fez charges lá no jornal… olha a honra, ocupamos o mesmo espaço. Então saio agradecendo por tudo isso. Espero ter feito alguma diferença durante esse tempo. Aprendi, errei, tive pequenas censuras, fui premiado, cresci. Por isso mesmo repito: Saio de cabeça erguida. E muito feliz, porque se o novo caminho for esse, de demitir quem vai contra o governo, é melhor tá de longe. Tem coisas que dinheiro nenhum compra. Mas como disse no título, vai o jornal mas fica o lápis. Continuarei com minhas charges, agora com muito mais liberdade. Quem sabe em breve consigo um outro veículo pra publicar, mas enquanto isso não acontece, não será isso que vai fazer eu ficar calado.

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Ziraldo

A partir de hoje, 1º a 30 de setembro, no Museu Prudente de Moraes acontece a “Exposição Ziraldo 90”, estarei me juntando a outros 89 cartunistas de todo o país nesta homenagem a um dos grandes do cartum brasileiro, o mestre Ziraldo.

“Exposição Ziraldo 90” tem a chancela da Casa de Cultura Ziraldo, de Caratinga, sob a coordenação do cartunista Edra Amorim, uma mostra paralela em parceria com 49º Salão Internacional de Humor de Piracicaba. No 24 de outubro próximo Ziraldo completa 90 anos de idade, razão da exposição.

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Os rejeitados

Creio que você – ou todos nós – em pouca ou larga medida nalguma parte do caminho foi tentado a chegar mais rápido ao pódio, e para isto, flertou com atalhos e com um deles foi além, enveredando por nebulosos caminhos, somente se dando conta do erro voluntário, quando não mais lhe era permitido a volta.

Vendo a nova versão da novela Pantanal – a primeira assisti no Acre, quando trabalhava na Tv e Jornal Rio Branco – e observando Xeréu Trindade com sua negociata com o Cramunhão, na qual deu sua alma em troca de se tornar um grande violeiro, mas em dados momentos desfazem o trato para logo no capítulo seguinte voltarem a ficar de boa.

Fiquei imaginado que para tanto, isto é, para uma boa negociação com as coisas do além, também é preciso uma certa competência para que ambos saiam ganhando. Todo bom trato, contrato, pressupõe que os lados em questão tenham ganhos, pois, os dois detêm o que o outro quer. Assim sendo, não basta um querer e o outro não ver vantagem alguma no acordo e se postando dessa maneira, certamente, nem de palavra ou mesmo grafado com sangue haverá combinado.

Sempre existirão os rejeitados, vetados, os barrados no baile, aqueles que não conseguem um tratado nem do “lado de lá” e menos ainda do “lado de cá”, são os incompetentes, aqueles que não descobriram sua verdadeira competência para se postarem ante a vida, passando a viver na periferia, a margem, nas cercanias da felicidade alheia, cheios de frustrações, medos, temores e rancores, talvez até por pura preguiça não vislumbraram sua vocação e buscam o atalho e dão com os burros n’água. Estes são os mornos, aqueles que Deus os vomitará, pobres almas não deram certos nem com Deus e nem com o diabo. 

Claro, que a ética deve ser praticada a exaustão até se tornar espontânea, porém num país onde se anuncia aos quatro ventos que todos devem levar vantagem em tudo, todos somos tentados às negociatas. Penso se propusessem um acordo de cavalheiros com o “Sete peles” oferecendo minha velha e surrada alma, em troca d’eu aprender a tocar violão, certamente, o “canhoto” riria cavernosamente nas minhas fuças mandando-me procurar outra freguesia e, ainda, talvez, fosse debochado “Ora, meu amigo, se Deus não lhe conseguiu esse milagre, imagine eu”. 

Me reavivou a memória um caso verdadeiramente verdadeiro acontecido com uma amiga nossa de longas datas, que há anos vinha tentando tirar a carteira de habilitação, nas provas escritas passava com louvor, mas nos testes práticos era um desastre completo, atropelava todos os cones, sem falar dos outros alunos que se escondiam, e não tinha jeito: era reprovada sempre. Não mais resistindo aos conselhos de amigos para “molhar” a mão do instrutor, decidiu levar para prova de volante três notinhas de R$ 100,00 as quais, quando a sóis com o professor, as pôs no bolso do colete dele. Às 23h, daquele mesmo dia, quase já roncando, recebe uma ligação telefônica, do outro lado uma voz perguntava como faria para devolver os R$ 300,00 pois, não queria ser cumplice de alguma catástrofe de trânsito. 

“Tamujuntu”, não no “atalho”, mas na incompetência. Ela lá no volante e eu cá nas cordas do violão. 

Água

Estamos em plena campanha política, o horário eleitoral já foi estabelecido nas rádios, tvs e redes sociais e claro, não poderíamos ficar privados das figuras caricatas que tornam, por vezes, seus vídeos verdadeiros peças humorísticas.

O candidato ao Governo do RN, Fábio Dantas falando de servidores públicos e candidato ao senador que destruiu a CLT, Rogério Marinho, querendo assumir paternidade da “criança” quando tenta induzir o povo potiguar a crer que foi ele quem fez a transposição das águas do São Francisco. Os dois são humoristas de talento duvidoso e fadados ao insucesso das urnas.  

Negacionista

O Brasil estampado no mapa da fome na ONU, milhões de pedintes nos sinais de trânsitos das grandes cidades, pessoas se digladiando para pegar por ossos, outras “atacando” caminhão de lixo por restos de comidas e o negacionista continua afirmando que não há fome no Brasil.

O 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar aponta que são 33,1 milhões de pessoas com fome no país, o mesmo nível de 30 anos atrás. 

V Futebol e Arte 2022 

Como já se tornou marca registrada a exposição promovida pelo Bardallos durante as “Copa do Mundo de Futebol” desde 2006. Para Copa do Catar foram convidados para coletiva V Futebol e Arte 2022 11 artistas que irão explorar o tema “Futebol”, com abertura marcada para dia 17 de novembro pontapé inicial às 17h, já se pode dizer que vai ser uma goleada. O Vinícius Júnior estará nos representando. 

Frase

Fome: Bolsonaro: “não se veem” pessoas “pedindo pão na porta da padaria”.

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Deus e o diabo na terra do sol

Não consigo imaginar alguém, que se dizia de comunista, filiado ao do PCdoB, mesmo que seja ex-, louvando o Capitão Bufão, para mim, é o mesmo que um negro vestido com o uniforme da SS saudando Hitler ou um judeu tatuado com a Estrela de David no braço esquerdo e no direito a suástica nazista.

Mas, abaixo do equador, onde o sol causticante cozinha a moleira e amolece a índole ideológica de muitos sabidos, tudo é permitido e perdoado. Por aqui se costuma no mesmo milésimo acender uma vela a Deus e outra para diabo e, os dois parecem abençoar. Haja vista, o candidato do Solidariedade ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, Fábio Dantas, que decidiu apoiar Bolsonaro, que é visto e revisto como de extrema-direita. É Deus e o diabo na terra do sol.

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Fazer o bem, faz bem

O meu amigo Delegado (porteiro, filósofo, monge e sociólogo) outro dia me disse “se o homem fosse feito para correr era quadrúpede”, desde há muito tenho a tendência ao ócio físico, como o Romário, creio que esse negócio de andar, correr, fazer exercícios fitness não faz muito bem à saúde mental e física. Haja vista o que aconteceu com o soldado grego que correu até Atenas para anunciar a vitória de seus patrícios sobre os persas na batalha de Maratona, isto lá pelo ano 490 a.C. depois do intento de 42,195 km caiu durinho estatelado no chão: morreu. 

Mas, para satisfazer Maria, a família e não querendo desobedecer a penca médicos, todas as tardes, ou quase todas – às vezes a preguiça se impõe com dores nas costas, na cabeça…- eu e Maria saímos para caminhar na Praça da igreja de Nossa Senhora de Candelária, depois de não mais de meia-volta, nos sentamos em nosso divã para descansar e apreciar a cidade em movimento e seus transeuntes. Por vezes conversamos sobre a vida que não deixar de passar como um corisco, rimos de nós mesmos e dos colegas que ali vão para ganharem sobre vida, sim, a maioria já está mais pra que pra cá. Não fazemos, ou pouco fazemos planos para o futuro, apenas ficamos jogando conversa fora, como se pecados não tivéssemos.

Em um desses dias, logo após a missa, um casal de velhinhos saídos da igreja passou e sentou em um banco bem trás de nós, quase colado em nossas costas, a senhorinha disse em voz suave “Hoje fiz uma doação – dízimo – generosa para igreja, espero que seja bem utilizada” e rematou na hora, “em pensamento falei que era meu e seu”. Minha curiosidade me traiu, virei-me para vê-los, os olhos dela brilhavam, estavam numa felicidade lúdica, quase infantil. 

Ali, naquele ínfimo milésimo de segundo me dei conta que fazer o bem, na verdade, faz muito mais bem a quem faz, talvez, a quem recebe por um momento supra sua necessidade, como quem recebe um pão para saciar a fome, mas pouco tempo depois o “bucho” ronca, ronca de fome, porém aquele que proporcionou o pão deita em seu travesseiro e dorme o sonho dos anjos e nunca esquece, conta para os amigos e, se não tiver feito uma selfie a inserir nas redes sociais perde a valia do “bem”.

Finalizando o diálogo, pondo uma pá de cal na minha descarada curiosidade que ainda os olhava, o senhorzinho disse baixinho “não precisa falar pra ninguém”. Esta última fala trouxe à tona o que minha mãe dizia “o bem não faz barulho”. 

Hoje vemos em abundância nas redes sociais pessoas fazendo o “bem”, a televisão usa muito desse artifício para ganhar audiência, abre vários quadros nestes programas de grande visibilidade, onde ajudam miseráveis de níveis múltiplos. A grande mídia não faz isto por bondade, simplesmente para oferecer o bem, evidentemente que querem pontos no Ibope e com isto arregimentar o maior número de patrocinadores, o objetivo é meramente comercial sem nenhum pingo de sentimento social, assim mesmo, sem medo, nem dó, nem drama.

Porém, pessoas físicas, talvez, sejam ainda muito mais cruéis, pois boa parte de nós é motivada pelo pecado capital da vaidade e, dela ninguém escapa. Até Santo Antão sofreu. Fazer o bem sem olhar a quem, pois sim…

Saudade

Ouvi de Cortella que saudade é a falta de algo que é importante que não está presente, e por isso, faz falta. Se não sente saudade, não faz falta e se não faz falta, não é importante.

Exposição

Nos preparativos com o amigo Ramos, lá do Sebo Balalaika, que já determinou a data para sábado 27 de agosto nossa Exposição Virtual de Caricaturas com 100 desenhos de artistas da música brasileira e internacional, dentro do Projeto Sábado de Ramos, idealizado para homenagear uma figura proeminente da arte e cultura potiguar, neste 27 de agosto será a vez do poeta de Currais Novos José Bezerra Gomes.

O evento começa às 10h e vai às 20h, na rua Vigário Bartolomeu,656, Cidade Alta. O projeto Sábado de Ramos tem uma vasta programação Boi de São Gonçalo, Antônio Francisco, grupo de Chorinho, Coral da Fundação José Augusto Encerrado do dia com um show de Crystal. 

Vendilhão

O Bispo espertalhão Edir Macedo sugeriu que fiéis antes de morrer doem seus bens para Igreja Universal, segundo o estelionato da fé alheia, seria um grande feita a Deus. Ora, se Edir.

Cartunistas

Agora, em agosto vamos inserir no site www.blogdobrito.com uma entrevista com cartunistas brasileiros, oportunizando aos apreciadores do cartum conhecerem mais um pouco sobre estes profissionais.O cartunista cearense Cival Einstein premiado mundo afora, será o nosso primeiro.

Pizza

CPI da COVID, deu pizza mal temperada, azeda.

Frase: 

“Recebaaaaa!” – Luva de Pedreiro

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Vingt-un Rosado

Bom dia, amigos do oitão #soudapazsoulula

Dia do Escritor

Neste, 25, Dia do Escritor, minha homenagem a Vingt-un Rosado (in memorian), criador da Coleção Mossoroense, intelectual mossoroense que dispensa apresentações, assim sendo através dele dou vivas a todos escritores do torrão potiguar. – O desenho foi para o livro “Parabéns, Vingt-un Rosado” do escritor Caio César Muniz, por ocasião de seu centenário de nascimento. 

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Apodi tem chance real de eleger seu deputado estadual.

Nesta quarta-feira,20, aconteceu a Convenção Partidária do Partido da Mulher Brasileira – PMB/35 – às 18h, no auditória do CEMURE, Av. Coronel Estevam, 3897, Nossa Sra. de Nazaré – Natal-RN. Segundo dirigentes o Partido a Mulher Brasileira, se prepara para eleger deputados estaduais com o menor número de votos da história do RN: “O partido tem pautas importante e atuais para sociedade potiguar ao mesmo tempo em que fortalece compromisso com as políticas públicas para Mulheres, gênero importante para consolidar uma sociedade do Bem”, frisou o professor Luis Carlos Noronha.

“O apodiense prof. Luís Carlos Noronha, irmão da Dra. Solange Noronha, trabalhou e planejou certo, ajudou a construir e manter a nominata de pequenos candidatos no PMB-35, Partido da Mulher Brasileira, não aceitando deputados com mandatos e nem candidatos com alto poder aquisitivo para compra de votos” comentou um dos dirigentes do partido.  O professor Luis Carlos Noronha vem a tempos alicerçando sua viabilização ao parlamento estadual com ações contundentes, o resultado é que está cotado para ser eleito a deputado estadual e com a menor votação da história do RN. A legenda dispõe de 25 candidatos e deve eleger um pelo quociente eleitoral e provavelmente um segundo deputado pela sobra de vagas! 

O Partido da Mulher Brasileira deve ser a grande surpresa agradável dessa eleição, aguardemos!

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Álvaro Cloroquina

Neste domingo,3, acordei tarde. Aqui na Capital do Sol, minha cama quentinha impedia de levantar na hora costumeira, entretanto, minha surrada e puída consciência cutucava-me cobrando que fosse às redes sociais ver a escrotice que o prefeito Cloroquina havia mais uma vez deixado os natalenses se afogando nas águas da chuva impiedosa que castigava a cidade, expondo a incompetência voluntária e inepta do senhor Álvaro Dias. Lastimável todo ano é a mesma coisa, mas nem estas infames tragédias anunciadas amolecem o coração da desastrada administração municipal. Dizia minha velha e amada vó: “Te acompanha de um bom serás melhor do que ele, te acompanha de um ruim serás pior do que ele”, logo diante das más companhias do Prefeito Cloroquina pode-se dizer que as soluções que poderiam vir acabar ou minimizar o sofrimento do povo da capital potiguar, não acontecem por pura maldade, pura ruindade, puro sadismo.

Para me restabelecer, vou às redes sociais dos meus netos (filhos), seus sorrisos me confortam, iluminam meu vagaroso andar, recomposto o polegar freia na Band para assistir a Fórmula 1. Emendei com The Voice Kids onde tive um banho de beleza nos meus olhos e ouvidos com a pequena natalense Isis, passando à semifinal cantando “Saber Quem Sou”. Já que quem está na chuva é para se molhar, segui firme para ver o ruim Vasco X Sport. Maria me convida à mesa para janta, logo me peguei assistindo o Fantástico e foi aí que tudo se perdeu: a decepção pegou pra valer, quase entrei em “deprê”, fiquei sabendo que não estava entre os 30 milhões de fãs do “Luva de Predreiro”, tomei um Rivotril sacodi a poeira e inadvertidamente saí para Record, lá estava o Roberto Cabrini para reacender a minha já quase adormecida desilusão, tentando me redimir – e querendo fazer parte daqueles que vão ou já estão dominando o mundo por maioria absoluta, segundo Nelson Rodrigues – assisti o Câmara Record até o final, cliquei, na “Luva”: me salvei.

Ainda de “mal” com Netflix e o APP da Brisanet decidi voltar à Globo, dei de cara com Dom Corleone, também depois de um dia épico merecia um final de noite na segurança da sétima arte fazendo uma higiene mental com “O poderoso chefão”. Ufa! Que dia. Vai-te domingão!